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quinta-feira, 20 de maio de 2021

6 dicas para requerer a aposentadoria com ajuda do planejamento previdenciário

1,7 milhões esperam na fila do INSS; especialista aponta o melhor cenário para solicitar o benefício

 

Não planejar a aposentadoria continua sendo um erro de muitos trabalhadores. A reforma da previdência, com vigência a partir de 13 de novembro de 2019, também resultou na incerteza do melhor momento para se aposentar, isso porque diversas regras são desconhecidas por muitos cidadãos. Segundo  o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acumula, neste início de 2021, cerca de 1,7 milhão de pedidos de benefícios a serem analisados, sendo que 498 mil destes processos estão em exigência, aguardando alguma documentação do segurado para que o órgão possa concluir o procedimento.

 

Para esclarecer dúvidas e ajudar a entender a hora certa de solicitar o benefício, Átila Abella, especialista em direito previdenciário e cofundador da startup Previdenciarista - plataforma que oferece ferramentas para automatizar e otimizar as análises previdenciárias - lista seis dicas que podem auxiliar o contribuinte na decisão de pedir a concessão da aposentadoria. Confira:

 

O que é um planejamento previdenciário

 

O planejamento previdenciário é uma pesquisa aprofundada sobre o histórico do contribuinte, que aponta as possibilidades existentes para um trabalhador se aposentar. Essa análise leva em conta o perfil do trabalhador e os objetivos futuros. Com esse tipo de planejamento, é possível evitar prejuízos com recolhimentos e aumentar as chances de conseguir o melhor tipo de benefício.

 

Regras para solicitar a aposentadoria

 

Com as novas regras da reforma da previdência em vigor, alguns requisitos para solicitar a aposentadoria também foram alterados. Veja algumas dessas mudanças:

 

Aposentadoria por Idade: Para homens, a aposentadoria por idade continua prevista aos de 65 anos, já para as mulheres, a idade aumentou de 60 para 62 anos com a reforma da previdência. Mas a mudança está sendo progressiva, pois desde 2019 aumentam na exigência da idade para as mulheres, até que 2023 será exigida a idade mínima de 62 anos. Além da idade, em ambos os sexos também é exigido ao menos 15 anos de contribuição previdenciária.  

 

Idade mínima progressiva: Para mulheres, ter 57 anos, além de 30 anos de contribuição. Em relação aos homens, é necessário ter ao menos 62 anos de idade e 35 anos de contribuições.

 

Por pontos: A pontuação se dá pela idade mais a quantidade anos de contribuição, que deve totalizar 88 pontos para mulheres e 98 para homens.

 

Por que o planejamento previdenciário é o melhor caminho para solicitar o benefício

 

Possibilidade de aposentadoria mais alta, conhecimento do valor da contribuição, além de saber o período correto para pedir o benefício, essas são uma das vantagens de adquirir um planejamento previdenciário.

 

Quem são os profissionais responsáveis pelo planejamento previdenciário

 

Diante de um processo burocrático e complexo a ajuda de um profissional é essencial para dar andamento no planejamento previdenciário. Para que essa tarefa seja executada com sucesso será necessário o auxílio de um advogado especialista em Direito Previdenciário.


 

Qual é o melhor momento para requerer a aposentadoria

 

Para cada caso em específico há uma data que se adequa à realidade do contribuinte. Por isso, torna-se ainda mais necessário a adesão de um planejamento previdenciário, para que o trabalhador saiba quanto tempo esperar e tomar decisões calculadas, orientadas pelo profissional que analisa o caso.

 

Quem deve ter um planejamento previdenciário

 

A ajuda do planejamento previdenciário é válida para todas as pessoas contribuintes do INSS, sejam elas próximas de se aposentar ou até mesmo para os mais jovens. Em casos em que a aposentadoria está distante, o processo fica ainda mais fácil e ágil.

 

 

Previdenciarista

https://previdenciarista.com/


Como perceber que a equipe está desmotivada?

O tema desmotivação é um terreno que circula em muitas empresas e o tamanho destas não decide como esse “vilão” irá reagir. É claro que empresas com muitos funcionários, talvez leve um tempo maior para enxergar essa situação, mas o sentimento é o mesmo. Quando pensamos em desmotivação, precisamos entender alguns aspectos relacionados que podem ser controlados ou não. É importante também saber que a empresa muitas vezes tem sua parcela de incentivo neste obstáculo produtivo e claro entender bem como reverter essa situação.

Manter uma equipe motivada é um dos grandes desafios da liderança de hoje em dia e logo de cara precisamos entender a raiz da desmotivação. Diferentemente do que muitos pensam ela é intrínseca, isso quer dizer, que vem de dentro para fora do indivíduo, mas o ambiente externo é um grande gerador desta energia, agindo como um estimulante de pensamentos vinculados ao insucesso na mente do profissional.

A motivação de uma equipe é algo randômico, pode estar atrelada aos contextos individuais do grupo, objetivos, metas do negócio ou até mesmo a gestão imediata.

Alguns fatores organizacionais são cruciais para desmotivar uma equipe, entre eles podemos observar questões como: a criação de metas inatingíveis, falta de confiança e credibilidade, tratamento diferenciado com alguns membros, falta de informação e envolvimento com a estratégia do negócio, não investir em capacitações, políticas equivocadas, salários discrepantes para pessoas do mesmo cargo, falta de reconhecimento e claro não realizar comemorações.

Diante destas certezas citadas, entendemos o quanto a própria empresa pode ser o foco de um time desmotivado, mas é claro que esse fator não é apenas gerado pela organização, o colaborador também pode ter diferentes questões internas que viabilizam uma postura desmotivada. Um fator muito comum é a falta de sentido e sintonia do seu cargo com seus objetivos de carreira, normalmente ao longo prazo acaba desmotivando e levando a sérias quedas de produção.

Para identificar se o seu time está ficando desmotivado, a observação da gestão e área de gente deve ser frequente. Além da queda de produtividade, faltas e mal comportamento, as doenças físicas também podem ser resultado de uma somatização corporativa. A grosso modo, significa que doenças e sintomas físicos podem ser oriundos de uma condição cognitiva tal como a ansiedade.

Para ajudar a restabelecer o ritmo e nível de trabalho adequado, algumas ações podem ser aliadas desta missão. A primeira delas é, sem dúvidas, ouvir o time, tanto de forma coletiva como individual. Saber exatamente o que estão sentindo faz parte deste processo. Em muitos casos esse problema é algo superado pela gestão e para a equipe ainda é um fator de desequilíbrio.

Agir de forma assertiva é de grande peso. Por afobação em sanar as questões, muitos gestores acabam prometendo ações impraticáveis e novamente o colaborador poderá entrar no “looping” da desmotivação. Após a escuta ativa crie um plano de ação para ajustar esses fatores de forma praticável.

A área de RH pode ser um grande facilitador para esta equipe. Além de promover ações de treinamentos e feedbacks, o endomarketing é uma ferramenta poderosa para recuperar essa energia e motivação necessária para a boa produção e saúde organizacional. Motivar uma equipe é um modo diário que deve ser acionado por todos, até mesmo os colaboradores deste time. Sabemos que um profissional motivado e feliz no ambiente de trabalho fica mais produtivo e com melhores resultados. Então se conectar com esse desafio faz parte de uma gestão eficiente e preocupada com o futuro da organização.

 


Priscila Martinez - consultora da Conexão Talento, na equipe de Outsourcing. Psicóloga e Pós-graduanda em educação e jogos para aprendizagem profissional e dinâmica de grupos. Atuou em diferentes estruturas organizacionais do mercado com mais de 12 anos de experiência na área de Gente & Gestão, com foco nos principais subsistemas de desenvolvimento de pessoas, recrutamento & seleção e orientação de carreiras. Tem um perfil criativo e com habilidades para desenvolver experiências diferentes dentro das rotinas do dia a dia.


Brasil terá Dia Livre de Impostos em 27 de maio

Divulgação
Ação chega a 15° edição e oferece descontos de até 70% em produtos e serviços

 

Com adaptações ao novo cenário econômico do país e como forma de conscientização sobre a quantidade impostos arrecadados no Brasil, a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), com apoio da FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de SP), promove o Dia Livre de Impostos no dia 27 de maio. Em sua 15° edição, o evento acontece de forma online e abrange todo o território nacional.

A alta carga tributária do país e a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 são alguns dos fatores que limitam o consumo da população e afetam o setor varejista. No Dia Livre de Impostos, os lojistas participantes poderão comercializar seus produtos com descontos no valor - sem as taxas de tributação, que serão pagas pelos lojistas.

A ação visa alertar a população sobre o valor de impostos pagos em cada produto e sensibilizar as autoridades para que o varejo consiga comercializar de forma mais simples.  Mais de mil lojistas estão cadastrados para a ação, o que abrange cerca de 23 estados em todo país. 

“O DLI  chama atenção para um dos principais entraves do comércio varejista: a alta carga tributária nos produtos e serviços. Com a pandemia de Covid-19, os estabelecimentos foram ainda mais afetados pelo abre e fecha. Esperamos que a data aqueça o setor e reforce a necessidade da reforma tributária”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Durante o DLI, os produtos e serviços podem ter descontos de até 70%, vale ressaltar que, cada estado possui um percentual de tributação. Eletrodomésticos, eletrônicos e serviços estão entre as categorias de desconto.

A lista completa de produtos e serviços você pode conferir no site,  acesse: https://dialivredeimpostos.com.br/



Sobre o DLI

O Dia Livre de Impostos foi criado pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem em 2003 e acontece nas principais cidades do país. O intuito não é a sonegação, pois nesse dia o empresário arca com os tributos, para não ser repassado aos consumidores.


Atraso no aluguel da unidade franqueada: é obrigação da franqueadora atuar nestes casos?

O advogado Caio Simon Rosa, sócio do escritório NB Advogados, responde: "a franqueadora atua por liberalidade, sem qualquer responsabilidade caso não seja possível obter resultados em favor de seus franqueados"

 

Desde o ano passado, em função da pandemia, franqueados e franqueadores têm se deparado com muitos desafios. Um deles, que se refere mais especificamente às unidades franqueadas, diz respeito aos contratos de aluguel. Como honrar o pagamento com uma realidade que inclui períodos marcados por lojas fechadas, diminuição dos horários de atendimento e, consequentemente, queda no faturamento? A franqueadora deve atuar nestes casos?

De acordo com Caio Simon Rosa, advogado e sócio do escritório NB Advogados, os contratos de aluguel de uma unidade franqueada são firmados diretamente pelos franqueados, sem qualquer responsabilidade dos franqueadores. “Embora a franqueadora aprove o ponto comercial pretendido pelo seu franqueado, todas as obrigações atinentes a esta relação comercial entre o franqueado e o proprietário do imóvel não possuem qualquer ligação com a franqueadora”.

Porém, neste caso específico – e por mera liberalidade – as franqueadoras podem ajudar na busca por condições mais favoráveis a seus franqueados. “Algumas redes, por estarem em diversos shoppings e ter relacionamento com as administradoras - algumas delas espalhadas por todo o Brasil – têm um acesso mais fácil. Mas precisa ficar bem claro que franqueadora não tem qualquer responsabilidade caso não seja possível obter resultados em favor de seus franqueados.”

Por fim, o advogado reforça a importância do diálogo constante entre franqueador e franqueado na busca por soluções de problemas. “Neste caso, por exemplo, a franqueadora pode não só ajudar numa negociação para a redução de custos, mas também a procurar um novo ponto – mais vantajoso e com custos menores”.

 


NB Advogados

www.nbadv.com.br


5 dicas para operar bem no delivery

O serviço de delivery tornou-se essencial no dia a dia dos brasileiros e uma importante ferramenta para os negócios dos restaurantes. Para se destacar e evoluir no setor, o segredo é prestar um bom serviço. Pensando nisso, o iFood - referência em food delivery na América Latina - reúne algumas dicas. Confira:

 

1- Invista em um cardápio atrativo!

Ele é a vitrine dos estabelecimentos nos aplicativos. São bem vindas, por exemplo, imagens reais dos produtos e informações úteis para apoiar o consumidor na jornada de compra, como peso, quantas pessoas serve, orientação sobre restrições alimentares, classificação do prato  e até a possibilidade de personalizá-lo ou incrementá-lo.

 

2- Crie promoções!

Consumidores sempre buscam boas oportunidades nos aplicativos. Para juntar a fome com a vontade de comer, vale investir e diversificar as estratégias de precificação, como desconto fixo, percentual de desconto em função da quantidade de itens no carrinho, taxa grátis na primeira compra ou em pratos selecionados e, claro, os clássicos cupons de desconto.

 

3- Fidelize seus clientes!

Crie conexões reais e que proporcionem uma boa experiência ao consumidor. Mimos como bilhetes, balas e doces costumam ter boa aceitação. Para ir além, os restaurantes contam também com a vasta gama de ferramentas que o iFood disponibiliza para ajudar a fidelizar usuários, como descontos que podem ser oferecidos após um determinado número de pedidos nos restaurantes, Clube iFood para compra de cupons, entre outras.

 

4- Pense nas embalagens!

Que a comida é a grande estrela do negócio ninguém discute. Mas pensar em como melhor acondicioná-la para manter a qualidade e a temperatura na entrega também é pré-requisito para o sucesso do restaurante. Outro aspecto que também deve ser considerado é o impacto das embalagens no meio ambiente. Modelos sustentáveis podem ser encontrados no iFood Shop, um marketplace de embalagens e insumos com valores e condições especiais para os restaurantes parceiros.

 

5- Conte com a logística!

Os entregadores parceiros do iFood são parte essencial da logística e peça-chave para garantir que aquele prato especial chegue rápido e em perfeitas condições até a casa dos consumidores. Valorizá-los e respeitá-los passa por manter boas relações com eles. Por isso, se possível, separe um ponto de apoio para que possam utilizar o banheiro e tomar água no seu estabelecimento.

 

Essas e outras dicas foram compartilhadas pelo iFood no webinar “Experiência iFood” que aconteceu no último dia 17 e atraiu 25 mil inscritos. O objetivo é aumentar a visibilidade dos estabelecimentos, ajudá-los a fidelizar seus clientes e melhorar as vendas no delivery.  Essas e outras iniciativas de capacitação e apoio aos restaurantes também fazem parte das prioridades do iFood. Em parceria com o Sebrae, por meio do movimento “Compre do Pequeno”, são disponibilizados cursos de desenvolvimento profissional para os funcionários dos restaurantes parceiros e capacitações para os donos dos estabelecimentos, com foco em gestão para novos empreendedores, boas práticas nos serviços de alimentação, entre outros. Já a parceria com a Escola Conquer oferece soluções estratégicas para o negócio por meio de trilhas sobre gestão de finanças, novo comportamento de consumo, tendências em marketing digital, entre outros.


Qual a forma prática de implementar a LGPD nas pequenas empresas?

A LGPD veio para garantir os direitos dos titulares e proteger os dados pessoais. As pessoas estão cada vez mais interessadas no tema, mas o que poucos se deram conta é que para que o resultado da lei apareça existe um outro lado igualmente importante: as empresas. A lei está em vigor desde 27 de agosto de 2020, já as sanções administrativas começam a ser aplicadas em agosto de 2021.

É extremamente complicado cobrar medidas de conformidade das empresas em um cenário de crise pandêmica mundial. A crise, assim como a Lei é uma realidade e têm afetado o empresariado e mais ainda o pequeno empresário. Mas como podemos auxiliar- especialmente as pequenas empresas e comércios locais, de forma prática, a implementar a LGPD no seu negócio?


Ponto 1: cuidados com o marketing.

As atividades de marketing geralmente envolvem tratamento de dados pessoais, especialmente para direcionar mensagens de publicidade e realizar prospecção comercial.

• Não compre mailings e listas de contatos se não tiver base legal legítima e adequada, inclusive questionando os fornecedores sobre sua responsabilidade sobre esse tema.

• Não adicione automaticamente pessoas à sua lista de e-mails em realizar um contato inicial ou sem haver uma relação pré-existente.


Ponto 2: adequando o site da sua empresa.

A maior parte das coletas de dados pessoais ocorrem hoje pela internet. Nesses casos, importante se atentar a alguns pontos:

• Aviso de cookies: os titulares estão cada vez mais atentos a essa função. Por quê? Dependendo da espécie de cookies que o seu site tiver configurado vai ter aquele bombardeio de propaganda depois. Ninguém mais aguenta pesquisar o preço de um produto na segunda e ser perseguido por banners de propaganda o resto da semana. O que você pode fazer para não espantar seus clientes? Verifique se o site da sua empresa precisa que você tenha um aviso de que o site utiliza cookies para coletar dados do usuário. Se for o caso, explique para o titular o que os cookies fazem através de um aviso. Esse aviso deve indicar: (a) o porquê da coleta; (b) quais tipos de dados são coletados; e (c) um campo que possibilite o “aceite” ou a “recusa” da coleta.

• Política de privacidade: deverá ser apresentada de forma clara e acessível devendo conter, entre outros aspectos: (a) quais dados são coletados e como são coletados; (b) as finalidades específicas do tratamento; (c) identificação e informações de quem tem controle sobre os dados; (d) informações sobre compartilhamento de dados; e (e) informações sobre os direitos dos titulares e como exercê-los;


Ponto 3: cuidado com a segurança da informação.

Este é um ponto muito importante para que sua empresa esteja em conformidade com a LGPD. Cuidar desse aspecto é bem mais vantajoso ao seu negócio do que precisar conter um incidente de vazamento de dados. Comece por esses passos:

• Bloqueie os computadores quando estiver fora de seu ambiente de trabalho e oriente seus colaboradores nesse sentido;

• Utilize senhas fortes. Cada colaborador deve ter sua senha de acesso às informações necessárias para exercer suas funções. Não existe compartilhamento de senhas;

• Tome cuidado ao abrir e-mails e seus anexos, principalmente de desconhecidos. A grande maioria dos vírus entra por aqui.

Em linhas gerais, o que você precisa fazer é criar um plano de trabalho para delinear quais são as questões mais relevantes para a sua empresa. Depois que você elencar as prioridades, faça a implementação aos poucos, siga o plano de trabalho até que a empresa esteja em nível avançado de conformidade.

 


Joana Salaverry - advogada especializada em Direito Digital e Segurança da Informação, DPO e gerente de produtos digitais. Fundadora da Startup Infolock focada em Compliance Digital.


Saiba a importância de planejar e aproveitar o momento para exportar

Entendimento da legislação e tributação, informações precisas e redução de riscos de penalidades são alguns dos benefícios que o profissional contábil pode trazer na hora de exportar. 

 

A alta do dólar favoreceu as exportações do Brasil. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, mostram que o mês de abril de 2021 marcou uma temporada recorde no comércio exterior brasileiro. O superávit ficou em US$ 10,35 bilhões, um crescimento de 67,9% em relação a abril de 2020. As exportações também bateram recorde, com aumento de 50,5%, somando US$ 26,48 bilhões. 

Os dados chamam atenção de muitos empreendedores que buscam internacionalizar seus negócios. “Mesmo com a pandemia do Coronavírus, uma das tendências, em especial para as empresas brasileiras, é expandir fronteiras e buscar novos mercados. E este não é um movimento apenas de grandes corporações, até as pequenas empresas buscam atender clientes dos mais diferenciados países”, informa a contadora e diretora da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário, Debora Christiane Correa. 

Para a especialista em exportação, Sheyla Patrícia Pereira, diretora da Father Gestão Internacional, os empresários não podem ver a exportação apenas como uma oportunidade na alta da taxa do dólar. “A exportação é uma decisão estratégica da empresa para a expansão dos negócios. A alta da taxa do dólar torna esse momento propício para exportação, mas sem um planejamento estratégico de longo prazo, a iniciativa acaba sendo oportunismo e não gera os resultados esperados para o negócio.” explica.

Sheyla informa que as empresas que desejam internacionalizar seus produtos, o primeiro passo é o RADAR, ou seja, se habilitar junto à Receita Federal para exportar o produto. “Após esse passo, a empresa precisa definir seus parceiros logísticos, comerciais e estratégicos e, por fim, ter alicerces estratégicos, como uma contabilidade que entenda do processo de exportação”, relata.


Como a contabilidade pode ajudar a exportar 

Orientações fiscais: a contabilidade auxilia no cumprimento das obrigações fiscais. No comércio exterior, cabe ao profissional contábil orientar da parte fiscal e auxiliar o cliente nos processos de exportação também. 

Formação do preço final: através da análise das cargas tributárias sobre o produto a ser exportado, a contabilidade auxilia na formação de preço de venda do produto final. Essa etapa é extremamente importante, pois evita perdas e gera competitividade de mercado. 

Liberação do RADAR: o RADAR - Siscomex é uma ferramenta para qualquer empresa que atua com processos de importação ou exportação. Criado pela Receita Federal Brasileira, o sistema é utilizado para evitar fraudes em relações de comércio exterior. A contabilidade auxilia nesse processo de liberação junto ao RADAR, para assim, ter a autorização da Receita Federal para exportar o produto. 

Debora explica, ainda, que é preciso levar em conta a importância de manter um prestador de serviço que observe e se mantenha atualizado na legislação vigente tanto às normas de comércio exterior quanto às normas de contabilidade. 

“Passamos por um momento propício para exportação e exportar tem se tornado cada vez mais uma saída para quem deseja crescer e explorar oportunidades de mercados externos, por isso, atentar-se aos procedimentos necessários é importante para quem deseja entrar nesse mercado. A exportação é uma área que envolve muitas legislações diferentes, tributos e acordos entre os países, por isso, se o seu negócio é exportar, ter à disposição especialistas que consigam apontar contingências, demandas e oportunidades para este negócio é um grande diferencial. A contabilidade e o profissional do comércio exterior são grandes aliados para garantir competitividade no negócio” conclui Debora.

 

Modernização da iluminação pública é alternativa para redução de custos públicos no pós-pandemia

Os projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) de iluminação pública são alternativas para a otimização de recursos dos municípios em um momento em que suas economias estão mais abaladas por conta da pandemia provocada pela covid-19. Com um projeto de modernização da iluminação pública, como a troca de lâmpadas convencionais por LED, combinadas com sistemas de gestão e controle integrados, é possível gerar uma economia de, no mínimo, 40% no consumo de energia dos sistemas de iluminação pública. Essa é a solução para boa parte das 5.570 cidades brasileiras que estão com as finanças comprometidas, segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Nos primeiros quatro meses de 2020, 806 delas haviam estourado o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal e outras 1.300 estavam em situação emergencial ou prestes a romper o teto legal.

No Brasil, os projetos de PPPS de iluminação pública ocorrem por meio de leilões que oferecem contratos de longo prazo. Levantamento da Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP) aponta que o segmento terá um aporte de pelo menos R$ 18 bilhões nos próximos 20 anos por conta do aumento de contratos de PPPs que já foram realizados e que serão iniciados em 11 cidades até o final deste ano.

A iluminação pública é a espinha dorsal de uma cidade inteligente, que utiliza a tecnologia para melhorar a infraestrutura, otimizar a mobilidade urbana e criar soluções sustentáveis para a qualidade de vida dos moradores. O funcionamento integrado e eficiente das cidades, por meio de sensores instalados na infraestrutura da iluminação pública, gera economia em todos os setores, estimulando cada vez mais a modernização e a adoção de novas tecnologias.

Na prática, as lâmpadas de LED espalhadas pelas cidades podem ser equipadas com dispositivos inteligentes e sensores se comunicando com softwares que recebem e interpretam as informações enviadas por eles, criando cenários específicos para programar a redução da iluminação ou apagar um circuito, com segurança e criptografia, para determinados eventos. A solução também aumenta a vida útil dos componentes efetuando uma dimerização, ou seja, a redução do fluxo luminoso sem comprometer a segurança, em caso de não haver movimentação ou em horários programados.

Essa possibilidade tem atraído investidores em contratos de PPPs para iluminação pública. Uma das vantagens é a maior velocidade dos projetos, utilizando cada vez menos recursos, atraindo o investidor, que vai injetar um capital grande em um curto espaço de tempo com 20 anos para retomar esse capital. Um projeto de iluminação, que poderia levar anos para ser desenvolvido, poderá ser realizado em até três anos com uma empresa contratada.

A modernização do parque de iluminação pública, integrando soluções sustentáveis e tecnológicas, pode contribuir para o enfrentamento de desafios globais em relação às cidades, como as que estamos enfrentando atualmente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 86% das pessoas já moram em cidades e, dessa forma, é preciso caminhar para tornar infraestruturas mais inteligentes, conectadas e sustentáveis.

 


Pedro Vicente Iacovino - Diretor Presidente da ABCIP – Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública.


Maio Amarelo: cuidados tornam interação com a ferrovia mais segura


Companhia promove regularmente ações de conscientização que podem contribuir para uma relação harmoniosa com a linha férrea
 

 

Neste mês de maio, dedicado a campanhas de conscientização para que o trânsito se torne cada vez mais seguro, a VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – reforça suas ações para garantir a existência de uma relação mais harmoniosa entre pedestres, veículos e a ferrovia. A adoção de alguns cuidados pode evitar acidentes e preservar vidas, como: parar, olhar e escutar antes de cruzar a linha férrea; não estacionar veículos perto do trilho; abaixar os vidros e o som do carro antes de cruzar a linha; se escutar a buzina do trem, ficar atento e esperá-lo passar. Afinal, um trem carregado pode levar até um quilômetro para parar totalmente. Sendo assim, quando ele estiver se aproximando, aguarde sua vez.  

Como a pandemia não permite atividades presenciais, a empresa se reinventou para continuar com as campanhas de conscientização. Foram realizadas reuniões com empresas que passam próximo às localidades onde a VLI atua; lives em conjunto com grupos que passam próximo ou transpõem a ferrovia, como ciclistas e usuários SEST/SENAT; ações em rádios e com carro de som em municípios críticos; instalação de faixas de atenção próximas a algumas passagens em nível e divulgações de orientações em redes sociais.  

Somente nos últimos anos foram investidos mais de R$ 13 milhões para melhorias em segurança e conscientização. Do montante, R$ 2,3 milhões foram usados para a instalação de sinalizações ativas e cancelas. A segurança operacional – campanhas; estudo de tráfego; manutenção, revitalização e sinalização de passagens em nível e alertas no aplicativo Waze – foi contemplada R$ 3,3 milhões.

As ações educativas surtiram efeito positivo em Minas Gerais, que registrou um total de 24 acidentes em 2020, uma queda de 11% em relação ao ano anterior. Levantamentos realizados pela VLI indicam que mais de 90% dessas ocorrências tiveram como causa a imprudência de motoristas, que não respeitaram a sinalização, os alertas feitos pelos trens e a parada obrigatória prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – é infração gravíssima deixar de para o veículo antes de transpor a linha férrea. Para mais informações sobre segurança, acesse o site da VLI.

 


Saiba como é possível estudar nos Estados Unidos com bolsa integral

Cursar uma faculdade no exterior é o sonho de muito estudante brasileiro. E dentre os países de destino, certamente os Estados Unidos fazem parte do sonho de muitos.

Porém, um dos grandes obstáculos para se cursar uma Universidade nos Estados Unidos é a questão financeira. Ainda mais no atual contexto de desvalorização do real frente ao dólar, parece que o desejo se tornou mais distante.

Mas talvez pode não ser bem assim. Você sabia que é possível estudar nos Estados Unidos com uma bolsa integral?  De acordo com a organização Education USA, bolsas de estudo e auxílio financeiro para estudantes internacionais são bastante competitivas e envolvem os seguintes aspectos:

  • Excelente desempenho acadêmico;
  • Talento especial em esportes ou em artes;
  • Trabalho voluntário ou liderança;
  • Candidatura excepcional para admissão.

Além disso, para o nível de graduação, há diversas oportunidades para bolsas. Porém, o maior número concentra-se em bolsas parciais.

As bolsas para a graduação, no geral, podem apresentar duas categorias:

Scholarships: quando são bolsas por mérito acadêmico, esportivo ou por outro talento;

Financial aid: quando são concedidas por necessidade financeira.

Se você está interessando em se candidatar a uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, separei algumas dicas:

Organização Estudar Fora

A organização Estudar Fora traz, constantemente, informações atualizadas (e em português) com dicas de como estudar fora, assim como informações sobre bolsas de estudos para diversos países, inclusive graduação nos Estados Unidos.

Big Future

Na plataforma da organização Big Future também é possível encontrar oportunidades de bolsas de estudos para os Estados Unidos. Nesta aba, você consegue fazer filtros com mais informações sobre as bolsas (e outros tipos de apoios financeiros) disponíveis para a candidatura. Todas as informações são disponibilizadas em inglês.

Provas de proficiência

Certamente a Universidade irá exigir, dentre a documentação necessária, certificado de proficiência em inglês.

Assim, é muito importante começar a estudar com muita antecedência para realizar esse teste. Procurar uma escola especializada em provas de proficiência é fundamental.

E é isso que nós, da Uniway, fazemos: ajudamos nossos alunos a realizarem sonhos. Somos uma escola de inglês com uma metodologia criada para que você atinja os melhores resultados. Por isso, somos especializados nos exames TOEFL, TOEIC e IELTS.

 


Fabrício Vargas - fundador da Mundo Intercâmbio, CEO da Uniway School e um apaixonado pela educação inovadora. Ele morou por mais de cinco anos na Europa, especificamente na Inglaterra e na Irlanda, onde trabalhou como intérprete nas Cortes Inglesa e Irlandesa. Com o seu retorno para o Brasil, teve contato com o ensino de inglês em escolas e cursos particulares, quando ficou mais evidente que o modelo de ensino brasileiro ainda era muito arcaico e engessado. Para motivar e engajar os estudantes no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa, eram necessários métodos mais criativos, motivadores e estimulantes. E foi com este propósito, e desafio, que em 2017 foi fundada a Uniway School, uma edtech focada tanto no ensino de inglês como nas avaliações de proficiência, tais como TOEFL, TOEIC e IELTS.  Quatro anos depois, a Uniway School já está presente em mais de 50 países e com mais de centenas de alunos.  Para mais informações: https://uniwayschool.com/


A nova revolução do plantio passa pelo capital humano

Falta na agricultura um profissional que supervisione o plantio


        
Considerando que uma propriedade rural tem similaridade com fábricas onde cada setor tem um supervisor e um papel a cumprir e o conhecimento da sua atividade específica é fundamental para trazer os melhores resultados para o todo; no campo, gradativamente, começa a ser regra a particularização das etapas de produção onde, seus especialistas são treinados para executar com olhar crítico para cada parte do processo de plantio, que grosso modo, sempre foi visto como uma atividade simples. Bastava determinar a área, preparar os equipamentos, definir os operadores e "largar" no campo para plantar.

            Mas a ciência, a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico foram gradativamente avançando e hoje já não se pode mais tratar o plantio como um simples ato de jogar semente no solo. Em outras palavras, se nos primórdios da agricultura havia somente a intuição e as mãos para planejar e executar a semeadura, atualmente tem-se um acumulado gigantesco de conhecimento agronômico consolidado e um notável aparato tecnológico à disposição, o que lhe permite a ir muito além.

            O resultado da pesquisa e experimentação agronômica, já comprovou o impacto que faz um centímetro a mais ou a menos na posição da semente do solo, permitindo ao agricultor a definição da melhor profundidade, até em função do tipo de solo. E nas máquinas e sistemas, já se tem equipamentos com inteligência artificial e componentes usados pela indústria automobilística para gerar alta performance, capazes de melhorar cada vez mais o espaçamento correto entre sementes em cada linha de plantio considerando, inclusive, situações de curva e áreas de sobreposições. Após tanto avanço, chegou-se a uma realidade que chamamos de encruzilhada ou, no jargão popular, sinuca de bico. O dilema é: para onde iremos agora?

            Mesmo que estejamos entrando na era da Agricultura Digital, Big Data, sensores e até de condução autônoma de tratores, a realidade no campo mostra que há uma carência significativa de ter mais Pessoas! O novo cenário vislumbrado agora, pela Geração Agro a partir de anos de experiências dedicados ao Campo, exclusivamente ao plantio, é de que este setor, assim como noutros, carece de gestores capazes de tomar em suas mãos as rédeas do processo de plantio. Assim, este profissional poderá entender o que acontece em todo o ciclo para que, ao final, se dê a cada semente a chance de germinar e se tornar uma planta em condições de expressar seu máximo potencial produtivo.

            Por mais intuitivo que seja, deve-se frisar que nenhuma tecnologia é capaz de compensar a perda de potencial produtivo de uma semente mal plantada. Nenhuma máquina, por mais moderna que seja a tecnologia embarcada, assegurará um plantio perfeito se o time não estiver engajado, treinado e entendendo a importância de cada processo do Ciclo do Plantio.

            A pergunta que desde já aparece então é, quem cuidaria de supervisionar toda a operação de plantio? De modo algum é possível que seja o produtor/proprietário, dadas todas as suas atribuições. Estando no topo da pirâmide, seu foco é gerir o negócio e analisar indicadores de produtividade e rentabilidade, eventualmente disponibilizando novas ferramentas para melhorá-los.

            O segredo então está na posição intermediária da pirâmide, a primeira com alguma autonomia e, claro, chance de reconhecimento e crescimento pessoal e profissional. Trata-se do supervisor de plantio, um profissional cuja presença tem sido cada vez mais necessária dentro do processo e requisitada, conforme demonstra o aumento de demanda da nossa formação deste tipo de profissional.

            Ele precisa ser metódico, ter senso de urgência e, sobretudo, de importância. Alguém capaz de assumir a responsabilidade pelo sucesso do plantio, gerando ganhos significativos na hora da colheita. Suas principais funções são o planejamento do plantio e o acompanhamento contínuo e detalhado da operação, fazendo os ajustes necessários para assegurar o resultado esperado: um plantio de excelência.

            Por fim, mas não menos importante, resta-lhe ainda missão de conduzir a equipe de plantio, exercendo plena e natural liderança sobre os funcionários da propriedade que compõem a base da pirâmide, os mecânicos e operadores. Cabe inclusive ao Supervisor de Plantio fazer o planejamento e cobrar para que os mecânicos deixem a plantadeira em ordem para os operadores bem antes do dia do plantio.

            A partir do momento que este profissional é formado e começa a atuar na propriedade, mesmo que de forma terceirizada, sua figura passa a fazer parte da fazenda e ele exerce um papel central para o sucesso do plantio. Ele se torna um ponto de apoio dos operadores e mecânicos, possibilitando inclusive que formações direcionadas a esses grupos tenham maior aproveitamento graças ao seu acompanhamento.

            A base da pirâmide, grupo mais numeroso, é caracterizado por respeito à hierarquia e boa vontade. Contudo, nem sempre conseguem tomar boas decisões diante de imprevistos, por falta de conhecimento. Contratar gente com brilho nos olhos e vontade de acertar é importante, mas não basta. Treiná-los corretamente, na companhia de um Supervisor de Plantio, falando a língua deles, confrontando-os com situações que lhes sejam conhecidas é o caminho.

No final, o bom supervisor terá uma boa equipe. E no momento, mais do que de novas máquinas, é deste conjunto de Pessoas, competências e talentos que o plantio precisa para dar seu próximo salto! É hora de ter alguém focado na qualidade do plantio. Só assim o produtor vai ter o planejamento corretamente executado no qual as sementes estabelecerão uma lavoura bem formada, gerando altas produtividade por hectare e, portanto, mais retorno financeiro ao final da safra.

 


Paulo Cesar Ferreira - Eng.Agrônomo, Diretor Técnico da Geração Agro.


Fogo no Cerrado: um desafio para a conservação

A relação do Cerrado com o fogo é antiga, seja de forma natural ou quando é causado pelo homem. As evidências de incêndios no bioma indicam que eles ocorrem há mais de 32 mil anos. Além disso, historicamente, o fogo é usado em diferentes atividades do dia a dia – prática que permanece, principalmente para o manejo de áreas agrícolas e de pastagem.

A evolução do Cerrado fez com que a região fosse composta por um conjunto diverso de características e particularidades da vegetação e espécies de plantas que são tolerantes ou dependentes do fogo. Algumas, inclusive, só conseguem se reproduzir quando expostas às altas temperaturas das chamas, como a erva conhecida como cabelo-de-índio (Bulbostylis paradoxa). Todavia, o mesmo fogo que traz vida é o que destrói esses ambientes naturais, especialmente na época da seca, período entre maio e outubro, quando ele tende a ser mais intenso e de maiores proporções, saindo muitas vezes de controle e se transformando em incêndios.

Esse contexto demonstra a relação dualística do Cerrado com o fogo, o que exige do poder público e da sociedade civil organizada a criação de estratégias para que ele seja usado corretamente no bioma. Fogo demais, como se sabe, gera problemas. Já a ausência prolongada pode gerar grande acúmulo de material combustível (biomassa de capim seco), que cria condições favoráveis para incêndios de proporções devastadoras e exige outras formas de manejo.

Por esse motivo, uma solução inovadora tem sido implementada em diversas Unidades de Conservação (UCs) da savana brasileira. É o chamado Manejo Integrado do Fogo (MIF), que vem demonstrando ser uma ferramenta eficaz para a redução de incêndios na região e a consequente proteção da biodiversidade local. O MIF é uma abordagem de manejo conservacionista do fogo que busca integrar diferentes ações de prevenção a incêndios, que vão desde o desenvolvimento de pesquisas científicas, cujos resultados trazem subsídios para ações práticas, até a implantação de aceiros negros e queimas prescritas, usados para reduzir o material combustível existente em uma determinada localidade e, dessa maneira, impedir o avanço de incêndios.

Embora ainda seja uma prática reconhecidamente nova para UCs no Brasil, o MIF – amparado pelo artigo 38 da Lei 12.651/2012 (Código Florestal) – vem ganhando força nos últimos anos. A lei permite que o fogo, mediante aprovação de órgãos competentes, seja usado, dentre outras razões, para queimas controladas e em atividades de pesquisa científica. Não obstante a prática esteja legalmente amparada, ainda existem lacunas que só podem ser preenchidas por uma legislação específica que discipline o manejo do fogo e traga no seu escopo um conjunto de regras e procedimentos para tal. Nesse sentido, desde o final de 2018 tramita no Congresso o Projeto de Lei nº 11.276, que estabelece a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

Atualmente, várias UCs do Cerrado já adotam o MIF como parte da sua estratégia de prevenção a incêndios, como é o caso da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, pioneira no desenvolvimento desses trabalhos. Por meio dessa estratégia, a unidade tem reduzido consideravelmente, nos últimos anos, sua área atingida por incêndios. Outras áreas protegidas, como os Parques Nacionais Serra das Mesas e Chapada dos Veadeiros também merecem destaque pelos resultados alcançados com o manejo integrado do fogo.

Outro exemplo que passou a adotar essa estratégia de manejo para inibir incêndios é a Reserva Natural Serra do Tombador, área de quase 9 mil hectares no coração do Cerrado mantida pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Com base no sucesso obtido em outras localidades e nos resultados demonstrados por pesquisas científicas sobre a dinâmica do fogo, o MIF começou a ser adotado na Serra do Tombador em 2020 como parte de ações de prevenção e já apresentou resultados positivos. Em poucos meses, três incêndios foram contidos em áreas submetidas a queimas prescritas.

Outra ação de extrema importância para combater incêndios é o intercâmbio de informações e expertises entre atores de uma mesma região. Esse trabalho colaborativo possibilita antecipar a chegada de incêndio, pois o fogo que nasce em uma unidade de conservação ou propriedade rural pode facilmente se espalhar para outras localidades. Nesses casos, todo tempo é precioso para conter o avanço das chamas. Com coordenação local, apoio do poder público e aplicação de estratégias como o MIF, é possível reduzir os danos do incêndio e garantir a proteção do Cerrado e de sua inigualável biodiversidade.

 


André Luís S. Zecchin - biólogo e coordenador da RPPN Reserva Natural Serra do Tombador, localizada em Cavalcante (GO)


Por que as falsas recusas são o principal bloqueador da experiência do cliente

Quando os comerciantes falam sobre como a fraude está afetando seus negócios, eles geralmente se referem aos estornos como o principal fator de perda de receita. Embora o impacto financeiro da fraude de estorno seja bastante claro, o custo das falsas recusas muitas vezes passa despercebido pela maioria dos comerciantes.

Falsas recusas são um dos resultados mais notáveis e caros da detecção de fraude imprecisa, e você deve se esforçar para evitá-las a todo custo. Elas não apenas têm um impacto direto em sua receita, como também podem arruinar a experiência do cliente.


O que exatamente são falsas recusas?

Devido ao fato de que os comerciantes online devem perder aproximadamente US$ 130 bilhões até 2023 devido a fraudes, há mais proteções em vigor do que nunca para pagamentos online. Infelizmente, isso também traz a possibilidade de falsas recusas.

Como o nome sugere, uma falsa recusa é quando um pagamento legítimo é recusado devido à uma suspeita de atividade fraudulenta. As falsas recusas prejudicam não apenas a experiência do cliente, mas também são caras. Uma pesquisa do Merchant Risk Council mostrou que a loja online média perde 2,6% de todos os pedidos devido a suspeitas de fraude. Quanto mais alto o preço dos produtos que você está vendendo, maior será a sua taxa de recusa.

Embora seja muito difícil identificar com precisão qual porcentagem das transações recusadas são verdadeiramente fraudulentas, estima-se que as falsas recusas representem mais da metade de todos os pedidos recusados. Isso é muito dinheiro sendo deixado na mesa.


Como você pode ajudar a evitá-las?

Apesar de parecer difícil lidar com esse problema sozinho, não precisa ser tão complicado quanto você pode imaginar. Apresento três recomendações viáveis que você pode seguir para ajudar a evitar que falsas recusas afetem sua receita e prejudiquem a experiência do cliente.


Entre em contato direto com os clientes

Se um pedido específico parecer suspeito, geralmente é melhor contatar o cliente diretamente antes de recusar sua compra. Isso não apenas lhe dará a chance de provar sua legitimidade, mas também pode ajudar a estabelecer um relacionamento duradouro com ele. Na maioria das vezes, os compradores apreciarão que você reserve um tempo para contatá-los.


Rejeite apenas pagamentos com base em dados

Curiosamente, muitos empresários tendem a rejeitar pagamentos com base em suposições em vez de dados. Por exemplo, um comerciante pode recusar um pedido que seja enviado para um endereço internacional se esse cliente nunca tiver enviado para o exterior antes. Ou pode bloquear pedidos para certos países.

Como você pode imaginar, isso inevitavelmente causará um grande número de falsas recusas e erodirá os relacionamentos que eles poderiam ter construído com esses clientes. Em vez disso, você só deve rejeitar pagamentos com base em dados comprovados.

Por exemplo, se houver uma tendência atual de compras fraudulentas feitas em uma determinada região da China, faz sentido sinalizar preventivamente os pedidos feitos nesse local.


Implemente um software profissional de prevenção de fraude

Não é prático confiar na revisão manual de transações para detectar pagamentos fraudulentos. Com os avanços recentes na tecnologia de aprendizado de máquina, a detecção automatizada de fraudes é tão precisa (se não mais) do que a revisão manual. Embora uma equipe de fraude interna possa gerenciar seu volume de pedidos atual, à medida que sua empresa cresce, essa equipe também precisará crescer.

Com a detecção automatizada de fraudes, você pode reduzir custos indiretos e, ao mesmo tempo, aumentar suas taxas de aprovação. O software de prevenção de fraude foi desenvolvido para ajudá-lo a gerenciar essa obrigação. Esses programas são altamente precisos e executam exponencialmente mais rápido do que um ser humano poderia. Eles também oferecem proteção de ponta a ponta e são totalmente escalonáveis com base nas suas necessidades.

Portanto, é altamente recomendável que você aproveite ao máximo esse recurso para otimizar a experiência do cliente e o desempenho de vendas.


Eliminar as falsas recusas maximiza a experiência do cliente

Não subestime o impacto que falsas recusas podem ter em seus negócios. Usando as dicas acima mencionadas, você pode garantir uma excelente experiência para o cliente, sem a necessidade de se preocupar com falsas recusas.

 



Oscar Bello - Vice-Presidente Sênior de Vendas para as Américas da Vesta


Apesar da rotina se tornar muito mais cansativa, é importante que a mulher não deixe de lado suas aspirações pessoais, ao mesmo tempo em que cuida do lar.

 

Com o passar do tempo, a mulher começou a exercer funções que, antes, eram considerados masculinos- como CEOs de empresas ou, até mesmo, como presidente do país, como foi o caso de Dilma, a primeira mulher a presidir o Brasil. Além disso, diversas foram as conquistas sociais e a quebra de certos preconceitos. A mulher sempre pode tudo e agora que a sociedade está compreendendo essa situação. 

Entretanto, as mulheres que desejam ser mães enfrentam uma dupla jornada: a de cuidar dos filhos e do lar, e, também, participar da renda familiar. Conquistas como estas, muitas vezes, são acompanhadas por um sentimento de culpa por deixar os filhos, ainda bebês, aos cuidados de outras pessoas, para que elas possam trabalhar fora de casa. O maior desafio é saber lidar com a culpa, mas é preciso reconhecer que abrir mão do trabalho pode significar prejuízo financeiro e insatisfação pessoal. Assim como ser mãe, trabalhar e ganhar o próprio dinheiro faz parte dos sonhos da maioria das mulheres. 

Com o Dia das Mães chegando, é preciso que as mulheres se lembrem de que, além de boas profissionais, elas precisam ser presentes em casa, também. Claro, chegar cansada depois de um longo dia de trabalho é muito compreensivo, mas participar da vida de seus filhos também é essencial. Acompanhar os estudos deles, convidá-los para jogar alguma coisa ou fazer algum passeio durante o fim de semana são ótimas maneiras de tomar parte da vida de seus filhos, sem sufocá-los e deixá-los muito soltos, ao mesmo tempoal. 

É preciso que as mulheres se lembrem de separar um tempo, alheio da vida profissional e maternal, para elas mesmas. Apesar de parecer uma missão impossível, é necessário lembrar-se, sempre, de guardar um tempo para fazer alguma atividade que lhe dê satisfação, sem que ela seja feita para os outros, mas em benefício próprio. Com a correria do dia a dia, faz bem cuidar de si mesma, também.

 

 

Madalena Feliciano - Gestora de Carreira                                                                                         

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Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.


Clínicas de diálise aguardam publicação de decreto pelo Governo de SP com regulamentação sobre ICMS

ABCDT continua trabalhando para que a regulamentação aconteça da forma mais ampla e favorável ao setor

 

As clínicas de diálise conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo alcançaram a primeira vitória no que refere à isenção do ICMS sobre os equipamentos e insumos para a realização da Terapia Renal Substitutiva (TRS). A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o Projeto de Decreto Legislativo nº45/2021 e, nesta quarta-feira (19), foi publicado no Diário Oficial do Estado, o Decreto Legislativo nº 2503. No entanto, aguarda-se a publicação definitiva do Decreto Estadual que trará o detalhamento da regulamentação. 

As entidades representativas da diálise seguem colaborando com o Poder Executivo estadual para viabilizar esse benefício, na prática. “Será necessário aguardar os próximos passos para que possamos ter clareza dos critérios de operacionalização e se o benefício também contemplará as clínicas que estão fora do estado de São Paulo, considerando o imposto que, desde janeiro deste ano, já vem incidindo sobre as operações interestaduais”, esclarece Dr. Marcos Vieira, presidente da ABCDT.

A ABCDT já alertou a Secretária da Fazenda, em recente reunião, que é necessário levar em consideração o impacto do ICMS em São Paulo nas clínicas em todo o Brasil, e não apenas no Estado. A Associação permanece atuando com o seu grupo de trabalho dedicado ao tema para garantir que a regulamentação aconteça da forma mais ampla e favorável ao setor.


Entenda o caso

Com a Reforma Tributária promovida pelo Estado, desde janeiro de 2021, os principais insumos da hemodiálise, como a solução de HD, dialisador, capilar, linha de sangue arterial/venosa, cateter, além dos insumos para a diálise peritoneal passaram a ter alíquota de 18%, o que representa, na prática, um aumento de 21,95% nas operações dentro do estado. Como a maioria das fábricas de medicamentos e insumos está localizada em São Paulo, esse imposto é exportado e impacta em até R$ 100 milhões por ano as clínicas de diálise em todo o país, com alíquotas de 4%, 7% ou 12% de ICMS, conforme Estado de destino.


#ADiáliseNãoPodeParar

O movimento #ADialiseNaoPodeParar foi criado para sensibilizar o país para a causa do doente renal. A iniciativa é liderada pela Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), com o apoio da Aliança Brasileira de Apoio à Saúde Renal (ABRASRENAL), Federação Nacional dos Pacientes Renais e Transplantados (Fenapar), Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (SOBEN), Associação Brasileira da Indústria de Soluções Parenterais (ABRASP) e da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).


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