Atualmente, a
tendência é de queda no número de postos de trabalho. Porém, é preciso ter
em mente que a economia é cíclica e que o momento atual não durará para sempre.
E sempre é a educação a base que garante o crescimento futuro. Há a
possibilidade de uma virada a partir da inclusão social baseada no
"ensinar a saber pescar" e não somente na "distribuição dos
peixes já pescados".
A discussão se fundamenta nas propostas do
Plano Nacional da Educação (PNE) e suas metas 10, 11 e 12, que estão
relacionadas ao vínculo da oferta de educação propedêutica com a educação
profissional. Também nesse sentido está a formulação de uma Base Nacional
Única para o Ensino Médio, o que permite a oferta de especializações
relacionadas a áreas tecnológicas vinculadas ao mundo do trabalho. Outra
importante iniciativa é a proposta do CONSED (Conselho de Secretários de
Educação dos Estados) para um projeto de lei que assegura a formação
profissional como parte integrante de todos os cursos da educação de nível
médio.
Ao integrar a formação completa do cidadão, a
educação profissional amplia o sentido do saber desenvolvido na educação
propedêutica, valoriza a iniciativa de busca de novas carreiras e abre novas
perspectivas de atividades produtivas. A expectativa é de que o
conhecimento desenvolvido movimente o mecanismo do mundo do trabalho e
fortaleça a economia de modo sustentável.
Cesar Silva - presidente da Fundação FAT
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