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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Hora de tirar os cobertores e blusas do armário? Confira algumas dicas para evitar a alergia




Mais comuns durante o inverno, as crises alérgicas podem ser desencadeadas pelo uso de roupas e cobertores que estavam guardados durante o verão
Cobertores, blusas de frio, cachecóis... Tudo isso costuma ser guardado bem no fundo do guarda-roupa quando chega o verão. O problema é que quando o inverno chega, muita gente sofre com alergias decorrentes dos ácaros que se acumularam ao longo dos meses. Segundo a Dra. Silvia Rodrigues, pneumologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, esses sintomas são comuns, mas podem ser evitados com alguns cuidados.
De acordo com a médica, a reação alérgica acontece como uma resposta do organismo aos ácaros que se acumulam nos tecidos guardados. Eles se alimentam de fragmentos da pele humana, e se reproduzem aos milhões quando o ambiente está propício, ou seja, com umidade, pouca luz e sem ventilação.
O primeiro passo para evitar as reações alérgicas é lavar todos os materiais de uso diário, como roupas, travesseiros, ursos de pelúcia e cobertores, antes de armazená-los. “Muita gente se esquece de lavar bem os tecidos antes de guardar, e isso acaba favorecendo ainda mais a proliferação dos ácaros”, reforça a médica.
Além disso, caso não haja a opção de armazenar os tecidos em local mais ventilado e aberto, é importante então envolvê-los em algum material impermeável, como plástico, evitando assim que a umidade comprometa sua conservação.
Dra. Silvia ainda lembra que tanto roupas, como cobertores guardados por muito tempo devem ser lavados, ou colocados ao sol por algumas horas assim que forem retirados do local em que estavam armazenados.
Quem quer mesmo ficar longe das alergias deve tentar manter as portas e janelas da casa abertas quando possível, e se atentar a infiltrações e pontos que podem causar mofo. “Outras coisas presentes no nosso dia a dia também são fontes de ácaros, fungos e poeiras prejudiciais ao nosso sistema respiratório. Alguns especialistas afirmam que depois de cinco anos de uso, um travesseiro pode chegar a ter até 10% de ácaros”, salienta a médica.
As pessoas que já sofrem com alergias, rinites e asma costumam ser as mais afetadas quando entram em contato com materiais comprometidos pelos ácaros. “É preciso se atentar a crises mais intensas, principalmente nos asmáticos. Se os sintomas persistirem por muitos dias e causarem espirros, prurido nasal, coriza, falta de ar, tosse ou chiado no peito, um médico deve ser consultado”, reforça a pneumologista. 

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