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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Empregadas domésticas, pedreiros e motoristas de aplicativos estão entre as profissões mais afetadas pelas mortes de Covid-19 em SP, mostra estudo

Nova pesquisa do Instituto Pólis identificou as ocupações das vítimas de Covid-19 na capital paulista;

Entre trabalhadores ativos, o setor de serviços aparece como o mais atingido, com 24,3% das mortes por Covid-19 até a segunda quinzena de março de 2021; Grande parte dos óbitos está concentrada em profissões não essenciais, o que indica que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas;

Baixo percentual de óbitos de profissionais do setor de alimentação é indicativo de que medidas de distanciamento social têm sido importantes na contenção do contágio e na proteção dos trabalhadores e trabalhadoras do setor;

Análise territorial mostra que as concentrações desiguais das mortes por Covid-19 têm razões diferentes; confira o estudo completo no site do Pólis

 

Novo estudo realizado pelo Instituto Pólis mostra que grande parte das vítimas fatais de Covid-19 na cidade de São Paulo, entre março de 2020 e março de 2021, é de profissionais que não concluíram a educação básica, e que não interromperam as atividades. De acordo com os números da pesquisa, pedreiros, empregadas domésticas e motoristas de carros de aplicativo estão entre as ocupações mais afetadas pela doença.

            O estudo utilizou informações sobre os óbitos por Covid-19 na cidade de São Paulo entre março de 2020 e março de 2021. Os dados foram coletados do SIM PRO-AIM (Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade), coordenado pela Secretaria de Saúde do Município de São Paulo. A partir dessas informações, o Pólis identificou 737 ocupações das vítimas, classificadas de acordo com o código CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), e as organizou em categorias de atividades, agrupadas segundo o setor econômico, tipo de atuação, nível de exposição do trabalhador e possibilidade de trabalho remoto.

            A fim de detectar características em comum das pessoas envolvidas nas atividades mais atingidas, também foram analisadas informações sobre a escolaridade, faixa etária, local de residência, raça e sexo das vítimas.

            Durante o período analisado, foram registradas 30.796 mortes por Covid-19 em São Paulo. Destas, 23.628 (76,7%) foram de pessoas que não completaram o ciclo de educação básica, ou seja, tinham 11 anos ou menos de estudo. Considerando a escolaridade das vítimas como uma proxy sobre seu padrão de renda, os dados confirmam que a mortalidade de Covid-19 é maior entre trabalhadores e trabalhadoras mais pobres.

            “Pessoas com menos anos de estudo acabam ocupando cargos que pagam menos, às vezes informalmente, e que não acomodam o trabalho remoto”, analisa Vitor Nisida, arquiteto e urbanista e pesquisador do Instituto Pólis.

            Aposentados e donas de casa são categorias que possuem grande expressão na base analisada. Juntos, representam 48% do total dos óbitos ocorridos, e possuem um percentual de pessoas que não completaram o ciclo de educação básica maior que a média do município, com 80,4% e 88,5%, respectivamente. São grupos majoritariamente idosos cujas mortes estão associadas à faixa etária, já que o vírus é mais letal à população mais idosa.

            A infecção destas vítimas pode estar associada ao contágio dentro do domicílio (parentes que trabalham fora de casa e trazem o vírus para seus familiares), mas também pode ser consequência do padrão de mobilidade dessas pessoas. Donas de casa, em especial, são responsáveis por uma série de tarefas de cuidado com a família. Ainda que não seja remunerado, esse trabalho exige deslocamentos constantes mesmo durante a pandemia: mercado, farmácia, consultas, entre outros.


SETORES MAIS IMPACTADOS         

            Os óbitos entre as categorias de trabalho ativo e remunerado - o que exclui aposentados, donas de casa, estudantes e desempregados - correspondem a 37,8%. O setor econômico mais impactado é o de serviços, com 24,3% dos óbitos, seguido pela indústria (8,2%), comércio (5,1%) e agricultura (0,4%).

            Além de muito amplo, o setor de serviços é bastante heterogêneo, abarcando uma grande diversidade de ocupações, que agregam atividades com níveis de exposição e tipos de trabalho relativamente diferentes entre si. Para investigar as atividades mais atingidas, o setor de serviços foi dividido em subgrupos.

            O setor de transporte de passageiros configura um dos subgrupos mais afetados, com 3,2% das mortes totais. Destas, 78,7% são de motoristas de táxi ou de aplicativos e 20% de trabalhadores do transporte público. A hipótese é que uma parte da população migrou do transporte público, como ônibus e metrô, durante a pandemia para o transporte por aplicativos e táxis, o que aumentou a exposição destes motoristas ao vírus. Além do número de óbitos ser bastante expressivo, quando comparado ao total de trabalhadores do setor de transporte existentes na capital paulista [1] (1,63%), fica evidente o quão afetada foi a categoria, já que a proporção de óbitos é duas vezes maior do que a de pessoas que desempenham essa atividade.

            “Esse grupo tem um número de óbitos bastante representativo e pode ser ainda maior”, diz Nisida. “Isso porque 12,8% da base de mortalidade não tem indicação da ocupação da vítima de Covid-19. Se esta subnotificação estiver relacionada a pessoas temporariamente desocupadas ou que têm se dedicado a algum trabalho provisório (cuja identificação é menos clara ou menos imediata por quem se encarrega desse tipo de informação), é possível que a quantidade de óbitos entre motoristas por aplicativo, por exemplo, seja ainda maior”, explica o pesquisador.

            Outro subgrupo que também teve um número de mortes bastante expressivo foi o de empregadas e empregados domésticos: 2,3% das mortes por Covid-19 no município foram de empregadas domésticas, diaristas e faxineiras, subgrupo composto majoritariamente por mulheres (90,8%), sendo que, destas, mais da metade são negras (53,6%). Mesmo evidências científicas indicando maior mortalidade em homens, os dados demonstram como essas profissionais estão correndo maior risco de se infectar, adoecer e morrer. Além disso, esse volume de óbitos equivale, comparativamente, à metade das mortes anotadas em todo o setor do comércio (5,1%). Esse paralelo é importante, porque o comércio é um setor significativo nas atividades econômicas de São Paulo, e a categoria de empregadas e empregados domésticos, sozinha, registrou praticamente metade das mortes entre trabalhadores que atuam em atividades comerciais.

            Investigando outros subgrupos do setor de serviços, é notável como saúde (1,7%), educação (1,5%) e alimentação (1,0%) apresentam números menos expressivos em relação ao total de mortes no município.

            Contudo, é importante notar que outros tipos de serviços (geralmente terceirizados), como a limpeza ou a segurança de clínicas, postos, unidades básicas e hospitais, não são identificados na base de mortalidade como atividades da saúde, o que reduz o total de óbitos atribuídos ao setor. Vale ressaltar também que a composição dessa classe é bastante diversa, o que se reflete na exposição ao vírus e nos números de óbitos. Profissionais que compõem a equipe de enfermagem, composta por técnicos, auxiliares e enfermeiros representam quase metade da mortalidade no grupo: 48,1%.

            No setor de educação, a suspensão das aulas presenciais durante 2020 parece ter tido impacto na contenção da mortalidade. Durante a maior parte do período compreendido pela base de dados analisada, as atividades presenciais, especialmente nas escolas municipais e estaduais, mantiveram-se suspensas, o que parece ter tido grande peso na prevenção do contágio de trabalhadores desse setor.

            E, por fim, o setor de alimentação, ao longo de todo o período analisado, precisou seguir protocolos para garantir o distanciamento social e manter o funcionamento dos estabelecimentos. Mesmo que as medidas restritivas tenham variado ao longo do período - às vezes permitindo apenas retiradas/entregas, às vezes tolerando 60% da capacidade máxima dos estabelecimentos - o baixo percentual de óbitos é um indicativo de como tais medidas têm sido importantes na contenção do contágio e na proteção dos trabalhadores e trabalhadoras do setor.

            Trabalhadores do setor industrial representam 8,2% dos óbitos na capital paulista. Metade dos óbitos desse grupo são de profissionais da construção civil (4,1% em relação ao total), atividade que foi classificada e mantida como essencial durante toda a pandemia pelo governo estadual e municipal, apesar de não ser de estrita necessidade para a manutenção da vida. Analisando os óbitos deste segmento, a ocupação mais afetada é a de pedreiros, que contabiliza 33,0% dos óbitos dessa categoria específica, apresentando vítimas predominantemente negras (64,4%) e de baixa escolaridade, ao passo que engenheiros civis representam 10,6% da categoria.

            Apesar de somar um valor expressivo no total de mortes por Covid-19, com 5,1% das mortes, a população paulistana que trabalha em atividades do comércio corresponde a 8,7% do total. Dentro desse grupo, 74,5% são de vendedores. Os números representam a mortalidade até a segunda quinzena de março de 2021 e, portanto, podem crescer ainda mais, já que o Estado de São Paulo e a prefeitura da capital têm cedido a pressões e relaxado medidas restritivas, autorizando a abertura e ampliação dos horários de funcionamento do comércio.

            Para as pesquisadoras e pesquisadores do Pólis, ao analisar as profissões mais afetadas, é preciso debater o que é considerado realmente essencial no momento de impor medidas restritivas em uma emergência sanitária como esta.

            “Vemos que o coronavírus atingiu mais os profissionais que foram impossibilitados de ficar em casa, seja porque se a pessoa não trabalha, ela não garante o sustento do dia, ou porque essas profissões não possuem, em sua maioria, possibilidade de trabalho remoto, ou qualquer benefício que consiga mantê-la em casa. Outro ponto a se considerar é quão precárias são as condições de trabalho e quanto a pessoa consegue realmente se proteger durante o trabalho”, analisa Danielle Klintowitz, coordenadora geral do Instituto Pólis.


DESIGUALDADES TERRITORIAIS PERMANECEM

            Os dados confirmam os efeitos desiguais da pandemia. A mortalidade está concentrada em atividades de menores rendimentos, cujos trabalhadores e trabalhadoras não puderam realizar o trabalho remotamente e continuaram se deslocando pela cidade para não comprometer sua renda. Além disso, vemos que os óbitos identificados segundo atividade/ocupação evidenciaram que a mortalidade tem origens distintas nas diferentes regiões da cidade.

            O fenômeno por trás da mortalidade, este sim, é igual: a falta de seguridade que faz com que o trabalhador precise sair de casa para não perder seus rendimentos, paralelamente à ausência de condições que garantam seu deslocamento com maior segurança (menor risco de infecção). Mas as razões que explicam as concentrações de óbitos nas diferentes áreas de São Paulo gravemente atingidas pela pandemia não são as mesmas.

[1] Estimativa realizada a partir da Pesquisa Origem-Destino (Metrô SP, 2017).

Mapa de calor das concentrações de óbitos por covid-19, ocorridos entre março de 2020 a março de 2021. Elaboração: Instituto Pólis, 2021.


            A concentração de óbitos na região norte, que envolve partes dos distritos Brasilândia, Cachoeirinha, Mandaqui, Freguesia do Ó, Casa Verde, Limão e Santana, é destacada pela grande quantidade de óbitos de aposentados, correspondendo a 41,9% das mortes nessa região - bem acima da média de 32,2% da cidade. Dentre os óbitos de trabalhadores ativos, profissionais do setor de serviços que desempenham atividades de atendimento ao público (como mecânicos de automóveis, bancários ou cabeleireiros) e do setor de transporte de passageiros são os que tem mais importância nas mortes dessa área.

            Também na região norte, porém mais próxima da divisa com Guarulhos, a outra concentração em destaque abarca, principalmente, a Vila Medeiros. Nessa área, óbitos de trabalhadores da indústria, de serviços com atendimento ao público e do comércio foram as categorias que mais tiveram peso na mortalidade da região.

            Nas concentrações de mortalidade que envolvem partes dos distritos de Itaquera, Vila Jacuí, Ponte Rasa, Artur Alvim e José Bonifácio (zona leste), ganham destaque os trabalhadores da indústria, com 6,1% dos óbitos na região, um percentual muito acima da média municipal. Juntamente, o setor de transporte de passageiros e trabalhadores de serviços gerais (atividades que envolvem serviços de zeladoria e/ou segurança patrimonial, como zeladores, agentes de segurança, porteiros) também contribuem diretamente para a mortalidade dessa porção do município.

            Ainda na zona leste, a concentração que engloba grande parte de Sapopemba, São Lucas, Aricanduva e Vila Formosa, apresenta um número de óbitos de aposentados e donas de casa superior à média municipal. Dentre os trabalhadores ativos, a classe que se destaca é a de trabalhadores da indústria, seguida do comércio e serviços com atendimento ao público. Profissionais da educação se destacam pela proporção de óbitos acima da média da cidade.

            Na zona sul, as concentrações de óbitos no Jardim São Luís, Capão Redondo e Jardim Ângela, apresentam mortes de aposentados acima da média municipal. Donas de casa representaram um grande volume de óbitos na divisa entre o Capão e Jardim Ângela. Empregados e empregadas domésticas, assim como trabalhadores da construção civil são as categorias que mais contribuíram para os acúmulos de óbitos nas regiões. Trabalhadores de rua (trabalhadores que fazem a limpeza e conservação de áreas públicas, sucateiros, etc) tiveram um destaque no peso relativo desta essa região com uma porcentagem de mortes maior que a média municipal.

            Também na zona sul, parte do distrito Cidade Ademar é caracterizada por uma grande quantidade de óbitos da construção civil, seguida de empregadas domésticas, trabalhadores do setor de transporte e também dos serviços gerais. Nessa área também há destaque no percentual de óbitos de trabalhadores de rua, que é bastante acima da média da cidade.

            Já a concentração de óbitos na região central é caracterizada por mortes de trabalhadores do comércio, profissionais liberais, profissionais da educação e da saúde. Essa área se destaca por concentrar óbitos de profissionais que possuem ensino superior completo e maiores rendimentos, portanto, melhores condições e possibilidade de realização de trabalho remoto.

            A análise territorial da distribuição dos óbitos, segundo a ocupação, caracteriza espacialmente as profissões que mais contribuíram para a mortalidade local. Além disso, ilustra a distribuição de renda, as condições que permitem ou não o isolamento social e onde estão os trabalhadores dos setores de atividade mais afetados. O local de residência e a atividade desenvolvida são fatores que influenciam diretamente no risco de exposição ao coronavírus.

            O estudo completo pode ser acessado no site do Pólis.

 


Instituto Pólis | Organização da sociedade civil (OSC)

 https://polis.org.br/


Em nova campanha da ABTA, crianças cobram coerência dos adultos que ensinam o que é certo, mas praticam pirataria

Campanha antipirataria da ABTA (Divulgação)
Impacto estimado dos acessos ilegais à TV por assinatura é de R$ 15,5 bilhões por ano, dos quais R$ 2 bilhões somente em impostos que deixam de ser arrecadados


A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) lançou neste domingo (23) uma nova campanha publicitária de conscientização contra a pirataria de TV paga. Oito filmes, de 30 segundos cada, serão exibidos nos próximos meses em intervalos da programação de canais abertos e fechados. A temática da campanha é a incoerência das pessoas que ensinam atitudes corretas aos seus filhos, mas dão um mau exemplo ao acessar conteúdos pagos de forma ilegal.

 

Os filmes mostram crianças contando as lições que recebem dos adultos, como não roubar, no entanto, veem esses mesmos responsáveis praticando pirataria, deixando seus filhos confusos sobre o que é certo ou errado.

 

A campanha foi criada pela Globo, aprovada pelo Conselho Diretor da ABTA e produzida pela Mixer. A ABTA representa as principais operadoras e programadoras de TV por Assinatura no Brasil.

 

“Viver em sociedade é respeitar o direito do outro. É saber que o que você faz não pode ferir o direito de outro. Ensinamos isso aos nossos filhos, mas infelizmente nem todos praticam o que dizem, o que gera dúvidas nas novas gerações acerca dos nossos valores”, afirma Oscar Simões, presidente da ABTA.

 

“Nossa campanha traz um alerta das crianças para esta falta de integridade, entre discurso e prática de muitos adultos. As crianças entendem que um desenho animado, um filme ou um jogo é resultado do trabalho de muitas pessoas e que isso precisa ser respeitado. Entendem também que mesmo um conteúdo disponível na internet não deve ser acessado se for ilegal. Elas sabem que isso é crime, assim como nós também sabemos”, completa Simões, lembrando a frase que encerra os filmes da campanha: “Elas sabem, você sabe: pirataria de TV também não é legal”.

 

Impactos da pirataria de TV

 

A estimativa atual da ABTA, com base em dados da Anatel e do IBGE, é de que o impacto financeiro da pirataria de TV por assinatura é de R$ 15,5 bilhões por ano, dos quais R$ 2 bilhões em impostos que os governos deixam de arrecadar.

 

Uma outra pesquisa recente encomendada pela ABTA apontou que 33 milhões de brasileiros, ou 27,2% dos internautas com mais de 16 anos, consomem conteúdo de TV por assinatura por um ou mais meios piratas. O levantamento foi feito pela Mobile Time/Opinion Box, em março deste ano.

 

Operações antipirataria

 

A campanha de conscientização contra a pirataria se soma a ações de combate ao acesso ilegal à TV por assinatura. No ano passado, as operações de autoridades públicas se intensificaram, com a participação de diversos órgãos: Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ancine (Agência Nacional do Cinema), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal e Receita Federal.

 

Somente nos portos do Rio de Janeiro foram apreendidas, desde 2020, cerca de 1 milhão de TV Box piratas – decodificadores que desbloqueiam ilegalmente o acesso a canais pagos. Segundo a polícia, essas apreensões geraram um prejuízo de mais de R$ 470 milhões ao crime organizado.

 

Os responsáveis pelas cargas ilegais podem responder por violações de direitos autorais (art. 184, §3º do Código Penal) e contrabando (art. 334-A do Código Penal).

 

Pirataria digital

 

Também em 2020, a Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, coordenou a segunda fase da Operação 404, com ações da Polícia Civil em 10 estados. Foi a maior ação de combate à pirataria de conteúdo audiovisual já realizada na América Latina.

 

Foram cumpridos 25 mandados judiciais de busca e apreensão e bloqueados ou suspensos 252 sites e 65 aplicativos de streaming ilegal. A estimativa é que mais de 26 milhões de usuários tenham sido impactados.

 

A ABTA contribui com as autoridades públicas, monitorando e denunciando atividades de pirataria audiovisual. As operações também contam com apoio de outras entidades da indústria audiovisual, como Alianza contra la Piratería de Televisión Paga e Motion Picture Association (MPA).  

 

“O combate à pirataria se dá pela soma de esforços entre as operações contra crime e as campanhas de conscientização do público. Por um lado, o poder público, com apoio da indústria, enfrenta o crime organizado, que ameaça milhares de empregos, de artistas, jornalistas, produtores e técnicos do setor audiovisual. Por outro, os cidadãos conscientes ajudam a mudar os hábitos de quem pratica a pirataria. A nova campanha da ABTA vem para somar forças na defesa dos direitos de todos os que trabalham na indústria da TV por assinatura e que levam cultura, informação e entretenimento a milhões de pessoas”, frisa Oscar Simões.

 

Assista ao 1º filme da Campanha Antipirataria da ABTA:


                        https://www.youtube.com/watch?v=fI2Si6mdd6I

 


FICHA TÉCNICA:

 

Diretor de Comunicação Globo: Manuel Falcão

Direção de Criação: Ricardo Moyano, Mariana Sá e Leandro Castilho

Head of Art: Christiano Calvet

Criação: Carlo Iulio, Renato Tagliari e Alexandre Tommasi

Direção de Marketing e Operações: Mariana Novaes

Gerente de marketing: Simone Szwarcwald

Atendimento: Tatiana Fassina

Gerente de Produção: Ricardo Léo

Produção RTV: Francili Costa

Produtora: Mixer Films

Diretor: Ricardo Gordo Carvalho

Dir. Fotografia: Felipe Hermini

Produção Executiva: Sergio Tikhomiroff

Head Producer: Breno Castro

Coordenador de Produção: Marcelo Rodrigues

Assist. de Coordenação: Erica Luna

Coordenação de Pós-Produção: Daniel Reis, Adriano Carneiro

Finalizador: Bruno Reis

Montador: Ricardo Gordo Carvalho

Pós-produção: Mixer Films

Gestora de Projetos: Silvia “Tuta” Calza, Anna Paulino


Dia Nacional do Café

Especialista Ensei Neto apresenta curiosidades sobre a bebida mais querida do mundo

Uma boa xícara de café pode ser preparada por diversos métodos. Se você tem esta bebida como a sua favorita, vale a pena conhecer as curiosidades sobre o assunto. Aliás, você sabia que o café é a segunda bebida mais consumida no mundo, ficando somente atrás da água?

Neste Dia Nacional do Café, 24 de maio, o especialista Ensei Neto, autor do livro Receitinhas para você - Café (SESI-SP Editora), apresenta cinco importantes dicas aos apreciadores de um bom cafezinho, mas que valem para o ano todo! Afinal, qual o melhor café? Qual a melhor forma para apreciá-lo?


ADOÇAR OU NÃO ADOÇAR?

Um bom café é resultado da colheita de frutas maduras, portanto, ele deve ser naturalmente adocicado. Se há certeza sobre a boa qualidade do café, tente adoçar cada vez menos. O açúcar e os adoçantes, em geral, modificam o sabor original de qualquer bebida, inclusive do café. Entretanto, se a preferência é pelos cafés tradicionais e extrafortes, o açúcar minimiza o amargo medicinal.


TORRADO EM GRÃOS OU MOÍDO?

O ideal é moer os grãos no momento em que o café é preparado. Uma vez moído, as partículas se oxidam mais facilmente, tornando o café menos saboroso, se tiver a torra muito intensa ou escura. Caso você não tenha um moedor em casa, compre o seu café predileto em menor quantidade.


CAFÉ SE BEBE APENAS QUENTE?

Um bom café fica melhor quando esfria. Na verdade, percebe-se melhor os sabores quando uma bebida ou comida fica morna, próximo à temperatura do corpo. E nada de garrafa térmica! É melhor que o café esfrie lentamente em um jarro, pois, se estiver quente em uma garrafa térmica, a bebida se oxida mais rapidamente, tornando-se menos saborosa.


COMO CONSERVAR O CAFÉ?

A melhor maneira de conservar o café, principalmente se ele for torrado e moído, é em local fresco e seco, sempre com a embalagem bem fechada. Fácil e prático.


EXPLORE O DESCONHECIDO!

Vale a pena experimentar café de diferentes origens ou produtores. Assim com o vinho, a produção do café é muito influenciada pelo clima, fazendo com que a bebida seja diferente a cada safra. Aproveite este dia para apreciar um bom café!


SAIBA MAIS SOBRE A OBRA E O AUTOR

Todas estas dicas estão disponíveis no livro Receitinhas para você - Café, que apresenta ainda informações importantes como: a seleção e o manejo, os sabores e os aromas, e a torra do café. Deliciosas e práticas receitas também integram esta obra.

No mundo do café há 30 anos, além de autor do livro Receitinhas para você - Café, Ensei Neto realiza consultoria na área de bebidas e alimentos, ministra cursos e treinamentos e


SERVIÇO:

Título: Receitinhas para você - Café

Autor: Ensei Neto

Editora: SESI-SP Editora

Ano: 2018

Páginas: 112

 

SESI-SP Editora

www.sesispeditora.com.br.

 

Consumo das classes C e D mantém queda em abril, de acordo com a Superdigital

 Índice já havia recuado em fevereiro e março

Sudeste lidera queda; Ceará e Minas apontam alta nos gastos.

 

O consumo das classes C e D do Brasil recuou 5% em abril, depois de já ter caído em março (-4%) e fevereiro (-28%), de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo das Classes C e D da Superdigital, fintech do Santander. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor dessas classes sociais.

Entre as cinco regiões, o Sudeste apresentou queda mensal de 7%, seguido pelo Sul (-6%), Nordeste (-4%), Norte (-2%) e Centro-oeste (-1%).

Segundo Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, a pesquisa mostra que ainda falta confiança no consumidor para voltar a comprar com tranquilidade como aconteceu no final do ano passado. “Vimos em outubro, novembro e dezembro uma boa recuperação do consumo nas Classes C e D, depois de um 2020 muito difícil. Mas, com o avanço da Covid-19 e as suas consequências na economia, principalmente em março e abril, muitas famílias ainda estão inseguras para voltar às compras”, diz a executiva.  O índice de confiança do consumidor, medido pela FGV em abril estava em 72,5 pontos, melhor que em março, mas muito abaixo dos 91,7 pontos medidos em dezembro de 2020.

Em termos setoriais, as maiores quedas registradas em abril na comparação com março foram em Rede Online (-14%), Companhias Aéreas (-7%), Diversão e Entretenimento (-6%) e Combustível (-4%). Enquanto isso, cresceram os gastos com Lojas de Roupas (10%), Prestadores de Serviços (9%) e Lojas de Artigos Diversos (4%).

“Com os dados de abril, podemos perceber que os gastos com restaurantes pararam de cair, devido à reabertura do comércio. Nossa expectativa é de que a confiança para consumir volte aos poucos, conforme a vacinação alcance um número maior de pessoas e, em decorrência disso, a economia demonstre uma recuperação mais robusta”, explica a executiva.


Recortes regionais


Rio Grande do Sul

A pesquisa apontou que os gastos recuaram 13% em abril ante março, um salto negativo significativo, já que em março a queda foi de 4%. Drogaria e Farmácia fechou o mês com queda de 11%, seguido por Diversão e Entretenimento (-10%) e Combustível (-10%). Contudo, o destaque foi a recuperação nos gastos com Companhias Aéreas, com crescimento de 153%, contra uma queda de 39% em março. Hotéis e Motéis também subiram 28%, apontando que os gaúchos voltaram a viajar.  


Paraná

A pesquisa apontou recuo mensal de 3% e, assim como no Rio Grande do Sul, vale destacar o crescimento nos gastos com Companhias Aéreas (50%), depois de um recuo de 14% em março. Além disso, houve crescimento nas categorias Veículos e Automóveis (17%), Telecomunicações (12%) e Lojas de Roupas (10%). As quedas mais significativas foram nos gastos com Rede Online (-26%), Serviços (-19%), Hotéis e Motéis (-9%) e Diversão e Entretenimento (-7%).


Espírito Santo

No Espírito Santo, o consumo mensal caiu 7%, contra uma queda em março de 2%. A pesquisa aponta que as categorias mais prejudicadas foram Companhia Aéreas (-11%), Prestadores de Serviços (-10%), Telecomunicações (-9%) e Combustível (-8%). Houve grande avanço nos gastos com Hotéis e Motéis (101%%), Serviços (25%) e Transporte (24%).


Rio de Janeiro

Os cariocas também gastaram menos em abril. O índice recuou 26% sobre março, mês que havia registrado queda de 14%. Os setores que mais se destacaram foram Rede Online (-26%), Diversão e Entretenimento (-13%) Hotéis e Motéis (-13%) e Telecomunicações (-11%). Houve aumento nos gastos em Serviços (8%) e Prestadores de Serviços (7%).


São Paulo

Em São Paulo, a pesquisa mostrou que o consumo teve queda mensal de 3%, mantendo o mesmo índice de março sobre fevereiro. As maiores quedas foram registradas nos setores Companhias Aéreas (-21%), Rede Online (-14%), Automóveis e Veículos (-10%) e Hotéis e Motéis (-6%), apontando que o paulista gastou menos com viagens em abril. Contudo, houve avanço nos gastos com Prestadores de Serviços (12%), Lojas de Roupas (9%) e Lojas de Artigos Diversos (5%).


Minas Gerais

Em Minas Gerais, o levantamento apontou que o consumo cresceu 5% em abril, recuperando em partes da queda de 6% em março. Os setores nos quais os gastos mais cresceram foram Hotéis e Motéis (37%), Prestadores de Serviços (33%) e Drogaria e Farmácia (11%). Já os setores em que as quedas se destacaram foram Companhias Aéreas (-13%), Serviços (-5%) e Diversão e Entretenimento (-5%).


Pernambuco

Em Pernambuco, os dados revelaram que o consumo recuou 9% em abril. Em março as compras estavam estagnadas com apenas 0,1% de queda. As categorias que recuaram em abril foram Rede Online (-42%), Diversão e Entretenimento (-31%), Automóveis e Veículos (-31%) e Combustível (-29%). Contudo, houve crescimento dos gastos com Companhias Aéreas (19%), Lojas de Roupas (11%) e Prestadores de Serviços (6%).


Ceará

No Ceará, a pesquisa aponta que o consumo mensal cresceu 3%, depois de uma queda de 1% em março. As categorias que mais cresceram foram Companhias Aéreas (32%), Lojas de Roupas (32%) e Hotéis e Motéis (28%). Na outra ponta, caíram os gastos com Diversão e Entretenimento (-33%), Rede Online (-16%) e Drogaria e Farmácia (-6%).


Bahia

Na Bahia, a pesquisa mostrou que o consumo em abril caiu 1%, sendo que em março, o recuo havia sido de 10%. As categorias que se destacaram foram Serviços (-31%), Rede Online (-23%) e Diversão e Entretenimento (-17%). Na outra ponta, subiram os gastos com Hotéis e Motéis (53%), Lojas de Roupas (23%) e Restaurantes (10%).



Superdigital

www.superdigital.com.br

 

Licença compulsória não é quebra de patentes

Roberta Minuzzo, advogada especialista em Propriedade Intelectual, explica tendência do governo americano de suspender patentes de vacinas durante a pandemia de Covid-19


A imprensa norte-americana vem noticiando que o governo do presidente Joe Biden tem sido pressionado a suspender as patentes das vacinas enquanto durar a pandemia de Covid-19. A Representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai, disse que “esta é uma crise de saúde global e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de Covid-19 e exige medidas extraordinárias”.

Por outro lado, quando um país decide mudar a legislação sobre os registros de patentes, os reflexos jurídicos acabam não agradando aos inventores que dedicaram tempo de pesquisas, estudos e investimento financeiro para patentear as suas inovações.

A advogada especialista em Propriedade Intelectual também comentou o recente movimento do governo americano de ser favorável à suspensão das proteções conferidas às patentes das vacinas contra a Covid-19, pois, dessa forma, poderia aumentar a disponibilidade de fornecimento dos imunizantes em todo o mundo. “Esse é o caso das licenças compulsórias, quando ocorre a suspensão temporária dos direitos de patentes, à revelia do inventor, o qual deixa de obter a exclusividade de exploração da sua inovação tecnológica, ficando, então, obrigado a licenciar o objeto patenteado ou em processo de patente. Esse instituto legal nada mais é do que o Estado tirando o poder de exclusiva das mãos do titular da patente, em benefício de alguém, sob preço ‘mínimo’”, explica Dr. Roberta Minuzzo, advogada especialista em Propriedade Intelectual e sócia fundadora da DMK, empresa especializada no registro de marcas e patentes.

Ela cita um exemplo ocorrido no Brasil, quando foi concedida licença compulsória, em face da patente do medicamento Efavirenz, usado em pacientes com AIDS. “Diferentemente da proposta para as patentes da Covid-19, a licença compulsória do Efavirenz se deu porque o preço do medicamento vendido para o Brasil era mais de 100% maior, comparando com o valor de venda na Tailândia. Nos Estados Unidos também já ocorreram casos de licenças compulsórias de patentes. Uma delas se deu quando o governo americano produziu e utilizou Tetraciclina e Meprobamato, para fins militares, sem autorização das empresas detentoras de patentes”, relata a advogada.

Os tratados e acordos internacionais, nos quais o Brasil e os Estados Unidos são signatários e membros, permitem a licença compulsória de patentes. No Brasil, a Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96 prevê esse dispositivo, no artigo 71, em casos de emergência nacional ou interesse público, podendo ser aplicável ao momento atual da pandemia de Covid-19.

 


Roberta Minuzzo - advogada, especialista em Propriedade Intelectual, associada à ABAPI – Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial, sócia fundadora da DMARK MONTEIRO, LLC e DMK GESTÃO DE MARCAS E PATENTES. Para mais informações, acesse – https://dmk.group/ ou mande e-mail para roberta@dmk.group.


Pesquisa faz diagnóstico nos estados sobre o atendimento nos serviços públicos no período de pandemia

A pesquisa GTD/GOV Centrais de Atendimento Presenciais dos Governos Estaduais e Distrital elaborada pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) e a Associação Nacional das Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação (Abep-Tic) realizou um amplo diagnóstico entre 2019 e 2020 sobre as Centrais de Atendimento ao cidadão Presencial (CAP) dos governos estaduais. O estudo, além de outras diversas abordagens, deu atenção ao atendimento ao cidadão durante o período de pandemia. 

Hoje, cada estado usa o nome que lhe é mais conveniente às centrais de atendimento. Há unidades da federação que a chama de Central de Atendimento ao Cidadão, Central de Serviço Público, Poupatempo, Pronto Atendimento ao Cidadão, Casa do Cidadão, Estação Cidadania e outros nomes semelhantes. Das unidades federativas que responderam à pesquisa, 90% afirmaram ter uma CAP para disponibilizar atendimento aos cidadãos. Os respondentes do levantamento eram gestores de instituições/órgãos públicos estaduais de 21 estados da federação das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. 

De acordo com o relatório da pesquisa, a pandemia da COVID-19 começou a impactar o Brasil em março de 2020, quando foi publicado o primeiro decreto que estruturou o bloqueio nacional e as atividades essenciais (Decreto 10.282/2020). O primeiro trimestre de 2020 ainda apresentava uma frequência normal de atendimentos ao cidadão em todos os estados brasileiros, em seguida houve uma queda expressiva de atendimentos nos trimestres seguintes. 

Os dados mostraram um número consistente de atendimentos ao cidadão em todos os quatro trimestres de 2020 nos estados do Acre, Ceará, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, mas em frequência bem menor do que em 2019. Foi visível a queda do número de atendimentos ao cidadão nos estados do Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas, Pará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Mas oito estados não conseguiram fornecer dados do 4º trimestre de 2020. 

Sobre a reação do setor público para adequar ou reestabelecer os serviços prioritários durante a pandemia da COVID-19 em 2020, uma parcela de 65% dos governos estaduais suspendeu por algum tempo suas atividades, mas as restabeleceram até o final de 2020. Esse foi o caso de Alagoas (atividades suspensas por cinco meses); Pará (três meses), Rio de Janeiro (quatro meses), Amapá (três meses), Acre (três meses), Pernambuco (seis meses), Sergipe (sete meses), Ceará (três meses), Mato Grosso do Sul (atividades suspensas por 22 dias) e finalmente Minas que suspendeu as atividades por um mês e voltou gradativamente. 

Outros 29,5%, formados pelos estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás, e Maranhão, afirmaram que algumas atividades foram suspensas enquanto outras continuaram sendo oferecidas. Em respeito à legislação regional, o Rio Grande do Sul teve atividades suspensas até outubro de 2020.

Segundo a pesquisa, os principais desafios enfrentados durante a pandemia da Covid-19 para manter as CAPs abertas e em funcionamento em 2020 estavam relacionados ao sentimento de insegurança dos servidores públicos. O problema estava ligado principalmente à dificuldade em adquirir materiais de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), seja pela necessidade em respeitar as normas de biossegurança (por parte dos funcionários e da população), ou seja, por não ter condições sanitárias adequadas para voltar ao trabalho em casos de contaminação de pessoal. 

Outros desafios citados estão relacionados à diminuição da qualidade da comunicação entre o cidadão e o governo, o que pode ser traduzida em dois aspectos: problemas para explicar ou orientar os cidadãos para o acesso digital aos serviços, ou as dificuldades em explicar aos cidadãos o respeito às novas regras de distanciamento social. Esta última condição está relacionada às CAPs que prestavam serviços essenciais e não puderam suspender atividades durante a pandemia. 

Sobre os serviços que deixaram de ser oferecidos nas Centrais durante o período pandêmico estudado, 82,4% dos estados respondentes afirmaram que algum tipo de atendimento presencial foi interrompido. Pelo menos durante o período inicial da pandemia, diversos serviços foram suspensos compulsoriamente, por conta de decretos e orientações de ordem legislativa e jurídica, como registrado em Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

Por outro lado, de acordo com o levantamento, 65% dos estados pesquisados afirmaram que novos serviços passaram a ser oferecidos durante a pandemia. Entre eles constam informações sobre Covid-19, com o Disk Covid e atendimentos por call center; atendimentos por vídeo chamadas; visita virtual à pessoa privada de liberdade; atendimento via whatsAPP, chat, além de outras novidades. 

Na lista das principais reclamações e sugestões dos cidadãos sobre os serviços prestados nas CAPs durante a pandemia estavam a demora ou dificuldade do cidadão em agendar os serviços oferecidos naquelas unidades de apoio. Outro comentário muito citado era sobre a maior demanda por serviços digitais e pela capacidade reduzida de atendimento. A investigação também se estendeu por inúmeros outros temas relevantes para a operação dessas unidades de atendimento. 

Em sua metodologia, a pesquisa utilizou um questionário com questões objetivas e dissertativas como forma de coleta de dados. Essas informações foram levantadas entre 14 de dezembro de 2020 e 05 de janeiro de 2021 e o questionário foi aplicado por meio da plataforma Qualtrics. Para interpretá-la considerou-se mais conveniente analisá-la por blocos, com os respectivos conceitos e objetivos. 

Link de acesso à pesquisa: https://www.gtdgov.org.br/uploads/publications/NmU7RPK0U4HjedIDFAKyElj6HnK70wmXxHaeYm4O.pdf

 

Sobre o Consad - O Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração – CONSAD – tem como objetivo em todas as suas frentes de trabalho pensar modelos de gestão pública com foco em resultados e voltados para o bom atendimento ao cidadão. Um colegiado que se fortaleceu ao longo dos anos, pautado por um ambiente de trabalho plural, multipartidário, e por isso mesmo propício ao debate e ao desenvolvimento da administração pública estadual. Trata-se de uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com sede em Brasília (Distrito Federal), criada em novembro de 2000, que reúne representantes de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. O CONSAD mantém espaços permanentes de troca de experiências e de discussão sobre boas práticas de gestão pública. Assim, a entidade acredita estar dando sua contribuição para o contínuo e constante aperfeiçoamento. 

Este Conselho tem por finalidade ainda atuar como órgão permanente de coordenação e articulação dos interesses comuns das Secretarias; propor políticas públicas no âmbito de atuação das Secretarias e dos órgãos correlatos; participar da formulação e implementação das políticas nacionais de administração pública; e interagir com todos os segmentos da sociedade política e civil, com vistas à construção de relações sociais mais justas e igualitárias, no contexto de uma ordem democrática. O presidente é o economista, Fabrício Marques Santos, Secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas. 


domingo, 23 de maio de 2021

Dismistificando O Uso Dos Fios De Pdo - Uso Facial, Corporal E Suas Imensas Vantagens!

 



O Queridinho Da Estética Avançada Não É Tão Aproveitado Como Deveria, Diz Dra Luciana Toral, Médica Especialista em Estética Avançada E Criadora Do Curso Imersão Hands On!


Fios de PDO ou Fios de polidioxanona, já se tornaram os queridinhos da Estética Avançada, principalmente para as que optam por um procedimento seguro, eficaz, sem cortes e com resultados de longa duração.

O que muita gente ainda desconhece, são os diversos benefícios e utilidades dos Fios de PDO, que, para a maioria, ainda o enxergam somente como fio de tração / sustentação, quando na verdade, ele tem mil e uma utilidades!

E é sobre isso que vamos falar hoje com a Médica especialista em Medicina Estética Avançada e também criadora do Imersão Hands On, curso totalmente prático, presencial que tem rodado o país ensinando médicos e profissionais da área da Estética, as diversas técnicas avançadas do rejuvenescimento facial e corporal, Dra. Luciana Toral.

Dra. Luciana explica que os Fios de PDO, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, não tem apenas como finalidade a tração; ao contrário; A primeira função dele é como Bioestimulador.

“Ele faz um Bio estímulo de colágeno, uma Bio estruturação dos coxins da Face, reorganizando os tecidos caídos. Ele tem também esse poder de tração leve, ao mesmo tempo que melhora a qualidade da pele por estimular colágeno.” – Completa.

Pode ser usado como um discreto preenchedor em linhas de expressão onde já são marcadas aquelas fraturas na derme, que só melhoram mesmo com Fios de PDO, explica, a Dra. Luciana, -porque ele vai estimulando colágeno e o próprio colágeno vai preenchendo essas rugas finas.

“Um exemplo interessante é o efeito “blush top model” que conseguimos fazer em rostos mais gordinhos, somente com os Fios de PDO, sem nenhum preenchimento, realinhando a posição da gordura facial.

Além disso, ele apresenta zero complicações em relação ao ácido hialurônico, funcionando muito bem como Bioestimulador e causando efeito preenchedor no bigode chinês, flacidez de olheira, que inclusive é um dos melhores métodos que existem para este fim, rejuvenescimento das pálpebras, para levantar e dar sustentação ao rosto, para estimular colágeno e tratar a flacidez do pescoço e papada, entre outros...

Qualquer pessoa que precisa de estimulo de colágeno na pele pode e deve usar os Fios de PDO, explica a Dra. Luciana

NO CORPO

Uma boa opção para o uso de Fios, mas que infelizmente é pouco difundido, são os Fios Corporais.

Do mesmo modo que na face, podemos fazer no corpo todo, usando os fios de tração e, fios de estímulo de colágeno, por exemplo, no bumbum onde tem celulites ou enrugamentos, pois eles agem, fazendo uma estruturação local juntamente com a estimulação de colágeno no local.

Pode ser usado da mesma forma, para a flacidez de perna, pele de joelho caída, abdômen tipo umbigo triste, flacidez pós-bariátrica ou pós-parto e no braço, na região do tchauzinho que fica flácido, é uma excelente opção! Também usamos muito na parte interna da coxa, colo e onde mais vc precisar!

VANTAGENS:

É indolor;

Acaba sendo mais barato que os Bioestimuladores, como o Sculptra;

Apresentam uma Longa Duração;

Age onde o Botox não faz mais efeito depois de certo tempo, como nos pés de galinhas e rugas profundas;

Isso sem falar que é um procedimento sem cortes e sem dor e risco mínimo, também se comparado aos preenchedores.

E aí?

Convencida a agendar agora uma avaliação e pedir que sua médica substitua o que puder, por Fios de PDO?

Obs: Dra. Luciana Toral alerta para que o paciente sempre procure um profissional capacitado, pois como ela sempre diz, receitas de bolo, qualquer um faz, mas arte com responsabilidade no rosto e no corpo das pessoas que confiam sua aparência a nós, não é qualquer um! Tem que ser gabaritado e ter responsabilidade!

 


Dra. Luciana Toral - médica, especialista em Medicina Estética Avançada, possui diversos títulos dentro da área e é Idealizadora do Curso Totalmente Prático Imersão Hands On, onde ensina as mais avançadas técnicas de preenchimento, Fios de PDO, Botox e Bioestimuladores de Colágeno. É proprietária da LT Medicina & Estética Avançada na cidade de Ibaiti/PR.

Instagram: @dralucianatoral

Site: www.dralucianatoral.com.br

 

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