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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Barulhos da Folia - como não perder de voz e a audição no Carnaval


No Carnaval todo dia é dia festa! A maratona de 5 dias incluem música alta, cantoria exagerada, buzinas, cornetas e junto com os confetes e serpentinas aparecem também os primeiros sintomas de alteração vocal, como cansaço, ardor ou dor ao falar, falhas na voz, mudança de tom, pigarro e rouquidão. Para driblar o problema e lidar com os prejuízos vocais comuns nesta época festiva, as fonoaudiólogas Ana Lucia Durán e Nathalia Zambotti da clínica Zambotti e Durán da capital paulista, deixam algumas dicas e cuidados importantes.

Ana afirma que quando a voz falha ou a rouquidão aparece não se deve sussurrar! Isso porque o sussurro pode provocar um esforço extra nos músculos do aparelho fonador e piorar as características da voz que já estão prejudicadas.

“Em casos de rouquidão ou afonia, poupe a voz, usando-a somente quando necessário,  procure articular bem as palavras, além disso é essencial hidratar-se principalmente nos dias frios”, diz a especialista. 

A perda auditiva também está entre uma das deficiências mais comuns durante o Carnaval. Nathalia explica que todo mundo pode ter perdas auditivas por exposição excessiva ao ruído (caixas de som, trio elétrico, bandas e afins) – mesmo que a festança dure apenas 5 dias.  “O mais importante é cuidar da audição para que ela permaneça intacta e permita desfrutar todos os sons até que a folia se acabe. Para isso, algumas dicas simples podem se tornar essenciais”, diz a especialista.
 
  • Evite ambientes barulhentos por muito tempo e se estivem em clubes, por exemplo, não permaneça próximo às caixas de som;
  •  Se a festa for na sua casa não abuse dos barulhos próximos das orelhas de seus familiares e convidados, principalmente  em lugares fechados;
  • Para os mais velhos é importante utilizar sempre os acessórios de proteção auditiva (EPI) quando estiverem em exposição a ruídos mais intensos;
  • Coloque a música em volume abaixo da metade da capacidade dos aparelhos; 

Para finalizar, a fono comenta que a prevenção é o melhor remédio. “Perdas de audição são irreversíveis e poucas mudanças de hábito já surtem excelentes efeitos benéficos para a saúde auditiva. Lembre-se de que ouvir é um privilégio”, diz Nathália.


 


FONTES:

Nathália Zambotti - Fonoaudióloga e Mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP.


Ana Lúcia Duran - Fonoaudióloga graduada pela UNIFESP

www.zambottieduran.com.br

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