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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Psicólogo explica as consequências de agressões no desenvolvimento das crianças




 Violência na infância pode desencadear profundos traumas que perduram até a vida adulta

A infância, como uma fase de constante desenvolvimento, deveria ser sinônimo de diversão, alegria e aprendizado, mas para muitas crianças é um período marcado por agressões e violência, seja dos próprios familiares ou de desconhecidos. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os quatro principais tipos de violência são os abusos físicos, sexuais, psicológicos e negligências. O psicólogo do Hapvida, André Assunção, explica que essas formas de agressão contra as crianças, quando não levam à morte, podem desencadear profundos traumas que perduram até a vida adulta.

“A pessoa pode se mostrar mais fechada e de difícil acesso aos outros. Pode se fechar a ponto de manter dificuldades de relacionamentos, mostrar perfil irritadiço, tristeza, infelicidade e até mesmo antissociabilidade. Esse tipo de perfil problemático por conta de um trauma pode ser observado tanto em adolescentes quanto em adultos vítimas de agressão”, esclarece o psicólogo.

Quando a violência acontece no ambiente familiar, os transtornos se agravam, pois há uma quebra no vínculo afetivo. “Se fosse em outros ambientes, a pessoa teria a família para encontrar apoio. Geralmente, as crianças que sofrem violência na infância apresentam na vida adulta os reflexos do que aconteceu no passado”, afirma Assunção.

No entanto, como a agressão pode acontecer em vários ambientes, é preciso que os pais estejam atentos às mudanças de comportamento de seus filhos, já que isso pode ser o indicativo de que algo está errado com a criança.

“Normalmente elas ficam mais reservadas, com medos frequentes de coisas simples como o toque, o olhar e a voz em tom alto. Também é possível observar marcas no corpo, dores frequentes, sono, pesadelos e baixa autoestima. Caso a violência seja na sala de aula, por exemplo, a criança pode não ter interesse de ir à escola. Ela tende a se esquivar dos ambientes que a ameaçam. Em qualquer sinalização de anormalidade, o adulto responsável não deve hesitar em procurar auxílio médico ou psicológico”, finaliza Assunção.


SOBRE O HAPVIDA
Com mais de 3,2 milhões de usuários, o Hapvida é a maior operadora do Norte e Nordeste em número de clientes. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e constantes investimentos: são 17 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 20 hospitais, 71 clínicas médicas, 16 prontos atendimentos, 61 centros de diagnóstico por imagem e 57 laboratórios com diversos postos de coleta distribuídos nos 11 estados onde a operadora atua com rede própria. 

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