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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Primeira mesquita feminina da Índia adota energia solar



Para comemorar seus 20 anos de sua fundação, a primeira mesquita feminina da Índia, localizada na cidade de Lucknow, capital do estado de Uttar Pradesh, está adotando a energia solar.  A mesquita de Ambar, que tem desempenhado um papel único na facilitação do diálogo dentro da comunidade sobre os direitos das mulheres, instalou painéis solares no telhado para ajudar a melhorar a qualidade do ar, reduzindo sua pegada de carbono.

"Nos últimos anos, a qualidade do ar na cidade tem se agravado, enquanto as áreas rurais de Uttar Pradesh têm sofrido freqüentes cortes de energia. Todos nós temos que fazer a nossa parte para melhorar a qualidade do ar e o acesso à eletricidade”, disse Shaista Amber, fundadora da mesquita.  “Todos devem ter acesso a ar limpo e eletricidade limpa. A eletricidade produzida a partir da energia solar não causa poluição do ar. Se todos começarem a usá-la, a qualidade do ar irá melhorar", completa. 

De acordo com uma recente pesquisa recente conduzida pelo instituto IndiaSpend e Fourth Lion, a demanda para a energia solar em Uttar Pradesh é significativamente elevada. A pesquisa relatou que 87% dos eleitores daquele estado optariam pela energia solar para melhorar a qualidade do ar e reduzir a poluição. A pesquisa também revelou que os cortes de energia continuam sendo o maior problema para os eleitores urbanos e rurais: 38% enfrentam cortes diários e 54%, cortes semanais, incluindo 58% das mulheres, 59% dos eleitores rurais e 61% dos Dalits.

Um relatório elaborado pela Equitorials, uma empresa de análise financeira, destaca que
Uttar Pradesh tem como meta a instalação de 1,8 GW de energia solar até março de 2017. Em comparação, o estado adicionou 239MW de capacidade - apenas 13,1% da meta. Embora existam 271MW de capacidade de energia solar adicional que deverá entrar em operação entre janeiro de 2017 e março de 2017, essa adição só alcançaria 510MW, que é cerca de 28% da meta.




Quanto custa a pichação para o lojista?





Edifício São Vito no centro de São Paulo, com cerca de 50 equipes diferentes


Pichação não é expressão artística, aliás é crime ambiental e tem quem diga que é crime de dano. Pichação é sujeira e na prática é muito mais uma expressão de desrespeito que qualquer outra coisa.

Não há índices disponíveis para avaliarmos a quantidade de ocorrências ligadas à pichação, nem a Secretária de Segurança Pública de São Paulo os têm, mas conseguimos quantificar o seu dano ao varejo.

Para o varejo pichação é sinônimo de queda nas vendas e prejuízo. Áreas pichadas são relacionadas como áreas degradadas. No imaginário popular, áreas que não se deve frequentar. E para o lojista atacado por esse mal urbano, a influência da degradação do espaço se materializa em uma menor frequência de pessoas pela região e queda na qualidade de consumidores.

Para abrir e funcionar uma loja o comerciante despende de tempo e dinheiro. Com a concessão do auto de licença de funcionamento, habite-se o imóvel, ocorre auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, aferição da acessibilidade e dependendo do ramo de varejo ainda temos a licença da CETESB, do CONDEPHAAT e da ANVISA. Não é só nas regiões metropolitanas e em algumas cidades do Estado que ainda existem Taxas de Fiscalização de Estabelecimento, Taxas de Fiscalização de Anúncios, Taxas da Licença de Funcionamento e Taxas de Fiscalização Sanitária.

Excluindo o IPTU e honorários de Engenheiro – quando necessários - e usando uma pesquisa média de emolumentos (taxas remuneratórias de serviços públicos) dos municípios de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Campinas e emolumentos Estaduais, teremos um valor aproximado para o pagamento de taxas e processos administrativos de uma loja de 150 m², na região de R$ 3.762,00. A pintura de uma fachada de aproximadamente 40m² em São Paulo não sai por menos de R$ 2.200,00.

Em contra partida, uma lata de spray usada para pichar a fachada de uma loja não custa mais de R$ 13,00 e não é necessário cobri-la por inteiro para que a pichação gere prejuízo.

Segundo uma pesquisa do Instituto Solução Varejo/FCDLESP, as lojas de rua têm queda de mais de 6% das suas vendas e os pontos comerciais fecham na cidade de São Paulo numa proporção de 15% em comparação com os últimos anos. Dsegradar a cidade só é bom para os Shoppings Centers.

Por isso, não confundamos pichação com arte, ou pichação com expressão urbana. Pichação é sinônimo de prejuízo e quem paga a conta é o particular e o Lojista.




Alexandre Damásio - diretor jurídico da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo- FDCLESP e especialista em Direito Autoral pela Universidade de Brasília e em Direito Público pela ESA-OAB/SP


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