Durante a pandemia tiveram diversas mudanças em relação às normas de turismo e os protocolos das companhias aéreas; especialista esclarece dúvidas para quem deseja viajar com segurança e organização em 2022
As viagens de avião estão voltando a acontecer com mais frequência, mas ainda geram muitas dúvidas tanto para quem vai a turismo como para quem viaja a trabalho. Para se ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2021 o setor teve uma alta de 4% em seu desempenho global, em comparação com o ano anterior. Outro ponto que também revela o aumento dessa procura, é a previsão que os gastos globais com viagens corporativas devem aumentar em 2022, tendo recuperação total em 2024, encerrando o ano em US$1,48 trilhão.
De
acordo com Leonardo Bastos, CEO da Kennedy Viagens Corporativas, empresa
que atua com viagens corporativas, neste contexto de pandemia, com o
avanço da vacinação e o surgimento de novas variantes -, torna-se importante a
adoção de programas de monitoramento para facilitar a identificação
do colaborador e de planos de duty of care.
“Por
mais que a viagem seja programada e bem planejada, existem imprevistos que
podem ocorrer durante o percurso”, afirma. “Dessa forma, caso o viajante tenha
qualquer problema, a empresa consegue ajudá-lo, abrindo um plano de
risco para resolver a situação. Com cuidados básicos, acreditamos que
o segmento de viagens corporativas pode – e deve – retomar”, orienta Leonardo
Ainda
de acordo com ele, para quem viaja apenas para turismo
também é preciso tomar diversos cuidados e medidas de proteção. “Diariamente
recebemos muitas dúvidas sobre passagens, o que mudou em relação ao Covid,
o que pode ou não levar na bagagem, quais são as novas exigências, quando e
como podemos mudar as passagens. Essas são dúvidas muito comuns e que devem ser
esclarecidas antes de embarcar”, alerta.
De
olho nesse cenário, o especialista pontua
as principais dúvidas para quem quer viajar em
2022. Confira:
1 - Para viagens nacionais, o teste de COVID-19 é necessário?
Não é necessário. De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para voos domésticos, ou seja, aqueles que são efetuados apenas dentro do território brasileiro, não há necessidade da apresentação de testes de COVID-19.
“Isso
não quer dizer, porém, que os cuidados não são necessários.
É requerido que todos os protocolos de segurança sejam seguidos à
risca, para evitar o risco de contaminação. Dentre essas medidas,
estão a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos, o
distanciamento social e, claro, os cuidados pessoais que cada um deve
ter, como realizar a higiene constante das mãos e não compartilhar itens
de uso pessoal com outras pessoas”, explica Leonardo.
2
- E para viagens internacionais, é preciso fazer o exame?
Fora do Brasil, porém, a legislação é outra. É importante ressaltar que vários países já aceitam o comprovante de vacinação completa como o único requisito necessário para realizar os voos, sendo importante, nesses casos, ter em mãos os documentos que certificam sua imunização.
“Porém,
muitos ainda exigem, sim, que seja feito o exame PCR para atestar que
não está infectado com o vírus, para que só assim você possa entrar
no país. Por conta disso, é essencial se informar sobre as medidas adotadas
pelo local de destino da sua
viagem, para seguir os protocolos estabelecidos por ele e
evitar imprevistos”, complementa.
3
- Quanto tempo antes da viagem eu preciso realizar o teste de COVID-19?
Nessas
ocasiões, o planejamento prévio é tudo. Quando você planeja uma
viagem para um local que exige a apresentação do teste PCR
negativado para sua entrada, é preciso levar em conta três fatores
importantes: a data e horário do seu voo, o tempo de espera para o
resultado do teste e o prazo estipulado para emissão dos exames no
país de destino.
Isso
porque existem algumas localidades que só aceitam testes emitidos até 48 horas
antes do embarque. “Dessa forma, é importante ter em mãos não apenas um
exame, mas um que tenha sido emitido no prazo permitido pelos protocolos do
país. É essencial pesquisar especificamente pelas normas adotadas pelo destino
de viagem, já que essas são informações que variam muito de
lugar para lugar. Tendo isso em mãos, ficará muito mais fácil realizar
o planejamento da sua rotina de viagem, garantindo, assim, que tudo ocorra bem
e evite qualquer imprevisto”, revela Leonardo.
4
- Onde eu posso realizar o teste PCR?
Essa
é outra informação que se difere muito de local para local. É comum
que seja instruído que você se dirija a um laboratório ou unidade hospitalar,
sendo recomendado também que você agende o exame com
antecedência para evitar esperas muito longas em filas.
5
- E fora do Brasil? Onde eu realizo o exame?
Atualmente,
a ANVISA exige que, para retornar ao Brasil depois de uma viagem
internacional, você apresente um resultado negativo do exame para o
coronavírus. Dessa forma, se você estiver viajando durante o vigor dessa
determinação, é importante ficar atento a isso.
“Nesses
casos, o mais recomendável é contar com um seguro de viagem que ofereça esse
tipo de cobertura. As agências de viagens também se
adaptaram para enfrentarem esse período pós-pandemia, e muitas
colocaram em seus protocolos planos que já contam com a cobertura para os exames
PCR necessários para retornar ao território brasileiro”, conclui
Leonardo Bastos.
Leonardo Bastos - CEO da Kennedy Viagens Corporativas
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