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sábado, 27 de outubro de 2018

Saúde bucal dos cães merece atenção especial




Não são apenas os humanos que precisam se atentar a questão da saúde bucal, os cães também necessitam de cuidados extras diários. Muitas pessoas desconhecem ou ignoram o fato de que a boca é uma das principais causadoras de problemas e doenças em animais. O mau hálito, por exemplo, pode ser indício que o pet esteja sofrendo de doença periodontal, mal que atinge 80% dos cães com mais de 3 anos de idade e pode gerar complicações sérias, como perda de dentes e migração de bactérias para rins, fígado e coração.
Causada pela proliferação de bactérias na boca do animal, a doença periodontal quase não apresenta sinais, tornando-a ainda mais perigosa. No mês de outubro, dedicado a conscientização sobre a saúde oral, vale o alerta de que, geralmente, o desenvolvimento de doenças são quase sempre os mesmos: a falta de cuidado do tutor. 90% deles acreditam que os dentes e as gengivas de seu animal estão saudáveis, porém, 4 em cada 5 cães com mais de 3 anos de idade tem problemas nas gengivas. O mau hálito é o único sinal de que pode haver algo errado.
Por este motivo, os cães devem ser submetidos ao exame oral regularmente, especialmente se apresentarem algum dos 4 fatores de risco abaixo: 

1)      Possuir mais de 3 anos de idade.

2)      Ter cálculo dental (tártaro).

3)      Apresentar dentes mal posicionados. 

4)      Demonstrar salivação excessiva.

5)      Apresentar dificuldade de mastigar o alimento.

Um estudo realizado pelo Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, da Mars Petcare, referência científica no cuidado, nutrição e bem-estar animal, mostrou que cães pequenos e idosos são mais suscetíveis à doença periodontal.. Publicado na BMC Vet Research, a pesquisa analisou a progressão da doença em cães da raça Schnauzer Miniatura e descobriu que sem higiene oral eficaz e frequente a doença periodontal se desenvolveu rapidamente e avançou ainda mais rápido com a idade.
Os cães pequenos, por possuírem dentes proporcionalmente grandes ao reduzido tamanho e espaço de sua boca, têm predisposição ao acúmulo de placa bacteriana, o que favorece a formação de tártaro e, consequentemente, o mau hálito.
Mas, o risco vai além da boca: ela favorece a entrada de bactérias na corrente sanguínea, o que pode acarretar em outras complicações à saúde do animal, afetando inclusive órgãos vitais ou mesmo causando malefícios às articulações.
Por isso, os cuidados com a saúde bucal devem começar cedo, incluindo escovação regular, complementada com produtos funcionais mastigáveis específicos para a saúde bucal, e visitas frequentes ao Médico-Veterinário. Pensando nesta necessidade, a Mars possui, no portfólio de PEDIGREE®, o produto DENTASTIX™, que auxilia no combate a formação do tártaro e, consequentemente, melhora a qualidade de vida dos cães. Estudos internos comprovam que oferecer 1 unidade de DENTASTIX™ por dia, continuamente, ajuda a reduzir em até 80% a formação do tártaro em cães que possuem uma boca saudável, graças a sua textura especial e ingredientes ativos, sendo o único produto do mercado a garantir essa eficácia.

Escovação dos dentes é fundamental: aprenda a realizá-la!
A escovação diária dos dentes do cão é necessária a partir dos 6 meses de idade, porém, o hábito a este cuidado pode começar logo cedo, nos primeiros meses de vida. O Médico-Veterinário tem o papel de orientar o tutor sobre a correta forma de realizar a higiene oral e associar a escovação a um estímulo positivo, como uma brincadeira, um passeio ou um carinho, ajuda na aceitação pelo animal.

Confira abaixo 7 dicas que podem ajudar muito:
1) A pasta dental veterinária tem um sabor agradável para os cães e facilita a escovação, mas seu uso não é obrigatório, pois a fricção da escova já é suficiente para limpar os dentes.

2) Utilizar, com delicadeza, uma escova dental com cerdas macias evita lesões. As escovas para humanos podem ser utilizadas, porém as versões veterinárias têm a vantagem da ergonomia, pois são desenvolvidas conforme a anatomia oral dos cães.

3) A pasta dental para humanos não é recomendada porque o teor de flúor presente nelas é tóxico para os animais.

4) O cão deve estar bem acomodado. Carícias e mimos ajudam a deixá-lo receptivo à escovação.

5) A escova necessita estar posicionada a um ângulo de 45° em relação à superfície dos dentes para que as cerdas penetrem suavemente no sulco gengival. Movimentos circulares são corretos.

6) A escovação deve ser iniciada pelos dentes posteriores (do fundo), pois os cães aceitam melhor do que se a escovação for iniciada pelos dentes da frente.

7) Para habituar o animal, pode-se iniciar escovando apenas a face externa de alguns dentes posteriores e aumentar a quantidade de dentes a cada sessão. À medida que o cão se acostumar com o hábito, vale iniciar a higienização na superfície interna também.





Mars, Incorporated


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