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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Resolução do Consema orienta a reciclagem de lâmpadas fluorescentes





A Apliquim Brasil Recicle comemora a publicação do documento que trata da destinação correta do mercúrio existente nas lâmpadas fluorescentes


Está em vigor, desde dezembro do ano passado, a Resolução 333 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), que dispõe sobre o descarte e a destinação final de lâmpadas que contenham mercúrio. A Apliquim Brasil Recicle (ABR) saúda a iniciativa pela criação de uma legislação abrangente e que pretende formar a logística reversa para este produto. A preocupação maior é com o mercúrio, um metal altamente tóxico, presente nas lâmpadas fluorescentes.

Esta Resolução cria opções de ponto de coleta destes materiais. Agora cada loja que vende lâmpadas deverá receber as usadas, da mesma forma como ocorre com pilhas, baterias e alguns produtos eletrônicos, por exemplo. No Brasil, por dia, são destinadas para o lixo comum em torno de 600 mil lâmpadas. No Rio Grande do Sul são, em média, 40 mil ao dia, o que representa, no País, 9 kg de mercúrio sendo despejado no ambiente. No Estado são 0,6 kg diariamente.

Assim como para outros produtos, a logística reversa consiste, basicamente, em criar condições do consumidor devolver o produto inservível no mesmo local onde comprou ou em pontos de coleta, para que seja dada a destinação adequada dos materiais. Equipes do Ministério Público Estadual (MPRS), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) foram responsáveis para desenvolver e aprovar a resolução.


O papel do cidadão e do comércio

Esta regulamentação possibilita que 100% das lâmpadas dos consumidores domésticos sejam encaminhadas para a descontaminação e reciclagem dos seus componentes. O cidadão tem papel importante neste novo processo, já que também é de sua responsabilidade evitar que as lâmpadas sejam quebradas, por exemplo. Por conter mercúrio na sua composição, é proibido o descarte de lâmpadas fluorescentes junto aos resíduos domésticos, bem como a destinação final em aterros de resíduos urbanos ou industriais, ou a sua incineração. As lâmpadas descartadas pelo gerador domiciliar, devem ser mantidas intactas, ou seja, não devem ser quebradas, como forma de evitar o vazamento de substâncias tóxicas, até que sejam processadas.  As lâmpadas devem ser entregues acondicionadas, preferencialmente, nas embalagens de origem ou em caixas, garantindo a integridade das mesmas. Os materiais recebidos nos Pontos de Entrega deverão ser encaminhadas a uma Central de Armazenamento ou a uma Unidade de Processamento. 

Os comerciantes e distribuidores ou a entidade criada pelos representantes da cadeia de produção, importação e de comercialização de lâmpadas contendo mercúrio devem exibir, em local visível, informação de que o estabelecimento recolhe estes resíduos ou indicar o ponto de entrega alternativo, além de promover campanhas educativas e de conscientização sobre o tema à população. 


Tratamento correto

Nos termos da Resolução, a Apliquim Brasil Recicle se caracteriza como uma Unidade de Processamento, que, conforme o documento, é o “empreendimento objeto de licenciamento ambiental, no qual são realizados, obrigatoriamente, os processos de fragmentação/trituração de lâmpadas inservíveis, com captura do mercúrio volatilizado nesta etapa, de remoção do mercúrio contido junto aos materiais fragmentados/triturados, de segregação dos materiais descontaminados para garantia de envio destes para a reciclagem e de recuperação do mercúrio captado e removido nos dois processos iniciais, na forma elementar ou via imobilização química, com posterior incorporação em novos processos ou destinado na forma ambientalmente adequada, respectivamente”.

Diferentemente de outras empresas que atuam neste mercado, a ABR é capacitada para descontaminar as lâmpadas fluorescentes, extraindo o mercúrio em seu estado líquido elementar e promovendo sua recuperação. O mercúrio é um metal tóxico presente nas lâmpadas que, se liberado no ambiente, pode contaminá-lo e colocar em risco a saúde da população

Conforme o presidente da Apliquim Brasil Recicle, Mário Guilherme Sebben, a regulamentação vem para sanar lacunas no processo de produção deste material. "Esta resolução é uma vitória para as empresas que trabalham seriamente na área e há anos aguardam uma definição sobre a logística reversa. É fundamental ter um regulamento deste calibre para podermos separar quem faz a reciclagem e a descontaminação de maneira adequada daquelas empresas que fazem apenas a trituração das lâmpadas. Quem ganha com isso é a sociedade e o meio ambiente. É o mercúrio que vai ser tratado e destinado de forma correta e não estará mais sendo descartado na natureza". 


Prazo para adequação

Os comerciantes, os pontos de entrega e as centrais de armazenamento terão o prazo de 180 dias para adequar seus procedimentos. Neste mesmo prazo, caberá ao órgão competente para o licenciamento ambiental revisar os licenciamentos e documentos emitidos anteriormente, para que os critérios definidos nesta Resolução sejam atendidos. O descumprimento do disposto na Resolução implicará sanções nos termos da legislação vigente, especialmente o estabelecido no Código Estadual de Meio Ambiente, na Política Federal e Estadual de Resíduos Sólidos e na Lei de Crimes Ambientais. 

O Brasil comercializa atualmente cerca de 290 milhões de lâmpadas por ano. Grande parte desse volume, após o consumo, não recebe uma destinação adequada, sendo descartada em lixões, aterros e terrenos baldios, o que representa um grave problema ambiental, pela possibilidade de contaminação do mercúrio. Nos últimos cinco anos, a ABR evitou que cerca de 2,5 toneladas de mercúrio fossem despejadas no meio ambiente, em solo brasileiro, por meio da descontaminação e reciclagem de mais de 40 milhões de lâmpadas. 




EM TEMPOS DE CRISE, COMO SE TORNAR UM PROFISSIONAL ALTAMENTE COMPETITIVO PARA NÃO PERDER AS OPORTUNIDADES DE MERCADO?




Qualificação proativa deve ser uma meta rotineira dos profissionais que desejam ser competitivos no mercado de trabalho. Em tempos de crise, ninguém está isento da probabilidade de ficar sem emprego. Quando se está em um cenário ameaçador, é preciso mostrar ainda mais às empresas por que seu trabalho é tão importante para ela. O profissional precisa adotar medidas que o façam manter-se empregável.

O país muda e os negócios também. O que repercute nas empresas é que para enfrentar a crise, precisariam dispor de profissionais atualizados e qualificados. Mesmo com o crescimento do desemprego, faltam profissionais preparados e com formação profissional para preencher os requisitos das vagas. O mercado de trabalho exige profissionais que investiram em qualificações e em estudos. É, portanto, a chance que os “capacitados” têm de fazer da crise uma oportunidade de emprego. O certo é que em época de crise, quanto maior ela for, maior é a escassez de mão de obra qualificada. Possivelmente, essa carência seja por conta do pouco investimento feito pelo País em educação.

As empresas se interessam por atitudes específicas no momento de selecionar um colaborador. São elas: facilidade de comunicação, interesse pelo propósito da empresa, habilidade no trabalho em equipe e estar pronto para aceitar desafios diferentes, além de ser comprometido com suas tarefas e competitivo perante o mercado. O motivo que leva as empresas a contratar funcionários competitivos é o desejo manifestado por eles de se autossuperar e de buscar o seu melhor, unindo, assim, seus conhecimentos técnicos e a transceder seus próprios limites.

Algumas dicas de como se transformar em um profissional competitivo:

1. Atualizar-se em relação às novas ferramentas em gestão de negócios, o que chega a ser um paradoxo, pois, por um lado, devido à própria crise, os profissionais são limitados com o pouco tempo disponível e pelo excesso de trabalho, e como inferência, acabam agindo com soluções sem nenhum planejamento; é preciso bom senso, manter-se atualizado e conseguir resultados com as novas ferramentas. Essas atitudes podem ser essenciais para a manutenção de seu emprego e, ao mesmo tempo, faz o profissional competitivo no caso de participação em algum processo seletivo. O segredo não está apenas em fazer o trabalho diário que é pedido, mas, também, em apurar exemplos e dados que possam ajudar a dar propostas interessantes para a organização.

2. É preciso avaliar as melhores ferramentas que se identificam com os negócios da empresa – na qual trabalha ou pretende trabalhar –, e que possibilitem mais agilidade nas atividades diárias, evitando erros e reduzindo custos com infraestrutura.

3 A gestão financeira é a mais importante na crise, portanto, o investimento em aperfeiçoamentos deve caminhar junto com a política financeira, onde a análise do binômio custo X benefícios se torna de suma importância.

4. Ter uma visão moderna e digital é bastante relevante. Quanto menos burocráticos forem os procedimentos melhor para a fluidez dos fluxogramas das atividades. Usufrua de uma mente aberta a inovações para romper “papeis” e rotinas tradicionais e superadas. O fato da política da empresa e da metodologia nos departamentos sempre terem dado certo, não significa que não se possa inovar nas estratégias para minimizar custos e potencializar os benefícios: os seus colegas de empresa podem estar mais dinâmicos e disponíveis a novos processos do que você.

5. Seja um profissional diferenciado. Procure agregar valor ao trabalho que oferece e tenha flexibilidade para mudanças, estando apto a executar outros trabalhos de outros setores, além dos que já produz.

6. Procure fomentar sua criatividade. Sempre que vier à mente algo novo, avalie com carinho, pois pode ser útil ao seu trabalho. Incertezas são habituais em época de crise. Aprenda a lidar com elas; tire proveito da crise para crescer profissionalmente. Seja um bom observador, procure conhecer bem os seus parceiros, e analise, em caso de corte de pessoal, qual o perfil dos que foram demitidos.

7. Adquira novas competências: a) A primeira é dedicar algum tempo no comportamento que envolve a Inteligência Emocional. Dedique tempo ao autoconhecimento e planejamento pessoal; b) Aprenda novas línguas, seja para fazer algum intercâmbio ou para usar no seu atual trabalho; c) Procure adquirir conhecimentos técnicos, como alguns softwares de gestão empresarial. O domínio dessas ferramentas pode tornar seu trabalho ou seu currículo eficiente, tornando-o um profissional mais versátil e competitivo.

Através destas indicações, compreenda e crie uma estratégia para inovar dentro do Ciclo da Carreira Profissional. Agora é hora de se preparar para o melhor. No fim das contas, com crise ou sem crise, não faltam oportunidades para quem é bom no que faz.





Norberto Chadad - Engenheiro Metalurgista pela Universidade Mackenzie, Mestre em Alumínio pela Escola Politécnica, Economista pela FGV, Master em Business Administration pela Los Angeles University e CEO da Thomas Case & Associados – www.thomascase.com.br




6 dicas para fazer sua PME crescer em 2017



Se é verdade que o ano chinês do galo se mostra perfeito para pessoas dotadas de coragem, honestidade e (por que não?) ambição, para nós, aqui no Brasil, o desafio será em dobro. Afinal, o cenário econômico ainda carece de atenção por parte de todos nós. Mas, por outro lado, também deve ser encarado como uma boa oportunidade para investir na sua PME e fazê-la crescer contra a maré. 

Pensando nisso, compartilho com você, leitor e leitora, seis dicas que podem ajudar a dar uma turbinada na sua empresa - e aumentar o faturamento.


Leve seu negócio para a internet já!
Acredite: seu site é o que há de mais importante nesse momento. É por meio dele que potenciais consumidores no mundo inteiro conhecerão sua marca, se interessarão por seus produtos e/ou serviços e irão interagir com eles. Por isso, compare diferentes plataformas de e-commerce e as muitas opções de design até encontrar um de que você realmente goste - aquele que fará diferença para o seu e-commerce. Dica essencial: tente ser funcional tanto para seus clientes quanto para seu negócio. Mesmo que seu orçamento seja baixo e você nunca tenha programado na vida, é possível ser feliz na internet usando modelos personalizáveis.


Mobilidade é a palavra-chave
Os jovens, e mesmo aqueles que já não são tanto, vivem pendurados em seus telefones celulares - a geração dos Millennials que o diga. Além disso, se você quer alcançar um público internacional (em muitos países, incluindo o Brasil, os dispositivos móveis já são mais usados para conexão à web do que os PCs), já passou da hora de considerar esse formato. Isso significa que você deve investir em um site 100% responsivo, ou seja, que possa ser visualizado da melhor forma possível em qualquer tipo de aparelho. Algumas plataformas têm a opção de exibir sua loja online em seus múltiplos formatos, de modo que você pode conhecer e ajustar exatamente o que os consumidores veem a partir de cada tipo de equipamento. Ele leva em conta todo o fluxo de experiência de compra do usuário, a partir de pesquisa do item ou serviço para a seleção até o pagamento.


Agilize o check-out para não perder clientes
Você pode ter a loja online mais bonita do mundo e produtos incríveis, mas, se sua experiência de pagamento é demorada e complexa, vai perder vendas e clientes. E perder clientes não pode ser uma opção nunca! Certifique-se, portanto, de que seu e-commerce tem o menor número de etapas possível entre a escolha de um produto/serviço por seu cliente e o check-out. Lembre-se: pedir ao consumidor para preencher um formulário pode até parecer uma boa ideia (seu banco de dados certamente agradecerá), mas isso também dificultará o processo de conclusão da compra e se tornará um inimigo do seu caixa. Se você conhece a expressão "taxa de conversão de compra" sabe bem o que estou querendo dizer. 


Atraia o tráfego para você
Sua comunidade e seus clientes estão (todos) na internet, comprando de você ou não. Por isso, fazer seu e-commerce ser facilmente encontrado na rede é um passo essencial. Quem aparece primeiro nas páginas de resultados de sites de buscas leva imensa vantagem sobre a concorrência. E uma maneira de conseguir isso é por meio de uma estratégia de SEO (Search Engine Optimization), cujo objetivo é fazer sua loja aparecer logo na primeira varredura do Google ou do Yahoo, por exemplo. Vale muito a pena investir tempo e algum dinheiro nessa ferramenta. Não tenha a ilusão de que só as lojas grandes devem fazer investimento em marketing. Muito pelo contrário, ou seja, se até elas fazem para serem lembradas, os pequenos também têm de investir com inteligência. 


Ponha dinheiro para aumentar a receita
Cortar custos é sempre importante, mas essa atitude pode parecer melhor do que de fato é. Mais do que economizar a qualquer preço, o empreendedor deve investir sua energia para encontrar maneiras de incrementar a receita, independentemente dos cortes que precisar fazer. Como? Reinvestindo o valor economizado em ações que impulsionem suas vendas, como campanhas comerciais e de publicidade - principalmente na internet (olha o SEO aí de novo...). Outra estratégia bem-vinda é investir em seus funcionários. Anote: o RH é seu melhor amigo quando a economia de um país parece estar patinando. Isso porque uma equipe motivada trabalha com mais afinco na busca por oportunidades.


Não tire os olhos do fluxo de caixa
Saber com exatidão quais os recursos que entram e os que saem do caixa é fundamental para qualquer negócio. Dica importante: analise os fluxos de contas a pagar e receber e tente negociar (ou renegociar) os prazos de pagamentos a seus fornecedores. Para um controle ainda mais afinado, considere a aquisição de um sistema profissional de gestão. Ah, e mantenha o telefone de seu contador na discagem rápida do smartphone.
Se você conseguir seguir esses seis conselhos, 2017 terá tudo para ser um ano melhor para a sua empresa. Ninguém disse que seria fácil empreender, mas as oportunidades estão aí para quem tiver espírito vencedor e acreditar nas premissas do ano do galo.




Gabriela Szprinc - head de PMEs do PayPal Brasil



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