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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Cinco fatores que interferem nos níveis de vitamina D do organismo

Deficiência da substância está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do trato respiratório, as doenças autoimunes e a osteoporose


A vitamina D é uma substância que desperta cada vez mais interesse por parte da população e da classe médica por conta de sua importância para o organismo. Em tempos de covid-19, ela ganhou ainda mais notoriedade porque atua como multifuncional, já que diversas células e tecidos possuem receptores a ela. "A deficiência da vitamina D está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do trato respiratório, as autoimunes e a osteoporose", afirma Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.

Segundo ela, quando o indivíduo apresenta baixos índices do nutriente, nota-se um aumento no nível de moléculas que causam inflamação no organismo. "São as chamadas citocinas, cujo excesso está ligado aos danos nos pulmões e ao agravamento do quadro de covid-19", explica Lúcia. A principal causa de morte por infecção do Sars-cov-2 tem sido a síndrome da deficiência respiratória grave, decorrente da liberação de citocinas inflamatórias em grande quantidade. De acordo com um estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, pessoas com deficiência de vitamina D tendem a desenvolver um quadro grave da doença.

Uma das formas de manter ou atingir os níveis ideais de Vitamina D no organismo é é por meio da ingestão do suplemento vitamínico Mildê, produzido pelo Laboratório Gross, que possui a concentração de 1000UI de vitamina D por cada gota e 200.000UI por frasco de 10mL. "O objetivo da medicação é fazer a manutenção da saúde óssea, do funcionamento muscular e do sistema imune", afirma Lúcia.


Alimentação rica em vitamina D

Carnes, peixes e frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos contém excelentes níveis de vitamina D, assim como ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. A Gerente Científica lembra que a vitamina D só está presente em alimentos de origem animal, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos. "Desta forma, os veganos, que são vegetarianos que não consomem ovos e leite e derivados, precisam utilizar outras formas para obter sua vitamina D - o que inclui suplementação", diz ele.


Exposição aos raios solares

A luz solar contém duas formas de energia radiante: a ultravioleta A (UVA) e a ultravioleta B (UVB). Esta segunda fornece a energia que a pele necessita para produzir vitamina D. "Mas ela também pode queimar a pele e, no futuro, provocar câncer de pele ou causar outros problemas, como o envelhecimento prematuro", alerta Lúcia.

Conforme a especialista esclarece, a maioria das pessoas consegue produzir vitamina D suficiente ao se expor ao sol diariamente, por curtos períodos. Porém, não há um cálculo padrão sobre quanto tempo se deve ficar exposto ao sol para adquirir a quantidade correta de vitamina D. "Isso vai variar de acordo com muitos fatores, como cor da pele ou quantidade de pele exposta".


Utilização de protetores solares

De acordo com estudos publicados no Brasil, entre os fatores de risco para a falta de vitamina D está o uso constante de protetores solares para proteção contra o câncer de pele e outros problemas. Para se ter uma ideia do quanto eles interferem na absorção da substância, o produto de fator 30, por exemplo, reduz a síntese do nutriente em mais de 95%. "Obviamente o uso do protetor solar é fundamental em um país tropical como o nosso. Mas neste caso, se há deficiência, é preciso suplementar", afirma a Gerente Científica do Laboratório Gross.


Tipo de pele e miscigenação

Pessoas com pele escura, como as de origem africana, afro-caribenha ou do sul da Ásia, precisam passar mais tempo no sol para produzir a mesma quantidade de vitamina D que pessoas de pele mais clara. No caso do Brasil, a alta miscigenação da população, com biotipos mais favoráveis à exposição solar, são pontos que favorecem a prevenção da deficiência de vitamina D.


Suplementação adequada

Considerando as características de cada um, é importante conversar com um especialista e reavaliar exames para saber sobre a necessidade de suplementação. De acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml. "Lembrando que o diagnóstico e a reposição da vitamina D devem ser feitos com acompanhamento de um especialista", finaliza Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.

 

Gross

https://gross.com.br/

Qual a relação entre asma e halitose?

 Entenda porquê os asmáticos devem ter um cuidado especial com a saúde bucal


A halitose é uma condição que, embora muita gente não saiba, pode estar condicionada a mais de 90 causas. Desse modo, além do mau hálito ocasionado pela deficiência de higienização bucal, “ele pode ser gerado também por outros fatores, como a asma, por exemplo”, explica a Dra. Cláudia Gobor, dentista especialista em halitose e Presidente da Associação Brasileira de Halitose.

A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta os brônquios. A sensação da falta de ar e da dificuldade de respiração ocorre, aos portadores dessa doença, em razão do inchaço que as vias nasais sofrem, causado pela inflamação. Já que apresenta problemas na respiração pelo nariz, em uma crise asmática, as pessoas tendem a respirar pela boca, “o que causa o mau hálito”, afirma a especialista.

Isso ocorre porque esse tipo de respiração leva ao ressecamento da mucosa oral e à mudança da microbiota. Em consequência, “a saburra lingual pode se formar com mais facilidade na superfície da língua, o que pode levar ao aparecimento do mau hálito”, alerta a cirurgiã-dentista. A saburra é aquela camada esbranquiçada que geralmente atinge o dorso posterior da língua e é uma das causas mais comuns da halitose.

Vale ainda ressaltar que, além do mau hálito, com o aumento da saburra lingual, o portador da asma pode ter mais chances de desenvolver cáseos amigdalianos (aquelas bolinhas brancas que ficam alojadas nas amígdalas), gengivite e cárie. Outro ponto importante, é que, além da saburra, o estresse pode ser outro fator colaborativo. Em pacientes asmáticos, nos momentos de crise, o estresse e a tensão pela situação podem se agravar, ocasionando uma diminuição salivar, o que pode acarretar também alterações no hálito”, explica Cláudia.

Além dos pontos já citados, a asma também pode influenciar no mau hálito no que se refere a formação do muco e aos medicamentos utilizados. No que diz respeito à mucosa, a dentista afirma que “o muco nasal em excesso, durante as crises, é um excelente detentor de bactérias que podem ajudar a formação da halitose”.

Quanto aos medicamentos, é importante salientar que, como forma de controle da doença, os anti-inflamatórios são remédios bastante eficazes. No entanto, devemos ter cuidado porque alguns podem causar ressecamento bucal, o que seria fator importante também para o aparecimento da alteração do hálito.


Para finalizar, a especialista alerta que, “os asmáticos devem ter um cuidado extra com a sua saúde bucal. Por isso, além da escovação, que deve ser feita sempre após as refeições, o paciente também deve ficar atento na sua alimentação e ingerir bastante água, principalmente durante as crises. Além disso, devem evitar produtos que estimulem a secura bucal, como alguns enxaguantes e cremes dentais. Outro ponto importante a ser lembrado é que os pacientes podem diminuir a quantidade de proteína animal consumida, já que elas tendem a aumentar ainda mais a quantidade de muco produzido pelo corpo”.

 

 

Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Presidente da Associação Brasileira de Halitose

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Rua da Paz, n° 195, Sala 102, Mab Centro Médico, Centro/ Alto da XV, Curitiba- PR

(41) 3022-3131

Whatsapp: (41) 99977-7087

Instagram: @Claudiacgobor

Facebook: @ClaudiaCGobor

Youtube: Claudia Gobor

 

Conheça 7 benefícios das atividades físicas para idosos

Todo mundo sabe que praticar exercícios regularmente faz muito bem para o corpo e para a mente. Porém, após uma certa idade, muitos acham que continuar com essa rotina possa ser prejudicial, por acreditar que facilita o risco de lesões, mas isso não é verdade.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com mais de 60 anos já são consideradas idosas, e geralmente a partir dessa idade algumas doenças podem aparecer. Contudo o que poucos sabem, é que ao contrário do que se imagina, as atividades físicas são ainda mais recomendadas, pois são capazes de prevenir determinadas comorbidades costumeiras da terceira idade.

Segundo o fisioterapeuta, André Batista, da Said Rio, empresa de cuidadores de idosos, cada um envelhece de uma determinada forma, uns podem ser mais autônomos, enquanto outros sofrem com algumas limitações, que podem surgir por inúmeras causas. Se esse processo acontecer com uma estimulação, como a prática de exercícios, pode melhorar sua qualidade de vida, trazer prazer e felicidade.

Pensando nisso, ele resolveu listar sete benefícios gerados por esse costume para pessoas acima de 60 anos:

• Previne doenças

Algumas doenças como hipertensão, obesidade, varizes, osteoporose, problemas no coração e pulmão e até mesmo o câncer, podem ser precavidas por meio de uma rotina de atividades físicas.

• Ajuda da força muscular

Como citado anteriormente, diferente do que se acredita, ter uma vida ativa na terceira idade não irá aumentar as chances de fraturas e lesões, pelo contrário, ajuda a fortalecer a massa muscular, prevenindo esses tipos de acidentes.

• Reduz o uso de remédios

Por trazer uma sensação de bem-estar e auxiliar na produção de inúmeros hormônios, como os da felicidade, que reduz as dores, muitos medicamentos acabam sendo dispensados do uso cotidiano desses idosos.

• Aumenta o apetite

Assim como em adultos e crianças, a prática de exercícios gera fome, já que se gasta um alto nível de energia. E isso é benéfico, pois evita o sedentarismo e com a alimentação, cresce o número de nutrientes e minerais necessários para o corpo.

• Melhora o sistema imunológico

Nesse último ano percebemos o quanto o sistema imunológico é importante e uma rotina com atividades físicas ajuda o corpo a desenvolver uma defesa ainda mais forte, protegendo e prevenindo de doenças como gripes e resfriados.

• Previne depressão e ansiedade

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12 milhões de brasileiros possui depressão, e desse número 11,1% são pessoas de 60 a 64 anos. Isso porque, devido a limitações causadas pela idade, muitos idosos se isolam, principalmente aqueles que não tem convívio com familiares e amigos.

Dessa forma, o costume de ir para um lugar praticar algum tipo de atividade, melhora o convívio social, fazendo com que não se sintam sozinhos.

• Aumenta a autoestima

Pode parecer besteira, mas não é. Apesar da idade, essa pessoa já foi ou ainda é muito ativa e autônoma, e com o envelhecimento e as limitações chegando, isso pode afetar a forma como elas se vêem. Com a atividade física, ela ganha confiança e consegue se aceitar melhor nessa nova fase.

Apesar da importância, não são todos os tipos de atividades físicas que são recomendadas para a terceira idade. Algumas das melhores opções são: caminhadas, hidroginástica, aulas de aeróbica, danças de salão, entre outras. O ideal é que tudo seja feito com um médico especialista, para que ele possa acompanhar os impactos no corpo do paciente, se eles estão sendo positivos e negativos.

"O mais importante é que todo atendimento ao idoso deve ser com muito cuidado e de forma humanizada, atentar-se às suas particularidades, para que toda participação dele seja feita de forma ativa", finaliza o fisioterapeuta.


Said Rio

 


Síndrome de Diógenes na terceira idade: conheça as causas e tratamento

Também conhecida por transtorno da acumulação ou simplesmente SD, a síndrome de Diógenes é bastante comum na população. Contudo, ela é mais evidente na terceira idade, sobretudo quando há comorbidades envolvendo a saúde mental e emocional.

De modo geral, esse distúrbio é caracterizado pela negligência com a própria casa, pelo acúmulo de objetos sem valor e pelo descuido extremo com a higiene pessoal. No entanto, a síndrome de Diógenes não é uma doença, mas uma alteração comportamental que requer atenção especializada.

Nesse sentido, vamos apresentar o que é a síndrome de Diógenes, suas principais causas e formas de manifestação. Veja como identificar esse transtorno e quais são as melhores intervenções terapêuticas para o enfrentamento desse problema.


O que é a síndrome de Diógenes?

A síndrome de Diógenes está relacionada a um conjunto de sinais especialmente ligados às alterações no comportamento. Entre as principais características, estão a negligência extrema no autocuidado, a desorganização e o desleixo com o ambiente doméstico e a tendência a colecionar objetos sem valor.

Do ponto de vista social, o indivíduo que apresenta esse transtorno costuma se afastar da família e dos amigos. Além disso, ele tem dificuldade de perceber a sua real condição e nega a necessidade de ajuda. Na maioria das vezes, quem está dominado por esse problema se torna apático, indiferente e agressivo.

Logo, vale ressaltar que a síndrome de Diógenes representa uma condição clínica bastante preocupante devido ao aumento da longevidade da população. Como esse problema está associado ao envelhecimento, do ponto de vista social e de saúde pública, suas consequências não podem ser ignoradas.


Quando a síndrome foi descoberta?

A síndrome da acumulação foi referida pela primeira vez em 1975 e, aos poucos, foi sendo reconhecida entre os profissionais de saúde mental. O nome “síndrome de Diógenes” foi inspirado no filósofo grego de mesmo nome. Entretanto, Diógenes não era um acumulador, mas apresentava maus hábitos de higiene, uma personalidade muito arrogante e não aceitava opiniões alheias.

De modo geral, quem desenvolve esse distúrbio tende a se afastar socialmente, sobretudo de pessoas próximas que têm liberdade para dizer que o ambiente está muito desorganizado. Além disso, se alguém tentar “dar uma geral” e organizar a casa, o acumulador se ofende e fica muito bravo.     


Quais são as principais causas da síndrome de Diógenes?

 

A síndrome de Diógenes afeta indivíduos de diferentes gêneros, culturas e classes sociais. Mesmo que os sintomas possam variar, na maior parte dos casos, as causas são muito parecidas.

Além do fator idade e das comorbidades comuns ao envelhecimento, há evidências de que o transtorno tenha relação com traumas emocionais, perdas e com outras dificuldades de ordem psíquica. Eventos ligados à aposentadoria, problemas financeiros ou conjugais podem influenciar o desenvolvimento desse distúrbio.

Do ponto de vista científico, ainda não há uma determinação exata para as causas que geram os comportamentos típicos da síndrome de Diógenes. Contudo, existem hipóteses que apontam falhas na conexão cerebral que coordena algumas funções importantes.

Logo, essa disfunção leva à perda da capacidade de organização, planejamento e execução de tarefas consideradas essenciais na rotina. Com isso, a pessoa reduz a percepção do monitoramento e passa a ter muita dificuldade para tomar decisões simples, como a de descartar objetos inúteis.



Há outras doenças relacionadas a essa síndrome? 

Sim. A maioria das pessoas com esse transtorno também apresenta outros problemas, que podem ser tanto de natureza física quanto psicológica. Assim, a síndrome de Diógenes pode sofrer influência de diversas condições clínicas, inclusive do comprometimento cognitivo leve.

As mais comuns são o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), a esquizofrenia, a anorexia nervosa, o transtorno do espectro autista (TEA) e a síndrome de Prader-Willi (PWS). Além disso, os episódios de autonegligência pessoal e com a moradia são frequentes nos casos de demência na terceira idade.

Embora a síndrome de Diógenes costume acometer pessoas que moram sozinhas, indivíduos que vivem com os familiares também podem começar a acumular objetos desnecessários em seu cômodo pessoal. Vale destacar, ainda, que o hábito de amontoar coisas inúteis é o principal sinal desse transtorno.

Outro ponto importante é que a acumulação difere bastante do colecionismo. Um colecionador, por exemplo, pode ter vários itens de seu interesse, mas, em geral, estão limpos e bastante organizados. Por outro lado, o acumulador vai entulhando objetos inúteis — e até animais — sem qualquer critério ou ordenamento.



Como tratar a síndrome de Diógenes?

Há diferentes alternativas de intervenções terapêuticas voltadas para os indivíduos acometidos pela síndrome de Diógenes. Mesmo assim, o tratamento requer muita habilidade do profissional, já que existe uma grande relutância dessas pessoas em aceitar ajuda profissional ou de outra natureza.

Por conta disso, ao encaminhar o paciente para a
terapia em grupo ou individual, é necessário manter uma contínua supervisão. Além da desistência por pensar que o tratamento é desnecessário, a prática do acúmulo pode retornar rapidamente.

Desse modo, a orientação é identificar as causas que estão gerando esse comportamento. Também é necessário considerar se há doenças físicas presentes. Após essa etapa, as chances de ajudar o paciente a se libertar do acúmulo serão maiores.

Logo, a síndrome de Diógenes exige um tratamento multidisciplinar e centrado em abordagens integradas ao suporte social e familiar. O objetivo dessa assistência profissional é avaliar a competência do indivíduo para seguir com o tratamento e cuidar de si mesmo para viver com mais autonomia e qualidade de vida.



Por que contar com o HSM?

Um artigo publicado na Revista PUC/SP destacou a relevância de tratar o tema da acumulação em idosos com um olhar mais amplo e contextualizado. Portanto, esse transtorno não pode ser visto apenas como mania, já que a velhice é algo multidimensional e as formas de enfrentamento impactam diretamente a saúde mental na terceira idade.

Nesse sentido, o ideal é contar com os diferenciais do Hospital Santa Mônica. Oferecemos uma infraestrutura qualificada, equipe especializada na reabilitação mental de pessoas de todas as idades e convênios com os melhores consórcios de saúde.

Como você viu, não basta apenas conhecer as características da síndrome de Diógenes, mas é necessário escolher uma instituição que ofereça os melhores tratamentos para superar esse quadro. Afinal, a experiência dos profissionais e a qualidade da assistência são essenciais à reabilitação da saúde integral.

 

No Dia do Pediatra, profissionais alertam sobre atraso da vacinação nas crianças

Pesquisa aponta que mais de 50% dos pais deixaram de levar as crianças ao pediatra durante pandemia


Nesta terça-feira (27), é comemorado em todo o Brasil o Dia do Pediatra. A data é celebrada desde 1910, quando aconteceu a fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Com a chegada da pandemia da Covid-19, muitas famílias optaram por não frequentar consultórios médicos e hospitais, por medo de possíveis contaminações.  Uma pesquisa do Ibope, encomendada pela Pfizer, no início deste ano, mostrou que 29% dos pais atrasaram as vacinas obrigatórias dos filhos. O estudo mostrou ainda que 75% dos responsáveis temiam mais a contaminação por Covid-19, do que por doenças que podem gerar sequelas ainda mais graves como a meningite apenas 57% e a poliomielite, 52%.

Em 2021, a SBP chama a atenção para a importância da presença desta especialidade na Atenção Primária à Saúde. “ O atendimento já nos primeiros dias de vida com um pediatra é muito importante não apenas para a criança recém-nascida, mas também para a família. A chegada de um bebê é um momento muito especial, e o pediatra acompanhará de perto todo seu crescimento e desenvolvimento.”, explicou a pediatra credenciada da Paraná Clínicas/ SulAmérica, Maria Gabriela Garbelini Galerani (CRM- 26978/ RQE-2194).

De acordo com a pediatra, os locais de vacinação são seguros e as vacinas precisam estar em dia, principalmente, neste retorno às aulas. “Estamos acompanhando o retorno das aulas presenciais, um momento muito aguardado por todos. Mas para prevenir a disseminação de outras doenças graves, é importante que todas as crianças estejam com as vacinas em dia.  Procure as unidades de saúde exclusivas para vacinação ou, se preferir, opte por clínicas particulares ou empresas que fazem vacinas em casa com total segurança”, ressaltou.

A pesquisa que foi composta por mais de mil entrevistas, mostrou ainda que ao menos 50% dos pais adiaram a ida ao pediatra, o que segundo a dra Maria Gabriela, também apresenta riscos. “Toda a ênfase da pediatra é na prevenção de doenças e promoção de saúde. Por isso, é muito mais importante manter as consultas em dia do que apenas correr para a emergência. No 1º ano de vida, as consultas devem ser mensais, para avaliação do crescimento do bebê e a aquisição dos marcos do desenvolvimento neurológico e psicomotores, verificação do calendário vacinal, intercorrência entre as consultas e explicação das dúvidas da família. Após 1 ano, as consultas espaçam um pouco, mas se mantém regulares”, lembrou.

Para os pais que estão com a carteirinha de vacinação incompleta, a médica explica como proceder. “Ao atrasar as vacinas, os responsáveis devem levar a carteirinha de vacinação até a unidade de saúde para iniciarem uma estratégia de atualização - algumas vacinas podem ser dadas no mesmo dia, outras precisam de espaçamento. É importante lembrar que algumas unidades foram designadas para atendimento exclusivo de pacientes com Covid-19, então, essas devem ser evitadas. É interessantes os pais ligarem com antecedência ”, finalizou.

 


Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br

 

Terapia de reposição hormonal: Médico Dr. Marcos Cesar Staak Júnior fala sobre os benefícios do tratamento

Dr. Marcos Cesar Staak Júnior tira todas as dúvidas sobre a reposição de hormônios


Não são apenas as mulheres na menopausa ou os homens na andropausa que podem precisar fazer a terapia de reposição hormonal.  No tratamento, cada especialista pode adotar diferentes esquemas, dependendo de cada caso: das doses, princípios ativos às formas de aplicação.

De acordo com o médico Dr. Marcos Cesar Staak Júnior, não há uma idade mínima estabelecida para a terapia de reposição hormonal.

"O tratamento é feito mediante a deficiência hormonal estabelecida com critérios clínicos e de exames complementares", explica.

Mas como saber se é preciso? O médico explica que os sinais e sintomas da deficiência hormonal são diferentes em adolescentes e em adultos.

"Adolescentes e adultos jovens que ainda não completaram a puberdade parecem mais jovens do que sua idade cronológica. Eles também podem apresentar órgãos genitais pequenos, dificuldade de ganhar massa muscular apesar de exercícios vigorosos, falta de barba e dificuldade de aprofundar a voz. Em homens adultos, vários sintomas comuns, mas inespecíficos, começam dentro de algumas semanas após o início da deficiência de testosterona: diminuição do vigor e da libido e humor deprimido. A diminuição da massa muscular e dos pelos corporais são menos comuns, mas não ocorrem com menos de um ano de deficiência instalada. As ondas de calor ocorrem apenas quando o grau de hipogonadismo é grave e, especialmente, quando a taxa de queda é rápida. A ginecomastia, dolorosa ou não, tem maior probabilidade de ocorrer no hipogonadismo primário do que no secundário, assim como a infertilidade", pontua o médico, que também explica como funciona o tratamento:

"A testosterona deve ser administrada apenas a um homem adulto hipogonadal, conforme evidenciado por sinais e sintomas clínicos consistentes com deficiência de androgênio e uma concentração de testosterona sérica subnormal matinal (8 às 10 horas) em três ocasiões distintas. Idealmente, as amostras devem ser colhidas em jejum; em um relatório, uma carga oral de glicose suprimiu agudamente as concentrações séricas de testosterona. Os sintomas e sinais sugestivos de deficiência de androgênio incluem baixa libido, diminuição das ereções matinais, perda de pelos corporais, baixa densidade mineral óssea, ginecomastia e testículos pequenos. Sintomas e sinais como fadiga, depressão, anemia, redução da força muscular e aumento da massa gorda são menos específicos. Os efeitos benéficos da testosterona nesses homens são claros e eles devem ser tratados com testosterona para aumentar suas concentrações séricas de testosterona ao normal. Escolher entre as diferentes preparações de testosterona requer um entendimento de sua farmacocinética. A testosterona nativa é bem absorvida pelo intestino, mas é metabolizada tão rapidamente pelo fígado que é virtualmente impossível manter uma concentração normal de testosterona sérica em um homem hipogonadal com testosterona oral. As soluções para esse problema que foram desenvolvidas ao longo de muitos anos envolvem a modificação da molécula de testosterona, a mudança do método de administração de testosterona, ou ambos".

O profissional enfatiza que os efeitos desejáveis da administração de testosterona incluem o desenvolvimento ou manutenção de características sexuais secundárias e aumentos na libido, força muscular, massa livre de gordura e densidade óssea.

Marcos Cesar detalha os benefícios do tratamento:


Virilização / função sexual:

Normalização da concentração sérica de testosterona deve levar à virilização normal em homens que não são virilizados e à manutenção da virilização naqueles que já o são. Homens que se tornam hipogonadais na idade adulta e ainda são normalmente virilizados, mas cujo hipogonadismo se manifesta por uma diminuição da libido e energia, devem notar uma melhora acentuada nesses sintomas. A falha na melhora quando a concentração sérica de testosterona foi restaurada ao normal sugere outra causa dos sintomas.


Força muscular / massa livre de gordura -

A reposição de testosterona também leva a melhorias substanciais na força muscular e massa livre de gordura em homens hipogonadais. Em um relatório, por exemplo, a administração de 100 mg de enantato de testosterona uma vez por semana durante 10 semanas a homens hipogonadais aumentou sua força no supino em 22%, sua força no agachamento em 45% e a massa livre de gordura em 5%


Densidade óssea -

A reposição de testosterona melhora a densidade óssea no hipogonadismo masculino, conforme ilustrado em um estudo com 72 homens recebendo terapia de reposição de testosterona. O aumento da densidade óssea foi em média de 39% no primeiro ano de reposição de testosterona, e eventualmente atingiu e foi mantido na faixa normal. A resposta foi maior no primeiro ano em pacientes não tratados previamente e foi mais pronunciada naqueles com medições de densidade óssea mais baixas no início do estudo.

Outros efeitos possíveis:

A testosterona também foi postulada para melhorar o humor e a cognição, mas esses efeitos não foram demonstrados de forma convincente:


Humor -

Os dados sobre o impacto da terapia com testosterona no humor são inconsistentes. Em homens com hipogonadismo moderadamente grave, o tratamento com ésteres de testosterona de ação prolongada por 30 semanas melhorou significativamente várias medidas de humor em comparação com o pré-tratamento, mas o estudo não foi controlado nem cego. Em homens jovens e idosos com hipogonadismo por um análogo do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), as doses graduadas de enantato de testosterona não melhoraram duas medidas do humor. Em contraste, dois pequenos estudos sugerem um efeito benéfico da testosterona no humor em homens mais velhos com depressão subclínica.



Cognição -

Em homens mais velhos com concentrações ligeiramente baixas de testosterona, a administração de enantato de testosterona a cada duas semanas não alterou significativamente nenhuma das várias medidas de cognição. Outros dados em homens mais velhos não mostraram um efeito da terapia com testosterona na cognição.

O médico analisa que o curso de tempo dos efeitos da reposição de testosterona é variável.

"Isso foi ilustrado em um estudo de três anos de reposição transdérmica de testosterona fisiológica em 18 homens hipogonadais não tratados anteriormente. Aumentos na massa livre de gordura, volume da próstata, eritropoiese, energia e função sexual ocorreram nos primeiros três a seis meses. Em contraste, o efeito total na densidade mineral óssea não ocorreu até 24 meses", explica.

Dr. Marcos Cesar enfatiza que os pacientes tratados com testosterona devem ser monitorados para determinar se as concentrações séricas normais de testosterona estão sendo alcançadas.

"O monitoramento deve ser feito dois a três meses após o início do tratamento e após a mudança de uma dose. Quando a dose parece estar estável, o monitoramento a cada 6 a 12 meses deve ser suficiente. Eles também devem ser monitorados para efeitos indesejáveis", completa.

O tempo de dosagem da testosterona sérica varia de acordo com a preparação usada.

 "A testosterona sérica deve ser medida no meio do intervalo entre as injeções em homens que estão recebendo preparações injetáveis de testosterona, e o valor deve estar no meio do normal, por exemplo, 500 a 600 ng / dL (17,3 a 20,8 nmol / L). A dose deve ser reduzida se forem obtidos valores superiores", elucida o médico.

"A testosterona sérica pode ser medida a qualquer momento em homens que estão usando qualquer uma das preparações transdérmicas, com o reconhecimento de que os valores máximos ocorrem seis a oito horas após a aplicação do adesivo", complementa.

Ele ainda explica que as concentrações de testosterona sérica variam substancialmente quando um gel é usado, mas não de uma forma previsível.

"Portanto, sugere-se duas medições de testosterona sérica antes de fazer ajustes de dose. Os pacientes podem ter as duas amostras obtidas com tantos dias de intervalo quanto possível. O ideal é que as duas amostras sejam obtidas antes da consulta ambulatorial, para que os resultados estejam disponíveis no momento da consulta.Embora seja ideal medir a testosterona duas vezes antes de fazer ajustes de dose, uma única medição representa uma melhoria em relação à prática típica, pois 50% dos homens com testosterona prescrita não têm monitoramento bioquímico nos primeiros seis meses", conclui.


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26 de Julho - Dia dos Avós

Combinar Cálcio e Vitamina D é fundamental para o fortalecimento da saúde óssea do público 60+

Nutrientes são recomendados principalmente para o bem-estar dos idosos, que começam a perder massa óssea e mobilidade conforme a idade avança


O envelhecimento populacional é uma realidade no cenário mundial, sendo considerado um dos fenômenos mais significativos no século XXI. No Brasil, 9,83% da população corresponde a pessoas idosas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

"Devido ao aumento da expectativa de vida, observamos no público com mais idade o predomínio de doenças crônicas como, por exemplo, diabetes e doenças cardiovasculares. Problemas como a desnutrição ainda são persistentes, refletindo em maior suscetibilidade a infecções, enfraquecimento da parte óssea e consequente aumento da incapacidade funcional", avalia Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.

Mas para que a absorção e retenção do cálcio seja mais efetiva no organismo, é necessária a ação da vitamina D, que auxilia diretamente com esse processo. A maior fonte disponível conhecida é o sol, que nem sempre é um recurso acessível para auxiliar com a sintetização da vitamina D. Além disso, com a pandemia, as pessoas têm saído de casa somente em casos necessários, não se expondo aos raios solares. A preocupação com o fortalecimento músculo-esquelético deve começar no início da fase adulta. Neste aspecto, a ingestão correta de cálcio e de vitamina D podem auxiliar de forma significativa na prevenção da perda de massa óssea.

Suplementação o público 60+ - "Quando não é possível conseguir os índices necessários de vitamina D e cálcio com alimentação diária, ou exposição ao sol, a suplementação desses dois nutrientes é muito recomendada. Fortalecer os ossos é fundamental para ter qualidade de vida em qualquer fase da vida, principalmente em idosos", orienta Dr. Magnoni. "Além de opções em cápsulas, gotas e pó, há uma nova geração de suplementos em gomas, mais práticos e sem necessidade de ingestão de água, que suprem essas necessidades em uma única dose diária", destaca.

Cálcio - Ideal para manter a saúde óssea e auxiliar diretamente na prevenção de osteopenia e osteoporose, principalmente entre o público 60+. A combinação entre cálcio e a Vitamina D3 é fundamental para o metabolismo ósseo e a deficiência de um deles prejudica esse processo. (1)

Vitamina D - Este hormônio foi classificado como vitamina e é sintetizado pela exposição à luz solar. É um importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D. (2)

 

Referências

(1) Impacto dos nutrientes na saúde óssea: novas tendências; Glaucia Queiroz Morais, Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos

(2) Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

Clima seco e pandemia aumentam casos de olho seco

Julho Turquesa: Mês da Conscientização do Olho Seco, promovido pela Associação dos Portadores de Olho Seco - APOS, em parceria com Tear Film Ocular Surface Society - TFOS, e apoiado pela Alcon, líder global em cuidados com os olhos, faz alerta à população

 

Para conscientizar sobre o problema do Olho Seco, ou Síndrome do Olho Seco, ou ainda Doença do Olho Seco, a Associação dos Portadores de Olho Seco - APOS, em parceria com Tear Film Ocular Surface Society - TFOS com o apoio da Alcon, líder global em cuidados com os olhos, criam o Julho Turquesa: Mês da conscientização do Olho Seco para alertar a população que atinge de 14 a 52% da população mundial e de 13 a 24% da população brasileira¹.

O problema é caracterizado pela diminuição da quantidade e/ou alteração da qualidade da lágrima, causando sintomas de ressecamento ocular, sensação de areia nos olhos, embaçamento visual, ardor e vermelhidão¹. No inverno, as características climáticas intensificam os sintomas, impactando no aumento dos casos da doença¹. E na pandemia, o uso incorreto das máscaras, também pode ser um agravante, junto com o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos.

Segundo o Dr. José Alvaro Pereira Gomes, médico oftalmologista, Professor Adjunto Livre-docente do Depto. de Oftalmologia e Ciências Visuais da Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo, e diretor médico da Oftalmologia Pereira Gomes, teremos um inverno propício ao aumento dos casos de olho seco, uma vez que temos a reunião de diversos fatores de riscos juntos: um clima mais seco que o habitual, a exposição excessiva do uso das telas na pandemia e a própria máscara, que usada de forma inadequada, joga ar quente nos olhos, ajudando no ressecamento.

A meta do tratamento para os olhos secos é aliviar os sintomas, repor e/ou preservar a lágrima e manter a integridade da superfície ocular. "Tão importante quanto um diagnóstico correto é o tratamento adequado", comenta Dr. Gomes, lembrando que medidas simples como aumentar ingestão de água, piscar mais vezes ao longo do dia e adotar o uso de lágrimas artificiais, como o Systane® UL, que reduz o desconforto associado à doença, criando uma camada protetora na superfície ocular.

 

Olho Seco e a COVID-19

Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da Universidade Magna Græcia (Catanzaro, Itália), feita com 107 pessoas, mostrou que 10,3% descreveram o aparecimento ou piora dos sintomas de desconforto ocular durante a pandemia da COVID-19 e 19,6% relataram a necessidade de uso diário de substituto lacrimal. A pontuação média do 57% dos pesquisados reportaram valores patológicos no Índice de Doença da Superfície Ocular2.

Foi demonstrado que os sintomas oculares, incluindo olho seco, são relativamente comuns entre os pacientes com COVID-19 e podem aparecer antes do início da sintomatologia respiratória. E ainda que o uso incorreto da máscara facial, com encaixe incorreto, contribui para o vazamento de ar e ressecamento ocular.

Além disso, a pandemia também incentivou uma maior exposição dos indivíduos às telas de computadores, celulares, que em excesso podem determinar efeitos prejudiciais na superfície ocular.

 

O que causa o Olho Seco1?

Uso prolongado do computador: quando usamos o computador e outros recursos digitais como tablets e smartphones, diminuímos a frequência de piscadas, o que leva a evaporação do filme lacrimal podendo causar sintomas de Olho Seco.
Idade e sexo: a síndrome do Olho Seco pode acometer qualquer idade, mas é mais prevalente nos indivíduos mais velhos, principalmente em mulheres.
Lentes de contato: especialmente quando utilizadas incorretamente, pode alterar a lubrificação da córnea e causar intolerância ao seu uso.
Ar-condicionado: locais com ar-condicionado proporcionam ambientes mais secos que levam a evaporação mais rápida das lágrimas.
Outros fatores que estão associados ao Olho Seco: cigarro, medicações, como, por exemplo, antidepressivos, antialérgicos e anti-hipertensivos; algumas doenças sistêmicas como síndrome de Sjögren, alterações nas glândulas palpebrais, dentre outros.



Sintomas¹
Os principais sintomas do Olho Seco são vermelhidão, queimação, coceira, ardência, irritação, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, desconforto e olhos cansados. A condição também pode provocar visão turva e embaçada.

 

Tratamento¹

O tratamento depende primeiramente do reconhecimento do tipo e da gravidade do Olho Seco, o que deve ser feito pelo exame por um médico oftalmologista.

Para aliviar esses sintomas recomenda-se que uso de lágrimas artificiais, como o Systane® UL, que ajuda a diminuir o desconforto associado à doença. Esses colírios atuam na reposição da lágrima natural, oferecendo melhora da lubrificação e proporcionando conforto imediato, protegendo, preservando e melhorando a superfície do olho. A higiene diária de pálpebras e cílios também é fundamental para evitar o acúmulo de sujeira.

Adotar algumas medidas preventivas, como usar umidificadores de ar e aumentar a quantidade de ingestão de água ao longo do dia, principalmente nesta época mais seca, pode ajudar a evitar o Olho Seco e auxiliar no tratamento de quem já foi diagnosticado como o problema. Além de diminuir a exposição às telas, ou ao menos inserir intervalos para piscar mais vezes durante o uso.




Referências

1. Oftalmologia Pereira Gomes, Dr. José Álvaro Pereira Gomes - https://oftalmologiapereiragomes.com.br/doencas-e-tratamentos/olho-seco/ .

2. Giannaccare G, Vaccaro S, Mancini A, Scorcia V, Dry eye in the COVID-19 era: how the measures for controlling pandemic might harm ocular surface. Nature Public Health Emergency Collection - Graefes Arch Clin Exp Ophthalmol, 2020, Jun 19th.

Registro ANVISA Systane® UL, 80153480163


Vigilância ativa, o melhor caminho em alguns casos de câncer de próstata

Abordagem evita cirurgias e tratamentos radioterápicos desnecessários. Acompanhamento permite identificar se e em que momento é necessário realizá-los


No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Mas todos os pacientes acometidos pela doença necessitam de intervenção cirúrgica e tratamentos radioterápicos? A vigilância ativa no câncer de próstata – um conceito originalmente desenvolvido e aplicado em meados da década de 2010 no Canadá – é uma prática que vem ganhando terreno em casos de tumores de baixo risco. Ela envolve um rigoroso monitoramento do paciente, mas sem que se faça de imediato uma cirurgia para retirada das lesões e radioterapia. A vigilância ativa vem ajudando a diminuir aquilo que os especialistas chamam de excesso de diagnósticos e tratamentos, isto é, a realização de intervenções desnecessárias ou que podem ser adiadas para momentos mais oportunos.

O câncer de próstata pode se apresentar de diferentes formas. Em alguns homens, a doença é mais agressiva e muitas vezes diagnosticada em estágios avançados, inclusive com metástases, ou seja, depois de ter se espalhado para outras áreas do corpo, principalmente nos ossos. Nesses casos, a intervenção para remover o tumor não pode demorar.

No entanto, cerca de 30% dos tumores são diagnosticados em uma fase em que não trazem risco de morte ou de graves complicações. “Nesse momento, a doença é classificada como indolente, ou seja, as lesões oncológicas, embora já existentes, não se desenvolvem, como se estivem dormentes. É para esses pacientes que a vigilância ativa é indicada, preservando-os de possíveis efeitos colaterais dos tratamentos cirúrgicos ou radioterápicos: a incontinência urinária e a impotência sexual”, explica o médico Fernando Cutait Maluf, diretor Médico Associado do Centro de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Apesar dos avanços que vêm aumentando a eficácia dessas terapias e reduzindo a ocorrência de efeitos colaterais, ainda assim pode haver impactos para a qualidade de vida dos homens, particularmente aqueles ainda em fase econômica e sexualmente ativa.

 

Critérios rigorosos

Atualmente adotada nos principais centros de referência oncológica, como a BP, a vigilância ativa segue critérios científicos rigorosos. Quando a doença é diagnosticada por meio da biópsia, também é feita a estratificação da enfermidade para identificar o grau de gravidade: muito baixo risco, baixo risco, risco intermediário ou alto risco. Para isso, são analisados 12 fragmentos de tecidos extraídos de diversos locais da próstata e avaliada a porcentagem de infiltração do câncer em cada um deles.

Pacientes enquadrados na categoria de muito baixo risco (comprometimento em até três fragmentos que não superam 50% de infiltrações) são indicados para vigilância ativa, ou seja, apesar de não ser prescrito nesse momento inicial qualquer tratamento intervencionista, eles são inseridos em protocolos de acompanhamento, com prazos periódicos de retorno ao médico e realização de exames.

“Os protocolos podem variar nas instituições médicas que os adotam e os customizam. Todavia, alguns pontos são comuns como a realização, no primeiro ano do diagnóstico, de exame de antígeno prostático específico (PSA) e retorno ao médico a cada três meses; toque retal a cada seis meses; e pelo menos um exame de ressonância magnética da próstata no ano, um exame fundamental para indicar o potencial de agressividade da doença. As biópsias são repetidas a intervalos de seis a doze meses. A partir dos anos seguintes, os protocolos variam nas recomendações temporais”, afirma Maluf.

 

Segurança garantida

Estudos científicos já atestaram a segurança da vigilância ativa, comprovando que não há riscos em adiar a cirurgia ou a radioterapia para momentos mais adequados, ou seja, quando ocorrem os primeiros sinais de progressão da doença caracterizada pelo desenvolvimento lento. A base dessa proteção é a adesão rigorosa ao protocolo de acompanhamento da evolução ou não do tumor.

“Apesar de seguro e eficaz, de 20% a 25% dos pacientes que entram nesse protocolo acabam abandonando-o. Por questões relacionadas ao estresse e à ansiedade, preferem antecipar as intervenções terapêuticas mesmo sem nenhuma manifestação de progressão”, alerta o médico da BP. Mas outros números podem ser usados para argumentar contra essa decisão: quase 50% dos pacientes que permanecem no protocolo se mantêm em seguimento por cerca de 10 anos sem necessitar de cirurgia ou radioterapia.

“Isso nos permite compreender porque a vigilância ativa vem se consolidando como mais uma poderosa opção para o enfrentamento do câncer de próstata à disposição dos pacientes. Mas são eles, sempre, que têm a última palavra e definem como querem e preferem ser tratados”, finaliza Fernando Maluf.


 BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo   


27 de julho – Dia do Pediatra

Oncologia Pediátrica: tratamento para crianças e adolescentes vai além da adaptação dos tratamentos existentes para adultos

Com metabolismos diferentes, crianças e adolescentes não são “adultos pequenos”; tratamento oncológico efetivo requer foco interdisciplinar especializado nas características biológicas e orgânicas próprias da faixa etária

 

Na data em que é celebrado o Dia do Pediatra, 27 de julho, o Centro Infantil Boldrini reforça a importância do investimento em ciência e pesquisa para o câncer pediátrico. “Com estudos específicos para essa faixa etária, estamos cada vez mais entendendo, tratando e derrotando o câncer infantil”, pontua a médica Silvia Brandalise, presidente do Centro Infantil Boldrini, hospital filantrópico que é referência no tratamento de câncer pediátrico na América Latina.

 

Pesquisas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), apontam que o câncer pediátrico (de 0 a 19 anos de idade) representa 3% do total da doença em adultos – fato que desencadeou, em todo o mundo, maior foco de pesquisa para esses pacientes. Há algumas décadas, no entanto, pesquisadores dos principais centros infantis do mundo têm se dedicado à pesquisa voltada para pediatria oncológica, melhorando – e muito – os índices de cura e sobrevida de pacientes. Hoje, os índices de cura de leucemia chegam a 80% nos países desenvolvidos – taxa que também é alcançada no Centro Infantil Boldrini.

 

“Ensaios clínicos exclusivos, ciência inovadora e atendimento abrangente ao paciente são a chave para o sucesso do tratamento em Pediatria Oncológica. Com isso, médicos e pesquisadores, atuando lado a lado, são capazes de definir novas fronteiras para oncologia pediátrica”, afirma Dra. Silvia.

 

Tratamento do câncer em crianças: o tratamento depende do tipo de câncer. Os tratamentos podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou, às vezes, imunoterapia. Com frequência, um paciente recebe mais de um desses tratamentos.

 

O tempo necessário para o tratamento difere dependendo do tipo de câncer e do seu estágio inicial. Em geral, os tratamentos demoram vários meses ou mesmo alguns anos.

 

Pesquisadores e médicos de grandes centros internacionais estão trabalhando em novas terapias para crianças com câncer. Alguns desses tratamentos, chamados de medicina de precisão, têm como alvo alterações genéticas específicas no de cada tipo do câncer. 

Pesquisas em genética: Aprender quais mudanças genéticas causam um câncer pode ajudar os médicos a diagnosticá-lo com mais eficácia. No futuro, essas informações também podem ajudar os cientistas a desenvolver melhores tratamentos.

 

Mutações genéticas nunca vistas em cânceres de adultos são encontradas em 55% dos casos de câncer pediátrico, segundo dados do hospital americano John Hopkins, referência mundial em pesquisas científicas. Esse dado, por si só, retrata a importância de estudos voltados para a descoberta de tratamentos específicos para o câncer em crianças e em adolescentes – atividade à qual se dedica, o Centro de Pesquisa Boldrini (CPB), localizado na cidade de Campinas, SP.

 

Primeiro e único Centro de Pesquisa do Brasil a dedicar-se exclusivamente à pesquisa sobre câncer pediátrico, o CPB conecta cientistas, médicos oncologistas pediátricos e universidades de diferentes regiões do Brasil e do exterior. para impulsionar a pesquisa de novos tratamentos.

 

O trabalho no Centro de Pesquisa, intimamente articulado com o Hospital, o conduziu a identificação de uma nova droga contra o câncer, já patenteada internacionalmente em alguns países, todavia aguardando o registro da patente no Brasil. O desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias diagnósticas, representaram grandes avanços na compreensão e no monitoramento do tratamento do câncer pediátrico, como também sobre a natureza e o contexto molecular, genético e do desenvolvimento dos cânceres da criança e do adolescente. 

Atualmente são nove os grupos de estudos do Centro de Pesquisa Boldrini englobam as áreas-chave mais avançadas em pesquisa científica em câncer: imunoterapia; anticorpos monoclonais terapêuticos; DNA circulante tumoral; tumores do sistema nervoso central; doença residual mínima, novas drogas; fatores ambientais e câncer pediátrico, informática e espectrometria de massa.

 

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