Além
da parte estética, alguns tipos de manchas podem ser malignas
Os
idosos precisam de cuidados especiais com a pele. Conforme a idade avança, as
camadas da pele passam por mudanças, que diminuem a elasticidade, aumentam a
flacidez e favorecem o aparecimento de rugas, marcas de expressão e
manchas. Por todos esses fatores, é fundamental que sejam tomados
cuidados próprios para a pele nesta fase da vida. Aproveitando o Dia do Idoso,
que será comemorado em 1º de outubro, a médica dermatologista Daniela Bellucci
dá algumas dicas de cuidados com a pele na terceira idade.
“O
protetor solar continua sendo fundamental. Além disso, é importante limpar a
hidratar a pele diariamente”, explica Daniela, que é membro titular da
Sociedade Brasileira de Dermatologia e pós-graduada em Medicina Estética. Ela
explica, ainda, que é fundamental que os idosos não fiquem expostos ao sol nos horários de
pico e que, quando estiverem em ambiente
externo, aumentem a proteção, com o uso de chapéus e sombrinhas. “Outra
dica é evitar banhos quentes, que ressecam ainda mais a pele. Eles também devem
optar por sabonetes suaves ou infantis”, comenta.
A
dermatologista explica que, por se tratar de uma geração que não tinha tanto
conhecimento sobre os cuidados com a pele, muitos idosos não tomaram alguns
cuidados quando jovens. “Não se protegiam do sol, fumavam, não se alimentavam
direito... enfim, tudo isso acaba acarretando em problemas na pele, além de
outros problemas de saúde. Por isso, é fundamental avaliações periódicas em um
médico dermatologista, que poderá ver se as lesões da pele são pré-malignas,
malignas ou benignas”, orienta Daniela.
Alguns
sinais na pele merecem atenção especial. Manchas ásperas, chamadas queratoses,
podem ser seborreicas ou actínicas. Apesar de não terem sintomas, como dor ou
coceira, precisam ser examinadas por um médico dermatologista. As seborreicas
são benignas e superficiais. “O tratamento, neste caso, é feito por curetagem”,
explica Daniela. “No caso das manchas actínicas, que são mais comuns em pessoas
com pele clara e com mais de 40 anos, a atenção deve ser maior porque a lesão
pode ser até cancerígena”, alerta a dermatologista.
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