O trabalhador
brasileiro sofre as consequências de pouco dinheiro e correria do dia a dia,
recorrendo a alimentos industrializados que são mais fáceis, baratos e rápidos,
tornando sua dieta nutricionalmente pobre
O impacto causado pela má alimentação se expande a todos os campos da vida e, invariavelmente, afeta o trabalho, fazendo com que ele se torne parte do problema. Recentemente, dados do IBGE revelaram que, em média, 61% do valor recebido pelo trabalhador é destinado apenas para a alimentação própria e de sua família, o que, por muitas vezes, representa apenas o básico na mesa de muitos brasileiros ao considerar que a cesta básica custa cerca de R$800,00 nas principais capitais, equivalente a 57% do salário mínimo atual, percentual esse que atinge em média 61% ao considerar os complementos para a alimentação, como proteínas, frutas e horatliças.
Isso, somado à falta de orientação nutricional, restringe a alimentação e a torna cada vez mais pobre em nutrientes necessários para a manutenção do corpo humano, como a proteína. Obtida a partir do consumo de carnes, laticínios, ovos e algumas leguminosas, é uma das principais responsáveis pela construção e reparo de tecidos, produção de enzimas e hormônios, transporte de nutrientes e oxigênio, atuação dos neurotransmissores, digestão e absorção de nutrientes no intestino, pode ajudar no emagrecimento e ganho de massa magra, além de fortalecer o sistema imunológico.
Um estudo publicado no Journal of Nutrition em 2020 mostrou que a falta de proteína na dieta pode levar à perda de massa muscular, o que aumenta o risco de lesões e diminui a capacidade de trabalho físico, também podendo afetar o sistema imunológico, tornando o indivíduo mais suscetível a infecções. Além disso, a falta de nutrientes essenciais na alimentação diária pode causar uma série de problemas de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência de nutrientes é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e obesidade.
“A proteína é um dos principais nutrientes para a manutenção do corpo humano, sua falta pode causar doenças em longo prazo, mas afetar o corpo de forma súbita com cansaço, fraqueza muscular, perda de memória e falta de concentração, além do fato de que ela ajuda a transportar energia aos órgãos e, uma vez que esse trabalho não é feito, a sensação é de falta de ânimo e vontade”, afirmou Soraia Batista, nutricionista da Pluxee.
Soraia avalia que apesar das dificuldades enfrentadas diariamente pelo trabalhador, o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) tenta reverter o quadro, por meio da cessão de benefícios alimentares por mais de 300 mil empresas inscritas no programa e que contemplam cerca de 21.5 milhões de trabalhadores brasileiros, em sua maioria que recebem até cinco salários mínimos.
“A alimentação saudável durante o intervalo do expediente é essencial para que o trabalhador recomponha suas energias e se mantenha atento e produtivo durante o restante do dia, sendo esse o momento em que o PAT se torna o seu maior aliado, trazendo a possibilidade de uma refeição nutritiva e com quantidades justas não só de proteína, mas também dos demais nutrientes”, complementou Soraia.
Outro problema relacionado à má alimentação é o aumento do estresse e da ansiedade. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge, uma dieta pobre em nutrientes pode aumentar os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, o que pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, potencializados por ambientes de trabalho não favoráveis.
“Desse modo, empresas que são aliadas ao PAT oferecem um progama de educação nutricional e promovem um ambiente saudável, tendem a obter entregas melhores dentre seus funcionários, não só por elevar os níveis de produtividade, mas também aumentando os níveis de felicidade no trabalho”, finalizou Soraia.
O que se confirma ao relembrar a pesquisa realizada
pela Pluxee anteriormente nesse ano, onde trabalhadores foram perguntados em
uma escala de 0 a 10, sobre o quanto recomendariam a empresa onde trabalha
atualmente para um familiar ou amigo. O maior índice de recomendação, com um
NPS (Net Promoter Score) de +44, partiu do grupo de pessoas que recebem
vale-refeição e alimentação,indicando assim que os benefícios alimentares
exercem papel importante na construção de relacionamento entre o trabalhador e
a empresa.
www.pluxee.com.br
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