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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Oito filmes para assistir e estudar para o Enem 2023

Confira os títulos presentes na internet e nos streamings relacionados a assuntos de alta incidência no vestibular

 

Existem inúmeras formas de contar histórias. Seja por meio de livros, jogos, filmes, séries ou músicas, narrar acontecimentos é inerente à humanidade. Assim, é possível aprender e estudar diversos conteúdos consumindo diferentes mídias. E, quando o assunto é história do Brasil, alguns filmes e documentários relacionados a temas que geralmente marcam presença nos exames podem ajudar na jornada de estudos. 

“Esses métodos não substituem os livros didáticos, mas são essenciais para construir repertório, principalmente para as redações dos vestibulares. Uma dica é assistir durante as férias, para aliar cultura e diversão sem perder o ritmo de estudos, o que é superimportante”, sugere o professor Paulo Jubilut, CEO e fundador da plataforma digital de educação Aprova Total. 

É importante ter discernimento sobre as fontes usadas nessas obras e escolher aquelas que fazem sentido de fato. “Há várias que cumprem o papel de dinamizar o processo de estudo e funcionar como ferramenta facilitadora do aprendizado”, enfatiza o especialista.  

No Dia do Cinema Brasileiro, comemorado em 19 de junho, uma lista de oito filmes para assistir e estudar para o Enem! 

 

1) Brasil em Transe (2019) 

Disponível no site da BBC e no Youtube 

BRASIL EM TRANSE - EPISÓDIO 1 - O SONHO ACABOU 

Lançado em português como “Brasil em Transe”, What Happened to Brazil é um documentário de três partes elaborado por Kennedy Alencar, jornalista brasileiro especializado em cobertura política. A obra, financiada pela BBC World, narra os acontecimentos políticos do Brasil entre 2013 e 2018 e traz entrevistas com diversas personalidades brasileiras, incluindo quatro ex-presidentes da república. O primeiro episódio (vídeo acima) leva o título “O Sonho Acabou”. 

 

2) Marighella (2019) 

Disponível na Globoplay 

Marighella | Trailer Oficial 

Esse filme conta a história de Carlos Marighella, ex-deputado federal pela Bahia e cofundador da Ação Libertadora Nacional (ALN) durante a ditadura civil-militar. Ele ficou mundialmente conhecido como o guerrilheiro que coordenava planos e ataques contra o governo e foi declarado inimigo público número um. Morto em 1969 em uma emboscada do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), apesar de ser representado, ora como vilão, ora como herói, Marighella é considerado uma das principais lideranças de resistência ao regime ditatorial no Brasil. 

 

3) O dia que durou 21 anos (2012) 

Disponível no Youtube 

O dia que durou 21 anos | Documentário Completo 

O documentário aborda os anos iniciais da ditadura civil-militar no Brasil e tem como proposta principal analisar o papel dos Estados Unidos no golpe de 1964 e na manutenção do regime. O filme foi elaborado por Camilo Galli Tavares, filho de um guerrilheiro banido do país e que participou do sequestro do embaixador estadunidense Charles Burke Elbrick. 

 

4) Guerras do Brasil.doc (2019) 

Disponível na Netflix 

Série Guerras do Brasil.doc - Luiz Bolognesi 

Esse documentário com cinco episódios foi produzido por Luiz Bolognesi e aborda os principais conflitos armados da história do Brasil, da conquista portuguesa em 1500, passando pela Guerra do Paraguai e chegando até a formação de organizações criminosas e a guerra ao tráfico no final dos anos 1990. A produção reúne relatos de historiadores e jornalistas especializados nessas pautas. Em 2019, o filme recebeu o prêmio de melhor roteiro de série documental pela Associação Brasileira de Autores Roteiristas (Abra). 

 

5) O Que é Isso, Companheiro? (1997) 

Disponível na Amazon Prime 

Trailer | O Que é isso, Companheiro? (1997) 

Baseado no livro homônimo de Fernando Gabeira, o filme narra a história do sequestro de Charles Burke Elbrick, em 1969, por um grupo de guerrilheiros brasileiros que agiam contra a ditadura. Gabeira fez parte do grupo e conta o episódio em detalhes, desde o planejamento até a resposta do governo ao ataque. O livro é considerado um dos mais importantes relacionados às memórias do período e frequentemente aparece em listas obrigatórias de vestibulares. 

 

6) Olga 

Olga (2004) - Trailer 

O filme é baseado na biografia de Olga Benário, membro da organização Internacional Comunista que foi enviada ao Brasil para auxiliar o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Olga era alemã de origem judaica e, após os eventos da Intentona Comunista, em 1935, foi presa e deportada de volta para a Alemanha. Chegando lá, foi executada em um campo de extermínio a mando da Gestapo. O episódio até hoje é relembrado como um dos momentos em que a política externa brasileira cooperou com o governo nazista. 

 

7) Getúlio (2014) 

Disponível na Netflix e para alugar no Youtube, Google Play e na Apple TV 

Getúlio Trailer 

O longa reproduz os últimos dias de vida do então presidente Getúlio Vargas, no ano de 1954. A trama foca especialmente o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, principal opositor do governo Vargas, e o movimento político dentro da Câmaras dos Deputados e do Senado brasileiro. O suicídio de Vargas marca o final de uma era na política brasileira e traz consigo questões relacionadas à interferência externa na política brasileira. 

 

8) Doutor Gama 

Disponível na Globoplay 

Doutor Gama I Trailer 

Esse filme conta a história de Luís Gama, advogado, escritor e um dos principais líderes do movimento abolicionista no Brasil. Vendido como escravo aos 10 anos de idade, ele conseguiu judicialmente sua liberdade e passou a atuar em prol das causas de seus semelhantes. A partir da aprovação da Lei do Ventre Livre, em 1871, Gama conseguiu a alforria de outros escravos, chegando a libertar mais de 500 pessoas. 

 

15 anos da Lei Seca: Fiscalização é indispensável para coibir infrações de alcoolemia

Em 2022 Detran-SP registrou maior índice de recusa ao bafômetro, desde a criação da Lei Federal em 2008. Para este ano, meta é superar em 10% as ações de fiscalização 



A Lei Federal 11.705, conhecida como “Lei Seca”, em vigor desde 19 de junho de 2008, completa 15 anos neste ano. Há dez anos, com a criação e a expansão da Operação Direção Segura Integrada (ODSI), vêm ficando estatisticamente mais evidentes a importância, o caráter educativo e os impactos inibitórios das fiscalizações em relação à alcoolemia.

Ações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP) realizadas em parceria com as polícias Militar, Civil e Técnico-Científica, focadas na redução e prevenção dos acidentes causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção, as ODSIs têm registrado queda no percentual de infrações quando comparadas ao percentual de crescimento das fiscalizações.

De janeiro a maio de 2022, foram 142 ações de ODSI, que autuaram 300 pessoas com concentração de até 0,33% miligramas de álcool por litro de ar expelido (dirigiam sob o efeito de álcool). No mesmo período deste ano, quando foram realizadas 177 operações, os registros são de 198 pessoas dirigindo sob efeito de álcool.

Na série histórica da ODSI desde o ano de sua criação, 2013, também fica clara a relevância das fiscalizações: foram 52 ações realizadas em todo o estado naquele ano, com 9,85% das abordagens resultando em infrações. Os números saltaram para 382 operações no ano passado, mas com redução pela metade das infrações registradas: 4,88% do total de abordagens.

São Paulo é pioneiro na atuação de fiscalização e educação no trânsito por meio de ações desenvolvidas pelo Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran). Desde 2007, antes mesmo do marco da “Lei Seca” (Lei 11.705/ 2008), a Polícia Militar já realiza operações via CPtran, incluindo a de blitz de motoristas sob efeito de álcool. Ao todo, cerca de 2,4 milhões de testes do etilômetro em condutores já foram feitos desde a data, sendo 147,9 mil entre janeiro e maio deste ano. De 2008 até este ano, foram registradas 63,5 mil infrações de alcoolemia.

Desde o Carnaval de 2013, o Detran-SP também contribui para o cumprimento da lei, coibindo casos de embriaguez ao volante por meio do Programa Operação Direção Segura Integrada (ODSI). Nesses 10 anos foram mais de meio milhão de veículos (564.476) fiscalizados, em 2.147 operações pelo programa.

Ao longo de 2022, aconteceram 382 ODSIs no Estado, com a participação de 2.143 profissionais do Detran. Foram fiscalizados 142.324 veículos, com a constatação de 6.947 infrações, sendo 88,6% (6.156) recusas ao teste do bafômetro, 9,3% (646) autuações por direção sob influência de álcool (até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido pelo motorista no teste), 2% (139) crimes de trânsito e 0,1% (6) recusas ao bafômetro com crime (quando há recusa a soprar o bafômetro, mas o policial constata embriaguez).



Próximas metas e ações

Os índices demonstram o êxito das ODSI na contribuição da redução dos acidentes de trânsito nas vias e rodovias paulistas, em especial aqueles provocados por condutores alcoolizados e que acabariam por infelicitar milhares de famílias. Para 2023, o Detran-SP tem como meta aumentar em mais de 10% as ações em todo o Estado, superando o recorde de blitze de 2022.

O Departamento Estadual de Trânsito trabalha incessantemente para reduzir ainda mais esses indicadores negativos, aumentar a conscientização da população e preservar vidas, adotando programas permanentes de ações de Educação para o Trânsito, como Cidadania em Movimento e Educação Viária é Vital. Um dos maiores programas de redução aos acidentes de trânsito do Brasil, o Respeito à Vida, coordenado pela autarquia, já investiu, só em 2023, mais de R$ 200 milhões, oriundos das multas de trânsito, em iniciativas voltadas à prevenção de acidentes e à sinalização em municípios paulistas.

Além disso, visando coibir cada vez mais a perigosíssima combinação entre álcool e direção, o Departamento Estadual de Trânsito está apoiando também a preparação e a estruturação dos municípios para que articulem ações fiscalizatórias locais, autônomas, por meio de seus órgãos municipais de trânsito, devidamente vinculados ao Sistema Nacional de Trânsito.

Nas 177 ODSI promovidas até maio deste ano, 75.109 veículos foram fiscalizados, com o registro de 3.452 infrações por alcoolemia, sendo: 92,5% (3.193) de recusas ao teste do bafômetro; 5,7% (198) de autuações por direção sob influência de álcool, 1,7% (59) crimes de trânsito e 0,05% (02) recusas ao bafômetro com crime. Em 2023, as ações contaram com a participação de 1.105 profissionais do Detran-SP.



15 anos de “Lei Seca”

A “Lei Seca” proíbe a condução de veículos automotores por pessoa com concentração de seis miligramas de álcool por litro de sangue. A legislação foi a primeira a alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para definir o teor alcoólico no sangue do motorista necessário para caracterização de crime.

O condutor que é parado pela blitz realizada nas operações do Detran-SP em parceria com as polícias, pode responder por três tipos de autuação: por recusa ao etilômetro, por dirigir sob influência de álcool ou por alcoolemia, o que é crime de trânsito. Quem se recusa a soprar o bafômetro é multado no valor de R$ 2.934,70 e responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. No caso de reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40 de multa, além da cassação da CNH.

Caso o motorista faça o teste e o etilômetro aponte até 0,33% miligramas de álcool por litro de ar expelido, além de receber as mesmas multas de quem se recusa a soprar o bafômetro, ele também responde a processo administrativo para suspensão da CNH. Se houver reincidência, igualmente neste caso a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40 de multa, além da cassação da CNH. Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Já o condutor que apresenta mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido, além do processo administrativo e multa como a dos casos anteriores, responde por alcoolemia junto ao Detran-SP e por crime de trânsito junto à Justiça. Se condenado, ele poderá cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a “Lei Seca”.


Maiores operações no Estado

A primeira ODSI deste ano em Pindamonhangaba, realizada neste último sábado (17), foi uma das maiores do Estado neste ano. Foram 1.599 veículos fiscalizados, om 8 infrações por recusa a soprar o etilômetro e uma infração a motorista dirigindo sob influência de álcool. Além disso, duas outras infrações: falta de licenciamento e CNH cassada. Já na superintendência de São José dos Campos, onde o município está localizado, foram realizadas 10 blitze em 2023, com 4.203 veículos fiscalizados, 130 recusas ao teste do bafômetro e 2 infrações por alcoolemia. Entre as cidades que receberam operações da ODSI na região desde o início do ano estão Caraguatatuba, Taubaté, São José dos Campos, Jacareí e Guaratinguetá.

Em março deste ano, policiais do CPTran realizaram a megaoperação Direção Segura na cidade de São Paulo, pertencente ao conjunto de ações de fiscalizações e educação de trânsito. No total, 351 policiais militares e 143 viaturas participaram dos trabalhos. Foram submetidos ao teste do bafômetro 4,1 mil motoristas, sendo cinco flagrados dirigindo sob o efeito de álcool. Foram elaborados 805 autos de infração de trânsito e 177 veículos removidos aos pátios de recolhimento de veículos do Detran-SP.

Outra megablitz da ODSI em 2023 foi realizada no último dia 3 de junho, na cidade de São José do Rio Preto, quando ocorreram 2.551 abordagens a motoristas no Km 443 da Rodovia Washington Luiz (SP-310), marcando o encerramento da campanha Maio Amarelo. Foram computadas 54 recusas ao teste do bafômetro e três casos de direção sob efeito de álcool.

Presidente Prudente também recebeu uma grande ODSI realizada neste ano. Em 20 de maio, foram 1.838 veículos fiscalizados, com sete casos de direção sob influência de álcool e 21 recusas ao teste do bafômetro.


Convênio Detran e SSP

Em 7 de junho, foi publicado no Diário Oficial do Estado o convênio estabelecido entre o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) para digitalizar o sistema de autuações, para ter um sistema automatizado e mais ágil.


O convênio prevê apoio à infraestrutura da Polícia Militar, já que os policiais militares são os responsáveis por atuarem como agentes de fiscalização das infrações relativas ao Departamento Estadual de Trânsito, tanto no cotidiano quanto em blitze, nas Operações Direção Segura e Integrada (ODSI), e na cooperação em projetos, eventos e campanhas de educação para o trânsito.

Desde setembro de 2020, as autuações da PM nas infrações de competência do Detran já estavam sendo aplicadas por meio do Sistema Integrado de Multas (SIM). Nesta primeira etapa, apenas os policiais do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) utilizavam o sistema automatizado. Com este convênio, esse sistema será ampliado e todos os policiais poderão ser cadastrados, deixando de utilizar os papéis de autuações.



Metas da ONU e redução de mortalidade no trânsito de São Paulo


Em 2010, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) passou a analisar relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre segurança viária e acidentes. E notou, a partir dos dados entre 2004 e 2009, um quadro muito grave, com tendência à piora, com aproximadamente 1,2 milhão de mortes e de 20 a 50 milhões de feridos por ano, em todo o mundo.

A partir de 2011, a ONU estabeleceu a Década de Ações para Segurança Viária e, com isso, a necessidade de diminuir o número de vítimas no transporte terrestre em todo o mundo. Ao mesmo tempo, a OMS lançou um manual de fiscalização de alcoolemia no trânsito, com base em um estudo que concluía que, em média, 40% a 60% dos acidentes fatais em todo o mundo estavam ligados ao consumo de álcool - número que poderia ser ainda maior nos casos de acidentes sem óbito.

Como signatário da Resolução da ONU, o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em pelo menos 50% a mortalidade do trânsito. Em São Paulo, dados do Ministério da Saúde apontavam que, em 2011, 7.559 pessoas haviam morrido em decorrência de acidentes de transporte terrestre, número que superava significativamente os já graves 5.664 óbitos por assassinato registrados no Estado naquele ano.

O governo estadual paulista não ficou indiferente ao grave problema e decidiu adotar uma política pública específica para o enfrentamento da questão. Em 8 de fevereiro de 2013, foi então emitido o Decreto nº 58.881, que instituiu o programa Direção Segura, com o objetivo de prevenir e reprimir infrações, em especial a direção sob influência de álcool ou substâncias psicoativas. O programa previa a participação integrada de órgãos policiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP), sob a coordenação do Detran-SP. Ainda segundo dados do Ministério, São Paulo foi o estado que mais chegou perto da meta inicial da OMS, com redução de 32% da mortalidade no trânsito até 2020.

1. Nunca combine álcool com direção. Dirigir sobre o efeito de álcool reduz a capacidade de reação do motorista, colocando em risco a segurança de todos. Existe a necessidade de que toda a sociedade se conscientize de que beber e dirigir são atividades incompatíveis.

2. Atenção, pois é fato que, sob efeito de álcool, a capacidade de percepção do motorista está reduzida. Isso porque o álcool causa uma diminuição da capacidade neurológica, e, consequentemente, dos órgãos de sentido. A ingestão de bebida alcoólica diminui a visão periférica, a percepção de movimentos laterais e a visão de obstáculos, além de afetar o tempo de reação.

Em 2006, um estudo publicado nos Estados Unidos, aponta que o risco de um condutor com alcoolemia entre 0,2 e 0,5 grama por litro de sangue morrer em um acidente de trânsito envolvendo apenas um veículo é de 2,5 a 4,6 vezes maior que o de um condutor abstêmio (dependendo da faixa etária, já que motoristas mais jovens correm maiores riscos do que os mais velhos, mesmo sem estarem alcoolizados).


Empregabilidade do agro aumenta em 2022 e há vagas sobrando em 2023

Para fazer frente à carência de mão de obra qualificada no setor, empresa goiana cria programa que já formou cerca de 100 profissionais. Além de formar novos talentos, iniciativa paga salário durante realização de curso, que tem duração de um ano

 

Se algumas décadas atrás, o sonho do jovem no campo era ir para cidade em busca de melhores oportunidades de trabalho, hoje o caminho é o inverso e o agronegócio já atrai até quem não é do meio rural. De acordo com pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP, a empregabilidade do setor aumentou em 2022, tendo, no terceiro trimestre daquele ano, 19,07 milhões de pessoas em atuação.

Goiás é destaque na geração de empregos no agro. Conforme Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado lidera a geração de empregos com carteira assinada no agronegócio na região Centro-Oeste e é o segundo no ranking nacional do segmento. Só em março deste ano, dado mais recente do Caged, foram 4.814  vagas de saldo positivo. E mesmo com o surgimento dessas milhares de oportunidades, o agro ainda tem vagas sobrando e carência de mão de obra qualificada.

Para tentar fazer frente a esse problema, empresas como a goiana Pivot Máquinas Agrícolas e Sistemas de Irrigação estão, não só estão constantemente com vagas em aberto, mas também capacitando novos profissionais. Desde 2020, a companhia, que é uma das líderes nacionais na comercialização de maquinário agrícola e sistema de irrigação por pivô central, promove o Pivot Training, um programa de recrutamento de novos talentos que seleciona jovens acima de 18 anos, dando um curso técnico na área de manutenção agrícola. Os participantes do programa, que tem duração de um  ano, são contratados com carteira assinada e recebem um salário mínimo.

“Desde o início do programa, já são mais de 100 jovens que foram contratados como trainees e a grande maioria que concluiu o treinamento foram encaminhados a uma das 12 lojas da Pivot, espalhadas pelos estados de Goiás, Minas e Bahia”, informa a analista de recrutamento e seleção do Grupo Pivot, Polyana Borges de Carvalho. Ela explica que para participar do programa não é necessário experiência. “Pedimos apenas que a pessoa seja maior de 18 anos, tenha Ensino Médio completo, apresente vontade de aprender uma nova profissão e more próximo às cidades onde a Pivot possui lojas”, explica.

Diante de um agronegócio cada vez mais dinâmico e tecnológico, Polyana afirma que o programa Pivot Training foi a melhor solução que a empresa encontrou para contornar a dificuldade de se conseguir mão de obra qualificada. “Hoje, com a forte expansão do agronegócio no mundo e diante de ferramentas como drones, maquinários automatizados que usam até inteligência artificial em seus sistemas, se requer cada vez mais uma qualificação profissional que décadas atrás não existia”, ressalta a analista.

Jovens talentos
Integrante da primeira turma do Pivot Training, em 2020, o técnico em manutenção de equipamentos agrícolas, Marcos Eduardo Moura Justino, que hoje atua numa das lojas da Pivot em Goiânia, diz que o programa de capacitação foi fundamental para ele. “Esse treinamento me ajudou de todas as formas  possíveis, porque com a teoria passada no treinamento, eu tive base para estar atuando onde atuo hoje”, revela.

O técnico mecânico Victor Hugo da Silva Ferreira, faz parte da segunda turma do Pivot Training. Ele conta que sempre gostou de mecânica, mas não tinha tido ainda a oportunidade de atuar na área. “Quando era adolescente, eu trabalhei num tipo de oficina que fazia reforma de bancos de carros, mas ainda não era o que eu queria. Querendo trabalhar na área foi para a auto-elétrica de um primo, eu acabei entrando no Senai para fazer um curso de  técnico eletricista. Lá conheci um professor, que anos depois, me indicou para atuar na área de mecânica agrícola, que segundo ele, tinha muitas oportunidades de emprego e oferece uma remuneração melhor”, relembra Victor Hugo, que trabalha na loja da Pivot de Nova Crixás.

 

4 dicas para quem quer empreender no segmento de foodservice

Segundo pesquisa, setor cresceu 10% no último trimestre de 2022; CEO do Mr. Cheff lista dicas para quem quer empreender no ramo

 

De acordo com o estudo “Crest”, realizado pelo Instituto Foodservice Brasil (IFB), no último trimestre de 2022, quando os consumidores gastaram R$ 56,5 bilhões com o setor, o foodservice registrou um aumento de 10%. Ainda naquele ano, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) revelou que, no mercado de franquias, o segmento foi o que mais cresceu, alcançando um faturamento de mais de R$ 39,8 bilhões.

Neste cenário, Flávio Gagliardi, CEO do Mr. Cheff, rede de restaurantes que tem como propósito oferecer comida de qualidade por um preço acessível para todos os públicos, lista quatro dicas para quem quer empreender no segmento de alimentação. Confira:

 

  • Ame o foodservice 

Segundo o executivo, os primeiros requisitos para empreender no foodservice é gostar do segmento e ter disposição para trabalhar. “O foodservice é um ramo apaixonante, mas também é muito dinâmico. As coisas acontecem rápido, por isso, é preciso estar focado, trabalhar com afinco, acompanhar a operação do negócio no dia a dia, ter dedicação e comprometimento com o que está fazendo”, explica Gagliardi.

 

  • Invista em uma franquia

De acordo com o CEO do Mr. Cheff, além dos bons números registrados no franchising, investir em uma franquia é um bom negócio para quem quer empreender no segmento devido à maturidade de marca no mercado. “É necessário muito tempo e recurso financeiro para iniciar um negócio solo e alcançar o sucesso, pois o mesmo depende de erros e acertos. Quando se adquire uma franquia, você está investindo em uma marca já consolidada que tem estrutura para oferecer apoio e experiência necessários para crescer no mercado”, comenta Gagliardi. 

 

  • Ofereça qualidade e preço justo

Conforme uma pesquisa elaborada pela Galunion, consultoria especializada no foodservice, para os brasileiros, os dois principais aspectos na hora de escolher um restaurante são: consumir uma comida gostosa (61%) e preço justo (58%). Neste aspecto, Gagliardi ressalta que ter qualidade e preço acessível é o grande segredo para se destacar. “As grandes marcas não trabalham apenas a questão do valor, elas oferecem qualidade. É necessário utilizar bons ingredientes e disponibilizar os produtos por preços adequados aos consumidores de modo geral”, explica. 

 

  • Inove e vá ao encontro da vontade do cliente

Para finalizar, o CEO do Mr. Cheff alerta que a concorrência é o maior desafio para  quem quer empreender e, para lidar com ela, é necessário inovar. “A concorrência acaba sendo uma mola propulsora que faz com que a gente corra atrás e se reinvente. Nesse aspecto, acredito que é importante ir ao encontro do que o cliente anseia ou espera de nós”, comenta Gagliardi.

Segundo o executivo, um bom exemplo são as adaptações que ele faz no cardápio do Mr. Cheff de acordo com a região em que a marca está chegando. “Quando vamos inaugurar uma unidade em um novo local, a gente verifica quais são os produtos que o cliente da região tem o costume de consumir e quais os pratos que não podem faltar para incluímos em nosso cardápio. Sem fugir da espinha dorsal da rede, oferecemos o que o consumidor procura”, exemplifica.


Mr. Cheff
https://mrcheffgastronomia.com.br/


Você realmente está sendo ouvido? 40% do entendimento do que se fala depende do tom de voz

  Karina Pachiega, especialista em comunicação, explica a importância do tom de voz e dá dica de como evitar ruídos na comunicação

 

O ato de comunicar depende de diversos fatores, como a escolha da linguagem e a clareza da mensagem. Mas você sabia que o tom de voz influencia na forma como a mensagem é recebida pelo interlocutor? A voz tem um peso de quase 40% no processo da comunicação. Ela é responsável por passar o tom do que queremos falar como: afetividade, ironia, agressividade, infantilidade, neutralidade, otimismo, pessimismo, confiança.

“A nossa voz é a nossa identidade. Ela é tão única como a nossa impressão digital. Precisamos conhecer bem os recursos vocais para usá-los a nosso favor. Ferramentas como entonação, ênfase, pausa, dicção, velocidade, volume devem ser utilizados de forma estratégica de acordo com o objetivo da nossa mensagem”, explica a jornalista e professora de oratória, Karina Pachiega. 

Os ruídos de comunicação ocorrem por conta do tom de voz. Se você fala algo com conteúdo positivo mas se a sua voz passa uma impressão de teor negativo, o que fica para o seu ouvinte é o que a voz transmite.

Uma dica importante para determinar o tom de voz é ter muito claro o perfil do público com quem você vai se comunicar. Se você for contar uma história para uma criança por exemplo, você pode usar e abusar da modulação de voz, do volume, da velocidade porque assim será muito mais interessante te ouvir. Agora, se você for liderar uma reunião, deve manter um tom de voz firme e com volume constante para passar credibilidade e segurança. E por ai vai…

 “Uma frase que resume bem a importância dessa potente ferramenta é a do fonoaudiólogo Julian Treasure que diz que a voz humana é  um instrumento que todos nós tocamos, pois é capaz de começar uma guerra ou dizer eu te amo”, finaliza Karina Pachiega.    



Karina Pachiega – Jornalista com 23 anos de carreira que traz toda a bagagem da TV para o treinamento com dicas práticas, sem rodeios e fácil aplicação no dia a dia. Atuou durante 17 anos como repórter e apresentadora de telejornais das maiores emissoras do país: afiliadas da TV Globo, TV Globo SP e SBT. Desde 2018 atua no mercado corporativo, no desenvolvimento de projetos de comunicação em treinamentos individuais e In Company de Oratória e Media Training, além de ser mestre de cerimônias, locutora e apresentadora de vídeos institucionais.
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Detran-SP institui Unidade de Gestão de Integridade

A área integra o Radar Anticorrupção do Governo do Estado de São Paulo, para combater irregularidades na administração paulista 



Nesta segunda-feira, 19, o Detran-SP publicou a portaria número 288 no Diário Oficial do Estado, que cria a Unidade de Gestão de Integridade (UGI), responsável pela coordenação, elaboração, implementação, execução, monitoramento e revisão do Programa de Integridade no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-SP). A criação da UGI faz parte da primeira etapa da instituição do programa de integridade. Também aconteceu a designação do responsável, seu suplente e demais servidores, que passam a fazer parte do quadro da Unidade.

O Governo de São Paulo lançou, no início de 2023, o programa Radar Anticorrupção, com o objetivo de combater as irregularidades na administração paulista. Trata-se de estratégia e, ao mesmo tempo, compromisso da atual gestão estadual em estruturar, executar e monitorar medidas concretas de prevenção, detecção e punição a corrupção, fraudes e desvios éticos. O Radar Anticorrupção também oficializou a orientação do governo paulista para que os órgãos e entidades da Administração Pública estadual direta e autárquica passem a implementar, com apoio da Controladoria Geral do Estado, seus respectivos programas de integridade, já que esse é um valor e uma prioridade da atual gestão.

A UGI do Detran-SP é instituída exatamente para dar continuidade às ações de combate de condutas suspeitas de funcionários, colaboradores e até profissionais e instituições credenciadas ao órgão. Ela funcionará como uma unidade da área de Compliance da autarquia, responsável pelo acompanhamento da implementação das medidas impostas no plano de integridade proposto pelo governo estadual, coordenando sua execução e monitorando os indicadores que confirmam a adesão dos públicos às medidas propostas. Também trabalhará no alinhamento das medidas e ações voltadas à manutenção e respeito aos valores e princípios de ética e integridade priorizados também pela nova gestão do Detran-SP.

Sendo assim, a missão da UGI será a de receber e providenciar o tratamento adequado de denúncias, fazendo ainda a coordenação do processo de gestão de riscos, que prevenirá situações que possam abalar a imagem do Detran-SP. A unidade tratará da definição de políticas em prol da ética e integridade no órgão, disseminando boas práticas e liderando campanhas relacionadas à preservação desses valores - tanto junto aos colaboradores quanto aos credenciados e prestadores de serviços.

Além disso, a nova Unidade de Gestão de Integridade desempenhará papel de multiplicadora dentro da autarquia, funcionando de forma vinculada à área de Compliance da autarquia no alinhamento das medidas e ações voltadas à manutenção e respeito aos valores e princípios de ética e integridade priorizados também pela nova gestão do Detran-SP.



Tolerância Zero à Corrupção no órgão de trânsito paulista


Seguindo diretriz do Governador Tarcísio de Freitas, o Detran-SP está estruturando ainda uma área de Compliance e fortalecendo suas unidades internas de auditoria, controle e correição. Para isso, inclusive criou em março deste ano um grupo formado por servidores voluntários para discutir e propor soluções de curto prazo sobre os temas Compliance e Integridade.

A autarquia passou também a privilegiar a atuação em cooperação com outros órgãos, como a Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Corregedoria Geral do Estado, no combate aos desvios de conduta e na promoção de melhores serviços à sociedade paulista.

Na esfera de ações anticorrupção do Detran-SP, o setor de Fiscalização de Serviços Credenciados da autarquia não deu trégua às irregularidades cometidas por estabelecimentos que prestam serviços ao órgão ou que atuam clandestinamente neste mercado, como desmontes, centros de formação de condutores (CFCs) e estampadoras, entre outros. Foram, no total, 1.702 ações de fiscalização só neste ano, sendo 402 em CFCs, 123 em clínicas médicas, 129 em clínicas psicológicas, 28 em bancas examinadoras de provas práticas, 32 em salas de aula remotas, 529 em salas de prova teórica remotas, 86 em empresas credenciadas de vistoria (ECVs) presenciais, 12 em ECVs remotas, 83 em estampadoras e 278 em desmontes credenciados e clandestinos.


Negociações estratégicas impactam o futuro do mercado veterinário

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Comunidade global de médicos-veterinários firmou parceria para compra de consumíveis. Medida deve reduzir significativamente os custos diretos para membros.


Gestão de custos e negociações de compras certamente não são os principais talentos da maioria dos médicos-veterinários, mas são fatores que impactam diretamente nos resultados das clínicas, dos hospitais e da prestação de serviços veterinários. Por isso, a VetFamily, maior comunidade global de clínicas, hospitais e médicos-veterinários independentes que visa oferecer suporte e soluções a médicos-veterinários, firmou parceria com duas grandes marcas de consumíveis veterinários: e Kruuse e Covetrus Essentials.

Com um modelo de negócios já consolidado em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, VetFamily reúne a expertise de executivos para buscar soluções que facilitem a gestão de negócios e impulsionem as carreiras dos médicos-veterinários membros da comunidade. "Resumidamente, nosso papel é cuidar das dores dos médicos-veterinários, com soluções inteligentes em parcerias de negócios, apoio à gestão e ampliação do conhecimento, para que possam se desenvolver como se tivessem uma grande equipe trabalhando com eles. Somos uma comunidade de médicos-veterinários que une forças para ganhar em escala”, explica o Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

A mais recente parceria firmada proporciona a todos os membros da comunidade descontos e benefícios para a compra de consumíveis veterinários como seringas, sondas, cateteres, infusores, fios de sutura, luvas para procedimentos, entre outros suprimentos de alta qualidade que compõem boa parte dos custos diretos de uma clínica, de um hospital ou mesmo de um médico-veterinário volante. “A compra desses consumíveis representa uma fração importante dos custos de uma clínica ou hospital veterinário. Logo, uma parceria com essas duas grandes marcas do segmento irá gerar uma economia significativa para os membros, além de trazer a qualidade e a segurança necessárias para a execução dos atendimentos”, revela Berger.

As marcas Kruuse e Covetrus Essentials investem em tecnologia para a produção de suprimentos que atendam às necessidades dos prestadores de serviços veterinários. “Estamos felizes e confiantes em oferecer nossos produtos aos veterinários membros da VetFamily, marcando o início de uma parceria próspera para todos os envolvidos”, comenta a Diretora-Comercial da Covetrus Brasil, Patrícia Arantes.

“A qualidade dos suprimentos é essencial na execução de serviços veterinários e, consequentemente, na segurança dos tratamentos. Porém, trata-se de um custo que não é tangível para o tutor, o que acaba se tornando um desafio a mais para o veterinário ter que equilibrar investimento com qualidade, sem que isso impacte de forma substancial no preço final dos serviços. Essa parceria vai trazer grandes benefícios para os nossos membros”, comenta Berger. A Vet Family conta ainda com outras diversas negociações com indústrias do segmento e prestadores de serviços, já disponíveis a todos os seus membros.



VetFamily
www.vetfamilybrasil.com.br


Kruuse

Covetrus Essentials

Conectividade da indústria será responsável por 6,5% de incremento na receita do mercado de IoT em 2023

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Cenário promissor é efeito de redes mais rápidas e confiáveis e da exigência mundial por produtividade e eficiência em produtos e serviços


Em todo o mundo, a perspectiva é que a base total de dispositivos conectados à Internet das Coisas (IoT) some 30,9 bilhões de unidades integradas até 2025. O número representa um salto marcante na comparação com os 13,8 bilhões de pontos ajustados à tecnologia em 2021. Os dados são da Statista, plataforma on-line especializada em informações de mercado e consumidores, que diz, em seu relatório, que essas conexões incluem carros conectados, dispositivos domésticos e empresariais inteligentes e equipamentos industriais.

Como resultado, a receita do mercado de IoT, somente no que diz respeito à conexão das fábricas, crescerá em 6,5% em 2023. No próximo ano, a projeção é de 7,5%. Em 2025, 8,6%, e assim sucessivamente, até chegar à margem de 15,5% em 2030. De acordo com a Statista, o cenário promissor é consequência do desenvolvimento de redes mais rápidas e confiáveis, especialmente com a extensa implantação do 5G, e a exigência mundial por produtividade, sem a perda da qualidade, com mais transparência e eficiência, reduzindo a margem de erros e falhas.

De acordo com Lucas Gimenes Teixeira, engenheiro de Desenvolvimento de Negócios da Siemens, uma das maiores empresas do mundo em termos de tecnologia eletrônica, com a automação em evidência, o chão de fábrica, independentemente de setor ou segmento, ficará cada vez mais repleto de equipamentos e maquinários. “Ou seja: há bem mais ativos do que antes, certo? Portanto, é imprescindível que funcionem de forma harmônica, e com alto padrão, e isso só é possível com a conectividade”.

Por outro lado, sem conectividade, explicou Lucas, o chão de fábrica se tornará totalmente desordenado, beirando ao caos e despespero. “Máquinas fora de operação. Equipamentos funcionando além de sua capacidade. Sistemas utilizando o dobro ou o triplo de energia para funcionar... Tudo isso acontecendo, e o pior: sem ninguém saber, porque ninguém teria as informações para tomar providências e resolver problemas, vez que não haveria dados a serem analisados para orientar os esforços na linha de produção”.

Portanto, com a conectividade industrial, e a integração dos dados, é como se as máquinas falassem e os gargalos se rompessem. “Assim, todo o chão de fábrica, que deve ser como uma orquestra, passa a funcionar. Enquanto na sinfônica o maestro tem que manter em equilíbrio o timbre, a articulação e a intensidade dos instrumentos de acordo com a música, nas indústrias, a conectividade industrial permite que as organizações adquiram informações sobre seus equipamentos, compreendendo melhor o desempenho individual e do conjunto”, explica Lucas, que concedeu uma palestra gratuita sobre o assunto na sede da Reymaster Materiais Elétricos, no dia 18 de abril, em Joinville, Santa Catarina.

Na atividade, que teve como tema central “Integração, Dados e Conectividade na Indústria”, Lucas ressaltou aos participantes que, apesar de todos os benefícios da conectividade, os gestores e operadores das indústrias não podem simplesmente apertar um botão para constatar o funcionamento versus rendimento de todo o parque industrial. “Primeiro de tudo, é preciso que haja envolvimento no assunto, e as pessoas comecem a entender sobre a conectividade e a interação dos dados por meio de suas redes industriais. Só assim é possível garantir uma comunicação em uníssono entre indivíduos, máquinas e nuvem”.

Um dos destaques do evento foi a apresentação de soluções que mostram que até os equipamentos de baixa tensão têm boa capacidade de interação, com simples botões e sinalizadores convivendo em Profinet, uma rede baseada em um padrão de comunicação Ethernet Industrial padronizado pelas normas IEC 61158-5 e IEC 61158-6, da International Electrotechnical Commission, que abrangem as relações de dados digitais para medição e controle. Ademais, houve a apresentação da nova coluna sinalizadora programável 8WD46, lançada pela Siemens neste mês, utilizada nas mais variadas aplicações industriais, com o benefício de evitar acidentes; agilizar a intervenção da manutenção em casos de quebras inesperadas; e minimizar o tempo de máquina parada devido à falta de matéria-prima.

Com a conectividade industrial, os dados provenientes de todos os dispositivos e máquinas fluem para um gateway industrial (porta de entrada), o que mantém essas informações integradas, mas ao mesmo tempo isoladas da internet pública. Adicionando ainda uma camada protetora de criptografia, antes de enviar os dados para a nuvem, lá as informações permanecem armazenadas, sob forma de estatísticas, à disposição do usuário para serem cruzadas ou analisadas.

Fato é: com informações transparentes no “aqui e agora”, e o acesso a documentos históricos, evitar o tempo de inatividade de máquinas e pessoas, agregar informações de diferentes equipamentos, prever cronogramas de manutenção, fornecer previsões sobre desfechos de trabalho e melhorar a produtividade se tornam tarefas bem mais fáceis, graças à conectividade.


Por que dizer NÃO à reforma tributária proposta pelo governo

IVA dual, promessa de cashback, pouca diferenciação nas alíquotas, provável queda nos investimentos e altíssima complexidade. Não faltam motivos para repudiar a atual proposta de reforma tributária, que tem fundo regional e efeito social incerto.

 

Entre os assuntos controversos que o atual governo fomenta, a Reforma Tributária talvez seja um dos mais pertinentes, certamente o mais urgente. Nesse sentido, a comunicação realizada na última semana pela assessoria do Deputado Federal e Presidente da Frente Parlamentar Mista pelo Livre Mercado, Luiz Phillippe de Orleans e Bragança, com 17 pontos que justificam dizer NÃO à atual proposta de reforma tributária, tem nosso total apoio. Confira:

  1. Complexidade: o sistema IVA é muito complexo - seria substituir um sistema por outro igualmente complicado; e pior, durante vários anos os consumidores, trabalhadores e empreendedores terão de conviver com ambos os sistemas até que o novo absorva o velho;
  2. Transição difícil: principalmente para pequenas e médias empresas, que terão de operar seu mês a mês com dois sistemas por vários anos, com custos operacionais amis altos;
  3. TUDO é Novidade: a implementação depende de nova tecnologia, de uma nova burocracia e de novas regras e de nova estrutura de arrecadação, chances altíssimas de problemas;
  4. Centralização: o comando central de toda a tributação é um risco brutal: imagine o poder de barganha e de coerção politica que a máquina de Brasília exercerá sobre os estados e municípios;
  5. Poucas Isenções e Exceções: vários setores que geram efeito de multiplicar inflação e custo de vida alto não parecem fazer parte da lista de isentos, como eletricidade, combustíveis, alimentos, saúde, educação, telecomunicações dentre outros que são isentos padrão nos países com IVA;
  6. Pouca diferenciação nas alíquotas: vários subsetores têm necessidades diferentes de impostos para sobreviver, o que vai gerar mais judicialização e quebradeira geral;
  7. Fundo Regional: a proposta já nasce reconhecendo erro no sistema. Ela cria um novo fundo regional para consertar perdas que os estados terão com o novo modelo e tentar evitar seus impactos negativos.;
  8. FAKE NEWS: O IVA é REGRESSIVO e É CUMULATIVO tanto quanto o atual modelo. É necessário dizer isso em alto e bom tom pois na narrativa falsa do governo insiste que não é;
  9. Utopia do Cash Back: para evitar os efeitos regressivos e cumulativos no consumidor final inventaram o “cash back” que não passa de enganação, pois a ideia é cobrar caro de todos para depois devolver para alguns, os escolhidos pelos deuses da burocracia;
  10. Enfraquecimento de estados e municípios: o mais provável é que os entes federativos viverão de uma mesada da autarquia central o que coloca em xeque o nosso modelo federativo;
  11. Queda nos Investimentos: o cálculo de retorno ficará mais incerto; empresas e investidores devem ficar muito mais inibidos de investir pois não tem visibilidade de como calcular o efeito dos impostos em suas operações;
  12. Efeito Social Incerto: só estados ricos e dinâmicos conseguirão sobreviver – para a maioria dos estados menores vai aumentar dependência de repasses da união;
  13. Empurra Classe Média para os serviços públicos: sem isenções e com aumento de carga tributária nos serviços privados a classe média passará a consumir menos serviços privados, e muitos serão obrigados a utilizar o serviço público, que ficará ainda mais sobrecarregado;
  14. Desemprego: com menos alíquotas, vários subsetores da economia de serviços, hoje o setor que mais emprega no Brasil, poderão ser obrigados a pagar mais impostos. Haverá um peso maior e imediato na decisão de corte de pessoal para continuarem operando, isso significa desemprego;
  15. Contração: se aumentar a arrecadação do consumidor final significa que há menos dinheiro disponível para as famílias pagarem contas e fazerem suas compras;
  16. Poucas regras, sim, poucas alíquotas não: a complexidade é criada pelas regras, já as alíquotas garantem a competitividade da diversidade regional;
  17. Cobrança no destino resolveria problema de muitos precatórios e desonerar cadeias produtivas resolvem problema de cumulatividade - ambos podem ser feitos já, fora da PEC.

Por outro lado, a PEC 46/2022, protocolada em dezembro último pelo Senador Orivisto Guimarães e endossada por 37 senadores, que tem como base as propostas da Coalização Simplifica Já, não aumenta a carga tributária, não causa os efeitos colaterais negativos que as outras PECs causam, sendo a solução viável e que traz a simplificação de verdade e imediata para o sistema tributário nacional.

 

Simplifica Já
www.simplificaja.org.br/

Refugiados: um problema de todas as nações

No dia 20 de junho é celebrado o Dia Mundial do Refugiado, sendo uma ocasião importante para refletirmos sobre a difícil jornada enfrentada por milhões de pessoas em todo o mundo, que são forçadas a deixar seus países de origem devido a conflitos armados, perseguições étnicas, religiosas ou políticas, violações de direitos humanos ou outras formas de violência generalizada

A data, estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2000, em reconhecimento à Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951, que define quem é um refugiado e estabelece seus direitos fundamentais, é um convite a pensar nas vidas deslocadas, nas histórias de coragem e na solidariedade, necessária para apoiar aqueles que buscam segurança e uma vida minimamente digna.

A iniciativa tem o propósito de aumentar a conscientização sobre esse cenário diante de todo o mundo, mostrando entendimento e solidariedade. Eles enfrentam inúmeros desafios, muitas vezes deixando suas famílias, amigos e comunidades para seguir em uma jornada repleta de perigos, incluindo riscos à vida, exploração, abuso e discriminação. Por isso, é preciso considerar a importância de acolhê-los, fornecendo proteção e assistência humanitária.

Essas pessoas vulneráveis merecem nosso apoio e compreensão, sendo fundamental promover a inclusão e a integração nas comunidades, garantindo que eles tenham acesso a serviços essenciais, como educação, cuidados de saúde e oportunidades de trabalho.

Os países devem cumprir suas obrigações internacionais e garantir a proteção e o acesso ao asilo para aqueles que buscam refúgio. Isso envolve o estabelecimento de procedimentos justos e eficientes para o processamento de pedidos, bem como a garantia de condições adequadas de acolhimento e segurança para os solicitantes de refúgio, seja oferecendo assistência humanitária, abrigo, alimentos, cuidados médicos e acesso a serviços básicos.

Todos os auxílios podem ser realizados por meio de agências governamentais, organizações não governamentais e parcerias com organismos internacionais, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O movimento também nos convida a examinar as causas profundas dos deslocamentos forçados em todo o mundo. Os conflitos armados, a instabilidade política, as violações dos direitos humanos e as mudanças climáticas são alguns dos fatores que contribuem para o aumento do número de refugiados globalmente. Devemos trabalhar em conjunto para abordar essas questões e promover a paz, a justiça e o respeito aos direitos humanos em todas as partes do mundo.

Além disso, é essencial desafiar os estereótipos e preconceitos associados a essas pessoas. Muitas vezes, eles são retratados de forma negativa ou estigmatizados, o que contribui para a discriminação e a exclusão social. Devemos lembrar que eles também têm sonhos e habilidades, e sua contribuição pode enriquecer as sociedades em que são acolhidos.

Durante a crise migratória de 2015, quando houve um aumento significativo no número de refugiados e migrantes chegando à Europa, a resposta inicial de alguns países foi abrir suas fronteiras e fornecer resgate e acolhimento imediato aos que chegavam por via marítima. No entanto, a falta de uma resposta coordenada e de uma distribuição equitativa entre os países europeus levou a tensões e desafios adicionais. 

Para lidar com o fluxo migratório, a União Europeia (UE) e seus Estados-Membros buscam implementar uma série de acordos e políticas. O Acordo UE-Turquia, de 2016, por exemplo, visava conter o número de pessoas atravessando o Mar Egeu ao deportar os imigrantes que chegaram das Ilhas Gregas à Turquia. Além disso, a UE tem buscado estabelecer um sistema de redistribuição entre os Estados-Membros, embora essa medida tenha enfrentado resistência de alguns países.

Muitos países europeus têm fortalecido seus controles de fronteiras e implementado medidas de segurança mais rígidas para gerenciar o fluxo de refugiados. Isso inclui a ampliação de cercas e barreiras físicas, o aumento da vigilância e o fortalecimento das operações de patrulha externas.

A União Europeia tem buscado parcerias com países de origem e trânsito de refugiados, oferecendo ajuda financeira e cooperação em questões como desenvolvimento econômico, segurança e governança. O objetivo é abordar as causas profundas da migração forçada e melhorar as condições nos países de origem, a fim de reduzir o número de pessoas que deixam suas casas.

Essa é uma questão complexa e está em constante evolução, mas ainda enfrenta diversos desafios, como a pressão sobre os sistemas de asilo e de acolhimento, o aumento do discurso anti-imigração e o surgimento de movimentos políticos e grupos populistas contrários à entrada de refugiados. Além disso, a falta de uma abordagem coordenada e a divisão entre os países da UE sobre o compartilhamento de responsabilidades têm gerado tensões e dificultado a busca por soluções conjuntas.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
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O impacto da saúde mental na produtividade e felicidade dos colaboradores: Veja 4 dicas de como auxiliar nesse processo!

O trabalho em excesso pode afetar a saúde mental do funcionário e causar o burnout.
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 Em um estudo feito pela FlexJobs (Plataforma de procura de empregos remotos), 75% dos colaboradores entrevistados apresentaram esgotamento profissional, tendo como principal causa o excesso de trabalho 





Cuidar da saúde mental é fundamental, assim como manter a saúde física com hábitos equilibrados e saudáveis. Muitas vezes, o foco é tão direcionado nas responsabilidades profissionais que em segundo plano é deixado o cuidado com a saúde física e, principalmente, mental. Quando um funcionário acaba por estar rodeado de muitas tarefas por falta de organização o resultado do excesso de trabalho é o surgimento de sérios problemas, tais como a insônia, as crises de ansiedade e a síndrome de burnout.

Um levantamento feito pela revista “Harvard Business Review” mostrou que funcionários infelizes produzem até 18% menos quando comparado aos demais. Essa métrica da felicidade envolve, ainda, uma série de outros fatores: funcionários engajados têm 98% mais chances de se identificarem com as metas e valores da empresa, segundo levantamento da empresa de soluções de software “GloboForce”. Já um estudo feito pelo “iOpener Institute” mostra que profissionais motivados podem produzir duas vezes mais, tirar dez vezes menos licenças e aumentar em cinco vezes o tempo de permanência na mesma organização.

“Outros fatores que podem acarretar sérios problemas psicológicos dentro das empresas são a competitividade excessiva, as altas exigências, o assédio moral, a falta de apoio de superiores ou colegas, a pressão emocional, as ameaças de demissão, a grande carga de funções, entre outros. As empresas precisam oferecer vantagens aos cargos para atraírem os melhores talentos, mas também é necessário olhar para a saúde mental daqueles que já estão contratados e se preocupar com o aspecto humano na empresa. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é fundamental para uma vida mais saudável.”, afirma o CMO e psicólogo da rede Minds, Augusto Jimenez.

Quando não conseguimos garantir eficiência e bons resultados no trabalho, a ansiedade e o nervosismo tomam conta, isso pode afetar tanto a sua vida profissional quanto a pessoal, desencadeando diversas situações extremas. Em um estudo feito pela FlexJobs (Plataforma de procura de empregos remotos) 75% dos colaboradores entrevistados apresentaram esgotamento profissional, tendo como principal causa o excesso de trabalho.

É bem presente o número de colaboradores que sofrem de esgotamento profissional, 41% das empresas no Brasil não oferecem nenhum tipo de benefício para promoção do bem-estar. As ações voltadas para a saúde mental dos colaboradores merecem mais atenção, afinal, a mente tem um grande impacto na rotina profissional da empresa. Com isso o psicólogo Augusto Jímenez, CMO e psicólogo da rede Minds, separou 3 dicas de como as corporações podem auxiliar na ajuda psicológica dos funcionários:

1. Invista em benefícios para a saúde dos colaboradores. O plano de saúde ajuda os colaboradores a manterem a saúde física e mental com qualidade e segurança, ao facilitarem o acesso a serviços médicos especializados. Um ponto importante para a empresa é saber ouvir o que os colaboradores têm para dizer. O feedback é muito importante para avaliar o que realmente é interessante para os seus colaboradores.


2. Adote programas de incentivo à saúde mental. Os programas de incentivo à saúde mental dos colaboradores devem envolver atividades a longo prazo e incluir ações coordenadas entre os líderes e demais profissionais como campanhas que estimulem a alimentação saudável e a prática de atividades físicas.


3. Preste atenção aos sinais. As doenças psicológicas relacionadas ao trabalho, como a síndrome de burnout, costumam ser confundidas com preguiça, descaso, frescura, exagero e falta de interesse. Associado aos preconceitos, os sintomas podem permanecer silenciados e serem de difícil detecção pela equipe e até mesmo pelas próprias pessoas que estão com a doença.


4. Reduza a pressão e o excesso de cobranças. Profissionais constantemente pressionados, constrangidos, oprimidos e ameaçados não sentem nenhuma motivação para seguir trabalhando, tornando o ambiente cansativo, pesado e nada produtivo. Desse modo, é importante acompanhar de perto o trabalho feito pelos colaboradores e contribuir com bons feedbacks para a equipe.


Empresas que criam bons momentos e promovem ações que valorizam o bem-estar e a saúde mental do colaborador, são empresas que pensam no futuro.

 

 Minds Idiomas


2 em cada 3 viajantes brasileiros planejam gastar mais dinheiro com viagens em 2023, revela Booking.com

 

Uma pesquisa* recente da Booking.com sobre hábitos e preferências de viagens, realizada com mais de 42 mil entrevistados em 33 países, inclusive no Brasil, revelou que um dos principais receios dos viajantes brasileiros sobre as férias está relacionado ao orçamento, dado que um em cada cinco (19%) se preocupa em precisar gastar mais do que havia planejado. Apesar das preocupações e de um cenário econômico globalmente instável, dois terços (65%) dos viajantes brasileiros planejam gastar mais dinheiro com viagens em 2023, o que significa 19 pontos percentuais acima da média global.

De acordo com Nelson Benavides, Gerente Regional da Booking.com no Brasil, “alguns vizinhos latino-americanos estão bem alinhados com os brasileiros nesse quesito, como os argentinos (69%), mexicanos (65%) e colombianos (62%). Isso mostra que os turistas da América Latina querem compensar o tempo em que não puderam viajar nos últimos anos, devido à pandemia, e estão dispostos a gastar mais para isso em 2023”.

Para entender com mais profundidade como será distribuído o orçamento do brasileiro nas férias, os viajantes que pretendem investir mais dinheiro foram questionados sobre quais gastos devem mudar este ano, na comparação com o anterior. Quase metade (48%) respondeu que pretende gastar mais durante o período da viagem e um número parecido (45%) deve fazer viagens mais longas. Já 43% planejam viajar para destinos mais distantes de casa e dois em cada cinco (40%) querem aumentar o número de viagens. Aqueles que cogitam se hospedar em uma acomodação mais luxuosa ou viajar na alta temporada representam 24%.

Por outro lado, no Brasil, 11% dos respondentes declararam que pretendem gastar menos em suas férias este ano e relataram em quais elementos da viagem têm a intenção de investir um valor menor em 2023: 43% pretendem se hospedar em locais mais econômicos, 39% vão optar por destinos mais baratos e um número parecido (38%) fará viagens mais curtas. Diminuir os gastos durante o período da viagem foi apontado por 34%, enquanto quase um terço pretende tirar férias na baixa temporada ou planejar uma viagem de acordo com descontos ou promoções (ambos 31%).

O estudo mostrou também que, após verificarem preços e localização, a segunda informação mais importante para os turistas do país na hora de reservar uma acomodação é o método de pagamento (26%) - número 10 pontos percentuais acima da média global -, atrás somente das avaliações de outros viajantes (40%). Já em relação aos serviços em acomodações que os brasileiros têm interesse em pagar um valor extra estão: café da manhã (57%), tours e atividades (48%), serviço de quarto (30%), estacionamento e frigobar (ambos 21%). 

*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 42.513 entrevistados em 33 países e territórios, incluindo o Brasil. Para participar dessa pesquisa, as pessoas deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado a trabalho ou lazer pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e estarem planejando uma viagem em 2023. Além disso, deveriam ser responsáveis pela decisão ou estarem envolvidas no processo de tomada de decisão da viagem. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em janeiro e fevereiro de 2023.


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