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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Dia do Médico Veterinário: conheça a versatilidade da profissão

A saúde e o bem-estar do ecossistema também fazem parte do exercício deste profissional

 

O Dia do Médico Veterinário, celebrado neste mês de setembro, destaca a importância e a diversidade de atuações para além do cuidado direto aos animais de estimação. Embora seja comum a associação com o bem-estar dos pets, as responsabilidades se estendem a uma série de outros campos. Este profissional desempenha um papel crucial em atividades que envolvem espécies animais, seja trabalhando com bichos de estimação tradicionais ou não convencionais, como serpentes, lagartos e jabutis. 

A atuação do médico veterinário mais conhecida pela população é a voltada para o campo curativo. Porém, o exercício da profissão não ocorre apenas quando os pets ficam doentes. Luciana Guerim, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Rio de Janeiro, explica sobre outras áreas tão importantes e pouco comentadas. 

De acordo com a médica veterinária, existem diversas frentes de atuação estabelecidas pelo Ministério da Saúde. “Não é estranho encontrar essas ocupações dentro de setores públicos ou privados. Elas envolvem acompanhamento do bem-estar da criação dos animais, orientação das pessoas que trabalham com manipulação de alimentos, verificação de qualidade na produção de alimentos de origem animal, vigilância dentro dos centros de saúde, produção de medicamentos em empresas de indústrias farmacêuticas, acompanhamento das práticas de testagem de produtos, entre outros. Logo, a área de atuação vai além do contato direto com os animais”, afirma. 

A função ainda se estende para a parte científica. Dentro do campo de atuação, a produção de vacinas e participação nas tecnologias de melhoramento animal também estão inclusas. Por meio dessas inovações, é possível diminuir algumas dificuldades, como o ganho de peso na área da avicultura e suinocultura em um menor espaço de tempo e de forma saudável. De acordo com Luciana, as pessoas acreditam que são utilizados hormônios para o crescimento dos animais, mas isso é um mito, pois é a melhoria genética que causa esse efeito. 

A veterinária também cita a área voltada para o ser humano. O controle de imunobiológicos, conhecimento da transmissão de micro-organismos patogênicos e levantamentos de informações - como acidentes causados por animais peçonhentos - fazem parte desse campo. “Às vezes, essa bagagem acaba sendo escondida. Como não há o trabalho direto com animais, as pessoas acham que esses profissionais não são veterinários”, afirma Luciana. 

O Dia do Médico Veterinário é uma ocasião para reconhecer e valorizar a versatilidade desta ocupação. Além de assistir aos animais, esses profissionais desempenham um papel vital na saúde pública, segurança alimentar, conservação de espécies e pesquisa científica. “A nossa perspectiva é que cada vez mais o trabalhador seja reconhecido como profissional de saúde não só para o animal, mas para todo o ecossistema. Essas áreas não convencionais são de extrema importância. Se a fonte primária dos alimentos estiver doente, eles não chegam de forma positiva nas indústrias. A sociedade teria, por exemplo, carne e leite sem qualidade”, reforça a médica veterinária.

 

Três sinais inconfundíveis de uma liderança tóxica

A Hogan Assessments identifica características de liderança que podem se tornar tóxicas caso não sejam abordadas corretamente pela gestão

 

Nem todos os traços são negativos à primeira vista. Na verdade, alguns podem parecer positivos ou até mesmo ser valorizados quando um profissional está em um cargo operacional. No entanto, essas mesmas características podem se revelar tóxicas quando o colaborador é promovido a uma posição de liderança. Os especialistas da Hogan Assessments - líder global em avaliação de personalidade no ambiente de trabalho e consultoria em liderança - identificaram três traços-chave a serem observados em relação a uma potencial gestão tóxica.

 

Traço 1: Cautela 

A cautela pode parecer uma boa característica em um líder, pois se presume que eles são ponderados e racionais. Mas nem sempre é o caso, e o traço pode ser muito mais limitante do que benéfico. Líderes cautelosos podem ser tóxicos, pois seu medo de cometer erros pode paralisar projetos e empresas. 'Esses tipos de líderes tendem a ter uma mentalidade pessimista, o que os faz focar na ideia de que nada está certo. Isso, por sua vez, resulta em uma relutância em tentar coisas novas e tomar decisões ousadas', explicou o Dr. Ryne Sherman, Cientista-Chefe da Hogan Assessments. 

Essa falta de comprometimento com a tomada de decisões pode interromper projetos, afetando negativamente seus subordinados, que acabam precisando contornar essa situação para conseguir concluir suas tarefas diárias. Como resultado, sofrem com a falta de orientação gerencial e podem enfrentar dificuldades em alcançar seus objetivos.

 

Traço 2: Imaginativo 

"Indivíduos imaginativos são altamente criativos e adoram participar de sessões de brainstorming, o que pode ser um sinal positivo, pois significa que sempre há espaço oferecido por seus gerentes para que suas ideias e sentimentos sejam ouvidos. No entanto, como líderes, eles podem se entediar facilmente com tarefas e atividades diárias, o que pode ser contraproducente para o sucesso de um negócio", observou o Dr. Sherman. Líderes imaginativos são facilmente distraídos por seus próprios pensamentos e têm potencial para se desviar de suas tarefas, resultando em uma abordagem caótica e desorganizada. Isso pode isolar ou prejudicar os membros de sua equipe que tendem a prosperar quando há uma abordagem mais estruturada em seu trabalho. 

Sua abordagem de liderança tem o potencial de se tornar tóxica, uma vez que tendem a complicar excessivamente os problemas e a encontrar maneiras não convencionais ou novas de resolvê-los. Como nem todo desafio requer que o líder "reinvente a roda", sua insistência em ser inventivo e criativo pode levar seus colaboradores a percebê-los como líderes dispersos e impraticáveis, o que pode minar sua autoridade e contribuir ainda mais para a confusão em seu estilo de gestão.

 

Traço 3: Audacioso 

Líderes audaciosos podem ser inspiradores, corajosos e confiantes. Suas equipes, de fato, podem aprender muito com eles e sua trajetória de sucesso dentro das organizações, mas também pode ser um desafio trabalhar para e sob eles, pois são vistos como arrogantes. "Esse perfil de liderança se recusa a reconhecer seus defeitos e erros ou assumir a responsabilidade por suas falhas com medo de perder a credibilidade. Acreditando que são infalíveis, ou pelo menos insistindo que sejam reconhecidos assim, eles costumam atribuir a culpa por quaisquer problemas às suas equipes. Isso pode levar a uma falta de confiança e ressentimento entre liderados e gestores, criando um ambiente de trabalho tóxico", observou o Dr. Sherman. 

Enquanto os líderes audaciosos às vezes demonstram falta de responsabilidade, também tendem a aproveitar qualquer oportunidade para se elogiarem, chegando ao ponto de receber crédito por quaisquer conquistas da equipe, independentemente do nível de envolvimento deles. Esses líderes frequentemente têm dificuldade em reconhecer o trabalho árduo de seus colaboradores, optando por destacar apenas suas próprias realizações para seus superiores. Essa falta de solidariedade com a equipe, bem como a ausência de incentivo, pode ser desmoralizante e levar ao descontentamento, falta de empenho e motivação.




Hogan Assessments
Ateliê-RH: https://atelie-rh.com.br/
Artisan: https://www.hogan-artisan.com.br/
EDGEBrasil: https://www.edgebrasil.com.br/


Ofertas falsas do iPhone 16: Kaspersky revela como golpistas exploram o hype para enganar vítimas

 Sites falsos solicitam informações pessoais e bancárias que também podem ser vendidas na dark web para futuros crimes


Pesquisadores da Kaspersky revelam que golpistas estão atraindo usuários com pré-encomendas, ofertas antecipadas e suporte técnico falsos em torno do novo iPhone 16, que será revelado hoje, 9 de setembro. A suposta venda é realizada em sites convincentes que solicitam informações de cobrança e envio – dados que ficarão na mão de criminosos e poderão ser mais tarde vendidos na dark web. Entenda melhor o golpe abaixo e saiba se prevenir.

À medida que a revelação do novo smartphone se aproxima, os criminosos lançam falsos anúncios de oferta com a chance de vítimas pré-encomendarem o iPhone mais recente, com um desconto de quase 40%. As pessoas são direcionadas a um site convincente com a promessa de estarem entre os primeiros a desfrutar do novo aparato.

Depois de clicar para realizar a compra, os sites falsos solicitam que as vítimas forneçam suas informações de cobrança e envio, com a opção de pagar via PayPal. Uma vez com as informações preenchidas, uma fatura falsa é gerada considerando impostos e frete, e até mesmo oferecendo "frete grátis" para pedidos acima de US$ 1.000.

Uma vez que são enviadas as informações pessoais (como CPF e endereço) e bancárias aos golpistas, além de perderem dinheiro e não receberem a compra, as vítimas também correm o risco de terem esses dados vendidos na dark web.


Outro golpe encontrado pelos especialistas da Kaspersky é uma oferta de suporte técnico para iPhone, que permitiria atualizar seu dispositivo. O site falso, voltado para usuários latino-americanos, também pretende levá-los a uma página onde eles podem relatar a perda ou roubo do telefone, além de solicitar ajuda para encontrar o dispositivo. As vítimas também têm a opção de entrar em contato com um serviço de reparo. Em troca, tudo o que a página pede é fazer login com seu ID Apple.


Com o ID Apple, os fraudadores podem acessar dados pessoais, como nome, endereço de e-mail e muito mais, e vendê-los na dark web. Eles também podem se infiltrar em sua conta do iCloud, obtendo acesso às suas fotos, documentos e backups do dispositivo. Ainda mais preocupante, eles podem fazer compras não autorizadas usando seu ID, visualizar o saldo da sua conta e retirar dinheiro da sua Apple Wallet. O dispositivo pode ainda ser bloqueado e mantido para resgate.

"Como acontece com a maioria dos novos lançamentos tecnológicos, o lançamento do iPhone 16 gerou grande entusiasmo. Os cibercriminosos são rápidos em explorar esse hype, então é precisamente em momentos como esses que os consumidores devem estar mais vigilantes. Ao fazer novas compras, atenha-se aos canais oficiais, seja cético em relação a ofertas que parecem boas demais para ser verdade e sempre verifique os URLs antes de compartilhar qualquer informação pessoal. Os golpistas estão contando com fãs ansiosos baixando a guarda, então a vigilância é fundamental", comenta Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

Para evitar ser vítima de golpes como esses, os especialistas da Kaspersky recomendam:

  • Procure pelos canais oficiais: compre ou encomende o iPhone 16 apenas por meio de varejistas oficiais, como o site da Apple ou parceiros confiáveis. Evite clicar em links de sites desconhecidos ou e-mails promocionais, não importa o quão atraente seja o negócio.
  • Seja cético em relação a ofertas que parecem boas demais para ser verdade: os cibercriminosos geralmente atraem as pessoas com ofertas de grandes descontos ou acesso antecipado. Se uma oferta parece boa demais para ser verdade - como um desconto de 40% ou acesso exclusivo à pré-encomenda - provavelmente é uma farsa.
  • Verifique novamente URLs e endereços de e-mail: os golpistas geralmente criam sites falsos que parecem quase idênticos aos legítimos. Da mesma forma, tenha cuidado com e-mails de endereços de aparência não oficial.
  • Não compartilhe informações pessoais: desconfie de qualquer site ou e-mail que solicite informações confidenciais, como detalhes do cartão de crédito, números de identificação pessoal ou senha do ID Apple. A Apple nunca solicitará esse tipo de informação por meio de e-mails ou links não solicitados.
  • Ative a autenticação de dois fatores (2FA): proteja suas contas online, especialmente aquelas vinculadas a métodos de pagamento, com 2FA. Essa camada extra de segurança torna mais difícil para os golpistas acessarem suas informações pessoais.
  • Verifique as notícias de pré-venda: se você souber de uma oferta especial ou oferta de pré-venda, confirme no site oficial da Apple ou nos canais de notícias.
  • Fique de olho na atividade do seu dispositivo e denuncie transações suspeitas: se você receber um e-mail questionável, denuncie-o à Apple ou às autoridades competentes.
  • Use uma solução de segurança confiável: uma solução de segurança automatizada, como o Kaspersky Premium, protegerá você contra todos os golpes conhecidos e desconhecidos.

Tenha mais informações de cibersegurança no blog da Kaspersky.


Kaspersky
Mais informações no site


 

Não são só 90 dias: prazo de garantia pode ser maior se defeito do produto for oculto

Envato
Especialista explica como funciona lei que determina prazo de garantia de itens de consumo


Um mês, 90 dias, um ano, garantia estendida. Os prazos oferecidos ao consumidor brasileiro são diversos e dependem do tipo de produto adquirido, mas não é só isso. Mesmo após o prazo corrido é possível solicitar a troca do item ou a devolução do valor pago por ele, se o problema que apareceu puder ser considerado “defeito oculto”.

De acordo com o professor do curso de Direito da Universidade Positivo (UP), Gabriel Schulman, nem sempre o prazo de garantia passa a ser contado a partir do momento da compra. “Se o produto comprado pelo consumidor tiver o que se considera um defeito oculto, o prazo de garantia começa a ser contado a partir do momento em que esse defeito aparece, e não a partir da data de compra, em especial considerando a vida útil”, explica. A lei assegura essa garantia para que o consumidor tenha mais segurança ao adquirir produtos que deveriam ser duráveis, como eletrodomésticos, por exemplo.


Quais são os prazos de garantia previstos por lei?

No Código de Defesa do Consumidor (CDC), que baliza todas as obrigações legais de quem comercializa um produto ou serviço, há dois prazos de garantia previstos. Um deles é de 30 dias e diz respeito aos produtos e serviços não duráveis, como alimentos e viagens. O outro é de 90 dias e se refere a produtos e serviços duráveis, como televisores ou móveis. “Esse prazo é contado a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços”, pontua o especialista. Esses prazos são o limite de tempo que o consumidor tem para solicitar a troca ou a devolução do dinheiro.

Outra modalidade é a chamada “garantia estendida”, uma espécie de seguro vendido separadamente, opcional, que funciona como uma garantia adicional por determinado período de tempo, após o fim da garantia legal ou contratual. “É uma opção para o consumidor, geralmente oferecida no momento da compra do produto. A garantia estendida cobre defeitos de fabricação e pode incluir outros serviços, conforme o contrato, como manutenção preventiva ou reparos. As empresas também oferecem a garantia adicional, que pode durar vários anos, como se observa na oferta de veículos. Nesse caso a garantia legal e a oferecida pela empresa se somam”, acrescenta.


O que a garantia legal assegura?

Ainda segundo o CDC, a partir do momento em que recebe a reclamação, o fornecedor tem um prazo de 30 dias para resolver o problema. No caso de o fabricante tentar consertar o produto, esse conserto tem uma garantia assegurada de três meses após a entrega do produto de volta ao consumidor.

Mas, se, depois desse período, o problema não tiver sido solucionado, o consumidor pode exigir uma dessas três opções: substituição do produto por outro idêntico em perfeitas condições de uso, restituição imediata do valor pago ou abatimento proporcional do preço. “No entanto, quando o produto é essencial, como uma geladeira, esse prazo de 30 dias não vale e o consumidor pode exigir uma dessas três opções imediatamente”, ressalta Schulman. 


O pulo do gato: defeito oculto

Ao comprar um bem durável, espera-se que ele possa ser usado por vários anos. Por isso, se o defeito desse bem estiver oculto - ou seja, for difícil de detectar ou só se apresentar depois de algum tempo de uso -, é possível exigir a troca mesmo que o prazo legal da garantia já tenha expirado. “Quando se trata de um defeito oculto, de modo geral, considera-se que o prazo de garantia só começa a valer a partir do momento em que esse defeito se apresenta, observando o tempo de vida útil. Caso a garantia não seja cumprida, o consumidor pode usar o Procon, a plataforma on-line consumidor.gov ou, se julgar necessário, promover uma ação judicial contra o fabricante”, finaliza.


Veterinário: Profissão contribui para sustentabilidade sanitária do agro no Estado de São Paulo

Coordenadoria de Defesa Agropecuária atua há 26 anos com ações de vigilância zoossanitária e fitossanitária, promovidas pelos médicos veterinários da Secretaria de Agricultura de SP 

 

Nesta segunda-feira (09/09) é comemorado o Dia do Médico Veterinário, profissão que pode atuar em mais de 80 áreas, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

Na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, os médicos-veterinários agem, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), na inspeção e orientação de produtores rurais e pecuaristas, com papel fundamental para proteger a sustentabilidade sanitária do agro paulista, garantindo a saúde das pessoas, animais e meio ambiente.

Atualmente, a SAA conta com 290 profissionais com formação em medicina veterinária, atuando em diversas frentes, garantindo boas práticas de manejo, que promovem o bem estar animal e impactam na segurança alimentar. Para se ter uma ideia da importância do trabalho desses profissionais, recentemente, o Estado de São Paulo foi reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação. Esse status resulta no aumento da confiança dos consumidores e parceiros comerciais com a qualidade e segurança dos produtos de origem animal.

Para tanto, todos os dias os médicos veterinários da CDA visitam propriedades rurais ou estabelecimentos com a finalidade de fiscalizar, contribuindo com a saúde pública ao controlar zoonoses, monitorar a segurança alimentar e garantir práticas adequadas de manejo animal, o que, por sua vez, protege a saúde dos agricultores e da população em geral. Sua atuação contribui para a sustentabilidade e a segurança dos produtos agrícolas.

Um dos profissionais de destaque na Secretaria de Agricultura de SP, é o coordenador da CDA, Luiz Henrique Barrochelo, formado em medicina veterinária pela Universidade de Marília (Unimar). Ele é especialista em higiene e inspeção e em tecnologia de produção industrial de pescado. Para Barrochelo, celebrar o Dia do Médico Veterinário, diante tantas conquistas da CDA, tem sido resultado de muito comprometimento do Estado e dos profissionais veterinários da Coordenadoria. “As atividades desenvolvidas pelos veterinários da Defesa são de suma importância para a saúde pública e para o agronegócio paulista e nacional”, enfatiza Barrochelo. O coordenador explica que a atuação desses profissionais é chamada, atualmente, de uma só saúde. “Na área animal, o veterinário cuida da sanidade dos rebanhos e na saúde humana, protege a vida por meio do controle de zoonoses e da inspeção de alimentos”, afirma Barrochelo. 

Outro feito alcançado no início de 2024, promovido pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, foi o fim da obrigatoriedade de marcação a fogo em bovinos para indicar a vacinação contra a brucelose, no Estado de São Paulo. A medida foi substituída por brincos de identificação, que evitam feridas, infecções, erros de identificação ou danos teciduais e que causam estresse e sofrimento aos animais.

“Bem-estar animal significa segurança jurídica, valorizando a pecuária paulista e abrindo novos mercados internacionais, cada vez mais restritivos. As ações da Defesa Agropecuária têm sido destaque no Estado, e estamos orgulhosos do trabalho desses profissionais.”, parabenizou o secretário Guilherme Piai.

Neste Dia do Médico Veterinário, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo parabeniza todos os profissionais da área que fortalecem o agronegócio e se dedicam ao compromisso de proteção à vida.

 

Caroline Guimarães
MTB: 0091806/SP


Identidade Digital – Revolução nos serviços públicos e privados?

Ou a velha estorinha de “o gato subiu no telhado”!

 

 Caso você não conheça o significado da expressão “o gato subiu no telhado”, aqui vai: ela serve para dar uma péssima notícia, mas em doses homeopáticas. Na verdade, o gato sobe no telhado, escorrega, cai e morre, mas a princípio sabemos apenas que o gato subiu no telhado... É mais ou menos o que vem acontecendo no mundo desde a pandemia. Temos observado uma série de mudanças nas sociedades, por vezes sutis, mas aos poucos estas vão se estabelecendo na direção do cumprimento da tão sonhada agenda dos globalistas para o ano 2030.    

“Não tenho propriedade, não tenho privacidade, mas a vida nunca foi tão boa!” 

Aparentemente, esse é o nosso destino. Mas será mesmo uma vida tão boa assim? 

Imagino que não seja novidade para vocês a intenção dos governos de diversos países do mundo implementarem programas de identificação digital para acessarmos uma enorme variedade de serviços públicos e privados. O que a princípio vem sendo divulgado como um grande avanço da tecnologia a favor da praticidade, segurança e proteção, não preciso dizer que também há muita desconfiança, questionamentos e críticas. 

Por exemplo, lançado em 2009, o Aadhaar, sistema nacional de identificação digital da Índia, patrocinado por Bill Gates, registrou mais de 99% de todos os adultos indianos, vinculando a população do país a muitos serviços públicos e privados. 

Durante mais de uma década o governo disse que a identidade digital seria “voluntária”, mas com o tempo os bancos e os governos locais acabaram dificultando a vida dos não inscritos. Assim, hoje, apesar da Índia se orgulhar de ter cerca de 1,2 bilhões de cidadãos inscritos “voluntariamente”, a verdade é que para o cidadão comum o sistema se tornou um pesadelo, pois é hackeado constantemente, como aconteceu em novembro de 2023, quando houve o maior roubo da história de informações pessoais, vendidas posteriormente no mercado negro da web. E agora, para completar, também foram adicionados ao sistema os novos certificados digitais de saúde da Índia. 

É claro que nós, brasileiros, estamos no mesmo barco. A diferença é que a mudança para o mundo digital começou de forma menos democrática, pois a transformação da tradicional carteira de identidade em documento digital foi feita por decreto, ou seja, todos os órgãos expedidores ficaram obrigados a adotar os padrões novos da Carteira de Identidade (CIN) a partir de 23 de fevereiro de 2022. Ora, nada mais oportuno do que lançar um decreto enquanto o povo, inocente e distraído, tentava sobreviver a uma pandemia maldita com um vírus vindo... do “além”.   

Com o decreto os brasileiros não terão a opção de manter a antiga Carteira de Identidade. E até 2032 o atual RG terá que ser digitalizado, e as informações pessoais de “todos” estarão para sempre numa rede de cadastros digitais. O psicopata Gates e globalistas estão, aos poucos, espalhando pelo mundo o modelo indiano, apesar das controvérsias sobre consentimento e proteção de dados.

Mas a digitalização da carteira de identidade foi só o início de um plano mais amplo cujo objetivo é integrar o Brasil ao modelo europeu de identidade digital, criando, também, carteiras digitais. 

A idéia central é que exista uma Infraestrutura Pública Digital Global (DPI), programa criado pelas Nações Unidas e suportado pela fundação Bill e Melinda Gates. Assim, as identidades digitais, carteiras digitais, e outros aspectos da vida, tudo digitalizado, formaria uma espécie de pilares da DPI.

 

Carteiras Digitais – O que são? 

Tudo é ainda muito confuso e o uso dos mesmos termos para coisas diferentes perturba ainda mais. No entanto, a nova Identidade Digital ou Carteira Digital além dos dados pessoais dos cidadãos, como o RG ou Carteira Nacional de Habilitação, também conterá todo e qualquer passo da vida das pessoas. Por exemplo, dará acesso a serviços públicos, como saúde e previdência, e serviços privados, como abrir contas em bancos. 

Mas o que mais poderá ser incluído nas tais Carteiras Digitais uma vez que governos e serviços privados tomem posse de informações privadas e pessoais das populações? Na verdade, qualquer coisa, e críticos advertem que nada impede que no futuro passaportes de vacinas também sejam incluídos nesse “conjunto de dados que define quem somos, incluindo o que fazemos online e offline”, como afirma Michael Rectenwald, autor de “A Grande Reinicialização e Luta pela Liberdade: Desvendando a Agenda Global. Portanto, a nova Identidade Digital pode ser uma arma perigosíssima de controle das massas nas mãos de governos totalitárias. 

De acordo com Tim Hinchliffe, em entrevista com o The Defender, ele acredita que a Infraestrutura Pública Digital Global (DPI) “é um mecanismo de vigilância e controle que combina identificação digital, moedas digitais do banco central [CBDC], passaportes de vacinas e dados de rastreamento de pegada de carbono, abrindo caminho para cidades inteligentes de 15 minutos, futuros bloqueios e sistemas de crédito social.” 

É claro que nada disso acontecerá da noite para o dia, mas, como eu disse acima, estamos, lentamente, sendo conduzidos a entregarmos às elites o que temos de mais precioso: a vida transformada em dados digitais pessoais, saúde, escolar, profissional, transações, compras, gastos, interesses, viagens, opinião política, enfim tudo. Mais do que nunca, seremos espionados e controlados, e se não estivermos de acordo com o sistema todas essas ferramentas juntas poderão nos alienar das sociedades civis e política, ou seja, seremos silenciados e oprimidos. 

Um país como o Brasil não precisa de Identidades Digitais ou Carteiras Digitais para melhorar os serviços públicos e privados para uma população cuja maioria nem mesmo acesso à internet ou a computadores tem. 

O que precisamos é de governos que trabalhem para o povo, dando educação à população, bons sistemas de saúde e participação de todos na sociedade com salários dignos. 

A criação de identidade digital com sistemas governamentais e privados interligados e com vistas futuras a nos engajarmos aos Regulamentos da União Europeia 2014/910 e 2014/1183 beira o ridículo! Tudo isso não passa de tremenda manipulação para nos tornarmos cada vez mais presos e dependentes de governos inescrupulosos e sistemas de controles globais. 

O gato subiu no telhado!

 


Florence Rei - formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica. Atualmente vive na Flórida (USA) e desde 2019 vem atuando como pesquisadora independente e escritora. contato: www.florencerei.com / email: florence@florencerei.com


Dia do Médico-veterinário

Foto: Adimax

Profissional esclarece uma das principais dúvidas: quando e como realizar a troca do alimento dos pets 

Médico-veterinário explica que a substituição deve ser deve ser feita de forma gradativa, para garantir que o pet se adapte bem ao novo alimento 

 

Dia 09 de setembro é comemorado o Dia do Médico-Veterinário, que atua em uma das profissões mais cativantes aos olhos de pessoas de todas as idades. Afinal, ser responsável pelo cuidado dos animais é uma missão muito especial. E os cuidados com a saúde estão relacionados, principalmente, à boa nutrição, que é a base da qualidade de vida. Por isso, o médico-veterinário Gustavo Quirino, que atua na capacitação técnica da Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil, esclarece sobre um dos assuntos que mais geram dúvidas nos tutores: quando e como deve realizar a troca do alimento do pet? 

Ao contrário do que muitos tutores pensam, enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos dos humanos, o paladar não segue esta característica, de modo que eles não costumam enjoar do alimento, não sendo necessária a troca da ração com frequência. No entanto, em algumas circunstâncias a troca do alimento é recomendada, para garantir a qualidade de vida e longevidade do animal: mudança de fase da vida, necessidades nutricionais específicas, alterações na saúde e até por preferências individuais são exemplos de situações em que a troca é recomendada. As mesmas circunstâncias são válidas para os gatos, que também apresentam diferentes necessidades nutricionais ao longo da vida. 

“Os alimentos comerciais são formulados para atender necessidades específicas, levando em consideração diversos fatores, como espécie, porte, idade, necessidades especiais, como castrados, pele sensível, estado de saúde e entre outros. Um animal filhote tem maior demanda energética, ou seja, precisa de mais energia para gastar ao longo do dia, e maior quantidade de nutrientes no alimento quando comparado a um adulto. Além das exigências nutricionais diferentes para cada fase de vida, existem ainda casos de alterações de saúde, como disfunções digestivas, alergias alimentares, problemas nas articulações, obesidade, entre outros, nos quais pode ser necessária a troca por um alimento especialmente desenvolvido para atender às particularidades nutricionais de cães ou gatos com esses distúrbios”, explica Gustavo Quirino.  

De modo geral, quando a troca é recomendada, não basta apenas fazer a substituição do alimento atual pelo novo. Um dos erros mais comuns dos tutores, inclusive, é esperar acabar aquele que ele tem em casa para começar a oferecer o outro. “Além da rejeição pelo pet, a troca repentina de alimento, sem a orientação médico-veterinária, pode provocar vômitos, gases e diarreia no animal. O tempo da troca gradativa é necessário para que o sistema gastrointestinal do pet se adapte ao novo alimento”, aponta Quirino.    

Mas afinal, como fazer a substituição? A troca da ração do pet deve ser feita de forma gradual, para evitar os problemas digestivos e garantir que ele se adapte bem ao novo alimento. Gustavo Quirino ensina o processo: 

“Após a escolha do novo alimento, sua introdução deve ser feita de forma gradativa, misturado àquele que o animal já come por, no mínimo, sete dias, sendo: 

- 1º e 2º dias: misture 25% da nova ração com 75% da antiga;

- 3º e 4º dias: misture 50% da nova ração com 50% da antiga;

- 5º e 6º dias: misture 75% da nova ração com 25% da antiga;

- 7º dia em diante: ofereça 100% da nova ração. 

Essa transição lenta ajuda a evitar problemas digestivos e permite que o organismo do pet se ajuste ao novo alimento. Vale lembrar que em casos específicos, esse período de troca pode ser estendido ou até encurtado, conforme orientação médico-veterinário”. 

Durante este processo, é muito importante que o tutor siga fielmente as orientações fornecidas pelo médico-veterinário e fique atento à sua adaptação. Caso o pet apresente reações como vômito, diarreia, ou falta de apetite, deve consultar o médico-veterinário de confiança.

  


Adimax


Exatas, humanas ou ensino técnico: Estudantes do Ensino Médio têm até sexta-feira para definir o itinerário de preferência

Escolha é obrigatória e precisa ser registrada na Secretaria Escolar Digital; Educação disponibilizou 170 mil vagas no ensino técnico em 2025

 

Os 425 mil estudantes matriculados neste ano na 1ª série do Ensino Médio da rede estadual de São Paulo têm até o dia 13 de setembro para definir o itinerário formativo que seguirão até a conclusão da educação básica. A escolha é obrigatória e precisa ser registrada na Secretaria Escolar Digital (SED). São três opções de áreas, duas delas acadêmicas, a de exatas e humanas, além da técnica profissional.  

Para registrar a escolha do itinerário, é preciso acessar a SED e clicar em “gestão escolar”, “matrículas” e depois em “editar itinerário”. Na página, o estudante pode selecionar até quatro opções, de acordo com a ordem de preferência (da maior para a menor). É possível, por exemplo, escolher dois cursos do eixo tecnologia, um do eixo negócios e o quarto humanas. O aluno também pode optar apenas pelas áreas exatas e humanas, caso não tenha interesse em se matricular em qualquer curso técnico.  

Os alunos que estão cursando a 2ª série do Ensino Médio em 2024 não participam do processo de escolha do itinerário. No próximo ano, esses estudantes darão continuidade ao curso que frequentam atualmente. Não é possível mudar de área. 

 

Expansão do Ensino Técnico

No itinerário formativo técnico profissional, são nove opções de cursos com aulas diretamente na escola de origem do estudante: administração, agronegócio, ciências de dados, desenvolvimento de sistemas, enfermagem, farmácia, hospedagem, logística e vendas. Os cursos têm aulas ministradas por professores contratados pela Seduc-SP ou do Centro Paula Souza.  

Há, ainda, cursos oferecidos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Para o ano que vem, a Educação quer expandir em 140% as vagas no ensino técnico profissionalizante, de 71,9 para 170 mil. Essas vagas podem ser oferecidas em 1.911 unidades de ensino e a formação de turmas depende das opções que serão registradas pelos estudantes até a próxima sexta-feira. 

No Novo Ensino Médio, o currículo é composto por disciplinas da Formação Geral Básica (FGB), Itinerário Global (IG) e Itinerário Formativo (IF). Na 1ª série, a grade dos alunos das escolas de tempo parcial é composta apenas por componentes do FGB e IG. Ou seja, aqueles previstos na Base Comum Curricular, além de educação financeira, projeto de vida e redação e leitura.  

Na 2ª e 3ª séries, a carga é organizada por disciplinas da FGB (de acordo com a série), do itinerário global e as do itinerário formativo, definido no segundo semestre da 1ª série. Em exatas (Matemática e Ciências da Natureza), a matriz inclui programação, química aplicada, biotecnologia e empreendedorismo. Aqueles que seguem a opção humanas (Linguagens e Ciências Humanas) têm aulas de liderança, artes e mídias digitais, geopolítica, oratória e filosofia e sociedade moderna.  

Os itinerários de humanas e exatas são ofertados em todas as escolas estaduais de São Paulo. Já a disponibilidade dos cursos do técnico profissional é diferente em cada escola ou cidade. Detalhes podem ser consultados no site Ensino Médio Paulista em www.ensinomediopaulista.educacao.sp.gov.br.

Matrícula de alunos da rede A partir deste ano, quem já está em uma das escolas da rede estadual em 2024 não precisa fazer a rematrícula. A vaga para o próximo ano letivo está garantida e será registrada automaticamente. A confirmação do local já está disponível para consulta na Secretaria Escolar Digital (SED) na opção “consulta pública”.


Quais são os direitos dos passageiros aéreos com necessidades adicionais?

AirHelp detalha principais regras para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e como proceder em casos de transtornos  

 

Viajar de avião pode ser uma árdua tarefa para pessoas com necessidades adicionais. Pesando nisso, a AirHelp, líder mundial na defesa dos direitos dos passageiros de companhias aéreas e que já ajudou mais de 2 milhões de pessoas a receberem indenizações, detalha as principais regulamentações e os direitos garantidos aos passageiros aéreos com deficiência, idosos, gestantes, lactantes ou com mobilidade reduzida.   

“É importante lembrar que os passageiros com necessidades adicionais têm os mesmos direitos de acesso às viagens que as pessoas que não necessitam de auxílio. As regulamentações estabelecem padrões de assistência nos aeroportos e aviões para garantir que todos tenham a possibilidade de se locomover com tranquilidade e segurança para qualquer destino”, afirma Luciano Barreto, diretor geral da AirHelp no Brasil.

Confira os principais direitos e procedimentos para passageiros com necessidades adicionais:
 

Regulação pelo mundo - muitas leis garantem que os passageiros aéreos com deficiência, idosos, gestantes, lactantes, com mobilidade reduzida e necessidades adicionais tenham apoio para viajar com dignidade em todas as etapas, desde a partida até a chegada. O serviço é conhecido como assistência especial e é prestado por companhia aéreas e aeroportos. 

Em alguns países, as regulamentações estabelecem limites específicos. No Reino Unido, os passageiros precisam entrar em contato com as companhias aéreas e os aeroportos pelo menos 48 horas antes da viagem, já no Brasil, em alguns casos, é necessário um aviso de 72 horas. Nos EUA, as empresas podem não exigir um aviso com antecedência, a menos que sua solicitação exija muito planejamento.
 

Informação – os aeroportos devem garantir que as informações estejam sempre disponíveis ao público sobre os serviços prestados durante a partida e chegada para pessoas com necessidades adicionais.
 

Assistência prioritária – a Resolução nº 280/2013 da ANAC abrange todos os passageiros com deficiência, com mais de 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com mobilidade reduzida ou quem esteja viajando com crianças pequenas. As regras valem para todos os voos que partem ou chegam ao Brasil, garantindo prioridade no check-in, despacho de bagagem, no controle de fronteira, na disposição dos assentos e locomoção dentro do avião e aeroporto, arrumação de bagagem de mão, demonstração individualizada de procedimentos de emergência, transferências, conexões e outros.
 

Como solicitar a assistência especial – o passageiro pode solicitar o serviço entrando em contato com o aeroporto que está visitando ou a companhia aérea que está viajando. Questione todos os serviços de apoio que podem ser utilizados.
 

Auxílio para chegar ao assento do avião – é dever das companhias fornecerem assistência gratuita para ajudá-lo a chegar ao seu assento. Caso precise de auxílio para locomoção, pode ser incluso o uso de um elevador ou cadeira de rodas no corredor. Verifique se essa assistência está disponível em seu país ou região no momento da reserva. 

Entre em contato com a empresa e com os aeroportos de partida e chegada a fim de garantir que eles saibam que você está viajando. Não é permitido transportar um passageiro manualmente durante o embarque ou procedimentos de desembarque (exceto em situações de emergência e se a aeronave precisar ser evacuada).
 

Assentos especiais – com a evolução da legislação, pessoas com necessidades adicionais não têm direito a assentos especiais apenas na parte frontal da aeronave, mas também na traseira do avião, já que em muitos aeroportos brasileiros o embarque e desembarque pode ocorrer em qualquer porta da aeronave. 

Em aeronaves com 30 ou mais assentos, pelo menos metade do corredor deve ter cadeiras com apoios de braços móveis. Aviões com mais de 100 assentos devem ter pelo menos uma cadeira de rodas a bordo. É importante lembrar que os assentos especiais não podem ser localizados próximos às saídas de emergência.
 

Equipamentos técnicos – grávidas, idosos, lactantes, pessoas com mobilidade reduzida ou que estejam viajando com crianças pequenas podem precisar de equipamentos técnicos para auxiliarem suas atividades, como andadores, bengalas, carrinhos de bebê e muletas. É dever das companhias aéreas realizarem o serviço de despacho dos objetos gratuitamente. Apenas um equipamento pode ser transportado sem custos e, se houver espaço suficiente, deve ser levado na cabine..

O equipamento deve ser apresentado, identificado e a companhia precisa fornecer um recibo ao passageiro. As empresas precisam ter precauções apropriadas com itens frágeis ou prioritários e os objetos devem ser transportados na mesma aeronave que o passageiro está viajando. Ao chegar ao destino, o equipamento deve ser entregue imediatamente. Caso o produto seja perdido ou danificiado, a companhia deve fornecer um equivalente para substituição.
 

Companheiros de viagem – o passageiro precisa ser acompanhado caso esteja viajando em uma maca ou incubadora, seja portador de deficiência mental ou intelectual que o impeça de entender as instruções de segurança do voo e caso não consiga utilizar as instalações sanitárias sem assistência. Nessas situações, a companhia área precisa fornecer um companheiro de viagem sem nenhum custo extra ou solicitar que o passageiro viaje com seu acompanhante escolhido, que deverá pagar no máximo 20% da tarifa paga pelo passageiro. 

O acompanhante deverá viajar na mesma aeronove, em um assento próximo, deve ter pelo menos 18 anos e ser capaz de fornecer qualquer auxílio necessário.
 

Cão-guia - é permitido viajar com um animal de apoio, como um cão-guia. Esse procedimento deve ser facilitado pelos aeroportos e companhias aéreas. É comum que as empresas solicitem uma comprovação de que seu cachorro recebeu o treinamento adequado e orientações sobre a alimentação e cuidados necessários com o animal. Os cães-guia devem ser transportados com espaço fornecido no piso da aeronave e perto do passageiro. Faça contato com a empresa para saber mais informações sobre o procedimento.  
 

Maus-tratos ou discriminação – a legislação exige que as companhias aéreas e aeroportos estabeleçam programas de treinamento de equipes e implementem sistemas de controle de qualidade do serviço oferecido. Também é necessário que as empresas tenham um colaborador responsável pela acessibilidade durante todo o período de operação com passageiros que necessitam de auxílio.

Caso sofra algum tipo de discriminação ou maus-tratos, o passageiro deve entrar em contato com a companhia aérea ou aeroporto para registrar uma reclamação. Caso a resposta não seja satisfatória, as queixas podem ser encaminhadas aos órgãos nacionais de fiscalização.

 

Leis de passageiros no Brasil   
 

Quem voa no Brasil está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor e pela legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que são os instrumentos jurídicos mais relevantes para o passageiro. Essas leis definem claramente as responsabilidades das companhias aéreas para com seus passageiros sempre que houver problemas de voo.  

A legislação brasileira abrange voos domésticos dentro do Brasil, voos internacionais com partida ou chegada em aeroportos brasileiros, bem como voos com conexão em um aeroporto brasileiro.  

A legislação brasileira protege os passageiros, desde que seus voos atendam aos 4 critérios a seguir:  

● O voo pousou ou decolou em um aeroporto brasileiro  

● O voo foi cancelado com aviso tardio, o voo estava com mais de 3 horas de atraso ou estava com overbook  

  ● Os passageiros não foram atendidos adequadamente pela companhia aérea  

● O problema ocorreu nos últimos 5 anos (2 anos para voos internacionais)  

Para mais informações, visite www.airhelp.com/pt-br/ 

 

Metodologia   

Todos os dados da pesquisa AirHelp são baseados em voos regulares em aeroportos brasileiros, contidos no banco de dados global de voos da AirHelp. Para garantir dados precisos, AirHelp usa uma variedade de fontes e as combina em um banco de dados global.  
 


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airhelp.com



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