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sábado, 27 de outubro de 2018

Você sabe o que é Neoplasia Mamária em cães e gatos?


O diagnóstico é feito por meio de exame físico e palpação individual das cadeias mamárias 


O câncer de mama não é uma doença exclusiva em humanos, e o que muita gente não sabe é que ela pode atingir os animais. Para o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNIVERITAS/UNG, Renato Dalcin, os tumores são mais frequentes em fêmeas caninas, enquanto em gatas é o terceiro tipo de tumor mais diagnosticado. "Machos de ambas as espécies raramente apresentam essa enfermidade, apenas (1%). Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos, ambientais, nutricionais e hormonais", explica. 


Qual o animal está mais propício em ter o câncer de mama?

A incidência de tumores malignos, com capacidade de disseminação para outros órgãos, nas fêmeas caninas é de aproximadamente 70%, os carcinomas de diversos subtipos são os mais prevalentes. Em gatas, cerca de 90% são malignos. Quando malignos, podem se disseminar para sítios metastáticos como linfonodos regionais e pulmão, principalmente. Cadelas de meia idade a idosas e gatas com idades entre 10 a 12 anos, não castradas. As raças de maior incidência são: Poodle, Shih Tzu, Dachshund, Yorkshire, Maltês, Cocker Spaniel, Pastor Alemão, Boxer. Em felinos a raça siamês apresenta uma maior ocorrência.


Como identificar?

Os tumores podem se apresentar como nódulos de tamanhos variados, ulcerados ou não, com ou sem reação inflamatória ou invasão linfática. As glândulas mamárias inguinais (M5) e abdominais caudais (M4) são as mais acometidas, possivelmente pela maior quantidade de tecido mamário presente nessas mamas.


Diagnóstico e prevenção.

O diagnóstico é feito por meio do histórico, exame físico geral e exame físico específico das cadeias mamárias, por inspeção e palpação individual. A palpação dos linfonodos deve ser realizada durante avaliação da paciente. Deve-se realizar exame radiográfico de tórax para pesquisa de metástase em três projeções e estadiamento clínico, além de ultrassonografia abdominal. Exame histopatológico é fundamental para determinação do diagnóstico definitivo e avaliação do grau tumoral.

A castração antes do primeiro ciclo menstrual é a melhor forma de prevenção ou diminuição da indecência do câncer de mama, bem como a não utilização de contraceptivos. No entanto, a castração precoce pode implicar no aumento de outras doenças como ósseas, musculares e em órgãos sexuais. Assim, a realização do ovário histerectomia (OSH, castração), imediatamente após o primeiro estro (cio), pode ser a escolha mais segura. Além disso, a descoberta precoce da neoplasia favorece a diminuição do risco de metástase.


Quais os tratamentos existentes?

O tratamento cirúrgico é o de eleição dos neoplasmas mamários, com exceção do carcinoma inflamatório, o qual se relaciona com prognóstico ruim e baixa sobrevida. A ressecção cirúrgica pode ser curativa em muitas fêmeas caninas com tumores mamários, permite o diagnóstico histopatológico e em determinados pacientes é utilizada como tratamento paliativo para promover melhora na qualidade de vida.

A escolha da técnica deve ser baseada no tamanho tumoral, estadiamento clínico, drenagem linfática e localização do tumor, sendo priorizada a mastectomia radical unilateral (remoção de toda a cadeia mamaria, indicada no caso de diversos tumores ou na prevenção de recidiva), ou bilateral (felinas, todas as situações).

O procedimento para remoção da cadeia mamária contralateral, em caso de cadelas nas quais fora realizada mastectomia radical unilateral, deve ser realizado após quatro semanas da primeira cirurgia. A OSH (castração) pode ser realizada quando o tumor for removido e antes da remoção total da mana, para evitar que células tumorais caiam na cavidade abdominal. Embora a OSH não vá prevenir o futuro desenvolvimento de tumores mamários, evitará doenças uterinas e eliminará a influência hormonal feminina sobre os tumores existentes.


Pais de cachorro que passeiam vivem melhor


Renata Ragazini, passeadora da DogHero e especialista em comportamento de cães, explica as vantagens


Não é exagero: quem convive com cachorros e passeia com eles tem uma vida muito melhor. Segundo um estudo realizado pela Universidade de Uppsala, na Suécia, com mais de 3 milhões de pessoas com idades entre 40 e 80 anos - comparando tutores e não tutores de cães -, quem é pai de cachorro apresentou uma redução de 33% no risco de morte e 11% no risco de doença cardiovascular em comparação aos que não convivem com o pet. Além disso, a caminhada é a principal responsável pelo upgrade na saúde. "Tutores que passeiam com seus cães são mais felizes e confiáveis, menos solitários, dão às suas vidas um significado maior e têm uma sensação de pertencimento ao mundo aprimorada", explica Renata Ragazini, passeadora da DogHero e especialista em comportamento de cães.

Ainda segundo o estudo, a presença do cachorro influenciou na redução de 20% no risco de morte e de 23% no risco de doença cardiovascular. "Esses números provam que os cachorros são um fator de proteção impactante, especialmente para a saúde de pessoas que moram sozinhas – grupo notadamente mais vulnerável a essas condições", diz Renata. Os benefícios ainda vão além: aumento do bem-estar e dos contatos sociais e melhoria no microbioma bacteriano (mais resistência imunológica e menos alergias); outros estudos com tutores também apontaram a redução da pressão arterial, do colesterol e dos triglicérides, além de melhores índices de sobrevivência e recuperação após ataque cardíaco.

Ser pai de cachorro já ajuda na saúde. Agora, passear com ele todos os dias aumenta ainda mais os benefícios. Renata Ragazini separou alguns benefícios. Confira:


Passear com o cachorro é bom para a sua saúde

Uma pesquisa realizada na China pela Universidade de Nanjing entre 2015 e 2016, concluiu que quanto maior o tempo de convívio e de interação (brincadeiras e passeios) com o cão, menores são os riscos de desenvolver doenças coronarianas. 


Passear com o cachorro te mantém em forma

A Organização Mundial de Saúde recomenda uma média de duas horas e meia de atividade física por semana para pessoas entre 18 e 64 anos. Adivinha quem tem mais chance de alcançar essa meta? Pessoas que passeiam com seus cachorros! Esse compromisso de fazer um bem ao amigo de quatro patas também ajuda a emagrecer, já que cada saída dura no mínimo 10 minutos e o ideal é que isso aconteça ao menos três vezes por dia. 


Passear com o cachorro é benéfico a mente

"Quando você está com seu pet e mais ainda quando passeia com ele, os níveis de ocitocina, serotonina e dopamina se elevam no organismo", explica Renata. "Consequentemente, seu bem-estar se eleva, você se acalma, fica menos ansioso e com a pressão arterial dentro da normalidade. Não é à toa que eles estão cada vez mais presentes nos ambientes de trabalho, trazendo mais energia, satisfação e produtividade para todos."

Para as pessoas mais velhas, passear com o cachorro também adiciona propósito e significado ao cotidiano, afastando a solidão e reduzindo o declínio cognitivo e as doenças. Cuidar do pet é um grande motivo – baseado no amor – para seguir positivamente a rotina. Nesse aspecto, que vale para todos, a depressão também leva um "chega pra lá".


Chame um passeador quando a agenda apertar

Mesmo para quem está comprometido em passear regularmente com o cachorrinho, imprevistos podem acontecer. Nessas situações, a melhor saída é contar com ajuda profissional. Na DogHero, o passeador recebe orientação para lidar com as mais diversas situações que podem acontecer durante um passeio. Assim como você, o dog walker ama cachorros e vai dar ao seu pet toda a atenção que ele precisa – cada passeio é feito com apenas um cachorro (salvo quando há mais de um na mesma família). Os passeios são adaptados ao perfil e nível de energia do seu cão, que ficará satisfeito e saudável.

O passeador ideal é selecionado no aplicativo da DogHero seguindo as informações que você forneceu, como endereço e duração de passeios. Você acompanha, graças ao rastreio por GPS do aplicativo, tudo que acontece, incluindo início, término e quantos xixis ele fez. E, caso ele se machuque ou passe mal durante o passeio, reembolsamos os gastos com veterinário em até R$ 5 mil reais.


Saúde bucal dos cães merece atenção especial




Não são apenas os humanos que precisam se atentar a questão da saúde bucal, os cães também necessitam de cuidados extras diários. Muitas pessoas desconhecem ou ignoram o fato de que a boca é uma das principais causadoras de problemas e doenças em animais. O mau hálito, por exemplo, pode ser indício que o pet esteja sofrendo de doença periodontal, mal que atinge 80% dos cães com mais de 3 anos de idade e pode gerar complicações sérias, como perda de dentes e migração de bactérias para rins, fígado e coração.
Causada pela proliferação de bactérias na boca do animal, a doença periodontal quase não apresenta sinais, tornando-a ainda mais perigosa. No mês de outubro, dedicado a conscientização sobre a saúde oral, vale o alerta de que, geralmente, o desenvolvimento de doenças são quase sempre os mesmos: a falta de cuidado do tutor. 90% deles acreditam que os dentes e as gengivas de seu animal estão saudáveis, porém, 4 em cada 5 cães com mais de 3 anos de idade tem problemas nas gengivas. O mau hálito é o único sinal de que pode haver algo errado.
Por este motivo, os cães devem ser submetidos ao exame oral regularmente, especialmente se apresentarem algum dos 4 fatores de risco abaixo: 

1)      Possuir mais de 3 anos de idade.

2)      Ter cálculo dental (tártaro).

3)      Apresentar dentes mal posicionados. 

4)      Demonstrar salivação excessiva.

5)      Apresentar dificuldade de mastigar o alimento.

Um estudo realizado pelo Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, da Mars Petcare, referência científica no cuidado, nutrição e bem-estar animal, mostrou que cães pequenos e idosos são mais suscetíveis à doença periodontal.. Publicado na BMC Vet Research, a pesquisa analisou a progressão da doença em cães da raça Schnauzer Miniatura e descobriu que sem higiene oral eficaz e frequente a doença periodontal se desenvolveu rapidamente e avançou ainda mais rápido com a idade.
Os cães pequenos, por possuírem dentes proporcionalmente grandes ao reduzido tamanho e espaço de sua boca, têm predisposição ao acúmulo de placa bacteriana, o que favorece a formação de tártaro e, consequentemente, o mau hálito.
Mas, o risco vai além da boca: ela favorece a entrada de bactérias na corrente sanguínea, o que pode acarretar em outras complicações à saúde do animal, afetando inclusive órgãos vitais ou mesmo causando malefícios às articulações.
Por isso, os cuidados com a saúde bucal devem começar cedo, incluindo escovação regular, complementada com produtos funcionais mastigáveis específicos para a saúde bucal, e visitas frequentes ao Médico-Veterinário. Pensando nesta necessidade, a Mars possui, no portfólio de PEDIGREE®, o produto DENTASTIX™, que auxilia no combate a formação do tártaro e, consequentemente, melhora a qualidade de vida dos cães. Estudos internos comprovam que oferecer 1 unidade de DENTASTIX™ por dia, continuamente, ajuda a reduzir em até 80% a formação do tártaro em cães que possuem uma boca saudável, graças a sua textura especial e ingredientes ativos, sendo o único produto do mercado a garantir essa eficácia.

Escovação dos dentes é fundamental: aprenda a realizá-la!
A escovação diária dos dentes do cão é necessária a partir dos 6 meses de idade, porém, o hábito a este cuidado pode começar logo cedo, nos primeiros meses de vida. O Médico-Veterinário tem o papel de orientar o tutor sobre a correta forma de realizar a higiene oral e associar a escovação a um estímulo positivo, como uma brincadeira, um passeio ou um carinho, ajuda na aceitação pelo animal.

Confira abaixo 7 dicas que podem ajudar muito:
1) A pasta dental veterinária tem um sabor agradável para os cães e facilita a escovação, mas seu uso não é obrigatório, pois a fricção da escova já é suficiente para limpar os dentes.

2) Utilizar, com delicadeza, uma escova dental com cerdas macias evita lesões. As escovas para humanos podem ser utilizadas, porém as versões veterinárias têm a vantagem da ergonomia, pois são desenvolvidas conforme a anatomia oral dos cães.

3) A pasta dental para humanos não é recomendada porque o teor de flúor presente nelas é tóxico para os animais.

4) O cão deve estar bem acomodado. Carícias e mimos ajudam a deixá-lo receptivo à escovação.

5) A escova necessita estar posicionada a um ângulo de 45° em relação à superfície dos dentes para que as cerdas penetrem suavemente no sulco gengival. Movimentos circulares são corretos.

6) A escovação deve ser iniciada pelos dentes posteriores (do fundo), pois os cães aceitam melhor do que se a escovação for iniciada pelos dentes da frente.

7) Para habituar o animal, pode-se iniciar escovando apenas a face externa de alguns dentes posteriores e aumentar a quantidade de dentes a cada sessão. À medida que o cão se acostumar com o hábito, vale iniciar a higienização na superfície interna também.





Mars, Incorporated


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