Com
o ritmo cada vez mais acelerado do mercado de trabalho, é extremamente comum as
pessoas passarem por situações estressantes e terem que se desdobrar para
administrar o acúmulo de fatores que interferem no dia a dia, como raiva,
angústia, medo, ansiedade, desmotivação, tristeza e, até mesmo, as doenças
físicas.
Problemas no trabalho,
preocupações com os filhos, dificuldades em compreender as diferenças no
relacionamento e dificuldades financeiras criam o esgotamento. Afinal, quantas
pessoas você conhece que passam por essas sensações que intoxicam e poluem a
sua energia?
Todos esses são sintomas e
sentimentos que desviam o foco dos objetivos e sonhos desejados. E, por isso,
um “detox” emocional se torna necessário de tempos em tempos. O primeiro passo para
colocá-lo em prática é reconhecer a nossa responsabilidade sobre os resultados
da vida – o que significa desenvolver a capacidade de lidar com as
emoções, tanto as próprias quanto as dos outros, de maneira apropriada,
com autocontrole e o equilíbrio.
Além disso, é preciso
conscientizar-se de algumas atitudes importantes para não entrar em pensamentos
e comportamentos de autossabotagem:
Ter momentos de reflexão: Somos responsáveis por nossa própria
experiência, e a vida é um reflexo do que está em nossa mente. Se nos focarmos em pensamentos
negativos, criamos tensões no corpo, bloqueamos a respiração, pioramos a
oxigenação dos tecidos, paralisamos o nosso agir e as nossas ações. Ocasionalmente,
é preciso dedicar um tempo para fazer uma auto-observação.
Evidenciar
as unicidades: há pessoas que focam apenas nas
dificuldades e duvidam da própria capacidade. Para não entrar em
autossabotagem, porém, é fundamental reconhecer e evidenciar os pontos fortes e
as unicidades;
Empoderar-se:
um
passo essencial para um “detox” emocional é identificar o que está sentindo.
Para isso, é importante ter autoconhecimento, autoconsciência e autopercepção
sobre aquilo que realmente precisa ser transformado. Saber lidar com as
próprias emoções é um processo de transformação. Devemos deixar os sentimentos
que se acumularam pelos mais diversos motivos e nos permitir atingir um estado
de paz interior;
Perdoar
e libertar os sentimentos dolorosos: a maioria das pessoas,
normalmente, deixa que os acontecimentos do passado continuem machucando e
interferindo no presente. Libertar sentimentos dolorosos e perdoar mágoas e
decepções são atitudes que promovem o equilíbrio emocional. E, assim, deixam
nossa alma mais leve, com um sentimento de paz interior para viver plenamente o
presente;
Ser
grato: a gratidão é justamente o ato de perceber que os
acontecimentos da vida nos conduziram a algo maior. Quando somos gratos,
também nos tornamos capazes de perdoar e deixar ir aquele sentimento negativo
que trava a nossa vida, como mágoa, decepção, raiva e frustração;
Celebrar
as conquistas: não devemos permitir que as circunstâncias
e as interferências do dia a dia apaguem o nosso entusiasmo pela vida. A
celebração das conquistas está relacionada ao nosso próprio poder de agradecer,
criar, escolher, decidir, pensar e viver.
O desafio do ser humano é equilibrar as emoções, estar centrado nos momentos de turbulência, de desânimo e encontrar a natureza mais profunda e
verdadeira para trazer a consciência à sua vida cotidiana. É isso que faz a
diferença no nosso caminho para a conquista dos resultados escolhidos, para
colocar em prática todo o próprio potencial, redirecionar o foco, as escolhas,
e abrir a mente e o coração para as ricas oportunidades da vida, os resultados
e a autorrealização.
Eduardo Shinyashiki - presidente do
Instituto Eduardo Shinyashiki, mestre em neuropsicologia, liderança educadora e
especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional e
pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no Brasil e na Europa, é referência
em ampliar o poder pessoal e a autoliderança das pessoas, por meio de
palestras, coaching, treinamentos e livros, para que elas obtenham atuações
brilhantes em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br
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