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sexta-feira, 19 de junho de 2015

VITÓRIA PARA A SEGURANÇA NO TRÂNSITO: ONG CRIANÇA SEGURA COMEMORA NOVA RESOLUÇÃO DO CONTRAN





Aprovada em reunião no dia 17/6, resolução prevê que os veículos destinados ao transporte escolar não estarão mais excluídos da obrigatoriedade do uso de equipamentos de retenção infantil previstos na resolução 277 de 2008.

Para a Ong Criança Segura estamos diante de um claro avanço na segurança infantil, uma vez que as cadeirinhas são a forma mais segura de transportar as crianças em veículos, mas chamamos atenção  para a necessidade de instalação das cadeirinhas em cinto de três pontos.

Em resolução aprovada no último dia 17/6 o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) obriga os veículos de transporte escolar a utilizarem os devidos dispositivos de retenção (cadeirinha) para crianças de até 7 anos e meio. Conforme a legislação, crianças de até 1 ano devem ser transportadas no “bebê-conforto”, entre 1 e 4 anos de idade, em cadeirinhas com encosto e cinto próprio. Os assentos de elevação que utilizam cinto de segurança que ficam na altura do pescoço da criança, devem ser usados para crianças entre 4 a 7 anos.

A regra já vale para carros de passeio, e não para transporte coletivo, como vans e ônibus, de aluguel, táxis e os demais com peso bruto superior a 3,5 toneladas. Continuarão desobrigados de oferecer cadeirinha vans e ônibus que não sejam de transporte escolar. 

“A forma mais segura de transportar crianças nos veículos é na cadeirinha, então entendemos que a decisão do Contran representa um avanço para a segurança infantil no trânsito. Mas chamamos atenção para uma questão, para que a cadeirinha garanta a proteção da criança no veículo, é fundamental que ela seja instalada corretamente, ou seja, em cintos de três pontos, porém a maior parte da frota de transporte escolar conta apenas com os cintos de dois pontos”, explica Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da Ong Criança Segura.

As cidades, vias e veículos foram projetados para a utilização e circulação de adultos, e as crianças encontram-se em grande desvantagem, seja no tamanho das ruas, nas alturas dos veículos e na segurança interna dos mesmos. Elas são extremamente vulneráveis. Seu corpo ainda não está completamente desenvolvido, o que as deixa mais suscetíveis a lesões; sua cabeça é mais pesada; seu tamanho pequeno facilita sua movimentação entre os vãos livres em casos de impactos e o não uso de equipamentos de retenção. Por exemplo, crianças de até quatro anos sem a devida proteção estão expostas a um risco duas vezes maior de sofrer ferimentos graves ou vir a óbito. “Como o trânsito é uma interação entre vários veículos, nem mesmo o motorista mais prudente pode evitar um acidente, mas sabemos que, se corretamente instalados, os dispositivos podem evitar 71% dos casos de morte e 69% das hospitalizações”, completa.

Acidentes de trânsito

Em 2012, segundo o Datasus, 1.862 crianças de até 14 anos morreram vítimas do trânsito. Deste total, 31% corresponderam aos atropelamentos, 30% aos acidentes com a criança na condição de passageira do veículo, 9% como passageira de motocicleta, 7% na condição de ciclista e os 23% restantes corresponderam a outros tipos de acidentes de trânsito. Além das mortes, 14.720 crianças foram hospitalizadas vítimas de acidentes de trânsito.

Vale ressaltar que analisando o perfil dos acidentes de trânsito fatais envolvendo crianças, nota-se uma mudança de perfil, desde 2011 a representatividade dos atropelamentos vem diminuindo,  39% em 2011, 31% em 2012 e 30% em 2013. Por outro lado, dentre as mortes infantis no trânsito, os óbitos em que a criança estava dentro de um veículo aumentou 26% dos casos em 2011, e 30% em 2012 e 2013. Certamente esses dados têm relação com a mudança do estilo de vida, as pessoas andam menos a pé e também ao incentivo para a compra de veículos. 

Em 2012, 547 crianças morreram e 1.386 foram internadas vítimas de acidentes como ocupantes de veículos. Testes de colisão mostram que, num acidente, uma criança de 10 kg, em um carro com velocidade de 50 Km/h, passa a ter 500 kg ao ser lançada para frente. Ou seja, mesmo no colo, uma mãe nunca conseguiria segurar a criança nessa situação ou poderia esmagá-la. 

“A melhor proteção para as crianças no carro é o uso do bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação, de acordo com o peso delas. Esses itens passaram a ser obrigatórios desde 2010. O cinto de segurança é projetado para pessoas com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente”, alerta Gabriela.

Os tipos de dispositivos e como utilizados podem ser visualizados no Guia da Cadeirinha, disponível aqui. A obrigatoriedade do selo do Inmetro nas cadeirinhas fabricadas e comercializadas no Brasil é uma das conquistas em prol da sociedade para a qual contribuiu a Ong CRIANÇA SEGURA. “Essa certificação é muito importante, já que uma cadeira de segurança somente recebe o selo após passar pelos testes que garantem sua eficácia no caso de colisão”, finaliza.

A CRIANÇA SEGURA 
A CRIANÇA SEGURA é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.
Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.  A ONG conta com a contribuição de parceiros institucionais, como Johnson & Johnson e parceiros de programas, como Ministério da Saúde, FEDEX e Sul América. Acesse nosso site www.criancasegura.org.br

Com endurecimento da Lei Seca, cai em 16% índice de brasileiros que admitem beber e dirigir





Brasil é um dos 25 países do mundo que estabeleceram a tolerância zero para consumo de bebida alcóolica por motoristas 

Após o endurecimento da Lei Seca, em 2012, o percentual de adultos que admitem beber e dirigir nas capitais do país teve queda de 16%, segundo dados do Vigitel 2014. No último ano, 5,9% dos brasileiros dizem ainda manter o hábito de conduzir veículos motorizados após o consumo de qualquer quantidade de álcool – o que indica uma queda em relação a 2012, quando 7% dos entrevistados referiram cometer a infração. Os homens (10,7%) assumem mais os riscos da dupla álcool e direção do que as mulheres (1,7%). Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) se destacam como as capitais com o menor percentual de entrevistados que referiu dirigir depois de beber (3%), enquanto Florianópolis (SC) e Palmas tiveram a maior proporção (14%) (11%), respectivamente.
Outro indicador importante que já demonstra um possível resultado da aplicação da Lei é a redução, pela primeira vez em dez anos, no número de mortos no trânsito no país. Entre 2012 e 2013, o número de óbitos por vítimas de acidentes de trânsito passou de 44.812 para 42.266, redução de 5,7%. Com isso, a taxa de mortalidade também teve queda de 6,5% em um ano, passando de 22,5 mortos por 100 mil habitantes em 2012 para 21, em 2013.
“É possível observar que a direção veicular após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica apresentou queda depois da implantação de dispositivos legais e da adoção de uma fiscalização mais rigorosa. No entanto, os jovens do sexo masculino ainda são o grupo mais crítico, principalmente na faixa etária entre 25 e 34 anos”, afirma a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Segundo o Vigitel, o percentual de brasileiros que admite beber e dirigir nesse grupo é de 9,8%, bem acima da média nacional.
Atualmente, o Brasil é um dos 25 países do mundo que estabeleceram a tolerância zero para o consumo de bebida alcóolica por motoristas e um dos 130 que usam o teste do bafômetro como forma de garantia do cumprimento da lei, de acordo com o relatório global da Organização Mundial de Saúde sobre álcool e saúde (Global Status Report on Alcohol and Health 2014).
Desde 2008, na avaliação da OMS, os países têm tido progresso na implantação de leis que estabelecem baixa tolerância para álcool. Nos últimos sete anos, outros 89 países adotaram um limite abaixo de 0,05 gramas por decilitro de álcool presente no sangue dos motoristas – o que significa proteção para 4,5 bilhões de pessoas – cerca de 66% da população mundial.
Segundo a Organização, a aplicação de leis proibitivas se mostra mais eficaz quando são combinadas com medidas de fiscalização realizadas em locais e horários mais prováveis de ocorrer a mistura álcool/direção. Para a entidade, a percepção dos motoristas de que podem ser autuados é a chave para o sucesso da ação.

ROAD SAFETY- Em novembro, o Brasil sedia a “2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito – Tempo de Resultados” - evento que deve reunir 1,5 mil participantes de cerca de 150 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em Brasília (DF). O encontro terá entre os objetivos avaliar o andamento das iniciativas para redução das mortes e lesões ocorridas no trânsito em todo o mundo, estabelecidas pela Década de Ação para a Segurança no Trânsito, que vai de 2011 a 2020.
A meta assumida pelos países é salvar cinco milhões de vidas no planeta até 2020 por meio da adoção, pelos países signatários do pacto, de políticas, programas, ações e legislações que aumentem a segurança nas vias especialmente para pedestres, ciclistas e motociclistas - que correspondem a mais da metade das estatísticas sobre mortes no trânsito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo do Plano Global é que, ao final da Década de Ação, aumente em 50% o número de países com legislações abrangentes acerca do tema.

MORTES NO TRÂNSITO- No Brasil, em 2013, 42.291 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito. De acordo com os dados mais recentes da Polícia Rodoviária Federal, em 2014, 508 morreram nas rodovias brasileiras em razão de acidentes nos quais houve envolvimento de motoristas alcoolizados. Em 2015, até abril, as mortes contabilizadas pela PRF com esse tipo de ocorrência já chegam a 146. Outras 1.901 pessoas ficaram feridas gravemente em função da mistura álcool/direção em 2014; em 2015, até abril, já são registrados 552 feridos. Os acidentes ocorridos por influência do álcool registrados vêm caindo. Em 2014 foram 7.391, contra os 7.526 de 2013 e 7.594 em 2012. Em 2015, até abril, são 2.220 acidentes nas estradas ocasionados por uso de bebida alcóolica.
De acordo com as estimativas da OMS, a cada ano 1,2 milhão de pessoas são mortas em todo o mundo e entre 30 e 50 milhões ficam feridas. Os óbitos ocorrem principalmente entre crianças e jovens na faixa etária de cinco a 29 anos, sendo que os jovens do sexo masculino são as principais vítimas. Os custos globais econômicos calculados são de US$ 1,8 trilhão anuais.

LEI SECA – A lei 11.705 de 19 de junho de 2008, conhecida popularmente como Lei Seca, alterou o Código Brasileiro de Trânsito, passando a proibir a condução de veículo automotor, na via pública, estando o condutor com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Antes, não havia previsão em lei do teor alcoólico necessário para a caracterização do crime, bastando que o motorista estivesse sob a influência de álcool.
Em dezembro de 2012 foi sancionada a lei 12.760, aprovada pelo Congresso Nacional, com nova alteração no Código Brasileiro de Trânsito, que estabeleceu tolerância zero ao álcool e reforçou os instrumentos de fiscalização do cumprimento da Lei Seca: provas testemunhais, vídeos e fotografias passaram a ser aceitos como provas de que um motorista dirige sob efeito de álcool. A lei também aumentou o valor da multa para quem for flagrado embriagado ao volante, de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Se reincidir em menos de um ano, a multa dobra (R$ 3.830,80) e o motorista tem a carteira e os documentos do carro apreendidos.

Ludmilla Duarte
Agência Saúde 

Alimentação é protagonista no combate à calvície




Técnica em tricologia explica a influência da alimentação na queda de cabelo e na manutenção do couro cabeludo
Muitos pensam que a calvície é hereditária ou apenas causada por estresse. A empreendedora Sônia Mesquita explica que as causas para essa condição são multifatoriais e a alimentação é um fator determinante para manutenção do couro cabeludo e fios.
Em geral em cada indivíduo tem uma combinação de fatores, tais como genética, deficiências nutricionais, estresse, patologias capilares, etc. Para Sônia, não necessariamente a alimentação determinará o padrão de calvície, a existência dela ou não, é um fator que deve ser considerável para a história natural da doença.
“No caso da influência da alimentação é agravada pelo grande aporte de radicais livres nos alimentos, pela quantidade de gorduras saturadas (que aumentam o teor de gordura no couro cabeludo) e pela diminuição de substâncias que auxiliam no combate aos parasitas do couro cabeludo, como o esqualeno (composto orgânico produzido pelo corpo)”, ressalta Sônia.
A alimentação mais saudável para o couro cabeludo deve conter carotenoides (presentes em vegetais amarelados e alaranjados, como cenoura), bioflavonoides (vinho e tomate), vegetais verdes, carne magra e fígado (por aumentar as reservas de ferro e complexo B).
“O prato deve ser colorido, mas com corantes somente da natureza, evitar alimentos que utilizam corantes artificiais e principalmente evitar ganho de peso, pois isso é um importante indicativo de que a alimentação não está adequada, que há grande consumo de gorduras, incluindo as do tipo trans, e de radicais livres.”, finaliza.

Festa junina é a segunda data com maior índice de acidentes com fogo





Especialista fala sobre o comportamento de risco e como proceder diante da situação

Fogos de artifício, fogueiras e balão são as principais causas de queimaduras nessa época

Perdendo apenas para o Réveillon, as festas juninas e julinas são as datas comemorativas com o maior número de acidentes envolvendo fogo. Fogueiras, balões, fogos de artifícios e bebidas quentes são os itens que compõem o ranking e oferecem riscos na época fria e festiva. “O fogo nunca deve ser tratado de forma ingênua. Ele sempre será perigoso. Evitar acidentes é mais fácil do que tratar queimaduras”, alerta o médico e gestor da B2 Saúde, Roberto Francisco Vignoli.

Segundo o especialista, a cultura popular das festas traz diversas brincadeiras perigosas que devem ser repensadas nos tempos atuais. “Em época de festas é necessário ter bom senso e não subestimar o acaso. Se a pessoa estiver em um local que apresenta exposições ao risco, o cuidado deve ser redobrado. As crianças são naturalmente fascinadas pelos fogos, por isso também é necessária uma atenção especial com os pequenos”, ressalta.

A prevenção é essencial para evitar as ocorrências. Medidas simples como, por exemplo, escolher os melhores fogos de artifícios, origem da fabricação e observar a data validade, fazem toda a diferença.


Em caso de acidentes, algumas medidas são fundamentais para não agravar ainda mais o problema. Vignoli destaca que, mesmo com a grande quantidade de informação, as pessoas continuam tratando as queimaduras inadequadamente. “O cuidado é muito simples. Basta lavar a ferida com água fria ou gelada. Não se deve aplicar creme dental, hidratantes, manteiga e muito menos gelo, pois ele também queima a pele”.

Nos casos mais graves e profundos – quando a queimadura desgasta a pele e entra nos vasos sanguíneos - a ferida deve ser comprimida com um pano limpo ou gaze para evitar o sangramento. Após esse procedimento, a vítima deve ser encaminhada para o hospital e ser submetida ao tratamento adequado, geralmente com aplicação de soro para hidratação da área e vacinas necessárias.

Balões

Os prejuízos e consequências ao soltar balões não estão direcionados apenas a um indivíduo, mas sim ao ambiente, pois envolvem queimaduras na mata e incêndios nas residências. “O fogo de ignição é imprevisível e todo cuidado é pouco. O ideal é que as pessoas aproveitem as festas juninas sem esses balões”, afirma Vignoli.

Cabe ressaltar, ainda, que a prática de soltar balões é crime (Lei de Crimes Ambientais nº 9.065/98) e os incêndios provocados em florestas ou matas podem gerar de dois a quatro anos de detenção. Já a pena para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões é de um a três anos, multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil, ou ambas penalidades, dependendo do caso.

Tipos de queimadura

1º grau: É superficial. A queimadura do sol durante um dia na praia é um exemplo. A pele fica vermelha, caracterizando uma reação inflamatória.

2º grau: É a queimadura que apresenta bolhas na pele.

3º grau: Nesses casos, ocorre perda de tecido. A queimadura pode deixar a pele escura, carbonizada e escamada.

O especialista frisa que as queimaduras de média e grande gravidade podem apresentar um diagnóstico de multi classificações, pois cada parte machucada pode expor diferentes lesões.

Confira outras dicas do especialista:

- Manter distância da fogueira e cuidado ao ingerir bebidas quentes;

- Fogos que não acendem na primeira vez devem ser evitados e descartados;

- Crianças não devem chegar perto dos artefatos;

- Nenhum fogo de artifício deve ser apontado na direção das pessoas;

- Cuidado com as brasas! O fogo continua agindo e pode causar graves machucados.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Doação de sangue tem queda de 30% em São Paulo




A diminuição pode ser motivada pela chegada do frio. O tipo O Rh negativo é o mais necessário
As doações de sangue em São Paulo estão abaixo da média para o período, de acordo com a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan). Possivelmente derivada da queda de temperatura nas últimas semanas, a diminuição no número de doações é de 30% nos postos de coleta da Colsan. Para o Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, a entidade reforça que a doação solidária ajuda a salvar vidas e que o tipo mais necessário é o O Rh negativo, que tem demanda elevada por ser o doador universal, e também importante para transfusões de extrema urgência.
De acordo com o diretor de agências transfusionais e postos de coleta da Colsan, Afonso Cortez, o tipo O Rh negativo é essencial quando o caso é tão grave que não dá tempo de classificar o tipo sanguíneo do paciente. “Enviamos uma bolsa de O negativo até podermos fazer o teste e tipagem e enviar o sangue do tipo do paciente”, explica.
Ainda segundo o diretor da Colsan, quanto mais a medicina avança com tratamentos mais eficientes, o uso terapêutico dos derivados do sangue também se eleva. “A transfusão de sangue é fundamental para pacientes com grande perda sanguínea, aos que sofrem de doenças hematológicas, câncer ou doentes transplantados e pessoas que necessitam de sangue continuamente para sobreviver”.
Se cada pessoa saudável doasse sangue pelo menos duas vezes ao ano, os hemocentros teriam hemocomponentes suficientes para atender toda a população. Cada doação pode ajudar até três pessoas. O material coletado nas doações é fracionado em hemácias (que podem ser armazenadas por 35 dias), plaquetas (muito requisitadas para pacientes com câncer, que podem ser conservadas por apenas cinco dias) e plasma, que pode ficar armazenado por até um ano.
Requisitos para doação
* Portar documento oficial de identidade com foto (RG, carteira profissional ou carteira de habilitação);
* Ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita antes dos 60 anos;
* Pesar acima de 50 Kg;
* Estar em boas condições de saúde;
* Não ter risco acrescido para doenças transmissíveis pelo sangue (usuário de drogas injetáveis e inalatórias, prática de sexo não seguro e vários parceiros sexuais ou ser parceiro sexual de portadores de aids ou hepatite).
*Obs: O doador menor de 18 anos, acompanhado pelo responsável legal, deve levar cópia do documento de identidade de ambos e preencher autorização no momento da doação; se desacompanhado, levar cópias dos documentos de identidade e o documento de autorização para doação com firma reconhecida em cartório.

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