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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

RÓTULOS DE ALERTA EM ALIMENTOS NÃO GARANTEM QUE O PRODUTO SEJA SAUDÁVEL


É extremamente importante que a linguagem passada pelos rótulos dos alimentos seja compreendida pela população, que na sua grande maioria não consegue entendê-los e ainda desconhece as normas da Anvisa que padronizam essa comunicação. Para que que essa linguagem seja facilitada e mais acessível, recorrer a novos modelos mais ilustrativos é uma boa estratégia para incentivar e conscientizar a população a respeito da manutenção de hábitos alimentares mais saudáveis.
Segundo a pesquisa “A mesa dos Brasileiros”, publicada pela FIESP em abril de 2018, oito em cada dez brasileiros afirmam se esforçar para ter uma alimentação saudável, mas apresentam dificuldades para saber quais alimentos são mais saudáveis no momento da escolha. O ato de comer vai além de simplesmente ingerir um alimento por conta da sua composição nutricional, também é necessário levar em consideração que o ser humano é o único animal no planeta para o qual o momento da alimentação é também um ritual que envolve aspectos sociais, psicológicos, regionais e afetivos.
Os alimentos carregam significados e são símbolos individuais e/ou coletivos para as pessoas. Toda vez que um alimento se torna proibido, restrito e taxado ou julgado como ruim devido a um único ingrediente (mensagem que será transmitida com advertências como “alto em açúcar”, “alto em sal” e “alto em gordura”), sem considerar o contexto e a quantidade consumida, o produto passa a gerar curiosidade e angústia, que podem despertar uma relação negativa com o alimento, acarretando, em alguns casos até mesmo o hábito de comer compulsivamente, sem controle e sem consciência. Além disso, nada garante que um alimento que não seja reconhecido ou não possua as quantidades determinadas para ser considerado com alto teor de açúcar, sal e gordura seja necessariamente mais saudável do que os taxados como “Alto em”.
No Chile, há um novo modelo de rotulagem, pelo qual produtos com grandes quantidades de açúcar, sal e gordura por porção recebem um selo preto frontal de alerta. Essa nova proposta tem forçado a indústria a diminuir a quantidade dos nutrientes citados e compensá-los ou substituí-los por elementos químicos para garantir sabor e textura. Segundo a nutricionista chilena Andrea Rubio, da Escola Acadêmica de Nutrição e Dietética na Universidade Bernardo O'Higgins, o novo rótulo não contribui de forma efetiva para uma mudança nos hábitos alimentares do país, pois apenas três em cada dez chilenos preferem comer produtos sem os selos pretos de advertência.
A melhor forma de direcionar o consumidor para uma alimentação saudável e equilibrada é por meio de iniciativas de educação nutricional, em escolas, campanhas do governo, que podem ser apoiadas pela implementação de rótulos claramente informativos que ajudem o consumidor a escolher, conscientemente, os produtos, bem como entender as quantidades ideais para serem ingeridas de cada grupo de alimentos.
Em suma, não deve haver o julgamento de ingredientes como proibidos ou permitidos, bons ou ruins, vilões ou mocinhos, pois o contexto alimentar é algo para ser avaliado de forma única, respeitando a individualidade biológica e social de cada ser humano.







Bianca Naves - nutricionista especialista em Nutrição em Cardiologia e Nutrição Esportiva pela USP. Sócia proprietária da Clínica NutriOffice em SP; colaboradora do programa jornalístico “Hoje em Dia” transmitido pela Record.


OS QUATRO PILARES DOS SERVIÇOS JURÍDICOS


 Um dos fluxos de recursos na economia refere-se à prestação de serviços e os serviços jurídicos. De um lado existem pessoas ou grupo de pessoas (formando escritórios de advocacia ou departamentos) detentoras desse conhecimento jurídico/legal; e do outro, pessoas, empresas e negócios carentes de orientação jurídica para elaboração de suas necessidades. 

O patrimônio de um prestador de serviço jurídico é representado pelas pessoas que o compõe e seus respectivos conhecimentos e experiencias acumuladas, de modo que esse “ativo” desce o elevador (ou escadas) e vai para casa todos os dias no final do expediente, tornando zero o seu valor caso esse “ativo” não retorne na manhã seguinte! 

Desta forma considero que os quatro pilares de um prestador de serviços são: seus talentos, representados por sua equipe de advogados (incluindo os sócios); as informações e dados coletados, armazenados, indexados e utilizáveis, gerando o conhecimento explícito e tácito; a tecnologia embarcada nesse ambiente possibilitando a conexão entre os pilares anteriores e, por fim, a coordenação geral de tudo isso criando foco e direcionando os esforços em direção ao resultado.

Os consumidores de serviços jurídicos estão inseridos no mercado como um todo e seguem suas tendências esperando dos prestadores alta qualidade, excelente prestação de serviços e preços competitivos, gerando nestes últimos a necessidade de se adaptarem ou reinventarem adotando o mantra de “fazer mais com/por menos”. 

A metáfora, por mim adotada, é a de um tabuleiro de xadrez na gestão de um escritório de advocacia, onde a simples movimentação de um peão pode desencadear uma alteração estratégica que resultará num xeque mate de um ou de outro lado. 

Para exemplificar as componentes principais de cada pilar e a interação entre elas, temos: 

·         A principal interação entre o pilar da Informação (governança) e o pilar da Coordenação (representado pelos sócios e gestores) origina a gestão estratégica. 

·         A principal interação entre o pilar da Tecnologia (representado por todos os sistemas instalados) e o da Informação origina a eficiência, com a utilização correta e rápida dessas informações. 

·         A principal interação entre o pilar dos Talentos (representado pela equipe e sua formação técnica) e o pilar da Tecnologia e da Informação (representados pelo acesso às informações e ao conhecimento acumulado) origina a qualidade do trabalho executado. 

·         E a principal interação entre o pilar da Coordenação (representado pelos sócios e/ou gestores) e o pilar de Talentos origina a elaboração correta e tempestiva dos trabalhos. 


O resultado final produz o que o mercado deseja: um trabalho de qualidade associado a uma excelente prestação de serviços executado tempestivamente e com o uso correto de recursos, agregando valor ao cliente com preços competitivos.







José Paulo Graciotti - autor do livro “Governança Estratégica para escritórios de Advocacia”, sócio da Graciotti Assessoria Empresarial, membro da ILTA– International Legal Technology Association e da ALA – Association of Legal Administrators. 


O QUE SABER ANTES DE CONTRATAR UM SEGURO DE VIDA?


Se você ainda não tem um seguro de vida, com certeza está considerando os benefícios de adquirir um. Neste momento é natural que surjam algumas dúvidas. Se você não sabe qual seguro de vida escolher ou quanto de cobertura você precisa, é interessante procurar a ajuda de um especialista na área, sério e idôneo, que facilite a sua decisão. Há uma série de detalhes a se considerar antes de se assinar o contrato e um bom profissional trará a ajuda necessária.

Antes de escolher um seguro de vida, tenha uma boa ideia de quanto os seus entes queridos vão precisar. Leve em conta todos os financiamentos e despesas mensais que ficarão descobertos em sua ausência, sem contar a dor a ser superada após a sua morte. Lembre-se das parcelas a pagar pela compra do carro, faturas do cartão de crédito, mensalidades escolares, planos de saúde e despesas mensais quase obrigatórias (água, luz, gás, supermercado, transporte).

Não contrate um seguro de vida que seja mais do que o necessário para a sua família. Lembre-se de que quanto maior o capital escolhido, maior será o custo mensal do seguro. Uma cobertura de R$ 1 milhão pode parecer muito boa, mas os custos para mantê-la também serão altos. Economize dinheiro e escolha uma apólice sob medida, que cubra as suas reais necessidades. Uma boa dica é levantar os gastos mensais e considerar o montante que estas despesas acumulam em 24 meses, um prazo razoável para sua família se reorganizar diante da nova realidade.

Outro ponto importante: existe uma grande quantidade de coberturas disponíveis. Portanto, personalize o seguro de vida de acordo com as suas necessidades. Informe-se sobre as coberturas que vão além do pós-morte.  Se o segurado for diagnosticado com câncer e seu seguro de vida possuir, por exemplo, a cobertura de doenças graves, ela cobrirá os gastos médicos até o valor contratado nesta cobertura sem reduzir o valor das indenizações de outras coberturas contratadas. Outros exemplos são as coberturas Diária de Incapacidade Temporária, ideal para profissionais autônomos, e Invalidez por Acidentes.

 

Outro aspecto interessante e que nem todos conhecem é o fato de que muitos seguros de vida possuem assistências que facilitam nossas vidas. Os sorteios pela Loteria Federal são alentos para quem gosta de “fazer uma fezinha”, mas os serviços de Assistência Auto, que oferece guincho para pane mecânica e elétrica, e Residência, que possibilita a visita gratuita de chaveiro, eletricista e encanador, são uma mão na roda na hora do aperto e, por si só, já fazem valer o investimento no seguro de vida.

 

Para finalizar, na hora de contratar o seguro de vida, informe qualquer atividade profissional ou amadora que você pratique que seja considerada de maior risco, cirurgias a que você se submeteu, internações hospitalares, etc. Todo seguro é um contrato de boa fé e, caso você não seja 100% transparente no ato da contratação, a seguradora poderá recusar o pagamento da indenização por omissão de informação. É importante que você seja verdadeiro e não tente levar vantagem. Se você omitir informações cruciais, seus familiares poderão ser prejudicados e não receber a indenização requerida.






Richard Freitas - sócio-diretor da protect Soluções, microfranquia de operação home based especializada em soluções para gestão de negócios e seguros voltados especialmente para micro, pequenas e médias empresas.


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