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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Livre-se das ciladas que podem piorar a psoríase


Atitudes simples como coçar a pele, passar hidratante e vestir-se podem ser bem complexas para as pessoas que sofrem da doença. Entenda o porquê


Como uma doença de natureza autoimune e sem cura evidente, a psoríase apresenta sintomas inevitáveis, desencadeados por gatilhos naturais, como hereditariedade, mudanças hormonais e outras enfermidades. No entanto, algumas atitudes, muitas vezes involuntárias, podem piorar o quadro da patologia, devendo ser suspensas assim que os indícios surgirem. Confira abaixo algumas delas, indicadas pela Dra. Maria Inês Harris, consultora científica de EctoPURE, da Biobalance.


Coçar a pele

Quando a pele está irritada ou com alguma alteração que cause incômodo, a primeira reação da maioria das pessoas, principalmente das crianças, é coçar imediatamente o local afetado. No entanto, no caso de pacientes que sofrem de psoríase, qualquer tipo de lesão na pele pode causar o aparecimento de feridas em regiões que estavam saudáveis anteriormente, caracterizando o fenômeno de Koebner, que é inerente a alguns tipos de doença.

O que fazer: Procurar um médico especializado e manter os cuidados preventivos da pele.


Usar hidratantes comuns

O uso de hidratantes em geral não apresenta contraindicações para pessoas que não apresentam problemas crônicos de pele. Contudo, os portadores de psoríase não devem aplicar cremes perfumados ou pigmentados sobre as lesões, já que estes produtos são mais propensos a provocar alergias. Da mesma forma, também devem descartar o uso de produtos que contenham conservantes alergênicos como metilisotiazolinona, imidazolidinil ureia, diazolidinil ureia e DMDM hidantoina.

O que fazer: Selecionar produtos seguros, livres de corticoides ou componentes alergênicos, como os corantes e conservantes citados. Utilizar hidratantes que aumentem o efeito de barreira da pele, regularizando a hidratação normal e o processo de renovação cutâneos, desde as camadas mais profundas.


Vestir roupas sintéticas

As roupas produzidas com tecidos sintéticos ou artificiais podem até durar mais, desbotar menos e apresentar um toque mais suave. No entanto, quando as lesões da psoríase estão aparentes, esse tipo de traje tende a piorar o problema, pois a absorção da umidade é prejudicada e a superfície mantém-se úmida, o que favorece ainda mais o desequilíbrio da barreira, o ressecamento e a descamação. Esses processos podem causar coceira e até dor, no caso de formação de feridas.

O que fazer: Optar por roupas desenvolvidas com fibras naturais, totalmente antialérgicas e que apresentem boa capacidade de adsorção da umidade, mantendo a pele sempre seca e menos suscetível aos sintomas.


Usar acessórios metálicos (joias/bijuterias)

As bijuterias, em geral, contêm cobre e níquel que, em contato com a pele, podem liberar sais e favorecer o estresse oxidativo. No caso da prata, também pode ocorrer uma transferência de metal oxidado para a pele, o que pode provocar coceiras. Contudo, esse elemento químico é menos reativo e perigoso do que os anteriores. Já as joias de ouro não sofrem processos oxidativos e, portanto, não provocarão a deposição de íons, desde que o teor de cobre presente no acessório seja significativamente baixo. Vale salientar, porém, que o uso desses ornamentos pode favorecer o acúmulo de resíduos oriundos da evaporação da transpiração, induzindo ao aumento da coceira. Além disso, o níquel é muito alergênico e a exposição de uma pele mais reativa, como a de quem tem psoríase, a este metal, pode levar o paciente a um quadro alérgico com mais facilidade.

O que fazer: Evitar o contato direto da pele com bijuterias.


Tomar medicamentos contraindicados

Alguns fármacos prescritos para o tratamento de outras doenças podem desencadear e até piorar os sintomas da psoríase. São exemplos o lítio, utilizado em medicações para pacientes com transtorno bipolar, e os betabloqueadores, presentes em algumas drogas recomendadas para malária e cardiopatias.

O que fazer: Caso receba prescrição médica de remédios com alguma dessas substâncias, o indivíduo com psoríase deve conversar com o especialista responsável pela receita e solicitar, se possível, um tratamento opcional.




Veja os sinais que podem indicar trombose venosa profunda


Especialista em cirurgia vascular aponta técnica minimamente invasiva e que não deixa sequelas no paciente


Quando dores intensas ocorrem em apenas uma das pernas, vermelhidão, inchaço ou endurecimento da musculatura na região, é bom ficar alerta. Esses sinais que recebemos do nosso corpo podem ser trombose. Diante desses sintomas, a primeira coisa a se fazer é procurar um médico - quanto mais rápida acontecer a visita a um consultório ou Pronto Atendimento, menores as chances de consequências mais graves.

É importante ressaltar que existem dois tipos de trombose: a arterial, que acontece devido ao desenvolvimento de placas de gordura e formação de coágulos nas artérias, e a Trombose Venosa Profunda (TVP), resultado da formação de coágulos nas veias profundas da perna. Por impedir a passagem do sangue, dor e inchaço são causados no local afetado. No caso da TVP, o coágulo pode migrar para o pulmão e provocar embolia pulmonar.


Técnica minimamente invasiva não deixa sequelas

Atualmente, existem técnicas bastante precisas para o tratamento da trombose. Uma delas, chamada de "aspiração do trombo", é feita no Centro Cirúrgico para Procedimentos Minimamente Invasivos do Hospital Santa Catarina (SP). "Essa técnica permite a aspiração completa do trombo, de forma a liberar a passagem do sangue no vaso sanguíneo, explica o Dr. Carlos Alberto Fernandes Costa, especialista em cirurgia vascular, que realiza os procedimentos na Sala Híbrida do hospital.

Além da precisão, o médico também destaca que o método permite uma rápida recuperação, evitando uma internação prolongada e diminuindo muito as complicações deste tipo de doença. É um procedimento minimamente invasivo, realizado por punção, geralmente na virilha, com a introdução do cateter.


Prevenção é o melhor caminho

Como toda doença, a prevenção é o melhor caminho para evitar a trombose. Ter uma dieta equilibrada com frutas, legumes e verduras é fundamental, assim como a prática regular de exercícios. Ingerir bastante água no dia a dia e evitar o tabagismo, consumo de álcool em excesso e alimentos gordurosos são igualmente importantes. Meias de compressão também podem ajudar, para evitar a TVP, principalmente em casos que a pessoa ficará na mesma posição por um longo período (como acontece em viagens prolongadas). A atenção deve ser redobrada por quem possui histórico familiar com problemas vasculares.





Hospital Santa Catarina

Infecções, cirurgias e até gravidez estão relacionadas à Síndrome de Guillain-Barré




A doença é caracterizada como a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo


A atriz Giovanna Lancelotti interpretou, recentemente, nas telinhas uma personagem diagnosticada com a chamada Síndrome de Guillain-Barré, fato que chamou atenção para abordagem do assunto. A doença é caracterizada por uma inflamação dos nervos, decorrente de uma alteração do próprio sistema autoimune, que começa a produzir anticorpos que atacam os próprios nervos, causando sua disfunção.

"Tecnicamente é uma doença autoimune que acomete a mielina dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda. A causa exata ainda não é conhecida, somente o envolvimento do sistema imunológico é bem definido, mas sendo uma doença autoimune, todos podem desenvolvê-la", explica o Dr. Fábio Sparapani, neurocirurgião do Departamento de Nervos Periféricos da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

Segundo o especialista, cerca de 60% a 70% dos pacientes apresentam alguma doença aguda entre uma e três semanas antes do aparecimento dos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré. Geralmente são infecções bacterianas ou virais, como a influenza, pneumonias, HIV e até o Zika Vírus. Menos frequentemente, estão também relacionadas ao problema cirurgias, imunização e gravidez, que também podem desencadear a doença.

A enfermidade é classificada como a maior causa de paralisia flácida generalizada no mundo, com incidência anual de um a quatro casos por 100.000 habitantes e pico de incidência entre 20 e 40 anos de idade. Com o aumento dos casos de Zika aqui no Brasil, existe o receio do surgimento de mais casos da síndrome, no entanto ainda não há dados epidemiológicos específicos do país.

"Os sintomas da doença, na maioria dos pacientes, começam com formigamentos, geralmente nos pés e depois nas mãos. Mas o que normalmente leva as pessoas a procurar auxílio médico é a fraqueza progressiva que atinge, inicialmente, as pernas e depois sobe para os braços, tronco, cabeça e pescoço. Além disso, a dor lombar ou nas pernas pode afligir metade dos pacientes", esclarece o médico.

A doença costuma progredir entre duas e quatro semanas. Depois desta fase de piora progressiva, a síndrome se estabiliza por vários dias e inicia-se o processo de recuperação gradual da função motora, o que pode levar meses. De acordo com o neurocirurgião, a maioria dos pacientes, com o tratamento adequado, apresentarão algum grau de recuperação, mas estima-se que apenas 15% deles ficarão totalmente recuperados e que de 5% a 10% terão sequelas motoras e/ou sensitivas graves, apesar do tratamento.

O diagnóstico é baseado na história clínica e exame físico do paciente. Para defini-lo e também afastar outras doenças semelhantes, podem ser solicitados exames secundários, como a análise do líquido cefalorraquidiano (líquor) e testes eletrofisiológicos como a eletroneuromiografia.

"O tratamento da Síndrome de Guillain-Barré deve ser feito numa instituição com capacidade para dar suporte às possíveis necessidades do paciente, principalmente se o problema evoluir para insuficiência respiratória e precisar de ventilação mecânica. Com base na literatura médica, a imunoglobulina humana intravenosa tem sido o principal tratamento de escolha, por apresentar resultados similares, mas uma menor taxa de complicações, quando comparada com a plasmaférese, outro tipo de tratamento consagrado", completa Sparapani.

Doença de Huntington afeta células cerebrais


Uma doença hereditária, rara, que causa a morte das células do cérebro e afeta em média uma a cada 10 mil pessoas. Essa é a Huntington, que leva o nome do primeiro médico a descrever a doença, em meados do século 19  


Sem nenhum tipo de cura, apenas tratamentos para diminuir os sintomas da doença, o cérebro é, aos poucos, degenerado devido a uma anomalia cromossômica. As decorrências desse fato são as disfunções dos movimentos, do comportamento, da capacidade de se comunicar, além de tremulações, sintomas muito parecidos com a Doença de Parkinson.

A primeira manifestação da enfermidade é a coreia, movimentos involuntários repetitivos. Mas sintomas psiquiátricos também são comuns na fase inicial, muitas vezes sendo percebidos antes do início dos sintomas motores. A percentagem de doentes com sinais psiquiátricos, tais como baixa autoestima, sentimentos de culpa, ansiedade e apatia são relevantes.

O gene que causa a enfermidade é de característica dominante, ou seja, a chance de um casal ter um filho afetado, mesmo que apenas um dos pais seja portador, é alta. Mas ser um portador de Huntington não significa que a pessoa automaticamente desenvolverá a enfermidade, visto que ela só passa a ter a patologia assim que demonstra os sintomas.

Apenas em 10% dos portadores do gene os sintomas são observados na juventude ou na velhice. Na grande maioria dos casos, eles aparecem entre os 25 e 45 anos. E, por ser uma doença autossômica, não tem diferenciação de ocorrência para homens e mulheres.

Porém, mesmo podendo ocorrer em qualquer pessoa, a anomalia é mais decorrente em países de predominância europeia, sendo menos comum em regiões de prevalência asiática e africana, onde sua frequência tem estimativa de 1 em cada 1 milhão de pessoas.

Pessoas que manifestam a enfermidade normalmente falecem devido a complicações que surgem  devido a doença, sendo a pneumonia a principal causa de óbito seguida do suicídio.

Em dezembro de 2017, foi feito um estudo no Centro de Doença de Huntington, da University College London (UCL), na capital inglesa. A pesquisa se resume a uma droga experimental que se mostrou capaz de retardar a progressão da doença. Porém não foi feita nenhuma publicação em revistas científicas sobre o tema, pois o processo da pesquisa ainda está em fases de testes.

O profissional indicado para o tratamento é o neurologista, pois este atua diretamente na região afetada pela doença, o cérebro. “Para muitas dessas doenças neurogenéticas, como a Huntington, até cinco anos atrás não havia tratamento específico. Com o avanço da ciência, alguns tratamentos já são possíveis. Isso não significa a cura, mas já é um grande passo para melhora na qualidade de vida desses pacientes”, explica o neurologista José Luiz Pedroso, coordenador do Departamento Científico de Neurogenética da APAN (Associação Paulista de Neurologia). 



Tratamento de saúde adequado: porque os pacientes enfrentam dificuldades?


A saúde no Brasil está doente há muito tempo. O SUS não consegue atender adequadamente a demanda de seus 162 milhões de usuários. Somado a isto, nem todos os aproximadamente 48 milhões que, com muito custo, pagam por um plano de saúde privado, conseguem ter acesso às consultas, exames, procedimentos e tratamentos adequados, devido a filas ou à negativa das empresas que fazem parte da Saúde Suplementar no Brasil.

Existe uma situação que prejudica pacientes desses dois grupos. No caso dos medicamentos e procedimentos, todos enfrentam um grave problema: a demora na aprovação de novas drogas e procedimentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que são essenciais para o tratamento de um grande número de doenças.

Na primeira semana de novembro, este foi um dos temas abordados durante o Congresso HEMO 2018, em São Paulo, organizado há vários anos pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH). O Hemo é o maior Congresso da especialidade na América Latina e o terceiro maior do mundo ocidental, atrás apenas dos Congressos de Hemato dos Estados Unidos e da Europa. Este ano, reuniu público recorde de mais de 5.500 inscritos.

Durante o Hemo 2018 ocorreram vários debates sobre as dificuldades de acesso a medicamentos importantes para pacientes oncológicos e com doenças hematológicas, principalmente leucemias, linfomas e mieloma múltiplo, entre outras.

Alguns pacientes melhor informados e com algum apoio recorrem à Justiça em busca de seus direitos. É a polêmica judicialização da saúde, na qual governos, atendendo à determinação de juízes, são obrigados a comprar os medicamentos de forma rápida, pagando valores muito mais altos do que se os tivessem adquirido com tempo para negociações.

Além de ser muito lenta para aprovar medicamentos já em uso há vários anos na Europa, nos Estados Unidos e em vários países da América Latina, a ANVISA é muito burocrática. A lenalidomida, por exemplo, utilizada para tratamento de pacientes com mieloma múltiplo, é um exemplo: a solicitação de registro ficou tramitando durante mais de dez anos na Agência. O remédio, de uso oral, é adotado há vários anos em mais de 46 países, e só foi aprovado no ano passado.

Mas o problema continua depois da aprovação de um novo medicamento ou procedimento.

Eles precisam ser incorporados ao rol de medicamentos distribuídos pelo SUS e também na lista dos Planos de Saúde, que fazem de tudo para não oferecê-los aos pacientes. No SUS, existe um Comitê de Incorporações que se reúne apenas a cada dois anos e, mesmo assim, não inclui todos os remédios já aprovados. O cenário é preocupante.

Ciente de sua responsabilidade junto aos médicos e pacientes, desde o ano passado a ABHH vem trabalhando fortemente, utilizando evidências científicas tanto para aprovação dos novos medicamentos como na incorporação pelo SUS e pela Saúde Suplementar. Mais recentemente, a Associação criou o Comitê de Acesso a Medicamentos, trazendo o assunto para discussão entre os médicos Hematologistas, pacientes, governos, agências e todos os envolvidos no assunto.

A ABHH é uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição conta com mais de dois mil associados.

É hora de todos os envolvidos e comprometidos com saúde de qualidade reforçarem a luta pelos direitos contemplados na nossa Constituição, que dizem que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado.
 





Dr. Eduardo Magalhaes Rego - presidente do Congresso Hemo 2018, diretor da ABHH e Professor da Universidade Estadual de São Paulo de Ribeirão Preto.



Dirigir por longas horas aumenta risco de problemas na coluna


Dirigir pode ser prazeroso, principalmente quando não há trânsito e você está indo passear. Entretanto, para quem usa o carro ou moto como meio de transporte para ir trabalhar, em São Paulo, por exemplo, passar horas ao volante pode aumentar o risco de desenvolver problemas na coluna, joelhos e outras estruturas do sistema musculoesquelético.

Segundo uma pesquisa feita pelo IBOPE em 2015, 48% dos paulistanos gastam pelo menos duas horas no trânsito, seja para ir trabalhar, levar os filhos na escola, fazer supermercado, entre outras atividades do dia a dia. E por mais confortável que seja o automóvel, passar tanto tempo assim dirigindo é um verdadeiro perigo para o corpo humano, que não foi feito para ficar parado.

A fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em RPG, Pilates e Dor, explica que na prática clínica é muito comum receber pacientes que chegam com lombalgia e cervicalgia, quase sempre relacionadas ao tempo de exposição no trânsito e à má adaptação da posição na hora de guiar.

“Quem mora longe do trabalho ou fica muito tempo preso em congestionamentos, acaba adotando a mesma posição e realizando movimentos repetitivos, como engatar a marcha, por exemplo. Além disso, o próprio estresse frente ao trânsito deixa a musculatura mais tensa, levando à dores e desconfortos. Outro ponto é que a maioria das pessoas desconhece as medidas que poderiam ajudar a preservar o sistema musculoesquelético de lesões causadas ao volante”, explica Walkíria.


Lombalgia é principal queixa

A dor mais prevalente é na coluna, nas regiões lombar e cervical. “Hoje a maioria dos carros oferece bons apoios, mas nem todos. Muitas vezes as pessoas não sabem qual a melhor posição para guiar. Com isso, as curvaturas da coluna ficam sobrecarregadas. Há pessoas que também podem sentir dor no nervo ciático ao engatar a marcha, dependendo da distância do banco para o pedal, por exemplo. Outra dor que pode se desenvolver é nos joelhos, principalmente quando há congestionamentos em que a pessoa precisa ficar trocando a marcha muitas vezes”, comenta a fisioterapeuta.
 

Principal causa de afastamento

No Brasil, segundo dados do INSS, a dor nas costas é a principal causa de afastamentos do trabalho. Outro dado interessante, é que segundo uma pesquisa, a prevalência de dor musculoesquelética em trabalhadores, como motoristas de caminhão, por exemplo, é de 53,5%, sendo que 38,5% deles apresentam dor na coluna lombar.

Algumas dicas
  • Encosto: A primeira regra é que a coluna precisa ficar totalmente amparada no encosto, que não deve nem ficar reto demais, nem muito abaixado. É fundamental que haja sustentação para a região lombar.
  • Pernas: A distância das pernas para os pedais é fundamental para não sobrecarregar os joelhos, assim como para evitar as dores no nervo ciático. A dica é não encostar a panturrilha (batata da perna) e nem a parte de trás dos joelhos no banco para prevenir o comprometimento da circulação sanguínea nas pernas.
  • Distância do banco: Essa dica é valiosa, pois a distância correta faz toda a diferença para guiar com mais conforto. O ideal é que os braços façam um ângulo de mais ou menos 120 graus com o volante; os joelhos fiquem levemente flexionados e que as pernas alcancem sem esforço os pedais. Lembrando que quando não estiver usando a embreagem ou o breque, descanse o pé no assoalho. Outra dica é conseguir apoiar o calcanhar enquanto o motorista usa os pedais, com a parte da frente do pé. Esse movimento ajuda a descansar a região lombar.
  • Cabeça: A cabeça e o pescoço também precisam estar bem amparados para evitar a cervicalgia. A tendência é que a pessoa curve o pescoço e o tronco, fazendo uma cifose (corcunda).
“Entretanto, mesmo que a pessoa faça todos esses ajustes, pode ser necessário uma adaptação do banco para maior conforto. Atualmente, é possível encontrar em lojas especializadas assentos ortopédicos que ajudam a melhorar o conforto na hora de dirigir”, comenta Walkíria. 



Pilates pode amenizar dores 

A fisioterapeuta lembra que o corpo humano não foi feito para ficar parado. E como, na maioria dos casos, passar horas dirigindo pode ser algo inevitável, é preciso investir em atividades que atuem de forma preventiva, com o Pilates.

“Para quem passa a maior parte do dia sentado, seja no trabalho ou no trânsito, é fundamental investir em atividades físicas que atuem no alongamento e no fortalecimento muscular. O Pilates contribui nestes dois aspectos, além de também aumentar a consciência corporal e melhorar a postura. E claro, é uma ótima maneira de aliviar o estresse, que também contribui para as dores musculoesqueléticas”, finaliza Walkíria.

Novembro Azul: os benefícios da fisioterapia para pacientes pós-operados


De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, dos pacientes diagnosticados com câncer de próstata,  20% já estão em estágio avançado da doença e a taxa de mortalidade entre este grupo é de 25%. Com isso, a prostatectomia radical, cirurgia de retirada da próstata, é o tratamento mais indicado para cura e diminuição de nova recidiva.
 
Mas, apesar de ser o método mais eficaz para combater este tipo de câncer, a prostatectomia pode implicar o aparecimento de algumas sequelas, sendo a mais comum delas a incontinência urinária e fecal. Pesquisas apontam que quadros de incontinência urinária acontecem de 5% a 60% dos casos.

Segundo o fisioterapeuta da clínica Clínica Fisio&Forma, Kalil Zipperer, essas complicações  refletem de forma significativa na vida do paciente, gerando desconforto e até mesmo o distanciando do convívio social. O especialista explica que o paciente deve procurar orientação médica assim que notar esses sintomas.
 
Como a fisioterapia pode ajudar?
 
Segundo o especialista, a fisioterapia atua nesses casos reativando a musculatura do assoalho pélvico, musculatura essa responsável por impedir a perda involuntária da urina e fezes e que fica fragilizada após a cirurgia.
 
“O trabalho fisioterapêutico pode ser realizado por meio de exercícios específicos e recursos, como a eletroestimulação, por exemplo”, diz Kalil a respeito da técnica que utiliza correntes elétricas de baixa intensidade para treinar os músculos.
 
Dessa forma, Kalil alerta que quanto mais precoce o tratamento, mais rápida a recuperação e menores os danos sociais causados pela alteração. Segundo ele, o tratamento leva, em média, de 2 a 3 meses e tem seus resultados mais efetivos quando o paciente também segue um cronograma de exercícios em casa.
 
Apesar de não existir relação da fisioterapia na prevenção do câncer de próstata, Zipperer explica que o trabalho de atividade física contínuo e bem prescrito trará benefícios ao paciente e, caso necessite ser submetido a cirurgia de próstata, a possibilidade de desenvolver um quadro de incontinência urinária será menor.
 
“Além disso, o trabalho de fortalecimento muscular global deve ser realizado mesmo após a cura do paciente, no entanto, a liberação clínica é essencial. Com isso, o melhor tratamento começa na própria prevenção e acompanhamento periódico do homem, deixando de lado tabus e mitos referentes a doença”, aconselha o fisioterapeuta.






Dr. Kalil Zipperer - fisioterapeuta e proprietário da Clínica Fisio&Forma, coordenador do CER II (Centro Especializado em Reabilitação) reabilitação física e auditiva de Diadema, coordenador do NAI (Núcleo de Avaliação Intelectual) da prefeitura municipal de Diadema. 
Coordenador do Grupo Técnico da Pessoa com Deficiência dos 7 municípios do Grande ABC, membro do Grupo Condutor da Pessoa com Deficiência na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo

5 dicas para tomar decisões em 2019


Divulgação 
Há menos de 2 meses para a virada de ano veja como cumprir as suas metas



Aprender a tomar decisões é como andar de bicicleta: não tem idade. A maioria das pessoas aprendem a se equilibrar em uma bicicleta na infância, porém o equilíbrio que se pode ser alcançado por meio da tomada de decisões nem sempre os indivíduos atingem. Até mesmo na fase mais madura.

A boa notícia é que tudo é uma questão de prática. Ou seja, qualquer pessoa pode aprender a tomar decisões. Das mais simples, como o horário fixo de despertar, as mais difíceis como trocar de emprego. O tipo de decisão varia conforme o contexto que este indivíduo está inserido. Por exemplo, no ambiente de trabalho bons líderes são aqueles que escutam os outros, independente do cargo. Com esse nivelamento esses gestores conseguem tomar decisões melhores já que captam o que incomoda e o que deixa os funcionários felizes. Quando vamos para um contexto pessoal, ao tomarmos decisões como um rompimento de uma relação amorosa e\ou de amizade e seguirmos com essa decisão, em médio prazo, a confiança desse indivíduo aumenta. Isso acontece porque o cérebro tende a ter uma sensação de dever cumprido. É a chamada satisfação pessoal. O oposto disso também é válido, ou seja, quando a pessoa decide incluir outro indivíduo na sua vida e seguir com essa decisão.

Cada decisão tem o seu ônus e bônus. Uma dica importante é tomar uma decisão após um período de análise e não de forma abrupta. Logo, não tomá-la de "cabeça quente" e sim ter uma análise mais racional. Observar e apontar os possíveis efeitos da decisão que se pretende tomar.

Nas turmas da Minds Idiomas, temos mais de 10 mil alunos, há o aconselhamento de profissões para todos eles. Não somente para o público juvenil. Os adultos também têm estes direcionamentos nas aulas. Há muitas pessoas insatisfeitas nas profissões que optaram e não conseguem fazer um planejamento para trocar de carreira porque não decidem o que querem efetivamente fazer. "Sempre brinco que para sabermos o que queremos devemos olhar para dentro. No Brasil, o acesso a psicólogos ainda é algo associado a um custo alto. Isso é um pouco utópico. Há diversas Universidades que oferecem o atendimento psicológico gratuito. Um terapeuta pode ajudar aos profissionais a tomarem as melhores decisões no seu ambiente de trabalho e na vida", elucida Augusto Jimenez, psicólogo da Minds English School.

Para ajudar você a cumprir as metas traçadas para 2019, o especialista e psicólogo da rede educacional Minds Idiomas, lista 5 atitudes para começar hoje mesmo:


1) Papel e caneta na mão

O ato de escrever as nossas metas com prazos e forma de se se conquistá-las faz com que a nossa mente se concentre de forma mais eficaz para conseguir o que pretendemos. Além de escrever os seus objetivos fixe-os em uma parede ou outro aparato que tenha o costume de olhar diariamente. O nosso cérebro precisa fixar/captar o que queremos a médio/longo prazo todos os dias. Afinal, tomamos as decisões no momento que escrevemos elas, mas para permanecer fazendo as atividades que nos farão concretizar os nossos objetivos é difícil do que o ato de decidir. Resiliência e sempre ter os objetivos á vista facilitarão para conseguir o que se quer. Essa dica vale tanto para desejos pessoais quanto profissionais.


2) Fique atento(a) ao tempo dedicado a redes sociais

A tecnologia veio para nos ajudar, porém tudo é uma questão de equilíbrio. Muitos indivíduos não conseguem cumprir com atividades que delimitam porque alegam a "falta de tempo". Entretanto, quando medimos o período gasto nos smartphones todos os dias percebe-se o quanto de tempo temos para conseguir alcançar os nosso sonhos/metas escritos. Assim, baixe apps que cronometrem o quanto você fica na internet e diminua esse tempo caso esteja ultrapassando mais de 1 hora diária.


3) Cuide da sua mente e do seu corpo

Essa dica parece óbvia, porém é a que menos as pessoas se dedicam. Delimitar as pessoas pode ser mais fácil do que ter resiliência para cumpri-las. Por isso, comece um psicólogo e faça exercícios físicos. Encontre um esporte/atividade que realmente goste. Ambos os processos ativarão a sua mente para conseguir os seus sonhos e ter um dia a dia melhor em 2019.


4) Compartilhe as suas metas com os amigos/família

Você já deve ter ouvido aquele conselho de não falar para as outras pessoas quais são as suas metas/sonhos. Indo de encontro a essa fala, afirmo que é importante que você compartilhe com os indivíduos que lhe querem bem os seus planos. Isso porque muitos deles podem lhe ajudar a conseguí-los. Lembre-se que por mais que convivamos com as pessoas, nunca seremos capazes de saber tudo sobre elas. Talvez aquela oportunidade de emprego que você está traçando esteja mais próxima do que você imagina. Um amigo e/ou familiar pode trabalhar na empresa que você deseja e você não ter conhecimento disso. Pessoas que nos querem bem podem sim nos ajudar a conquistar os nossos sonhos. Por isso: compartilhe. De preferência pessoalmente.


5) Pensou em desistir?

Essa é a última dica. Todos os seus humanos têm dias difíceis e dias mais tranquilos. Quando pensar em desistir de fazer as coisas certas para conseguir o que realmente quer lembre-se que a sua decisão reafirma quem você é e que não há sentimento melhor do que estar em paz consigo mesmo. Logo, quando pensar em desistir de fazer as coisas certas para ter o resultado lá na frente, lembre -se que ao conquistar o seu objetivo a longo prazo, a sua mente ficará em paz e você terá todas as recompensas de ter ido ao encontro de quem você é e do que você realmente quer.


Fim de ano: 5 dicas para colocar as metas em prática






Consciência das ambições, identificação de entraves familiares e superação de autossabotagem são primeiros passos em direção aos sonhos de curto, médio e longo prazo



Com o mês de dezembro se aproximando, é hora de revisitar a lista de metas e expectativas do ano para verificar o que foi feito e correr atrás dos objetivos que não chegaram a sair do papel. Assim, é possível analisar por que algumas das ideias não foram concretizadas e as repensar. Pensando nisso, a coach Regina Silva, com 28 anos de experiência no segmento e fundadora do espaço Gyraser (www.gyraser.com.br) – voltado a cursos direcionados a autoconhecimento e desenvolvimento pessoal –, oferece alguns direcionamentos para quem deseja replanejar os sonhos de curto, médio e longo prazo antes do ano novo bater à porta.


Objetivos próprios

O primeiro passo em direção a um plano de metas efetivo para atingir um objetivo é reconhecê-lo como verdadeiramente seu, e não uma vontade ou imposição alheia. Caso o sonho seja passar em um vestibular de medicina, algo que pode demandar anos de estudo e dedicação, por exemplo, vale fazer os seguintes questionamentos: “Serei feliz atuando na medicina?”; “Tenho interesse sobre as diferentes áreas exploradas pela graduação?”; “O retorno financeiro será suficiente para minhas ambições?”. “Embora simples, essas perguntas iniciam um diálogo interno muito produtivo, para que o indivíduo reflita sobre o que é realmente importante para si e rascunhe os possíveis caminhos a seguir, uma vez que tenha tomado uma decisão”, afirma Regina. 


Permissão familiar

Muitas vezes, o fracasso não está ligado à capacidade, mas sim às suas relações familiares e interpessoais. Uma jovem que deixou o interior para estudar e trabalhar em uma metrópole e desiste de uma oportunidade no exterior, por exemplo. “A razão por trás disso pode ter ligação direta com o fato de os pais dela nunca sequer terem deixado sua cidade natal, por exemplo. Diante disso, como essa moça poderia ter a ‘arrogância’ de achar que pode conhecer outro país?”, exemplifica a coach. Inconscientemente, portanto, não há uma ‘permissão’ para que alcance esse sonho, e isso pode levar à autossabotagem. A solução é identificar os entraves que causam tal recuo por meio da análise de vínculos pessoais que furtam o indivíduo de suas ambições.


Sonhos caros e sonhos baratos

Outro fator que é preciso levar em consideração ao estabelecer uma meta é o quanto ela irá lhe custar, não apenas financeiramente, mas psicologicamente. Se um profissional deseja dobrar o seu salário em até dois anos, por exemplo, terá de investir mais em conhecimento – uma pós-graduação, um MBA, um curso de idiomas. Porém, se essa pessoa trabalha em uma área que detesta, se aprofundar ainda mais no segmento onde atua pode até trazer o que almeja, mas será uma caminhada em meio às pedras e o sonho sairá caro. “Para curar essa insatisfação, talvez seja mais efetivo buscar alternativas dentro da própria carreira, ou até mesmo outras fontes de renda que tragam felicidade. Dessa maneira, o caminho por uma remuneração melhor, que era o alvo inicial, se torna mais florido”, explica a fundadora do espaço Gyraser.


Planejamento

A ausência de organização é um impasse para conquistar qualquer coisa. É necessário pensar as metas dentro de condições financeiras e temporais realistas e dividir o percurso em etapas, para não perder o foco. “Caso um profissional queira ter um negócio próprio e já decidiu que tipo de empresa deseja criar, por exemplo, será fundamental guardar dinheiro por determinado período antes de executar o plano. Para isso, é necessário cortar os gastos supérfluos”, comenta Regina. “O planejamento é o responsável pela transformação de sonhos em objetivos”, completa. Com pouco tempo para correr atrás das expectativas para 2018, vale se organizar para começar os projetos agora, mesmo que se estendam até 2019.


Informação

Identificar os verdadeiros desejos e se planejar para conquistá-los é um desafio para muitas pessoas e, por isso, é importante procurar o auxílio de profissionais que disponibilizem uma análise mais profunda e apresentem um panorama sobre os possíveis caminhos para chegar lá. Pensando nisso, o Gyraser oferece o Workshop de Metas, voltado à elaboração de um planejamento possível e assertivo para os sonhos, tendo em mente as capacidades de cada participante e utilizando técnicas baseadas em constelação familiar e coaching. O curso será realizado no dia 1º de dezembro, das 8h às 17h, em São Paulo (SP). As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de novembro, pelo valor de R$ 530.






Hoje você está viva, existe, é operativa: mova-se!


Minha experiência é aquela de ver mulheres e meninas dotadas de grande potencial que naufragam nas corriqueiras contrariedades: passado vivido, fatos históricos, empecilhos econômicos, políticos...
Penso eu: hoje você está viva, existe, é operativa, funcional, vigorosa, procure mover-se. Verá que isto é factível porque existem leis que dão essa possibilidade a todas nós e consentem a introdução daquelas capazes no mundo da gestão e do sucesso.

É sobre esta atmosfera de oportunidades reinante no III Milênio que provocamos você.  Despertar, incentivar e introduzir em todas as mulheres e meninas a abertura para a psicologia da vitória no trabalho que está desenvolvendo ou no novo caminho que deseja iniciar: tornar-se uma atualidade criativa naquele setor que mais lhe agrada. Posicionar-se como uma presença que almeja a afirmação de si mesma e o sucesso ao interno da ação naquela estrada que escolheu trilhar.

Especialmente hoje que o mundo é imensamente competitivo convém às mulheres e meninas aprender a comandar a própria vida, o business pessoal e, com humildade, escolher o mundo que quer viver. Aquelas que são capazes, certamente depois de algum tempo colherão o fruto com alegria.

E como pontua a obra Cinelogia Ontopsicológica: a pessoa inteligente não usa drogas, não rouba, não aceita tangentes, não porque seja honesta, mas porque é uma oportunista: fazer aquela ação não convém. A verdade está sempre onde existe a máxima oportunidade.

 E assim, superar o modelo padrão de muitas e andar além não apenas porque você ambiciona, mas porque você sabe que possui energia, capacidade e vontade de chegar mais longe.

Você está viva, existe, é operativa: construa o seu sucesso com responsabilidade!

Até a próxima!






Alice Schuch - doutora em gêneros e pesquisadora do universo feminino




Saiba como manter o foco sem desperdiçar energia



“Defina o seu foco hoje e comece a construir uma série de atitudes, sem dispersar energia com aquilo que não é do seu caminho”, orienta especialista


     (Imagem: Getty Images)


No dia a dia as pessoas colocam energia em vários eventos realizados no cotidiano, como trabalho, família e casa. Mas, segundo a psicóloga transpessoal e orientadora pessoal Wanessa Moreira, muito tempo é desperdiçado diariamente em coisas que estão fora do alcance de cada um. “Quando a pessoa se preocupa muito com ‘o outro’ e sofre com o que ele deve fazer, como deve agir e pensar, por exemplo, acaba desviando o foco e começa a desperdiçar energia”, esclarece a especialista.

O resultado disso, de acordo com a especialista, é que quando alguém fica julgando ou avaliando as atitudes de outra pessoa, acaba perdendo o próprio o foco. “Assim, estarei deixando de viver a minha vida, saindo do meu foco e pegando uma porção da minha energia e colocando na outra pessoa. Sempre que tiramos nossa porção de energia e colocamos em algo que não está ao nosso alcance, contribuímos para a diminuição do nosso foco”, explica.

Para a psicóloga transpessoal, as escolhas e atitudes estão dentro do foco de cada pessoa. “Em resumo, tudo depende de você. Defina o seu foco hoje e comece a construir uma série de atitudes, sem dispersar energia com aquilo que não é do seu caminho, com o que não é urgente e tente mantê-lo”, orienta.


Ponto de energia

Wanessa Moreira, que também é master mentoring em coaching corpo e mente, afirma que o foco é o ponto de energia de cada um. “Caso você esteja com seu ponto de energia vivendo o presente, olhando o mundo a partir da realidade que você cria, observando o que chega para você sem julgar, sem culpar e transformando essa energia a seu favor, você só amplia seu foco”, garante.


Busque novas rotas

Para a especialista em orientação pessoal, é importante que cada um tente fazer novas escolhas ao longo da vida. Outra forma que nós, humanos, temos de perder energia é carregando aquilo que já não nos atende. Fazemos isso por ser mais fácil, já que é uma rota que já conhecemos. Acabamos optando pelo conhecido ao invés de colocar a energia em ações para viver coisas novas”, diz.


Continue e não perca a fé

Wanessa Moreira afirma que o foco é, também, continuidade. Portanto, quando a pessoa já sabe o seu foco, e começa a se desviar dele, o cérebro começará a fazer alguns questionamentos: “esse foco ainda é real para mim? Eu quero isso mesmo? O que eu ganho e o que eu perco se isso acontecer?”, enumera Wanessa. “Quando eu me encaixo, sinto que algo realmente passa a fazer sentido, tanto para o coração quanto para a cabeça. Automaticamente, eu tenho vontade de continuar. Além disso, é muito importante que o foco seja movido, também, pela paixão!”, finaliza.



Fatores emocionais podem causar gagueira


A gagueira é caracterizada por um distúrbio na temporalização da fala e tem sua origem na infância que pode persistir, ou não, na vida adulta e é tratada pela ciência como uma disfunção causada por vários fatores, entre eles genéticos, sociais e até psicológicos.


Apesar da gagueira não ser causada exclusivamente por problemas emocionais, esses podem ser agravantes dela. “Por exemplo, as crianças que ainda não manifestaram a gagueira na fala podem desenvolvê-la ao enfrentarem determinada situação de maior impacto; no entanto, isso só acontecerá se houver predisposição para a condição”, esclarece a fonoaudióloga Ana Lúcia Duran, da Clínica Zambotti & Duran da capital paulista.

Mas, o problema tem cura e pacientes gagos conseguem ter uma fala normal se o tratamento for iniciado assim que se inicia a alteração. Segundo a especialista, “o tratamento deve ser iniciado assim que percebidas as manifestações. Quanto maior a espera, menores são as chances de cura”, alerta.

Para os pais que têm crianças com esta dificuldade, a ajuda em casa é fundamental para que elas se sintam confortáveis ao se comunicar e tratando tal alteração da fala com tranquilidade.
“Em algumas situações em que a criança ganha um irmão ou passa pela separação dos pais, por exemplo, a gagueira pode aparecer. Nesses casos, ouvi-las com atenção e naturalidade enquanto fala, separar um tempo para conversar com elas, sem distrações e sem pressa podem ajudar a devolver a fluência da fala. Além disso, é essencial evitar chamar atenção durante interações diárias ou reagir negativamente à gagueira, sem punir ou criticar. A gagueira é individual, intermitente e involuntária” e em alguns casos pode ser necessário intervenção com psicólogo, finaliza a fonoaudióloga.






FONTE: Ana Lúcia Duran - Fonoaudióloga clínica (graduada pela EPM/UNIFESP) e educacional (autora e atuante em Projeto de estimulação precoce e de prevenção de Distúrbios de Linguagem reconhecido e premiado em anos consecutivos).Pós graduada em Psicomotricidade. 




Sexo após a gravidez





Retornar a vida ativa após a chegada de um bebê nem sempre é fácil para os pais. Quando se trata de sexo nesse momento, pode ser ainda mais difícil. Muitas dúvidas aparecem, principalmente sobre quando o casal pode retornar às atividades comuns a dois


O ginecologista Luciano Pompei, secretário geral da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), diz que o recomendado para voltar à vida sexual ativa é de cerca de seis semanas do pós-parto. “Depois de ser reavaliada pelo (a) médico (a) e se a cicatrização dos procedimentos do parto tiver ocorrido normalmente, a mulher será liberada para realizar a atividade sexual”, afirma o médico.

Entretanto, Pompei reitera a importância da completa cicatrização e do retorno do útero e demais órgãos pélvicos ao padrão pré-gestacional antes de voltar à vida sexual, uma vez que a atividade pode favorecer a entrada de bactérias no útero. “A falta de cuidado gera risco de infecções ou o rompimento de suturas eventualmente realizadas durante o procedimento do parto”, ressalta.

Apesar de não sofrer nenhuma alteração que de fato interfira na libido feminina durante a gravidez, é comum a mulher sentir medo de ter relação sexual achando que poderia causar danos ao feto, o que, segundo ele, não ocorre na maioria dos casos. Depois do parto, é normal diminuir o desejo sexual devido ao cansaço e estresse em função das necessidades e cuidados da criança e da amamentação. Além disso, no pós-parto, frequentemente a vagina fica com sua mucosa mais fina e menos lubrificada e a mulher pode sentir dor durante o sexo.

Entretanto, Pompei afirma que, geralmente, a recuperação é muito adequada no pós-parto e que a grande maioria das mulheres pode voltar a gozar de uma vida sexual saudável e prazerosa após a gravidez.




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