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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Saiba quando é preciso contratar um advogado para proteger seus interesses

Dr. Flávio Varela Torres listou 5 situações em que negligenciar a importância de um contrato bem estruturado pode causar prejuízos

 

Mesmo vivendo em um tempo em que a informação está ao alcance de um click, nem sempre o que chega até seu smartphone é confiável. Por isso, cada dia mais, a contratação de especialistas é uma das formas mais eficientes de ter garantidos direitos e conhecer deveres. Antes de assinar um contrato, por exemplo, a avaliação de um advogado pode resultar em benefícios como segurança jurídica, credibilidade diante do mercado, além de evitar prejuízos financeiros.  

O Dr. Flavio Varela Torres, da Varela Torres Advocacia, listou cinco situações que normalmente são negligenciadas por contratantes, contratados e novos empresários, mas que podem resultar em grandes dores de cabeça ou prejuízos. Contudo, a contratação de um advogado especialista pode evitar esses problemas além de possibilitar mais clareza em qualquer contratação. 

Ele cita desde atividades mais domésticas, como contratação de serviços para festas, além da assinatura de um contrato de aluguel ou compra de um imóvel. “Um advogado é extremamente importante na fase da compra, venda ou contratação de um serviço, pois auxilia na análise dos documentos e pesquisas, visando sempre resguardar todos os direitos daquele que o contratou”. 

 

Conheça os momentos chave em que um advogado pode ser sua melhor escolha

 

1 - Contratação de serviços para festas.  

Qualquer circunstância que envolva direitos e obrigações, é importante ter a assessoria de  um advogado. “No caso das festas, principalmente aquelas que envolvem situações como bufê, espaço físico, serviços de fotografia e vídeo, cerimonialistas, o que se deseja é desfrutar do momento e não ter problemas”, ressalta Varela Torres.  

Ele lembra que, sem um contrato, fica muito mais complexo encarar judicialmente um problema com um prestador que não cumpriu a sua parte. Isso porque, caso o prestador de serviços não cumpra com as suas obrigações, o contrato serve de ferramenta para ajuizar uma ação para cobrar os reflexos desse não cumprimento. “A presença do advogado e elaboração de contrato também demonstrarão ao prestador de serviços que aquela pessoa que está contratando é diligente e caso ele não cumpra a sua parte, com certeza responderá por isso”, afirma Varela.  

 

2  - Na aquisição de imóveis:  

A compra de imóvel é outra situação em que um advogado é de extrema utilidade por ser capaz de sanar dúvidas e evitar abusos. “Muitas vezes o comprador não está preparado para entender as questões burocráticas da compra de um imóvel. Ou até mesmo agem com emoção, e o advogado consegue trazer a negociação para um patamar mais realista’.  

Ele cita, por exemplo, a necessidade de checagem no histórico do vendedor do imóvel e assegurar que ele realmente é dono, se não há inventário de herança ou divórcio no negócio e até onde isso pode ser um problema no processo de compra e venda.  

Em casos de imóvel na planta, é importante checar a credibilidade da construtora, previsão de entrega, opções de financiamento, garantias, formas de pagamento, assuntos relacionados aos impostos e taxas de condomínio. “Todas essas dúvidas podem ser sanadas com a contratação de um advogado especializado na área, assim como as questões relacionadas ao distrato, que é regida sob uma lei específica”. 

 

 

3  - Locação de imóveis 

“A locação de imóveis também têm leis específicas que precisam ser seguidas, mas normalmente as pessoas apenas fazem um contrato verbal e esquecem que tem direitos e deveres que precisam ser seguidos”, diz o advogado. De acordo com ele, é recomendado que o contrato  inclua informações importantes, como o período de locação, o valor do aluguel, índice de atualização, responsabilidades do locador e do locatário, entre outras. As regras valem tanto para pessoas físicas ou pessoas jurídicas.  

 

4 - Sociedade empresarial 

Uma sociedade exige diferentes tipos de documentos, cada qual com seu tipo empresarial. Por exemplo, uma sociedade limitada, na qual a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, o documento exigido pela legislação civil é o Contrato Social. 

Já em uma sociedade anônima, que é regida por legislação específica (Lei nº 6.404/76), o documento basilar de constituição empresarial é o Estatuto Social. Nesse tipo empresarial, o capital é dividido em ações e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. 

Varela Torres detalha que para uma regularidade na relação empresarial, o sócio deve evitar tomar providências e decisões sozinho, ainda que o contrato social permita a administração isoladamente. Decisões como alienação de bens, captação de crédito e venda de ativos são temas que, ordinariamente, requerem análise conjunta entre todos os integrantes da sociedade. “O contrato ou estatuto feitos com o acompanhamento de um advogado especializado deixará as cláusulas no negócio mais transparentes, e os empresários terão mais tranquilidade ao tomar decisões.  

Ele ainda detalha que as cláusulas imprescindíveis para quaisquer dos tipos contratuais citados anteriormente são o objeto social, o capital social, a divisão de quotas entre os sócios integrantes da sociedade, a definição da administração, a saída/exclusão de sócio, a admissão de novos sócios (cessão de quotas a terceiros), a firma ou denominação empresarial, o balanço e a dissolução e extinção da sociedade.  

 

5 - Profissionais liberais 

Varela Torres enfatiza que é de extrema importância o auxílio de um advogado junto ao profissional liberal, desde o aconselhamento sobre os benefícios de se constituir um CNPJ, bem como na análise dos contratos a serem firmados. “É possível assegurar ao profissional liberal seus direitos, evitar prejuízos, ou até mesmo, que este venha a firmar negócios jurídicos que lhe sejam prejudiciais”, pontua.  

O Profissional Liberal é popularmente definido como o profissional que conduz a sua prestação de serviços de maneira própria, sem vínculo trabalhista com qualquer empregador, exercendo a sua profissão de maneira livre, após ter concluído graduação ou curso técnico. “No brasil, atualmente, os profissionais liberais têm adotado o método de criar CNPJ e se enquadrarem como MEI, sigla para “Microempreendedor Individual”, na intenção de prestar os serviços com a devida regularidade e formalidade e podem emitir nota fiscal fazer o recolhimento de contribuição previdenciária”, esclarece. 

 

Dia das Mães: terra da garoa é a preferência dos viajantes

Rio, Salvador e Lisboa completam o top 4 dos destinos mais comprados para celebrar a data, mostra ViajaNet 

 

 

Na contagem regressiva para o Dia das Mães, a cidade de São Paulo é o destino mais procurado pelos brasileiros, com 17% de interesse, que vão viajar de avião para comemorar a data, de acordo com um recente levantamento do ViajaNet. 

 

A agência online de viagens analisou o volume de compras de passagens durante todo o mês passado e comprovou a alta procura por desembarques no Brasil. Prova disso é que os destinos nacionais encabeçam nove dos dez destinos mais comprados para a data, que será celebrada no próximo domingo (14 de maio). 

 

Depois da terra da garoa, aparecem o Rio de Janeiro, com 9% e Salvador, com 4%, fechando o top 3. 

 

Segundo Bob Rossato, Co-Fundador do ViajaNet, por se tratar de uma data em que as pessoas tendem a se reunir com as famílias em busca de lazer, a procura por bilhetes aéreos apresenta um aumento neste período do ano e a capital paulista chama atenção. “A maior cidade da América Latina atende muito bem as necessidades dos visitantes, oferecendo uma vasta variedade de atividades, experiências gastronômicas e pontos turísticos para todos os gostos e perfis”, completa ele. 

 

Representando o nordeste, surgem Recife, em Pernambuco, e Fortaleza, no Ceará. Já quem escolheu a região sul partirá para Florianópolis e Curitiba. Enquanto quem optou pelo centro-oeste estará indo para Brasília.

 

Mas há também quem prefira curtir a data fora do país. O levantamento aponta ainda que Lisboa, em Portugal, foi a cidade mais procurada (3%), e assume a quarta posição da lista





ViajaNet
www.viajanet.com.br

 

Como a tecnologia ajuda a reduzir as burocracias do RH?

Falar sobre a área de recursos humanos costuma ser sinônimo de burocracia, mas isso não precisa mais ser assim. Nos últimos anos, o RH vem adquirindo cada vez mais relevância estratégica dentro das companhias. Afinal, o setor é responsável por auxiliar na atração e retenção de talentos, ações em prol da melhoria da produtividade, e o fortalecimento da cultura organizacional. Contudo, não podemos deixar de lado as complexidades que acometem as atribuições destinadas para este departamento que, certamente, podem se tornar mais fluídas com o apoio da tecnologia.

Assim como diversos segmentos que estão sendo impactados com os avanços da transformação digital, com o RH não seria diferente. E pode até parecer redundante essa afirmação, mas que a tecnologia veio para nos ajudar, isso é um fato. Tendo em vista que não há para onde fugir quando se trata das responsabilidades do setor, a estratégia é se adaptar e buscar alternativas eficientes – algo que os recursos tecnológicos auxiliam.

Como prova disso, uma pesquisa realizada pela TalentSoft constatou que, para 74% dos profissionais de RH, a tecnologia se tornou uma prioridade em suas organizações. Além disso, o estudo também identificou que 62% dos entrevistados afirmam que o uso dessas ferramentas aumentou a sua satisfação no trabalho.

Os dados em si refletem o atual cenário que estamos inseridos e que se transformou, principalmente, após a pandemia. O setor de RH sempre teve a necessidade de se adequar perante as mudanças da sociedade, mas esse desafio se tornou ainda mais acentuado durante a crise sanitária. Mesmo agora tendo passado o período crítico, diversas organizações ainda sofrem com outro obstáculo, que é a descentralização das informações que impedem uma visão ampla acerca do desenvolvimento da empresa.

Levando em conta que cada negócio possui sua própria cultura e método operacional, o uso da tecnologia por meio de softwares embasados no conceito All in One (tudo em um) pode ajudar a transformar a gestão do setor RH, sobretudo, a reduzir as burocracias que fazem parte da rotina da área.

Mas, é aquela coisa, como garantir que o uso dessas ferramentas será benéfico para a organização? Antes de tudo, é fundamental compreender que, ao trazer um sistema de gestão voltado para o departamento pessoal, a empresa investirá em melhorias significativas em seus processos.

Na prática, esses resultados podem ser mensurados em aspectos essenciais, como: segurança, uma vez que são atendidos os critérios da LGPD e as informações passam a ter um rigoroso controle e fiscalização; redução de custos, com o qual a empresa passa a usar apenas uma única ferramenta para administrar as funções, sem a necessidade de recursos adicionais; escalabilidade, possibilitando operar com informações consistentes que garantam o seu crescimento; e integração de setores, tornando-se mais prático visualizar o que cada área está realizando, a fim de padronizar os processos.

E, por falar em padronização, a partir do uso de uma ferramenta que ajude nessa tarefa, reduz-se amplamente a sucessão de erros e falhas que podem prejudicar o setor de RH. Ao encaixar cada peça em seu lugar, tornam-se mais efetivas as ações realizadas pela empresa em caráter humanitário, assim como uma melhor comunicação da área com os demais colaboradores, que passam a se sentir motivados em dar retorno para a companhia.

Sendo assim, é impossível eliminar totalmente as burocracias que envolvem a área de RH, considerando que o setor lida com questões tanto internas quanto externas. No entanto, a partir do uso da tecnologia como a principal aliada nessa jornada, é possível mapear os fluxos e processos, a fim de identificar qual o melhor caminho a ser seguido em busca de resultados mais assertivos.

Como apontado no início, engana-se quem pensa que o RH continua sendo um setor voltado para funções administrativas diárias. Hoje, sua participação na empresa possui alta relevância em ajudar a organização atingir resultados ainda mais promissores, tendo a tecnologia como sua grande aliada. Entretanto, como tudo na vida, é preciso mudar e se adaptar mesmo que cause desconfortos, afinal, com grandes sacrifícios, vêm grandes vantagens.

 


Érico Almeida - sócio-gerente do Grupo Skill, empresa especializada na prestação de serviços para as áreas de contabilidade, tecnologia, gestão de pessoas e financeiro.

Grupo Skill
https://gruposkill.com.br/


Compliance: como a tecnologia ajuda na sua gestão eficiente?

Sua empresa está atenta ao compliance? O termo em inglês, que se une a tantos outros no meio corporativo, faz menção ao ato de cumprir e obedecer a regulamentações que garantem que a organização esteja em conformidade com as leis do país. E, embora o conceito já não seja uma novidade, vem crescendo as discussões acerca do assunto, principalmente, com o atual cenário de instabilidade e mudanças no mercado.

De acordo com a pesquisa “Maturidade do Compliance no Brasil”, realizada pela KPMG, 64% das empresas no país realizam algum tipo de ação de compliance. Se analisarmos, esse número é relativamente baixo ao considerarmos que, dentre os entrevistados, 71% acreditam que as ações internas, mesmo sendo eficientes, podem melhorar.

Esse aspecto abre margem para buscarmos entender aquilo que, de fato, molda o compliance efetivamente nas organizações. Para isso, é importante chamarmos atenção para seus três pilares: prevenir, que visa eliminar riscos e averiguar se todos estão realizando um trabalho ético; detectar, o ato de analisar e olhar aquilo que está ou não em conformidade; e corrigir, uma vez que as condutas éticas já estejam pré-estabelecidas, é o momento de aplicar a famosa “tolerância zero” para erros e falhas.

Torna-se interessante analisar que o compliance visa, justamente, garantir que a empresa tenha total transparência nos processos a fim de evitar problemas futuros, como é o caso de diversas companhias que já entraram em recuperação judicial em decorrência de incompatibilidades e erros fiscais. Essa analogia ainda é um obstáculo a ser superado, considerando que, segundo dados do Sebrae, 71% dos negócios nacionais não sabem que não ter ações de compliance pode causar sérios problemas.

Além disso, a pesquisa ainda revelou que 15% das médias empresas possuem programas de compliance, sendo que 36% desse grupo comercializam com grandes corporações. Mas, 34% não tem conhecimento que a organização pode ser responsabilizada por atos ilegais praticados pelo colaborador.

Como uma medida preventiva, diversos países possuem leis e normas que visam assegurar a transparência nos processos. Nos Estados Unidos, como exemplo, foi criada, em 2002, a Lei Sarbanes-Oxley, que surgiu após escândalos fraudulentos nos relatórios financeiros de corporações americanas, visando garantir a transparência da gestão empresarial. Dentre os impactos dessa norma no Brasil, está a criação da Lei Anticorrupção, em 2013, com o mesmo propósito.

É interessante refletir que quando falamos sobre cumprimento de leis e normas, cria-se um certo receio acerca das burocracias existentes e, muitas das vezes, deixa-se de lado os benefícios que essa medida agrega. Neste aspecto, as organizações que possuem os processos de compliance bem alinhados e estruturados abrem margem para ganhos promissores, como redução e minimização de fraudes e corrupção, atratividade de potenciais clientes, além de posicionar uma imagem promissora e forte no mercado.

Certamente, toda organização almeja esses ganhos, mas para isso, é fundamental que líderes e gestores busquem implantar uma gestão assertiva que analise e cuide a fundo dos processos, bem como estabeleça medidas preventivas para possíveis falhas. Nesse cenário, contar com o apoio da tecnologia é a principal via para obter resultados efetivos.

Para garantir um compliance assertivo, é crucial que as empresas utilizem softwares de gestão embasados nos princípios GRC, sigla de governança, riscos e conformidade. Essas ferramentas, que possuem a técnica green light, permitem que seja realizada a gestão dos negócios partindo dos princípios de rastreabilidade e validação de acessos e cibersegurança, com o intuito de proteger os dados, garantir a privacidade e gerenciamento da interface do usuário.

Além disso, considerando o mundo globalizado em que vivemos, ter o compliance bem definido assegura que a organização opere em conformidade internacional, favorecendo sua expansão e desempenho. Entretanto, para que isso seja alcançado, é fundamental que, desde já, ela estabeleça a gestão Top-down, a fim de provocar mudanças positivas na empresa.

Precisamos enfatizar que o compliance trata-se de uma questão cultural na companhia e, seu sucesso dependerá do quanto a organização busca se empenhar e investir em medidas que garantam uma melhor monitoração dos processos. E, embora a tecnologia seja uma excelente auxiliadora nessa jornada, sozinha ela jamais conseguirá estabelecer a máxima eficiência sem o apoio humano.

Deste modo, é fundamental que as organizações busquem se alinhar e agrupar suas ações em prol da maior transparência e gestão e, para isso, conciliar o compliance e tecnologia é a melhor alternativa. Afinal, para garantir uma gestão saudável, é preciso eliminar aquilo que é um problema.



João Pires - executivo de Vendas da SPS Group. Formado em Marketing e Gestão Comercial pela UMESP, possui mais de 15 anos de experiência em vendas complexas, apresentando soluções das mais avançadas tecnológicas para organizações de todos os setores da economia.


SPS Group
https://spsconsultoria.com.br/


KAYAK: VEJA DICAS PARA CONSEGUIR PREÇOS BAIXOS EM VIAGENS

Crédito: Unsplash
Para o Dia Nacional do Turismo, celebrado em 8 de maio, o metabuscador comemora indicando algumas ferramentas gratuitas para viajar sem gastar muito e cruzar o mundo, a trabalho ou a lazer. 

 

Você já ouviu falar: quanto mais próxima estiver a data da viagem, mais você vai pagar pelo bilhete, hotel, pacote, aluguel de carro e por aí vai. O KAYAK confirma que o turista que organiza suas viagens com antecedência pode obter vantagens. A dica é, além de tentar procurar as passagens com cerca de quatro meses de antecedência para viagens internacionais, e 40 dias para viagens nacionais (exceto no caso de feriados), o ideal é criar alertas no site do KAYAK que informa quando os preços caem.

 

Outro segredo é que os períodos de “calmaria” irão variar por rota (de manhã cedo e noite adentro são boas opções para rotas de lazer, à tarde é melhor para rotas de negócio). A ferramenta do KAYAK “Tendência de Preços” aponta se aquele é o momento certo para comprar a passagem ou se vale a pena esperar alguns dias porque o preço pode cair. Basta pesquisar por um voo no KAYAK e, na página de resultados, conferir o gráfico no canto superior esquerdo.

 

Muitas das companhias low-cost voam para aeroportos alternativos e a economia que conseguem em taxas de aeroporto são passadas adiante. Outro benefício disso é menos trânsito, aluguéis de carros mais baratos e menos pessoas nos terminais dos aeroportos. Ao fazer uma pesquisa no KAYAK, o metabuscador mostra automaticamente as tarifas para os aeroportos mais próximos.

 

Para economizar durante a viagem, procure por hospedagens mais baratas, diminua o período de estadia e tenha refeições em lugares mais em conta. Utilizar ônibus e metrô ao invés de táxi e ficar hospedado próximo dos locais que quer conhecer, também ajudará na economia. Os filtros do KAYAK permitem que o viajante selecione as ofertas de hotéis por localização, preço, comodidades gratuitas e outras opções. 

 

Se o mais importante não for o destino e sim o quanto você pode gastar, pesquise sua viagem pelo custo e não pela cidade. A ferramenta “Explore” possibilita uma visão geral dos voos mais baratos para lugares em todo o planeta, mostrados em um prático mapa-múndi, e é possível filtrar por preço máximo, temperatura média, atividade favorita e outros critérios. 

 

“Viajar não precisa ser complicado”, afirma Gustavo Vedovato, Country Manager do KAYAK no Brasil. “A Lista de desejos, uma recente funcionalidade localizada dentro da ferramenta Trips, que tem como objetivo ser o primeiro passo para um planejamento de viagem, permite encontrar novos destinos, favoritar os que o viajante sonha em conhecer, receber recomendações baseadas em suas preferências. Ou seja, com organização e antecedência, e a ajuda de um metabuscador como o KAYAK, o processo será simples e sem erro e a viagem dos sonhos estará a apenas alguns clicks de distância”. 

 

O KAYAK possui uma série de ferramentas gratuitas que ajudam os viajantes a encontrarem os preços da passagem aérea, do hotel, do pacote, da locação de automóvel para as suas viagens mais importantes ou simplesmente para conhecer aquele destino de sonho. Todas elas são customizáveis, de acordo com as preferências e necessidades dos viajantes. 

 


KAYAK
www.KAYAK.com.br


Interamerican Network

Cristo Redentor é iluminado de rosa em maio para alertar sobre a importância dos cuidados com o câncer de mama o ano todo

Ao propor atenção perene ao tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil1, ativação da campanha Bora Falar de Câncer estimula o debate contínuo sobre algumas das doenças mais desafiadoras da atualidade

 

Todo dia é tempo de alertar para os riscos do câncer de mama, o tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil¹. Essa é a mensagem por trás de uma iniciativa que vai iluminar de rosa o monumento Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a cinco meses de outubro, o mês mais tradicionalmente associado às ações de conscientização sobre a doença. 

Planejada para o dia 8 de maio, a partir das 19h, a iluminação de um dos principais cartões-postais brasileiros marca o início da ação Calendário Pela Vida, que faz parte da campanha Bora Falar de Câncer. O objetivo é sustentar, durante o ano todo, a conversa e a atitude perante os tumores de maior incidência e letalidade entre os brasileiros, indo além das efemérides estabelecidas. 

“Alguns tipos de câncer, como o de mama, estão entre os nossos maiores desafios no enfrentamento de doenças crônicas não transmissíveis, considerando especialmente o envelhecimento da população e a intensificação de hábitos de vida que representam fatores de risco para muitos desses tumores, como o sedentarismo e o excesso de peso”, comenta a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro. 

Diretora de Comunicação e Assuntos Corporativos da Pfizer Brasil, Cristiane Santos reconhece a importância das campanhas de conscientização concentradas em meses específicos, como o Outubro Rosa, que abriram os primeiros caminhos para o diálogo sobre o tema. Mas diz que é preciso expandir essa conversa. “Essa deve ser uma pauta contínua, que convoque as pessoas a pensarem, todos os dias, naquilo que pode ser feito para melhorar esse cenário: seja colocar os exames em dia, eliminar fatores de risco, acolher uma paciente ou espalhar informações confiáveis, que nos fortalecem como sociedade”, afirma. 

Reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, Padre Omar também destaca a importância da ação. “O Cristo Redentor, iluminado de rosa, gera consciência pela saúde e pelo afeto, unindo nossa sociedade”, destaca.

 

O desafio do câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de tumor mais incidente nas brasileiras (sem considerar o câncer de pele não melanoma, conforme categorização do Instituto Nacional de Câncer, o Inca): 74 mil casos novos estão previstos por ano até 20252. Também é a neoplasia com a maior taxa de letalidade entre as mulheres do País: mais de 17.800 perdem suas vidas por ano em função da doença³. 

Vale destacar que apenas de 5% a 10% dos casos de câncer de mama são de origem hereditária4. Esses casos envolvem mutações em genes específicos, sendo BRCA1 e BRCA2 os mais comuns. A história familiar, principalmente em parentes de primeiro grau, é considerada um importante fator de risco para o câncer de mama antes dos 50 anos de idade5. 

Na maioria das vezes, o câncer de mama é de origem multifatorial, associada ao avançar da idade e ao acúmulo de outros fatores de risco ao longo da vida5, sejam eles hormonais (primeira menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos, não ter filhos, primeira gravidez após os 30 anos, entre outros), ou ligados aos hábitos de vida (consumo de álcool, obesidade e sedentarismo, por exemplo)5. 

“A informação é essencial não apenas para que as pessoas possam agir sobre os fatores de risco que dependem de comportamentos, mas também para que saibam o quanto o diagnóstico precoce faz toda a diferença para o prognóstico da paciente: a maioria das mulheres com tumores identificados em seus estágios iniciais entram em remissão. Atualmente, contudo, a maioria dos tumores mamários é identificada em estágio avançado no Brasil”, lembra a médica Adriana Ribeiro. 

Vale destacar que a rede pública de saúde conta com uma rede abrangente para atender as mulheres com câncer de mama, em toda a sua jornada. Diferentes opções de tratamento foram incorporadas nos últimos anos ao Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo uma ampla gama de opções terapêuticas para a escolha médica. Em relação ao diagnóstico, um destaque é a sanção da Lei 7.237/2023, no mês passado, que determina uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública do Distrito Federal, contemplando mulheres a partir de 40 anos que tenham histórico familiar de câncer de mama ou nódulos6.


Pfizer Brasil


Referências

1.    INCA. A situação do câncer de mama no Brasil. Disponível para acesso em:  https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/a_situacao_ca_mama_  brasil_2019.pdf

2.    INCA. Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil. Disponível para acesso em:  https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/noticias/2022/inca-estima-704-mil-casos-de-cancer-  por-ano-no-brasil-ate-2025

3.    INCA. Atlas da mortalidade. Disponível em: https://www.inca.gov.br/app/mortalidade

4.    ADAMI, H.; HUNTER, D.; TRICHOPOULOS, D. (ed.). Textbook of cancer epidemiology. 2. ed. Oxford: Oxford University Press, 2008.

5.    INCA. Fatores relacionados ao aumento de risco de desenvolver câncer de mama. Acesso disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-  saude/controle-do-cancer-de-mama/fatores-de-risco

6.    AGÊNCIA BRASÍLIA. Lei define prioridades para exames de mamografia no DF. Disponível em: www.agenciabrasilia.df.gov.br/2023/04/14/lei-define-prioridades-para-exames-de-mamografia-no-df/

Sete dicas para desenvolver a cultura de talentos nas empresas

Tomadores de decisão de RH precisam desenvolver rapidamente sua cultura de talentos para que as empresas não sejam impactadas de forma negativa


Podemos dizer que o mercado de trabalho tem sido um dos mais afetados quando se trata das transformações impostas pela passagem do tempo, que, em certa medida, tem o poder de provocar melhorias e tirar as empresas da chamada “zona de conforto”. E esse movimento se reflete imediatamente na atuação das equipes e talentos das empresas.

O relatório “A Bomba Relógio dos Talentos”, realizado pela Thomas International em 2022, apontou que 76% dos tomadores de decisão de RH acreditam que têm menos de dois anos para desenvolver sua cultura de talentos antes de começar a sofrer consequências competitivas ou financeiras. O estudo foi realizado pela empresa que é líder global em ferramentas de recrutamento e análises psicométricas com 904 tomadores de decisão do setor de Recursos Humanos em empresas com 250 a 5.000 funcionários localizadas no Reino Unido, EUA, Holanda, França, Bélgica, Canadá, Austrália, Malásia, Hong Kong e Nova Zelândia. 

Diante desse cenário, fica claro que a corrida para encontrar uma equipe excelente, torná-la produtiva e mantê-la feliz deve estar no centro das decisões estratégicas das empresas responsáveis e que têm como foco manter e valorizar seus talentos.

Apesar da urgência, sabemos que, mais do que contratar bons profissionais, é preciso cuidar daqueles que já estão nas empresas. Outro estudo de 2022, da Employment Hero – consultoria de RH sediada na Austrália – trata do bem-estar nas empresas, e um dos dados obtidos foi que metade da força de trabalho do Reino Unido relata que se sente esgotada, e as expectativas é de que esse número alcance 70% da população empregada em todo o mundo. Entre os aspectos que potencializam tal esgotamento estão cortes orçamentários iminentes e o aumento de demissões, que aumentam a pressão sobre os funcionários que ficam nas empresas, já que estas esperam que o pessoal que permaneceu assuma a carga de trabalho de quem saiu.

Claramente, a maneira como muitas companhias estão recrutando e integrando funcionários não está surtindo os objetivos desejados. Para apoiar as empresas e os profissionais de RH nessa correção de rota, desenvolvemos sete dicas que podem contribuir para melhorar os processos relacionados à retenção de talentos.


Dica 1 - REDESENHE O PERFIL DE CARGO

É certo que qualquer especificação de trabalho incluirá detalhes do que a função engloba no dia a dia: você deve ter experiência com algo específico ou deve saber como usar determinado software. Mas quando 43% das empresas relatam observar uma escassez de habilidades interpessoais (soft skills), parece prejudicial não incluir também os traços de personalidade necessários e as expectativas comportamentais na descrição dos cargos. Isso pode incluir atributos como ser analítico, emocionalmente resiliente ou capaz de lidar com mudanças ou ambientes de ritmo acelerado.


Dica 2 - CONTRATE COM BASE NO POTENCIAL

Como sabemos, o desempenho anterior é um indicador-chave de sucesso em qualquer decisão de contratação – mas um ótimo candidato é mais do que apenas o seu currículo. Felizmente, o potencial pode ser medido com precisão se as ferramentas certas forem usadas, desde avaliações psicométricas até dar aos candidatos uma tarefa de demonstração para verificar se eles têm as soft skills necessárias. Por exemplo, se o perfil que a empresa busca exige resiliência, o ideal é usar uma ferramenta que meça isso antes de passar à entrevista pessoal. Você obterá uma compreensão muito melhor do potencial de sucesso dos candidatos, como eles funcionam e o que os faz funcionar dessa maneira – todas as informações cruciais que são difíceis de discernir em um currículo.


Dica 3 - TAMBÉM ANALISE AS HARD E SOFT SKILLS DA ATUAL EQUIPE

As principais culturas de talentos não examinam apenas os candidatos, elas também avaliam as habilidades e personalidades dos profissionais que estão na empresa. Considerar como qualquer novo contratado se encaixará na equipe envolve entender os comportamentos, aptidões e traços de personalidade dos funcionários existentes. Isso não apenas permite que você avalie o que torna um profissional um ótimo funcionário, mas também sinaliza eventuais áreas de fraqueza em suas equipes atuais. Por exemplo, você pode ter um time composto de aprendizes rápidos, mas talvez eles não tenham um líder assertivo para ajudá-los a criar confiança e compartilhar suas ideias.


Dica 4: REDUZA O VIÉS INSCONSCIENTE EM SEU RECRUTAMENTO

Apesar da crescente conscientização sobre a importância das iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), o viés inconsciente ainda pode estar presente na fase de contratação. Por isso usar a psicometria em vez de apenas currículos e entrevistas permite medir o que importa e oferece uma visão objetiva do desempenho futuro previsto de um candidato, bem como suas motivações, estilo de comunicação, preferências e valores. Ao acompanhar as estatísticas de D&I de seus candidatos, você verifica quais dados demográficos são mais comumente filtrados pelo processo com sucesso. A partir daí, pode usar essas informações para garantir que seu processo de seleção não favoreça ou desfavoreça nenhum grupo específico, evitando a discriminação em qualquer direção e dando aos candidatos chances justas, baseadas nas habilidades, em vez de apenas em seu histórico.


Dica 5 - USE A CIÊNCIA PARA ACELERAR E VALIDAR O RECRUTAMENTO

Em muitos setores, é padrão que o processo de contratação consista em uma ou duas entrevistas. Por outro lado, o uso de métodos científicos para avaliar candidatos pode acelerar o processo e, ao mesmo tempo, garantir que novos contratados tenham mais chances de sucesso. Quando você tem todos os dados na sua frente, em vez de apenas sentimentos e pensamentos, é mais fácil (e rápido) definir o que você está procurando, comparar possíveis candidatos e ajudá-los a se integrar perfeitamente à nova equipe.


Dica 6 - DESENVOLVA O POTENCIAL DAS PESSOAS ATRAVÉS DE SEU SENSO DE PROPÓSITO

Só porque alguém atinge o básico de sua descrição de trabalho não significa que essa pessoa seja uma boa opção para a empresa ou alguém que trabalhará facilmente em uma equipe mais ampla. Você pode ter feito a triagem de soft skills na fase de contratação, mas e dentro da força de trabalho existente? As habilidades interpessoais – como fornecer feedback, ser assertivo ou se comunicar com clareza – podem ser aprendidas e desenvolvidas da mesma forma que as hard skills, portanto não se esqueça de promover essas qualidades em toda a empresa da mesma maneira. Ao entender os pontos fortes e as motivações de cada membro da equipe, você pode conectá-los com as áreas nas quais eles se destacariam. Incentive os gerentes a perguntar o que os membros de cada equipe gostariam de aprender e a avaliar pontos cegos para construir uma imagem holística de onde eles seriam mais adequados dentro da organização.


Dica 7: CULTIVE UMA CULTURA DE MELHORIA CONTÍNUA

O futuro do trabalho está emergindo rapidamente e evoluindo sempre. Como resultado, os empregadores precisam ficar à frente da curva para atrair e reter os melhores talentos. Embora avaliar a transparência salarial, os benefícios e as políticas de bem-estar seja um ótimo ponto de partida, não é uma situação única. Esses itens precisam ser continuamente reavaliados à medida que o ambiente econômico muda, garantindo que sua empresa seja continuamente capaz de despertar o interesse dos melhores candidatos possíveis. 

Esperamos que essas dicas e orientações ajudem líderes e gestores a desenvolver, reter e promover talentos de forma rápida e progressiva, pois, para acompanhar as transformações dos mercados, as empresas precisam de uma força de trabalho apta e com habilidades comportamentais que permitam lidar com momentos e situações desafiadoras. Cabe a você decidir se vai continuar esperando a mudança acontecer ou se antecipar a ela.

 

Rejane Matos - administradora com especialização em Inteligência de Mercado e gerente de Marketing do Grupo Soulan e da Thomas International Brasil.

 

Momentos lúdicos entre mães e filhos geram impactos duradouros no desenvolvimento infantil

Jake Lyell

Dia das mães é ideal para brincar e criar memórias afetivas 

 

Brincadeiras simples, um olhar zeloso e uma escuta atenta podem fazer grande diferença na vida de uma criança. O brincar está entre as principais linguagens da infância e é indispensável para o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e motor, e gera ainda mais benefícios quando envolve a participação das mães. O engajamento materno em atividades lúdicas com os filhos fortalece os laços afetivos e proporciona momentos marcantes que impactam na constituição da identidade infantil.

Além de assegurar diversão para toda a família, os momentos de lazer são repletos de descobertas e permitem que as crianças compreendam e interajam com o mundo. Quando há a presença materna, os filhos se sentem cuidados e se aproximam ainda mais da mãe, enxergando nela uma figura carinhosa e protetora, na qual podem confiar. Brincar também melhora a qualidade de vida dos adultos, pois alivia o estresse, flexibiliza pensamentos e emoções e estimula a criatividade, o senso de humor, o trabalho em equipe e as relações sociais.

Para incentivar esses momentos, o ChildFund Brasil desenvolveu o projeto Brinca e Aprende Comigo, que atende crianças em situação de vulnerabilidade no Ceará e em Minas Gerais desde o início de 2022. O projeto conta com o apoio da The LEGO Foundation e promove ações para fortalecer a parentalidade lúdica e tem atuação em 37 municípios por meio de 12 organizações sociais parceiras do ChildFund Brasil. 

“Há evidências de que o brincar é protagonista no processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil. O lúdico faz parte da dimensão humana, as crianças são curiosas e trazem consigo o impulso da descoberta. Quando as mães brincam com os filhos, há repercussões positivas tanto no âmbito pessoal quanto familiar, já que isso cria uma atmosfera de carinho e confiança”, pontua Maurício Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil.

O ChildFund realizou formações para as organizações sociais parceiras implementarem  atividades remotas e presenciais de promoção de práticas parentais lúdicas, além de conduzir ações de conscientização sobre a Covid-19 com foco na autoproteção. Para exercer a parentalidade lúdica e fortalecer o vínculo com as crianças, é importante que as mães dediquem atenção aos filhos e incentivem o diálogo. Dessa maneira, há mais compreensão sobre os sentimentos dos filhos e mais cumplicidade durante o lazer. As brincadeiras podem ser simples, basta usar a imaginação e elementos que estão no dia a dia das crianças para criar um ambiente saudável para toda a família. 


Prevenção contra violência doméstica

O Brinca e Aprende Comigo foi colocado em prática em seis países (Brasil, Etiópia, Guatemala, Honduras, México e Uganda) e já impactou 12,5 mil crianças de zero a oito anos e mais de 6.200 mães, pais e outros cuidadores no Brasil. Ao incentivar um ambiente favorável para o desenvolvimento infantil, o projeto também auxilia na redução da violência contra crianças no ambiente doméstico, pois transforma atitudes e comportamentos por meio do brincar.

Dados da Pesquisa Nacional da Situação de Violência Contra Crianças no Ambiente Doméstico, lançada em março deste ano pelo ChildFund Brasil, com o apoio da The LEGO Foundation, mostram que mais de 90% dos casos de violência e agressões contra crianças no Brasil ocorre dentro de casa. O estudo constatou que 72,7% dos casos acontecem onde mora a vítima e o acusado da agressão, 15,7% na casa da vítima e 5,2% na casa do acusado. Os percentuais restantes (em torno de 6%) estão distribuídos entre via pública (1,5%), casa de familiares (1%), ambiente virtual (0,8%), estabelecimento de ensino (0,5%) e de saúde (0,3%).

O levantamento, feito entre outubro de 2022 e janeiro de 2023, escutou 698 pessoas, entre crianças, adolescentes, familiares e professores de crianças de zero a oito anos. Segundo o estudo, a maioria dos casos está relacionada a violências contra a integridade física das crianças e dos adolescentes: 37,1% apresentaram maus-tratos, riscos à saúde, agressão, lesão corporal e tortura física. Na segunda posição, está a violência contra a integridade psíquica (exposição, constrangimento ou difamação) com 18,7% dos casos.

“A parentalidade lúdica é uma das estratégias para a diminuição dos casos de violência contra crianças no ambiente doméstico, pois os cuidadores mediam as interações das crianças com o mundo e constroem relações baseadas no vínculo afetivo e no respeito, o que resulta em um lar muito mais harmonioso e feliz para as crianças”, pontua Sofia Rebehy, gerente do projeto Brinca e Aprende Comigo.

 

Sobre o ChildFund Brasil

O ChildFund Brasil é uma organização que atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que essas pessoas tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu potencial. Atualmente, a ONG está presente em sete estados brasileiros (Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Piauí e São Paulo). Para realizar esse trabalho que impacta positivamente na vida de mais de 110 mil pessoas, entre elas cerca de 60 mil de crianças e adolescentes, a organização conta com a doação de pessoas físicas, por meio do programa de apadrinhamento de crianças e também de doações de empresas, institutos e fundações que apoiam os projetos desenvolvidos. 

A fundação do ChildFund Brasil foi em 1966, e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International, presente em 24 países e que gera impacto positivo na vida de 16,2 milhões de crianças e suas famílias. A organização foi eleita a melhor ONG de assistência social em 2022, e a melhor para Crianças e Adolescentes do país, por três anos (2018, 2019 e 2021), além de estar presente, também, entre as 100 melhores por 6 anos consecutivos pelo Prêmio Melhores ONGs.  www.childfundbrasil.org.br

 

 

Estipulante tem obrigação de prestar informações ao segurado em seguro de vida coletivo

Julgamento no Superior Tribunal de Justiça pacificou discussão e fixou que cabe ao estipulante o dever de informar sobre cláusulas previstas nos contratos de seguro de vida em grupo


Por maioria de votos, a 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou favorável o Recurso Especial da seguradora Prudential do Brasil que discutia o tema “Dever de Informar” (tema 1.112). O julgamento pacificou a discussão e fixou que cabe exclusivamente ao estipulante a obrigação de informar previamente aos potenciais segurados a respeito das cláusulas limitativas e restritivas de direitos, previstas na apólice mestre nos contratos de seguro de vida coletivos.

O estipulante é a pessoa física ou jurídica que se encarrega de contratar um seguro para um grupo de pessoas. Por isso, só participa de negociações quando o seguro é coletivo. Quando o contrato é formalizado, o estipulante fica responsável por responder pelo grupo.

O relator da ação na Corte foi o ministro Villas Bôas Cueva, que lembrou os precedentes do STJ no sentido de responsabilizar o estipulante a prestar as informações ao consumidor antes da adesão ao seguro de vida coletivo. No voto, o ministro ressaltou que o estipulante é quem tem vínculo anterior com os empregados ou associados, e não à seguradora. “Apenas o estipulante conhece quem é a seguradora e o segurado”, afirmou.

Para a gerente jurídica da Prudential, Priscilla Lobo de Arruda, o julgamento terá impacto positivo no mercado de seguros, pois a decisão se tornou um paradigma e será aplicada aos demais processos sobre o mesmo assunto. Segundo ela, trata-se de uma enorme vitória do mercado segurador, que volta a ter tranquilidade para comercializar seguros de vida coletivos e investir em inovações do produto.

“Todos os envolvidos com seguros sabem que, nos contratos coletivos, a seguradora e o estipulante firmam o contrato principal e estabelecem os riscos cobertos, valores dos prêmios, cláusulas restritivas/limitativas, vigência entre outras disposições, não havendo qualquer interlocução com os futuros segurados, que inclusive sequer são conhecidos neste momento”, explicou Priscilla.

A advogada Mararrúbia Sodré Goulart, que representou a Prudential, lembrou que a tese do direito à informação foi criada em Santa Catarina por advogados que queriam que seus clientes recebessem indenizações que contratualmente não teriam direito, como em casos de Invalidez Funcional Permanente Total por Doença (IFPD) ou de Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA).

“Se após a perícia médica os segurados fizessem jus à cobertura securitária, teriam o direito contratual garantido. Todavia, como o Judiciário começou a julgar as demandas com base nas cláusulas contratuais, e não havendo a perda da existência independente, as ações em que se discutiam a garantia de IFPD estavam sendo julgadas improcedentes, e na garantia de IPA, a maioria das Câmaras do Tribunal de Justiça de Santa Catarina estava limitando as indenizações conforme a tabela das condições gerais”, recordou.

Mesmo assim, esses advogados começaram a argumentar que tais cláusulas contratuais não seriam oponíveis aos clientes porque não lhes foi dado o devido conhecimento, ferindo o direito à informação. “Com esse argumento, tentavam invalidar as cláusulas contratuais existentes, o que gerou um grande aumento das demandas judiciais. Assim, o julgamento proferido pelo STJ em relação ao tema 1.112 foi de grande valia para que as ações voltassem a ser interpretadas à luz do contrato de seguro existente”, comemorou a advogada do Escritório Lodi Sodré Advogados Associados.

Para representação da controvérsia do tema 1.112, o colegiado analisou dois recursos especiais (REsp 1.874.788 e REsp 1.874.811). A decisão do dia 2 de março se deu por maioria. Os ministros Marco Buzzi, Marco Aurélio Bellizze, Moura Ribeiro, João Otávio de Noronha, Paulo de Tarso Sanseverino e Maria Isabel Gallotti votaram com o relator, restando vencido o ministro Raul Araújo.

* Acórdão REsp n. 1.874.811-SC

 

Prudential do Brasil
www.prudential.com.br


OPEP volta a ditar as regras do jogo no mercado global de petróleo

A OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) anunciou, no início de abril, uma nova redução de 1,66 milhões de barris/dia (mbd) na oferta de petróleo. Somado ao corte de 2 mbd, anunciado em outubro de 2022, isso representa cerca de 3,6% no valor total de 101,9 mbd, que é da demanda de petróleo projetada para 2023.

Segundo a instituição, este movimento faz parte de um esforço contínuo para equilibrar o mercado e estimular novos investimentos na exploração e produção de petróleo. Entretanto, o anúncio foi recebido com preocupação pelo Ocidente, pois contribui para agravar a crise energética e aumentar a pressão sobre diversas economias no combate à inflação.

Nos EUA, por exemplo, na segunda semana de abril, foram anunciados os dados de inflação, que se mantém resistentes e sugerem a manutenção de uma política monetária contracionista. Especialmente, considerando a tendência de alta no preço do petróleo bruto: o Brent chegou a ser negociado a cerca de US$ 87 por barril; enquanto o WTI (West Texas Intermediate) estava no patamar de US$ 83 – uma alta superior a 5%, se comparado com preços antes do anúncio.

Este último movimento da OPEP+, que inclui 23 países, dentre eles a Rússia, sinaliza com mais força que o cartel está de volta no controle do mercado mundial de petróleo, segundo muitos analistas e executivos do mercado. Dados recentes do setor, sugerem que a revolução do “Shale Gas” americano apresenta sinais de desaceleração. Sendo assim, com o corte na produção, o setor tem expectativa de preços mais altos no médio prazo e, isso pode complicar ainda mais as decisões dos bancos centrais, onde existe uma sinalização majoritária de um período prolongado de juros elevados para combater as pressões inflacionárias.

Ainda em relação ao “Shale Gas” americano, de acordo com relatório recente da Baker Hughes, observa-se uma pequena desaceleração no número de plataformas terrestres no início de 2023 – uma redução de 758 para 753, só entre fevereiro e março. Porém, comparando com o último trimestre de 2022, a redução foi ainda maior, de 775 para 753. Ainda é cedo para dizer que teremos um cenário mais dramático, como o ocorrido em meados de 2020, quando os produtores foram forçados a fechar poços, cortar investimentos de capital, plataformas ociosas e demitir trabalhadores.

Entretanto, é importante destacar que investidores têm manifestado preocupação com o aumento dos custos advindos da inflação e a capacidade do setor sustentar resultados e retornos expressivos como os de 2022. O fato é que investidores estão sendo pressionados pelos acionistas a apresentar um maior rigor e disciplina na alocação de recursos e/ou a devolver dinheiro mais rápido. Esta condição, certamente, pode prejudicar o crescimento da oferta doméstica de petróleo nos EUA.

Outro aspecto, não menos importante nesta análise, é a intervenção dos EUA no mercado através da utilização de suas reservas estratégicas de petróleo. O SPR (Strategic Petroleum Reserve) vem sendo utilizado para enfrentar limitações na oferta e garantir preços acessíveis dos derivados no mercado doméstico americano. Nos últimos dois anos, o SPR diminuiu cerca de 42%, saindo de um total de 638 milhões de barris, em janeiro de 2021, para o patamar de 371, em abril de 2023. A última vez em que o país esteve neste nível foi em 1983. Obviamente, esta estratégia gera muitas críticas internas e eleva a preocupação com a segurança energética nos EUA.

O movimento nas reservas estratégicas evidencia o enorme esforço do país em manter o mercado de petróleo estável e, de certa forma, manter o controle sobre os preços, enfrentando grandes adversidades macroeconômicas e geopolíticas. Além disto, evidencia, de forma clara, a escalada na disputa entre os dois grandes blocos produtores de petróleo (OPEP+ e EUA) na busca para exercer maior influência no mercado. Este cabo de força contribui para uma maior volatidade dos preços e eleva a tensão em relação à segurança energética no mundo. Estamos caminhando no fio da navalha e a situação pode se deteriorar rapidamente nos próximos 12 meses, dependendo da evolução do contexto geopolítico e macroeconômico.

A pressão sobre os países produtores de petróleo deve continuar avançando, especialmente, observando a recuperação da economia na China após a suspensão dos bloqueios de Covid-19. Se a economia chinesa alcançar uma recuperação mais rápida, haverá mais pressão nos preços das commodities, em especial nos preços de petróleo, em um momento desafiador em que os países buscam maior controle sobre a inflação.

Neste jogo, o Brasil tem uma posição de destaque e contribui com o aumento da oferta, proporcionando aumentos expressivos em sua produção. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP), o país quebrou novo recorde de produção com 4,183 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), em fevereiro de 2023. A produção avançou 11,4% em relação à mesma época no ano anterior, sendo que houve uma maior contribuição da produção de gás natural, alcançando a marca de 146,54 milhões de metros cúbicos.

Este patamar de produção significa que o país se torna cada vez mais relevante na oferta de petróleo para o grupo de países não pertencentes à OPEP e para mundo, contribuindo, assim, para mitigar os efeitos dos movimentos unilaterais do cartel. De forma geral, entretanto, espera-se que os aumentos da oferta desses países sejam bastante moderados em 2023. De acordo com a própria OPEP, o crescimento total esperado, em média, deve ser de cerca de 1,5 milhão de barris/dia, em comparação com 1,9 milhão de barris/dia, em 2022, que devem ser impulsionados com o início de novos campos offshore na América Latina e no Mar do Norte.

Tudo indica que a produção de petróleo bruto dos EUA ainda represente a maior parte do crescimento da oferta entre os países não pertencentes à OPEP em 2023, compensando a redução de produção na Rússia e no México. Porém, como mencionado, o foco no retorno de caixa aos acionistas – bem como o impacto da inflação – interrupção da cadeia de suprimentos e os custos de produção mais altos, limitaram o ritmo da recuperação do setor de petróleo nos EUA este ano. Com isso, abrem-se oportunidades ainda mais interessantes para países como Brasil, que pode estar entre os cinco maiores produtores de petróleo já na próxima década.

Por outro lado, nesta disputa, o contexto sinaliza de forma objetiva que a OPEP+ está de volta para ditar as regras do jogo com maior influência no controle dos preços de petróleo para o mundo. Neste contexto, os países que melhor se adaptarem às condições, tiverem agilidade e apresentarem maior atratividade para investimentos, alcançarão maior influência neste mercado tão relevante quanto o de energia.

 

Felipe Kury - ex-diretor da ANP – Agência Nacional de Petróleo e consultor independente.

 

Não tem idade para se realizar sonhos: cresce número de idosos no ensino EAD

Iguaciara do Nascimento Santos
Divulgação

Matrículas em cursos EAD aumentam principalmente para pessoas com mais de 65 anos


Segundo o Censo de Educação Superior – pesquisa que busca entender o panorama da educação superior no país, existem 27 mil idosos no ensino superior brasileiro.  De acordo com o estudo, a porcentagem de brasileiros com mais de 59 anos matriculados em um curso de graduação é a que mais cresceu, representando um aumento de 48%, se comparado ao aumento de matrículas entre pessoas com menos de 59 anos, que representou apenas 7%.

O número também impressiona com relação às matrículas em cursos EAD (Educação à Distância). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE mostra que o número de pessoas com mais de 65 anos nessa modalidade cresceu 27% de um ano ao outro.

Com desejo de realizar o sonho de ter uma graduação, ou pela necessidade de conquistar cargos melhores, ou ainda para adquirir novos conhecimentos, os idosos estão mostrando vitalidade quando o assunto é voltar a estudar!

Com 72 anos, Iguaciara do Nascimento Santos, que mora na cidade de Seropédica, no Rio de Janeiro, se formou recentemente em Gestão de RH pela Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EAD no Brasil.

Servidora pública federal há 50 anos, Iguaciara começou a buscar uma graduação para conseguir uma progressão salarial. “Comecei a pesquisar Instituições de Ensino pela internet até que encontrei a proposta da Unyleya, a qual foi interessante e confesso, superou minhas expectativas”, conta.

Ela explica que trabalha na área de recursos humanos há 20 anos e que sentia a necessidade de se especializar e concluir um curso superior era um sonho. “Minha trajetória como universitária não foi fácil, pois meus horários são escassos por conta do trabalho. Tinha prazos a cumprir ao mesmo tempo em que tinha que realizar as atividades da faculdade. Mas valeu a pena todo esforço. A Unyleya me incentivou, os professores se preocuparam comigo, eles são comprometidos com o desempenho dos alunos, o que foi bastante gratificante”.

Além do apoio da Unyleya, Iguaciara recebeu motivação por parte de familiares e amigos “Minha família, meus filhos e meus amigos me apoiaram. Todo esse apoio foi essencial para que eu não desistisse e hoje estou tendo uma grande recompensa e uma enorme alegria em estar graduada”, declara.

Ela conta que também incentiva outras pessoas a estudarem. “Tenho na minha equipe pelo menos duas pessoas que estão com nível superior e outra que fez um curso técnico de grande importância para a atribuição que ela tem e já está até sonhando com a faculdade, principalmente agora que euconclui minha graduação, o que gerou uma grande repercussão dentro do meu próprio ambiente de trabalho”.

Como mensagem para as pessoas com mais idade, Iguaciara incentiva: “Não desista dos seus sonhos. Se você tem vontade de fazer faculdade, faça, pois mesmo que seja só por prazer, vale a pena. O conhecimento é muito importante.  Não pense que não dá mais tempo ou que ninguém vai te apoiar. Não desista, vá à luta! Prova de que dá certo, sou eu, que estou com meu nível superior e me preparando para fazer uma pós-graduação ou ainda quem sabe um mestrado”. 

 

Unyleya
https://unyleya.edu.br/

  

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