Você
sabe identificar os sinais de uma parada cardíaca? Sabe fazer as
manobras de reanimação (massagem cardíaca) ou usar um Desfibrilador
Externo Automático (DEA)? Provavelmente, não. Isso porque, no Brasil, o
socorro imediato e emergencial para os casos de parada cardíaca ainda
épouco difundido.
Geralmente,
a parada cardíaca acomete pessoas ativas, que desempenham suas
atividades cotidianas e, repentinamente, por picos de estresse físico,
emocional, ou doenças associadas, sofrem um mal súbito. E são esses
eventos que servem de alerta.
A
parada cardíaca e a morte súbita não dão sinais prévios e quem está por
perto pode salvar uma vida. Por isso, há 10 anos a Sociedade Brasileira
de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) faz esse alerta em campanha nacional
educativa - Coração na Batida Certa – promovendo demonstrações públicas sobre a importância do socorro imediato a essas vítimas.
“É
de extrema importância promover a conscientização sobre o
reconhecimento e o atendimento imediato de vítimas de parada
cardiorrespiratória (PCR), seja dentro de suas casas, em locais
públicos, no ambiente de trabalho, em instituições de ensino e mesmo
dentro de serviços de saúde. Ações preventivas e educativas, como as
realizadas pela SOBRAC que atuam neste sentido”, explica a presidente
da SOBRAC, a cardiologista Denise Tessariol Hachul.
Dicas Úteis - Lembre-se!
A morte súbita pode ser evitada em grande parte dos casos, se o socorro à vítima for realizado rapidamente por meio de massagens cardíacas e aplicação de um choque elétrico no peito do paciente (desfibrilação).
A morte súbita pode ser evitada em grande parte dos casos, se o socorro à vítima for realizado rapidamente por meio de massagens cardíacas e aplicação de um choque elétrico no peito do paciente (desfibrilação).
É
extremamente recomendável – em várias circunstâncias é obrigatória - a
existência de um desfibrilador acessível em locais públicos ou privados
de grande circulação, como praças, parques, praias, shoppings centers,
estádios de futebol, academias de ginástica e instituições de ensino,
entre outros.
O
índice de sucesso na recuperação de uma parada cardiorrespiratória
(PCR) depende diretamente do tempo transcorrido entre a sua ocorrência, o
início das massagens cardíacas externas e a desfibrilação. As chances
de sobrevivência da vítima diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso
nesse socorro.
Danos
cerebrais irreversíveis podem ocorrer a partir de 4 a 6 minutos após
uma parada cardíaca não socorrida. Poucas tentativas de reanimação
cardíaca são bem-sucedidas após 10 minutos.
Se
você não estiver preparado/a para realizar as manobras de reanimação e
não souber usar o desfibrilador, acione uma equipe de socorro local e
ligue rapidamente para o SAMU (192).
Ilustrando para o publico leigo
-
No link a seguir, um infográfico com o passo a passo objetivo dos
primeiros atendimentos de uma parada cardiorrespiratória que podem ser
realizadas por leigos.
-
Um vídeo simulando uma pessoa sofrendo um mal súbito em um aeroporto,
com reações de pessoas ao redor e atenção ao atendimento realizado por
médico.
-
A seguir, depoimentos de duas mulheres portadoras de arritmias
cardíacas que já passaram por situações de reanimação em ambiente
hospitalar e que atualmente se engajam para levar informações a respeito
da doença e tratamentos para outras pessoas:
Redes Sociais SOBRAC:
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