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Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar |
Basta a criança apresentar o estado febril que as
preocupações vêm à tona. Diante de tantas patologias, a roséola é uma doença
infecciosa e silenciosa que atinge bebês a partir de três meses a crianças com
três anos.
Segundo a pediatra e neonatologista Dra. Patrícia
Terrível, o primeiro sintoma é a febre alta sem nenhuma causa aparente. “Quando
falamos em febre alta é em torno de 38°C a 40°C, que podem durar até três dias
e a falta de outros sintomas é que geram as preocupações aos pais que buscam
autoatendimento em busca do diagnóstico que só será possível após o episódio
febril”, comenta a médica.
Após o período de febre baixa, a criança passa a
apresentar pequenas pintinhas vermelhas pelo corpo, apesar de ser visível, as
manchas são indolor e não causam coceiras.
A doença é facilmente confundida com alergia a
antibióticos, pois quando a criança apresenta febre alta a mãe leva ela ao
pronto socorro, o pediatra passa antibiótico e depois de dois, três dias
aparecem as manchas.
A pediatra alerta que a doença é transmissível e
por isso, é importante o cuidado e atenção, pois através da saliva e ambientes
fechados sem uso de máscaras é possível a propagação do vírus.
A profissional alerta que é importante uma atenção
especial à febre, pois exatamente nesse momento é que o vírus se torna mais
transmissível. “Apesar de não ter outros sintomas, a baixa imunidade pode favorecer
para um leve resfriado, falta de apetite, entre outros sintomas que podem
causar confusão” comenta Dra. Patrícia.
Apesar do tempo para o diagnóstico, a Roséola é uma
doença que se cura sozinha. “Podemos indicar o uso de loções calmantes, mas a
Roséola some sozinha, e após o período febril a criança já recupera as
energias”, finaliza.
Dra. Patrícia Terrível - conhecida como Patty
Terrível, é uma pediatra pró-amamentação, neonatologista, formada pela
Universidade de Santo Amaro, Residência médica no Hospital Municipal Carmino
Caricchio. Trabalha também com transporte aeromédico. Patrícia possui cursos
complementares em manejo clínico de aleitamento materno, monitoria de
reanimação neonatal, monitoria no método Canguru e é idealizadora do projeto
Corrente de Amor pelo SUS. Responsável pela coordenação de pediatria do
hospital IGESP e da neonatologia do hospital do Grajaú.
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