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quarta-feira, 16 de março de 2022

Mal súbito é um problema grave, mas não precisa ser sinônimo de morte

Quando se ouve falar de alguém que sofreu um mal súbito, a imagem que vem imediatamente à cabeça de muita gente é que a pessoa morreu. Talvez pela confusão com o termo morte súbita, que é bem parecido, há uma ideia de que sofrer mal súbito é 100% fatal. Mas isso não é verdade.

“O mal súbito é na verdade uma reação do organismo a um problema que tende a ser grave. Pelo menos 80% das mortes por mal súbito têm ligação com o coração, mas não existe um vínculo necessariamente estrito entre o mal súbito e a morte súbita”, explica Marco Antônio Marques Félix, médico geriatra, instrutor de Suporte Avançado de Vida pela American Heart Association e consultor da Cmos Drake, empresa fabricante de desfibriladores cardíacos há mais de 30 anos.

De acordo com Marco Antônio, a principal causa do mal súbito é a arritmia cardíaca maligna, ou seja, a alteração brusca dos batimentos cardíacos. Mas há vários outros fatores que também causam o problema, como a obstrução das artérias do coração e as doenças que afetam o músculo cardíaco. Além desses, também podem levar a um mal súbito as crises convulsivas, o diabetes e o AVC.

“Muita gente se preocupa com o risco de mal súbito, que é imprevisível, mas o importante mesmo é se preocupar com a saúde do coração e do corpo como um todo. E isso é feito tomando cuidados com a alimentação, mantendo uma rotina de atividades físicas, evitando drogas, álcool e cigarro e consultando e realizando exames periodicamente”, explica o médico consultor da Cmos Drake.

Por isso, segundo ele, o cuidado maior deve ser preventivo, e ficar sempre atento aos sinais de mal súbito. “Falta de ar, palpitações, dor no peito, perda momentânea e parcial da visão... todos esses sinais indicam a possibilidade de um problema cardíaco que pode resultar num mal súbito, ou seja, num ataque fulminante e inesperado. Nesses casos, o paciente tem pouco tempo para se recuperar. O socorro precisa ser bastante rápido”, recomenda.


Atendimento rápido é o que pode evitar a morte

Marco Antônio chama a atenção para que esse socorro inicial precisa ser prestado antes mesmo da chegada do socorro do atendimento de emergência, visto que o tempo gasto no deslocamento até o local da ocorrência pode gastar minutos preciosos e decisivos na sobrevivência da vítima. O tempo é uma das variáveis mais importantes nos casos de problemas cardíacos. A solução está em iniciar o atendimento com procedimentos que minimizem a gravidade do mal súbito, elevando as chances de vida do paciente.

O principal recurso nesses casos é o uso do desfibrilador externo automático (DEA), equipamento que faz o diagnóstico preciso dos batimentos cardíacos do paciente e é capaz de reestabelecer os batimentos cardíacos, quando identificada uma parada cardíaca. “O DEA é um instrumento fundamental para o socorro imediato. É portátil e fácil de manusear, e orienta o operador sobre todos os passos do atendimento, dando instruções inclusive sobre quando e como realizar as compressões torácicas, popularmente conhecidas como massagem cardíacas”, explica o médico da Cmos Drake. “O DEA não é um substituto ao atendimento hospitalar, mas o socorro inicial essencial que precisa acontecer antes da chegada do socorro para garantir que o mal súbito não seja sinônimo de morte súbita. E então possibilitar que o socorro hospitalar possa acontecer na sequência para recuperação e tratamento da vítima.”, esclarece Marco Antônio.


Pipo Saúde lança guia com orientações para uma volta mais segura ao trabalho presencial

Dentre os protocolos de segurança exigidos pelas organizações de saúde estão o uso obrigatório de máscara, o distanciamento social e a disponibilização de álcool em gel
 

De olho na crescente retomada do trabalho e das atividades presenciais, além de preocupada com a saúde e a segurança de seus clientes, a Pipo Saúde, corretora de benefícios que une tecnologia e um time de especialistas de saúde, controlando custos e oferecendo uma experiência personalizada ao beneficiário, desenvolveu um guia com protocolos para auxiliar as empresas sobre as melhores práticas para uma volta aos escritórios mais responsável com a saúde de todos. 

Nos últimos dois anos, a pandemia de Covid-19 transformou radicalmente a vida das pessoas e exigiu que as empresas se adaptassem a novas rotinas. Durante este período de distanciamento social, muitas companhias abriram suas portas para receber colaboradores de todo o país e optaram pelo modelo de trabalho remoto, extinguindo ou mitigando qualquer tipo de encontro que não fosse virtual. Porém, com o gradativo avanço da vacinação, tornou-se possível a retomada de algumas atividades presenciais, desde que seguidos os protocolos de segurança exigidos pelas organizações de saúde. 

“Embora estejamos vivendo um momento de flexibilização das restrições, com cada vez mais encontros entre amigos, familiares e colegas de trabalho, é preciso ter em mente que a pandemia ainda não acabou e que as pessoas não estão isentas de riscos. Este panorama também se aplica para a volta ao trabalho presencial, já que enquanto existirem pessoas não vacinadas e uma alta circulação do vírus, é preciso manter os protocolos de segurança em dia”, ressalta Thiago Liguori, Diretor Médico da Pipo Saúde.  

Confira abaixo as recomendações da Pipo Saúde para um retorno mais seguro ao trabalho presencial:

  • Uso obrigatório de máscara: o principal meio de contaminação do coronavírus é pelo ar, e por isso o uso de máscara é muito importante, sobretudo em ambientes pouco ventilados.
  • Distanciamento: os colaboradores devem estar a pelo menos 1,5 metros de distância entre si nas estações de trabalho. Ainda assim, o distanciamento não anula a necessidade do uso de máscara.
  • Disposição de álcool em gel: recomenda-se a distribuição do álcool gel em diferentes pontos dentro da empresa, além da entrega de um kit para que cada colaborador possa higienizar seus equipamentos e área de trabalho.
  • Higienização e ventilação do ambiente: deve-se intensificar a desinfecção de superfícies, além de manter os ambientes ventilados, de preferência de forma natural. Caso não seja possível, é necessário adaptar o sistema de ventilação do escritório.
  • Aferição de temperatura: deve ser realizada a aferição com termômetro digital infravermelho, que consegue medir a temperatura em uma distância de até 5cm de pele, na entrada e na volta do almoço.
  • Testagem: caso algum colaborador apresente sintomas como febre, tosse, falta de ar, dor no corpo ou dor de garganta, a orientação é que ele não vá para o trabalho, evitando a contaminação de outras pessoas, enquanto é avaliado sobre o tipo de teste a ser realizado.
  • Vacinação: segundo a Lei 13.979/2020, as empresas podem exigir a apresentação do cartão de vacina do colaborador.

O material completo desenvolvido pela Pipo Saúde está disponível no site da companhia.


Conheça a Hemocromatose: doença silenciosa e perigosa

A doença caracterizada pelo acúmulo de ferro no organismo já pode ser detectada com testes genéticos e, caso não seja tratada, pode ter consequências graves para o organismo

 

O ferro é essencial no transporte de oxigênio para as células, mas quem tem hemocromatose não consegue eliminar o excesso desse mineral do organismo Assim, ele se acumula e se torna tóxico, danificando órgãos e levando ao desenvolvimento de outras doenças. 

A hemocromatose é uma doença rara, já que atinge menos de 150 mil pessoas por ano no Brasil, e é causada principalmente por fatores genéticos. Na população em geral, o risco de uma pessoa ter a doença é menor do que 0,5%. Porém, pessoas com mutações genéticas têm um risco maior de desenvolvê-la. 

A hemocromatose pode ser causada por mutações genéticas em vários genes diferentes, sendo as mais comuns no gene HFE. Esse tipo de hemocromatose geralmente começa a apresentar manifestações nas pessoas entre 40 e 60 anos. Já a hemocromatose causada por alterações no gene TFR2 pode se manifestar em qualquer idade. 

Por conta do acúmulo de ferro, se a doença não for controlada, surgem algumas complicações, como dores nas articulações, fraqueza e perda de peso. Além disso, ela pode ser perigosa, causando doenças como diabetes, insuficiência cardíaca e cirrose hepática.

A fim de diagnosticar a doença, o médico pode recomendar exames de sangue e biópsia do fígado. 

A novidade é que a partir do dia 29 de março a predisposição genética a essa doença poderá ser detectada no teste genético meuDNA Saúde. Esse teste de mapeamento genético identifica mutações nos genes que aumentam a predisposição de uma pessoa desenvolver câncer hereditário, colesterol alto, diabetes monogênica e outras doenças raras, mas que são possíveis de prevenir e/ou tratar.  O meuDNA Saúde analisa 5 genes associados a um risco maior de desenvolvimento de hemocromatose: HFE, HAMP, HJV, TFR2 e SLC40A1.

O resultado positivo não é uma sentença, ou seja, não significa que a doença se desenvolverá, mas indica que há uma maior probabilidade em relação ao restante da população. Assim, conhecer sua predisposição genética é uma oportunidade de adotar cuidados preventivos e diagnosticar a doença precocemente, caso ela se desenvolva.

Ainda que a hemocromatose não tenha cura, já existem tratamentos e medicamentos para diminuir a quantidade de ferro no sangue de modo a evitar o depósito nos órgãos. Outras recomendações médicas envolvendo dieta, suplementação alimentar e consumo de bebidas alcoólicas também podem fazer parte da prevenção e tratamento.  O tratamento adequado para cada pessoa deve ser discutido com um médico.

Quanto antes a doença for detectada, mais cedo o tratamento adequado será iniciado, o que irá ajudar a aliviar os sintomas, prevenir as possíveis complicações e evitar que os órgãos sejam prejudicados. 

 

meuDNA Saúde


“A integração de registros médicos dos pacientes por meio da tecnologia pode melhorar a saúde de todos”

 

Após o início da pandemia da Covid-19 as consultas por videoconferência se tornaram possíveis, gerando uma enorme contribuição na área da saúde em meio às dificuldades impostas pelo isolamento social. No entanto, apesar de ser um avanço inegável para a medicina, a forma é somente um pequeno pedaço dos benefícios que a tecnologia pode proporcionar às pessoas e ao sistema de saúde.  

A tecnologia possui um potencial gigantesco que ainda é muito pouco explorado no sistema de saúde, principalmente quando se trata de colocar os pacientes no centro e gerar maior valor para estes. No entanto, o uso do recurso vai além da otimização de processos para a melhoria da produtividade. Ela pode, por exemplo, auxiliar as pessoas a participarem e terem um cuidado preventivo da sua saúde; diminuir a probabilidade de erros de diagnósticos médicos e até mesmo melhorar a forma com que se combate doenças e epidemias.  

Vejo que um dos principais caminhos que deveriam ser seguidos para começar a ampliar o uso da tecnologia na área da saúde é a integração de registros médicos dos pacientes de uma forma em que estes dados estejam disponíveis ao próprio usuário, para assim que ele possa apresentá-los em qualquer clínica, hospital ou local que precise se consultar.  

Hoje, os registros de saúde dos pacientes estão espalhados em diversas empresas, sendo que cada uma delas guarda uma parcela dos dados do usuário e nenhuma possui informações completas sobre eles. Isso ocorre principalmente porque estes arquivos não estão integrados para que todos possam utilizá-los a serviço do paciente e assim fazer uma entrega de maior valor em termos de resolução do problema. 

Frente a isso, acredito que se a integração dos registros médicos dos pacientes fossem disponibilizadas a eles, estes se tornariam participantes ativos no cuidado com a sua própria saúde, podendo prevenir doenças, participar nas tomadas de decisões e obter melhores tratamentos. 

Além disso, o método também facilitaria o trabalho dos profissionais de saúde, que poderiam utilizar esses dados e terem um maior ganho em termos de produtividade e assertividade nos diagnósticos.  

Atualmente, uma das maiores causas do erro médico é a falta de comunicação, então, quando um médico possui um painel com todas as informações sobre seus pacientes, como queixa principal, alergias, dados corporais, uso de medicamentos, doenças pré-existentes, lesões, históricos de exames e consultas e possíveis alertas, o seu trabalho pode ser feito com mais eficiência, evitando suposições e falhas, além de reduzir custos com a duplicidade de exames e re-consultas.  

No entanto, não se trata somente de implementar a integração de dados e esperar que o sistema funcione de forma adequada. Todos os participantes tanto profissionais como pacientes precisam estar juntos em uma aliança em prol de uma melhor saúde para todos. Fazendo com que o sistema seja mais participativo e mais integrado onde o foco principal é ajudar todos a viverem mais.

 

Alexandre Novakoski - tem mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de sistemas com foco na experiência do usuário e é especialista em projetos voltados à transformação digital em diversas indústrias. O executivo também é o idealizador e um dos fundadores da Ommed, startup de assistência integral à saúde, que tem a missão de ajudar todos a viverem mais e melhor.


Vacina da chikungunya é segura e gera resposta imune duradoura em 96% dos voluntários, apontam resultados finais de fase 3 nos EUA

Imunizante desenvolvido por farmacêutica parceira do Butantan apresentou 96,3% de soroconversão em ensaio clínico

 

Os resultados finais do ensaio clínico de fase 3 da vacina contra a chikungunya (VLA1553), desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva, mostraram que a imunogenicidade alcançada após a vacinação permaneceu por ao menos seis meses, com manutenção da produção de anticorpos durante esse período em 96,3% dos indivíduos avaliados. Além disso, o imunizante é seguro e causa reações adversas mínimas.

O estudo foi conduzido nos Estados Unidos com 4.115 homens e mulheres acima de 18 anos. Inicialmente, a taxa de soroconversão da vacina foi de 98,9% tanto para adultos quanto para idosos acima de 65 anos, promovendo níveis semelhantes de anticorpos neutralizantes. Passados seis meses da aplicação da vacina, a soroconversão continuou elevada, sendo detectada em 96,3% dos participantes da pesquisa. A duração da imunidade continuará sendo monitorada periodicamente com testes sorológicos durante pelo menos cinco anos.

O indicador é representativo porque os Estados Unidos, onde foi realizado o ensaio clínico, não são uma região endêmica de chikungunya. Ou seja, a presença de anticorpos neutralizantes se manteve alta após a vacinação em um ambiente no qual os voluntários não ficam em contato constante com o vírus – a tendência é que em locais onde a doença é endêmica, a produção de anticorpos seja ainda maior.

O chefe médico da Valneva, Juan Carlos Jaramillo, diz que o estudo confirma a segurança, tolerabilidade e imunogenicidade da vacina em adultos e idosos. “Entregar pela primeira vez os resultados finais de fase 3 de uma vacina contra chikungunya significa que estamos um passo mais próximos de solucionar uma importante e crescente ameaça de saúde pública”, afirma.

A avaliação de segurança foi feita com 3.082 voluntários e a maior parte das reações adversas relatadas foram leves a moderadas. Cerca de 50% dos participantes apresentaram reações sistêmicas como dor de cabeça, fadiga e dor no local da injeção, que se resolveram em poucos dias. Apenas 2% dos participantes reportaram efeitos mais severos, sendo febre o mais comum.

A imunogenicidade e segurança da VLA1553 já haviam sido demonstradas em ensaios clínicos de fase 1 e 2 em 2018, feitos com 120 pessoas de 18 a 45 anos que nunca tiveram contato com o vírus chikungunya. Após 14 dias da dose única, houve 100% de soroconversão e os anticorpos foram mantidos mesmo depois de um ano. Não foi registrado nenhum evento adverso grave até um ano após a aplicação.

 

Eficácia da vacina será avaliada em adolescentes brasileiros

Ensaios clínicos com a vacina da chikungunya também estão sendo realizados no Brasil. O objetivo é avaliar a vacina em uma região endêmica da doença, algo fundamental para atestar a real eficácia de um imunizante. O estudo terá duração de 15 meses e será feito com 750 voluntários, todos adolescentes de 12 a 17 anos. No final de janeiro, o Butantan iniciou o ensaio clínico em São José do Rio Preto. Também participarão do estudo centros de pesquisa de São Paulo-SP, Salvador-BA, Fortaleza-CE, Belo Horizonte-MG, Aracaju-SE e Campo Grande-MS.

Para o gerente de parcerias estratégicas e novos negócios do Butantan, Tiago Rocca, os resultados de segurança e manutenção de seis meses da imunogenicidade em adultos dos Estados Unidos trazem ainda mais segurança para os adolescentes brasileiros que participarão do estudo. “Os dados trazem uma confiança maior de que estamos no caminho certo e teremos uma vacina em breve”, afirma.

Para se inscrever em São José do Rio Preto, é preciso ser morador da região e enviar um e-mail para chikv.sjrp@gmail.com manifestando o interesse em se tornar voluntário do ensaio clínico ou se preencher o formulário no site do Centro Integrado de Pesquisa – Hospital de Base de São José do Rio Preto, onde será realizada a pesquisa.

 

Combate à doença no Brasil e em países emergentes

Segundo Tiago, a missão do Butantan na parceria com a Valneva é fazer a transferência de tecnologia para a produção e distribuição nacional da vacina contra a chikungunya e distribuir o imunizante para países de baixa e média renda que também são afetados pela doença, como os da América Latina, Ásia e África.

“Como premissa de negócios, o Butantan tinha interesse de não só trazer a vacina para o Brasil, mas também ter a tecnologia produtiva e colaborar com o desenvolvimento do produto, assim como fizemos com a vacina da dengue e a própria CoronaVac. O Instituto tem uma perspectiva maior de atender grandes populações em países emergentes”, diz.

 

Sobre a chikungunya

A chikungunya é uma doença infecciosa causada pelo vírus de mesmo nome que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente). Os sintomas incluem febre acima de 38,5°C, de início repentino, e dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dor de cabeça, nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos são assintomáticos.

A circulação do vírus foi identificada no Brasil pela primeira vez em 2014 e ele já está presente em mais de 120 países. Como a transmissão ocorre por mosquitos, é fundamental reforçar as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas residências. As recomendações são as mesmas aplicadas à prevenção da dengue.

 

Covid-19: esclareça os principais pontos para quem quer viajar neste momento

 Durante a pandemia tiveram diversas mudanças em relação às normas de turismo e os protocolos das companhias aéreas; especialista esclarece dúvidas para quem deseja viajar com segurança e organização em 2022 

 

As viagens de avião estão voltando a acontecer com mais frequência, mas ainda geram muitas dúvidas tanto para quem vai a turismo como para quem viaja a trabalho. Para se ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2021 o setor teve uma alta de 4% em seu desempenho global, em comparação com o ano anterior. Outro ponto que também revela o aumento dessa procura, é a previsão que os gastos globais com viagens corporativas devem aumentar em 2022, tendo recuperação total em 2024, encerrando o ano em US$1,48 trilhão. 

 

De acordo com Leonardo Bastos, CEO da Kennedy Viagens Corporativas, empresa que atua com viagens corporativas, neste contexto de pandemia, com o avanço da vacinação e o surgimento de novas variantes -, torna-se importante a adoção de programas de monitoramento para facilitar a identificação do colaborador e de planos de duty of care.

 

“Por mais que a viagem seja programada e bem planejada, existem imprevistos que podem ocorrer durante o percurso”, afirma. “Dessa forma, caso o viajante tenha qualquer problema, a empresa consegue ajudá-lo, abrindo um plano de risco para resolver a situação. Com cuidados básicos, acreditamos que o segmento de viagens corporativas pode – e deve – retomar”, orienta Leonardo

 

Ainda de acordo com ele, para quem viaja apenas para turismo também é preciso tomar diversos cuidados e medidas de proteção. “Diariamente recebemos muitas dúvidas sobre passagens, o que mudou em relação ao Covid, o que pode ou não levar na bagagem, quais são as novas exigências, quando e como podemos mudar as passagens. Essas são dúvidas muito comuns e que devem ser esclarecidas antes de embarcar”, alerta. 

 

De olho nesse cenário, o especialista pontua as principais dúvidas para quem quer viajar em 2022. Confira: 

 

1 - Para viagens nacionais, o teste de COVID-19 é necessário?

 

Não é necessário. De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para voos domésticos, ou seja, aqueles que são efetuados apenas dentro do território brasileiro, não há necessidade da apresentação de testes de COVID-19.

 

“Isso não quer dizer, porém, que os cuidados não são necessários. É requerido que todos os protocolos de segurança sejam seguidos à risca, para evitar o risco de contaminação. Dentre essas medidas, estão a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos, o distanciamento social e, claro, os cuidados pessoais que cada um deve ter, como realizar a higiene constante das mãos e não compartilhar itens de uso pessoal com outras pessoas”, explica Leonardo. 


2 - E para viagens internacionais, é preciso fazer o exame?


Fora do Brasil, porém, a legislação é outra. É importante ressaltar que vários países já aceitam o comprovante de vacinação completa como o único requisito necessário para realizar os voos, sendo importante, nesses casos, ter em mãos os documentos que certificam sua imunização.


“Porém, muitos ainda exigem, sim, que seja feito o exame PCR para atestar que não está infectado com o vírus, para que só assim você possa entrar no país. Por conta disso, é essencial se informar sobre as medidas adotadas pelo local de destino da sua viagem, para seguir os protocolos estabelecidos por ele e evitar imprevistos”, complementa. 


3 - Quanto tempo antes da viagem eu preciso realizar o teste de COVID-19?


Nessas ocasiões, o planejamento prévio é tudo. Quando você planeja uma viagem para um local que exige a apresentação do teste PCR negativado para sua entrada, é preciso levar em conta três fatores importantes: a data e horário do seu voo, o tempo de espera para o resultado do teste e o prazo estipulado para emissão dos exames no país de destino.


Isso porque existem algumas localidades que só aceitam testes emitidos até 48 horas antes do embarque. “Dessa forma, é importante ter em mãos não apenas um exame, mas um que tenha sido emitido no prazo permitido pelos protocolos do país. É essencial pesquisar especificamente pelas normas adotadas pelo destino de viagem, já que essas são informações que variam muito de lugar para lugar. Tendo isso em mãos, ficará muito mais fácil realizar o planejamento da sua rotina de viagem, garantindo, assim, que tudo ocorra bem e evite qualquer imprevisto”, revela Leonardo.


4 - Onde eu posso realizar o teste PCR?


Essa é outra informação que se difere muito de local para local. É comum que seja instruído que você se dirija a um laboratório ou unidade hospitalar, sendo recomendado também que você agende o exame com antecedência para evitar esperas muito longas em filas.


5 - E fora do Brasil? Onde eu realizo o exame?


Atualmente, a ANVISA exige que, para retornar ao Brasil depois de uma viagem internacional, você apresente um resultado negativo do exame para o coronavírus. Dessa forma, se você estiver viajando durante o vigor dessa determinação, é importante ficar atento a isso.


“Nesses casos, o mais recomendável é contar com um seguro de viagem que ofereça esse tipo de cobertura. As agências de viagens também se adaptaram para enfrentarem esse período pós-pandemia, e muitas colocaram em seus protocolos planos que já contam com a cobertura para os exames PCR necessários para retornar ao território brasileiro”, conclui Leonardo Bastos.



 

Leonardo Bastos - CEO da Kennedy Viagens Corporativas



Entenda como diminuir o turnover das empresas com uma cultura engajadora


Existem diversos fatores que podem causar a saída dos funcionários da sua empresa. É possível perder talentos por conta de salários pouco competitivos, rotina estressante de trabalho, ambientes que não estimulam o crescimento profissional, lideranças pouco empáticas, entre várias outras possibilidades.

 

Não é por acaso, porém, todos esses fatores podem ser evitados com uma cultura organizacional forte, sólida e diversa. Ela é a maior influência sobre como as coisas acontecem no ambiente corporativo, portanto pode ser uma ferramenta poderosa para trabalhar a retenção de talentos.

 

Por isso, é fundamental falar sobre a relação próxima entre cultura corporativa engajadora e turnover. Abaixo, listo os principais pontos sobre o tema. Confira:

 

O papel da cultura corporativa engajadora para reduzir o turnover

 

Dinheiro já não é tudo na hora de um funcionário escolher onde prefere trabalhar. Uma pesquisa feita pela multinacional de coworkings IWG aponta que ao ser oferecida uma mesma posição em diferentes empresas, a maior parte dos entrevistados aceita a vaga na empresa que oferece uma cultura mais flexível de trabalho, e não na que oferecesse o melhor plano de carreira ou o maior contracheque.

 

A cultura organizacional não é apenas o que fica acordado no papel sobre onde a empresa quer chegar, mas transborda também para tudo o que se concretiza no dia a dia, certo? Com isso, ela afeta diretamente o bem-estar do funcionário ao longo de 8h do seu dia.

 

Essa combinação entre impactar profundamente o dia a dia de trabalho da empresa + a influência que tem sobre o bem-estar do trabalhador é o que torna a cultura organizacional tão decisiva, no sentido de repelir ou de reter os talentos da companhia. 

 

Por isso, empresas que atuam na prática (e não apenas no discurso) para tornar o ambiente de trabalho inclusivo, aberto à participação de todos e com a comunicação interna estimulante, por exemplo, tendem a criar vínculos mais profundos com a sua força de trabalho.

 

É também a cultura empresarial que torna a sua empresa única. A maneira como os seus funcionários se portam, se vestem, a organização hierárquica das equipes, a comunicação transparente, os processos de trabalho, a flexibilidade oferecida aos funcionários. Tudo isso gera uma combinação de fatores que só existirá na sua empresa.

 

E, uma vez que o funcionário gosta dessa combinação, se sente parte dela e se identifica com a forma como as coisas são feitas, é criada uma sensação de pertencimento e lealdade que dificilmente poderá ser sentida em relação a uma nova empresa da qual ele não faça parte.

 

Tudo isso é levado em consideração na hora de decidir se deve deixar o cargo na sua organização pela proposta recebida em outro lugar. E, quando a cultura organizacional faz com que o funcionário se sinta parte da empresa, é muito mais difícil decidir partir.

 

Ferramentas para engajar os funcionários no dia a dia

 

edição 2021 da Trust Barometer, realizada pela Edelman, aponta que, em comparação ao governo, às ONGs e à mídia, as empresas são consideradas a única instituição confiável, competente e ética, com um índice de 61%. Essa avaliação abre um espaço importante para o fortalecimento da Comunicação Interna e do papel do líder comunicador.

 

Por conta disso, entendemos que os colaboradores assimilam o que é comunicado pelas empresas como verdade, na maior parte dos casos, e isso também reforça a importância de uma cultura organizacional que tenha a confiança como um de seus pilares de sustentação.

 

Garanta que as lideranças estejam comprometidas com o desenvolvimento do funcionário. Todo funcionário quer crescer na carreira. Saber que existe alguém olhando pelo seu futuro, disposto a ajudá-lo a corrigir seus erros, a apostar nos seus pontos fortes e a chegar a algum lugar melhor é valioso para fazer com que ele queira ficar e aprender mais na sua empresa.

 

Para isso, é preciso treinar as lideranças para que enxerguem o desenvolvimento da equipe como uma prioridade no seu dia a dia e algo valoroso para a empresa.

 


Gabriel Kessler - CGO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH, que funciona como um hub para o colaborador e melhorar o engajamento dentro das empresas.


Código do consumidor garante que mutuários não sejam lesados ao comprar imóvel

Março marca uma importante data que assegura que contratos, independente de quais forem, possam ser revisados e, ilegalidades, revertidas. Especificamente, o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor (15), que foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985, contribuiu para o estabelecimento do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), importante instrumento para a garantia de um direito fundamental estabelecido na Constituição brasileira: à moradia. 

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, o mutuário tem muito que comemorar, pois, graças ao Código de Defesa do Consumidor, “várias irregularidades foram afastadas e a população, em sua grande maioria, pode quitar seus financiamentos e garantir o direito à casa própria.” 

Antes do estabelecimento do CDC, a revisão de contratos habitacionais era praticamente impossível, conforme Vinícius Costa. Como resultado, havia uma enxurrada de processos no Poder Judiciário que buscavam corrigir valores abusivos das parcelas do financiamento. “Os contratos firmados nas décadas de 1980 e 1990 foram os mais problemáticos por diversas razões, dentre elas, a capitalização de juros, amortização negativa e inflação, o que podia acarretar na perda do imóvel, mesmo tendo pago muito mais do que ele realmente valia.”

Ainda o CDC não se refira, de forma clara, às instituições financiadoras de imóveis, o parágrafo 2º do artigo 3º classifica como serviços as atividades realizadas por elas: “qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista." 

Entre os direitos que são assegurados em contratos habitacionais pelo CDC estão o fornecimento de informações adequadas e claras ao mutuário sobre o imóvel: características, composição, qualidade, tributos incidentes, preço e riscos que possa apresentar. O Código também alerta sobre publicidade enganosa, práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços, a modificação de cláusulas que estabeleçam prestações desproporcionais, entre outras irregularidades, que constam no artigo 6º, incisos de I a VI.



Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação - ABMH


Habilidades tão importantes quanto talento na ascensão pessoal e profissional

Não basta ter capacidade e disposição, para ter sucesso é preciso muito mais que isso

 

No dicionário a palavra talento representa habilidade ou aptidão natural para a realização de algo com destreza ou perfeição, inteligência e dom. Seria essa uma habilidade apenas para alguns? Não, pois todos são capazes de desenvolver qualquer aptidão, e executar qualquer coisa que seja. Mas, talento não é sorte, não aparece do nada, deve ser cultivado e desenvolvido com disciplina e vontade, vem do gostar e desejar fazer algo bem feito. Porém, ser habilidoso no que faz, representa sucesso? Nem sempre! Infelizmente, existem pessoas extremamente talentosas que não tem uma vida de sucesso ou uma carreira profissional ou empreendedora bem sucedida.

Está mais que provado que só ter talento não é suficiente para ser bem sucedida e conseguir estabilidade, visibilidade, credibilidade e autoridade na área atuante. Então, o que está faltando? É necessário muito mais do que a habilidade de executar. Se um especialista em tecnologia extremamente talentoso quiser galgar outros degraus na carreira, terá que liderar uma equipe, então se não souber se comunicar, liderar, ensinar e produzir com o grupo, ficará estagnado.

Então, o que é preciso fazer para conseguir a ascensão profissional tão desejada? Algumas capacidades não são adquiridas na universidade, é necessário vivência, treinamento e disposição para alargar desenvolturas fundamentais para o crescimento da carreira. Há treinamento de Soft skills e mentorias com coach especializado em comportamento profissional, que auxiliam as pessoas com as suas habilidades comportamentais, relacionadas com suas características pessoais. Entre as capacidades que devem ser estabelecidas estão ter bom relacionamento com as pessoas; criar um clima organizacional harmonioso; ser flexível às mudanças (adaptabilidade); saber trabalhar sob pressão; ser comunicativo; ter perfil de liderança; princípios éticos; inspirar confiança; ter atitudes positivas; ser motivado e engajado; ser organizado e criativo; saber gerenciar o tempo e até aprender lidar bem com os acontecimentos inesperados do cotidiano das empresas.

Hoje, não basta ter um currículo recheado de boas experiências e qualidades profissionais, pois o grande diferencial está nestas características comportamentais.  Por isso, do desenvolvimento das competências pessoais dependerá o engajamento e sucesso profissional. O crescimento está sujeito a sua disposição de sair do conformismo e da paralização. Para um plano de carreira que vise os próximos cinco anos e almeje melhores remunerações é preciso ampliar o leque de oportunidades com visão de futuro, entendendo também como o mercado da área em que atua, se desenvolverá no período. 

A jornada a ascensão profissional nem sempre é fácil, porém as possibilidades de crescimento existem, principalmente para quem se dedica e constrói o seu próprio caminho para chegar aonde quer. Fórmulas mágicas só existem nos filmes infantis e ter sucesso não é só uma questão de fé, acaso ou sorte. Para se destacar é preciso esforço e estratégias de ação constantes, que criem possibilidades e removam os obstáculos do caminho.

Chegou o momento de você fazer uma autoavaliação e identificar as suas capacidades, virtudes, potencialidades, limitações e se comprometer com seu aperfeiçoamento, antes de assumir novos desafios e maiores responsabilidades. Ainda que alguns foram autodidatas e conseguiram ascender em suas carreiras sozinhos, não significa que todos consigam, por isso, se encoraje a pedir ajuda e estudar. As habilidades estão dentro de cada uma das pessoas, elas só precisam desvendar seus talentos e exercitar sua competência!

 


Kelly Stak - consultora de RH e especialista em desenvolvimento de pessoas e escritora do livro "Rótulos Não Me Definem: Uma História de Resiliência"


Sete passos para um feedback eficiente

Por medo de magoar e falta de treinamento, muitos líderes evitam dar feedbacks. Mas a prática é imprescindível para que o colaborador saiba quais são seus pontos positivos e negativos e consiga aprimorar seu desempenho na empresa


O feedback é uma das ações mais importantes no mundo corporativo. Pois é através dele que profissionais conseguirão compreender melhor o que estão fazendo de certo e errado no seu dia a dia de trabalho e assim possam aperfeiçoar o que já está bom e melhor o que ainda apresenta falhas. Nesse sentido, o feedback é instrumento de fundamental relevância para o desenvolvimento não apenas do colaborador como da empresa onde este profissional trabalha.

O executivo de vendas do Facebook, mentor de carreiras, Luciano Santos, destaca que nem sempre, contudo, é fácil receber uma avaliação a respeito de seu desempenho no escritório. “Muitas vezes não concordamos com o feedback e a nossa atitude instintiva é reagir negativamente, fazer cara feia, rebater o que foi dito”. Para Santos, o profissional deve fazer exatamente o contrário. “Agradeça imensamente pela pessoa ter tido coragem de presentear você com isso, pois a maioria dos profissionais com os quais cruzar na carreira não fará isso e como dito feedback é essencial para o crescimento profissional”, diz.

Tão complicando quanto receber é dar feedbacks. Conforme o mentor de carreiras, muitos profissionais em posição de liderança tremem com o simples pensamento de precisar avaliar um colaborador. Santos explica que são vários os motivos para esse temor, desde não se sentirem aptos por não terem sido treinados para isso até estarem dentro de uma empresa cuja cultura não incentiva a prática. Mas, segundo o executivo de vendas, o motivo mais comum é o medo de ofender.

Por isso, conforme Santos, para dar um bom feedback é preciso coragem. Além disso, é necessário treino e prática. Assim, algumas dicas podem facilitar a vida do líder que precisa e quer dar o feedback, mas não se sente seguro para tal. Santos mostra sete passos que, se seguidos à risca, prometem tornam o processo mais suave e eficiente. Estes passos se encontram no livro de sua autoria: “Seja egoísta com sua carreira - descubra como colocar você em primeiro lugar em sua jornada profissional e alcance seus objetivos pessoais”, publicado pela Editora Gente.


Passo 1: Escolha um local adequado

O melhor local para dar feedbacks, segundo o mentor de carreiras, é uma sala isolada dos demais integrantes da equipe, onde estejam presentes somente as partes envolvidas. “Pode parecer desnecessário, mas, além de ser desconfortável ter esse tipo de conversa com mais pessoas ao redor, cada um reage de um modo distinto diante de um feedback”, diz. Em suma, um lugar reservado é sempre melhor no sentido de deixar mais à vontade tanto quem vai dar quanto quem vai receber o feedback.


Passo 2: Pergunte como a pessoa acha que está o desempenho dela no ponto que será o tema do feedback

De acordo com Santos, este questionamento será essencial para compreender como o profissional se enxerga o que fornecerá subsídios para que o feedback seja aprofundado. “Desse modo, não se furte a perguntas a respeito do andamento de um projeto, ou sobre como a pessoa avalia o próprio desempenho no semestre etc.”, diz.


Passo 3: Comece com os pontos positivos

Para alguns profissionais, receber logo de cara feedbacks a respeito do que precisa ser melhorado pode ser um tanto desmotivador. Dessa forma, o mentor de carreiras sugere que líderes iniciem sua conversa de avaliação a partir dos pontos fortes. “Começar pelo que está funcionando é uma ótima oportunidade de reconhecer o que é positivo nas pessoas para depois entrar nos ajustes que precisam ser feitos”, declara.


Passo 4 – Dê o feedback de forma direta e enriqueça-o com exemplos

Santos aconselha que, no momento de dizer ao colaborador o que precisa ser melhorado em seu desempenho, o líder evite rodeios. Se o problema com aquele profissional é o comportamento, por exemplo, diga a ele isso. Conforme o executivo de vendas, para deixar a mensagem mais clara sempre forneça exemplos, ou seja, diga em quais situações aquele problema citado ocorreu na rotina do profissional dentro da empresa. “Feedback sem exemplificar é igual a pastel de vento: não tem conteúdo algum”, brinca.


Passo 5 – Escute com atenção

Dar feedbacks não se resume apenas a falar. É preciso escutar também o que o profissional tem a dizer a respeito dos apontamentos, até para que a conversa se aprofunde e seja mais produtiva. “Dessa forma, assim que terminar seu feedback, pergunte para a pessoa se a mensagem foi compreendida e se restou alguma dúvida”, orienta Santos. De acordo com o mentor de carreiras, nesse quesito, ajuda bastante sentir o momento, pois, enquanto algumas pessoas preferem entender mais a fundo o que foi conversado, outras optam por digerir tudo antes de pedirem mais detalhes.


Passo 6 - Não terceirize a responsabilidade pelos apontamentos

Para Santos, uma das piores atitudes que um líder pode tomar em uma sessão de feedbacks é usar terceiros para validar seus pontos. “Quando a pessoa coloca a responsabilidade da reclamação em uma terceira pessoa - por exemplo, 'o diretor acha que você não está colaborando nas reuniões' - ela desqualifica o feedback que está dando. Dessa forma, sempre se responsabilize por seus apontamentos”, afirma.


Passo 7 - Coloque-se à disposição para uma conversa adicional

Como já foi dito, algumas pessoas precisam de um tempo para digerir as informações apresentadas em uma conversa de avaliação e outras vão querer ir mais a fundo depois de alguma reflexão. “Assim, sempre que a sessão de feedback terminar, coloque-se à disposição para uma conversa adicional”, conclui Santos.

 


Ficha Técnica

Título: Seja egoísta com sua carreira

Subtítulo: Descubra como colocar você em primeiro lugar em sua jornada profissional e alcance seus objetivos pessoais

Autor: Luciano Santos

ISBN: 978-65-88523-34-6

Formato: 16x23 cm

Páginas: 208

Preço de capa: R$49,90

Preço e-book: R$34,90

Lançamento: novembro de 2021

Selo: Gente Autoridade

Gênero: Carreira


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