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terça-feira, 4 de julho de 2017

Câncer de pulmão: teste no DNA do tumor ajuda em tratamentos que aumentam a sobrevida dos pacientes



O câncer de pulmão tem sido enfrentado com mais precisão nos últimos anos graças aos novos diagnósticos baseados na análise dos genes do tumor. A estimativa do INCA para o biênio 2016/2017 é de 28 mil novos casos em homens e mulheres no Brasil. Os homens são as principais vítimas, com a previsão de 17.330 diagnósticos. Os testes genéticos, que investigam o DNA das células cancerígenas, são um novo caminho no enfrentamento da doença. Eles ajudam na determinação de novas condutas e tratamentos que têm impactado positivamente a qualidade de vida dos pacientes.

Existem dois tipos principais de câncer que afetam o pulmão: os carcinomas não-pequenas células e os de pequenas células. Os primeiros correspondem a 85% dos registrados no país. Assintomática nos casos iniciais, essa doença geralmente é descoberta em estado avançado, dificultando o tratamento. A maioria dos carcinomas de pulmão não-pequenas células são adernocarcinomas – cerca de 65%.

Dos pacientes com essa variação no Brasil, aproximadamente 25% apresentam mutação no gene EGFR nas células tumorais. É esse tipo de alteração que é procurada no diagnóstico molecular. Graças à análise dos genes, é possível descobrir qual é a variação e prescrever os tratamentos específicos, melhorando a resposta dos pacientes e sua qualidade de vida. 


Principais características de um pulmão saudável

  • Cor rosada
  • Trabalha mais quando o corpo precisa de mais ar e diminui seu funcionamento quando o organismo está descansando
  • 16 a 20 respirações por minuto

Diagnóstico molecular

  • As células do tumor são retiradas por biópsia, ou fragmentos do DNA tumoral são colhidos no sangue
  • As células são levadas para análise
  • Alguns tumores têm alterações no DNA e podem ser tratados de forma individualizada
  • O médico pode prescrever um medicamento que bloqueie essa mutação, freando o tumor

Tipos principais 

  • Carcinomas não-pequenas células – são geralmente descobertos em estado avançado, dificultando o tratamento
  • Carcinomas de pequenas células – são mais raros e têm comportamento mais agressivo

Principais sintomas

  • Tosse (com ou sem sangue)
  • Chiado
  • Falta de ar
  • Dor no peito




Fontes: AstraZeneca, INCA





Mitos e verdades: Saiba tudo sobre a limpeza correta dos óculos



Especialista da Óticas Diniz esclarece as principais dúvidas em relação a higienização das lentes


De grau ou escuros, os óculos necessitam de cuidados diários para se manterem bem conservados.  Isto porque, extremamente delicados, eles exigem não apenas o manuseio zeloso, mas, principalmente, a limpeza adequada que prolongue a vida útil do acessório.

Por isso, para evitar arranhões nas lentes, a parte mais sensível dos óculos, algumas precauções devem ser seguidas na hora de higienização. “O primeiro passo é lavar bem as mãos com água corrente e um sabonete líquido ou em barra de boa qualidade, deixando a pele livre da sujeira ou produtos como cremes hidratantes, óleos ou outras substâncias que possam ser repassadas ao objeto”, explica Leandro Escudeiro, gerente de Marketing e Produto da Óticas Diniz – maior rede de varejo óptico do Brasil.

Ainda de acordo com o Escudeiro, o passo seguinte é lavar o acessório cuidadosamente com água corrente, num fluxo constante e suave, sem esfregar. “A ducha da torneira mesmo vai remover a poeira e os demais resíduos, evitando riscos nas lentes. Por isso, não é recomendável o uso de água quente, pois o revestimento de alguns modelos de armações pode ser modificado nesse processo devido a alta temperatura”, afirma.

Abaixo, o especialista da Óticas Diniz esclarece as principais curiosidades sobre a limpeza correta dos óculos:


1.    Não pode lavar com água
Mito. Deixe o álcool e a acetona de lado, pois são produtos gordurosos que contém substâncias químicas que podem danificar as lentes. O melhor jeito de eliminar todas as impurezas é com água corrente, e de preferência gelada, e utilizar sabão ou sabonete neutros.


 2.    As mãos devem estar limpas
Verdade. Aliadas da água na hora da higienização, é preciso estar atento que as mãos estejam limpas, sem cremes ou óleos. O ideal é sempre lavá-las antes com um sabonete neutro e secar com uma toalha lisa, sem fiapos, ou com papel ultramacio.


 3.    Roupas ajudam a eliminar a sujeira
Mito. Os fiapos de roupas, seja a barra de uma camiseta, manga da camisa ou da calça, podem causar danos permanentes nas lentes dos óculos. Por isso, utilize sempre a flanela para eliminar a sujeira superficial das lentes e não riscá-las.

 4.    Lencinho é suficiente para limpar os óculos
Verdade. As flanelas que acompanham o acessório no momento da compra são suficientes para realizar uma limpeza mais superficial nas lentes, principalmente em casos de marcas de dedos ou de pequenas sujeiras.  O lenço deve ser armazenado sempre dentro da caixinha para evitar que fiquei empoeirado rapidamente.


 5.    Não precisa higienizar sempre os óculos
Mito. O objeto deve ser limpo diariamente, não apenas as lentes, mas, também, as plaquetas (suporte para o nariz) e as extremidades da orelha, pois a área do rosto acumula muita poeira e óleos naturais que a própria pele produz. Daí a higienização deve ser feita regularmente.





Óticas Diniz



Crise do país influencia dados nacionais de hanseníase



Sociedade Brasileira de Hansenologia classifica balanço nacional da hanseníase como "estarrecedor" e diz que há controvérsia entre realidade e dados oficiais


A Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) classifica balanço nacional da hanseníase apresentado em reunião de coordenadores com o Ministério da Saúde como “estarrecedor”. Os dados epidemiológicos do ano de 2016 foram divulgados em Brasília, dia 21 de junho.

A SBH ressalta o que chama de “reduções absurdas” dos números que não “condizem com a realidade da evolução de uma doença crônica como a hanseníase e, lamentavelmente, nem refletem melhoria do nosso sistema de saúde brasileiro, em franca restrição orçamentária na atualidade”, analisa o presidente da entidade, Marco Andrey Cipriani Frade.

Em média, nos últimos cinco anos, o Brasil detectou 29.824 casos novos de hanseníase, sendo 2.167 em crianças menores de 15 anos. Assustadoramente, em 2016, houve uma redução de 11,9% em relação à média no número de casos novos de hanseníase (foram menos 4.600 casos) – uma diminuição de 19,2% em crianças menores de 15 anos (menos 471 casos). Considerando a prevalência (número de pacientes em tratamento) houve uma redução de 16% em relação à média, passando de 1,26 casos/10.000 habitantes para 1,1/10.000 em 2016. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a doença controlada em região onde o índice de prevalência é menos de 1 caso para 10.000 habitantes.

“Não desejamos o agravamento do quadro no país, entretanto, tais reduções são absolutamente paradoxais frente à evolução crônica da doença que leva de 3 a 5 anos para se manifestar, sendo impossível uma redução dessa monta. Outro ponto importante é avaliar a redução de quase 20% em crianças – considerando que o Brasil tomou como plano estratégico a Campanha de Hanseníase e Verminoses nas Escolas desde 2013, esperar-se-ia um incremento no número de casos em crianças tendo em vista o investimento em maior divulgação e busca ativa nessa população. Aumentando a controvérsia entre realidade e dados oficiais, a baixa vertiginosa da prevalência é outro fator que demonstra a fragilidade de nossos dados com uma redução de 16% em 2016 em relação à média dos últimos 5 anos”, ressalta Cipriani Frade.  

Para o presidente da SBH, “os números referentes a 2016 lamentavelmente pouco nos dizem sobre a realidade da doença no campo, provavelmente por causa realidade de crise política e econômica que assola o país. Alguns fatores importantes podem ter influenciado significativamente na queda de tais números, como: demora na organização estrutural da Coordenação de Hanseníase e Doenças em Eliminação da Secretaria de Vigilância Sanitária – Ministério da Saúde, que ficara de julho de 2016 a janeiro de 2017 sem coordenador oficialmente; atraso no início da Campanha de Hanseníase, Verminoses e Tracoma nas Escolas, geralmente programada a iniciar em agosto e que, em 2016, somente se iniciara no findar do ano, terminando em junho de 2017, e a renovação administrativa que ocorreu em muitos dos municípios brasileiros após as eleições municipais de 2015 e início de mandatos em 2016, fatores esses que certamente influenciaram no ritmo de trabalho e organização de serviços para com as ações de busca ativa em hanseníase”.

A SBH alerta que frente a inúmeras dificuldades em divulgar a doença hanseníase para a comunidade e buscar aprimoramento dos profissionais de saúde para que pensem em hanseníase, essas situações somente levam a tornar a doença menos visível e consequentemente mais negligenciada. 

Para reverter o quadro, a SBH criou a campanha nacional “Todos Contra a Hanseníase”, que já distribuiu o primeiro lote de cartilhas educativas em várias regiões brasileiras. A campanha tem comercial de TV e rádio, que estão sendo veiculados gratuitamente em várias emissoras brasileiras, está na rede social no link www.facebook.com/todoscontraahanseniase e tem, ainda, o mascote Profi, um boneco que se apresenta em congressos, feiras, praças públicas, escolas, empresas, hospitais etc. personificando a campanha com intuito de chamar a atenção da população para a hanseníase e diminuir o preconceito contra a doença.
Hanseníase tem cura e tratamento gratuito em todo o Brasil.





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