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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

6 tendências da saúde digital para o futuro

A telemedicina é, por ora, uma consulta realizada por algum software ou aplicativo para casos de baixa complexidade. O uso de tecnologia para esse propósito, por si só, já é um avanço, com a conquista da confiança dos pacientes. No entanto, assim como em outros segmentos, a telemedicina tem um longo caminho a seguir em sua evolução, mesclando diferentes tecnologias em seu uso, como a análise de dados, a inteligência artificial e a realidade virtual. E esse crescimento está acontecendo diante dos nossos olhos. 

Temos buscado oferecer cuidado à vida de forma humanizada aliada à inteligência tecnológica, de forma que o serviço guie melhor o paciente dentro da sua jornada no sistema de saúde. Se em 2015 a ideia era resgatar o conforto, praticidade e qualidade do atendimento com o médico em casa, facilitado pelo meio digital, hoje sabemos que podemos fazer ainda mais via teleconsulta. 

Com determinadas informações, a inteligência artificial é capaz de escrever artigos e publicá-los, substituindo ou auxiliando no trabalho dos jornalistas. Da mesma forma, a tecnologia pode auxiliar os médicos a fecharem diagnósticos, fazendo interações entre sintomas que nem sempre são percebidos de imediato e que uma análise de dados e de sintomas feita por máquinas pode perceber. 

Por se tratar de aspectos de saúde, a inteligência artificial precisará ser monitorada por um médico, mas a soma dos esforços entre o cérebro humano e a capacidade analítica dos equipamentos pode dar mais segurança ao paciente. A coleta e análise de dados obtidos pelas companhias que atuam na telemedicina podem indicar caminhos para a prevenção de saúde pública de forma mais global. E essas oportunidades vão se ampliar daqui para frente.

 

1. Telemedicina vai ganhar tração com o passar do tempo 

Muitas das transformações necessárias dependem de um pontapé inicial. Se a telemedicina era vista com desconfiança até março de 2020, o isolamento social obrigatório causado pela pandemia, que deixou os consultórios vazios, fez com que muitos adotassem esta modalidade. Muitas companhias e operadoras de saúde também enxergaram facilidades de implementação sem grandes investimentos em software e hardware como uma possibilidade para ofertar saúde a seus colaboradores e beneficiários. Em última análise, a telemedicina ganhou tração, pois os pacientes a enxergaram como opção segura, confortável e eficiente.

 

2. Realidade virtual deve transformar a telemedicina

Somente na América do Norte, o mercado de realidade virtual deve saltar de US$ 1.8 bilhão em 2018 para atingir US$ 30,4 bilhões em 2026, segundo relatório da Forbes. Este faturamento inclui as possibilidades de uso na telemedicina, o que vai incluir maneiras de aliviar a dor e tratar certas doenças psicológicas, entre outras diversas possibilidades.

 

3. O uso da inteligência artificial 

A inteligência artificial deve ganhar corpo na telemedicina, em uma interação com os profissionais de saúde. É possível pensar em aplicativos e softwares capazes de avaliar se uma pessoa precisa de uma consulta, apenas observação ou ir a uma emergência apenas respondendo a um questionário. É possível conciliar essa entrevista para que o médico conclua o diagnóstico – incluindo as considerações da inteligência artificial.

 

4. Mais dados, mais prevenção 

As anamneses e entrevistas feitas pelos profissionais dão uma série de subsídios e insights para os profissionais, que podem indicar cuidados para melhorar a condição de saúde não necessariamente relacionada àquela queixa. Aspectos como hábitos do dia a dia e histórico familiar dão indicações de problemas que podem surgir no futuro e podem ser monitorados previamente com mais facilidade pela telemedicina. Além disso, é possível cruzar dados para identificar tendências e cuidados, que podem ser usados de forma preventiva – respeitando a privacidade dos usuários, mas fazendo uma análise de um grupo populacional.

 

5. Atendimento digital e saúde pública 

Os silos de informação gerados por empresas especializadas em telemedicina podem ser aplicados pela saúde pública para desenvolver programas de prevenção à saúde de doenças. Essa universalização de dados – respeitando as regras da Lei Geral de Proteção de Dados – é capaz de indicar caminhos importantes para o sistema de saúde, inclusive na projeção de possíveis doenças decorrentes de hábitos de vida, histórico de saúde, entre outros. Já existem esforços internacionais para o compartilhamento de dados entre países, especialmente na Europa, com o propósito de suportar os sistemas de saúde locais, fomentar pesquisas e desenvolver políticas públicas.

 

6. Checagem de sintomas 

Alguns países adotaram aplicativos, chatbots ou tecnologias vinculadas à inteligência artificial capazes de identificar a situação de um paciente contaminado pela Covid-19. Com checagens constantes, esses países conseguiram monitorar a situação das pessoas e, ao mesmo tempo, reduzir os custos de atendimentos desnecessários em hospitais – assim como evitar uma pessoa que testou positivo de circular pela cidade, ampliando o risco de exposição.

 



Fábio Tiepolo - CEO da Docway, empresa brasileira referência em soluções de saúde digital para empresas e operadoras de saúde


O que a nova gestão tem a ver com o esporte

A nova gestão não só precisa aprender com o esporte, como precisa praticar o esporte. Sim, cada vez mais, bons líderes são vistos como pessoas focadas e equilibradas, que sabem trabalhar em equipe e não se deixam abalar por qualquer coisa, características encontradas nos atletas, especialmente os de elite. Quem revela é Marcelo Arone, 12 anos de atuação na recolocação de lideranças no mercado corporativo.


Se antes da pandemia já havia uma tendência forte no mercado em trocar o estilo “tudo pelo trabalho” por uma vida mais equilibrada e com saúde integral, agora, então, mais do que uma tendência, essa mudança se tornou uma necessidade. “E que pode fazer diferença inclusive na recolocação profissional”, revela Marcelo Arone, que há 12 anos trabalha encontrando vagas de qualidade para boas lideranças.

Nas últimas décadas, o crescimento das companhias foi quase que equivalente a uma vida cheia de doenças, entre elas, a depressão, mais evidente ainda nos líderes, mas também em seus liderados. Isso porque a pressão por resultado, uma rotina estafante e cada vez menos tempo para a família e para o autocuidado formavam uma espécie de bomba relógio profissional.

Uma das principais características que começou a ser buscada pelas empresas nos líderes para o futuro foi a capacidade de gerar resultado sem ter que se transformar em uma máquina fria e desconectada da vida familiar, por exemplo: “quanto mais um líder consegue gerenciar suas equipes de forma humana, mais ele é seguido sem que precise exigir, ele se torna um exemplo poderoso de alguém que consegue o que a empresa quer, sem deixar de lado aqui que lhe é mais caro”, explica Marcelo.

E é aí que entra o esporte. Tanto como exemplo do que é preciso fazer para ser alguém de alta performance quanto para mudar completamente a relação do líder com o tempo, com a saúde e com seus times: “talvez ninguém pergunte em uma entrevista de emprego se você já correu uma meia maratona. Mas as características do esporte podem ser facilmente detectadas por recrutadores”, lembra Arone.

E quais são elas? Liderança real sobre si, seu tempo e seus objetivo, foco, disciplina, jovialidade para lidar com a vida, capacidade de resolver problemas com menos carga de estresse, níveis altos de felicidade e conexão familiar: “esportistas tê, geralmente, valores mais coerentes com uma vida saudável não só fisicamente, mas emocionalmente, também”, lembra Marcelo, que enfatiza: “e aí, para levarem isso a seus times, é questão de um passo apenas”.

Arone reforça: “não dá mais para que um líder se considere acima dos seus colaboradores. O esporte, especialmente nos últimos tempos, permitiu que as pessoas se vejam competidoras de si mesmas, e não umas das outras”, lembra ele. “O novo gestor, se precisar, vai finalizar o jogo, botando mesmo a mão na massa, porque ele não se enxerga acima, mas mais um na corrente que forma um time coeso e que trabalha pelo mesmo objetivo”, reforça.

E o que isso muda na hora da contratação? Segundo Marcelo Arone, tudo: “ao contratar um líder, os recrutadores vão perceber se ele é alguém que se preocupa consigo E com os outros, se tem a divisão de tempo entre trabalho e família equilibrada, se tem uma fonte de felicidade que o torna mais humano e alguém a ser admirado e seguido. E o esporte pode ser o motivador de todas essas características em qualquer pessoa”, finaliza.

 



Marcelo Arone - Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.

 

Confira quatro tendências do marketing digital para 2021

A revolução tecnológica causada pela pandemia fez com que o mercado digital crescesse durante 2020 e se tornasse uma tendência para 2021; o empreendedor digital Alex Vargas lista algumas tendências do mercado para este ano


 

O ano que se passou foi transformador, tanto de forma pessoal quanto profissional para o mundo inteiro. A dinâmica dos negócios tiveram que ser alteradas, a transformação digital foi acelerada e as empresas precisaram se reinventar para sobreviver em um dos anos mais desafiadores da história. Nessa realidade, o mercado digital apareceu para os brasileiros como uma nova estratégia de trabalho e deve crescer ainda mais neste ano. Para se ter uma ideia, a expectativa da Ebit|Nielsen é que o e-commerce cresça 26% em 2021 e atinja um faturamento de R$110 milhões.

 

Em uma realidade totalmente diferente, as pessoas começaram a buscar alternativas para sobreviverem e se reinventarem. Para Alex Vargas, empreendedor digital com mais de 800 mil inscritos no seu canal do Youtube, não é à toa que o comércio eletrônico deslanchou rapidamente durante 2020. “Nós podemos ver em pesquisas que somente nos oitos primeiros meses de 2020 o e-commerce no Brasil faturou 56% a mais comparado ao mesmo período de 2019. Esses números apenas reafirmam o quanto o e-commerce se tornou uma realidade no país”, explica.

 

Para o especialista, não é difícil olhar para o ano que se passou e entender que o mercado do marketing digital será a nova tendência de trabalho para este ano. “Durante a pandemia, nós vivemos uma revolução tecnológica sem tamanho. Daqui para frente, acredito que o mercado irá crescer cada vez mais todos os anos. Nessa realidade, o marketing digital será a melhor estratégia para alavancar os negócios tanto para quem já começou a apostar nos negócios online em 2020, quanto para quem deseja iniciar neste mundo agora”, complementa o especialista.

 

Pensando nisso, Alex Vargas lista algumas tendências do marketing digital em 2021. Confira:

 

Técnicas de SEO: uma das principais tendências será usar o tráfego orgânico do Google como uma forma de atrair consumidores. Para isso, é necessário que seja feita a implementação de boas estratégias de SEO (Search Engine Optimization). “O “SEO On Page” trabalha de forma em que as técnicas são aplicadas dentro do próprio site para melhorá-lo e atrair mais buscas, fazendo com que os sites comecem a receber mais tráfego e tenham mais chances de aparecer na primeira página do Google. Contudo, para aplicar técnicas como essas da forma correta, é importante buscar entender como o marketing digital realmente funciona”, explica o especialista.

 

Produção digital: durante a pandemia o home office surgiu como uma estratégia necessária de trabalho para todos. Pensando nesta realidade, tornar-se um produtor digital deve ser uma das tendências de 2021. “Plataformas como Hotmart e Eduzz oferecem a oportunidade de ser um produtor, ou seja, se o interessado tem algum conhecimento que queira compartilhar, pode criar produtos digitais como e-books, palestras, cursos e vender na plataforma. No mercado de trabalho online, ser um produtor digital é uma ótima alternativa para quem deseja trabalhar com algo que seja na área de interesse pessoal, além de conquistar grandes retornos financeiros”, acredita.

 

Afiliado de plataformas: a possibilidade de utilizar plataformas como Hotmart e Eduzz para se afiliar a itens que estão disponíveis gratuitamente já tem crescido no meio digital há algum tempo. “Nesse meio, é preciso iniciar a divulgação dos produtos e ganhar uma comissão por cada venda. As comissões variam entre 40% até 70% de cada produto, então são valores bem altos. Na Hotmart, por exemplo, se a pessoa se afilia e começa a vender um produto de R$500 reais, há chances dela ganhar até R$300 reais em cima dele. Principalmente em meio a pandemia, ser um afiliado também é uma das melhores formas de ter uma renda extra”, acredita.

 

Investir em marketing: dentro do mercado digital, essa será uma das principais tendências para 2021. “Um dos maiores receios das pessoas é investir seu dinheiro em algo que não sabe se irá dar certo. Mas, nessa realidade de pandemia, o investimento torna-se uma das dicas essenciais para conseguir destacar seus produtos. Estamos falando sobre crescer e aumentar o número de clientes e, consequentemente, aumentar o faturamento. Para ter um resultado mais rápido e com mais controle, é importante pensar em investir e reinvestir em marketing. Pode ser um custo, mas vale a pena comparado ao dinheiro que pode começar a entrar”, conclui Alex Vargas.

 

 

Alex Vargas - empreendedor digital há mais de 15 anos. Desenvolveu dezenas de negócios na Internet. É criador de diversos treinamentos online, com destaque para o Fórmula Negócio Online que é considerado o treinamento mais indicado para quem quer começar um negócio do zero. Reconhecidamente como um dos mais bem sucedidos profissionais de marketing digital do Brasil. Desenvolveu os melhores treinamentos para empreendedores digitais, profissionais de marketing e afiliados da atualidade. Reconhecido pelo mercado como um dos melhores copywriters da atualidade. Criou cartas de vendas de altíssima conversão. Desenvolveu diversos negócios na Internet. Ganhou o prêmio de Empreendedor Digital do ano de 2019 do Afiliados Brasil.Motivador de pessoas. Aborda pontos de motivação e mindset para criação de negócios altamente lucrativos.


Nucleo Expert


Catedral de Florença: um dos primeiros open innovations do mundo

Ao longo da história humana, presenciamos grandes mudanças nas mais diversas áreas que foram revolucionárias para suas épocas – muitas, inclusive, consideradas inovadoras até hoje. Um dos maiores exemplos é a famosa Catedral de Florença, também conhecida como Catedral Santa Maria del Fiore.  

 

Criada no século XIII, a Catedral tinha um grande problema arquitetônico: um buraco em seu topo. Para resolver, a família Médici, uma das mais ricas e poderosas da época – e que inclusive chegou a governar a região de Florença – organizou um concurso para que os arquitetos da época oferecessem soluções para o topo da Catedral. A recompensa: 200 florins de ouro.

 

O vencedor, o arquiteto Filippo Brunelleschi, foi o responsável por projetar e erguer sua famosa cúpula, considerada como a maior cúpula de alvenaria já construída e, até hoje, um dos maiores enigmas da arquitetura. Usando a sobreposição dos tijolos alternados na vertical e horizontal, ela forma duas circunferências (uma interna e outra externa) distribuindo seu peso.

 

Sem nenhum vestígio de desenhos ou esboços, especialistas do ramo discutem até hoje teorias que possam justificar a conquista do arquiteto, que vão desde quais materiais ele escolheu até os possíveis mecanismos de sustentação e planejamento que possam ter sido utilizados.  

 

O caso revela que lançar um desafio para solucionar um problema e oferecer um prêmio financeiro como recompensa não é nenhuma novidade. Hoje conhecidos como programas de inovação aberta ou open innovation, esses “concursos” estão mais em alta do que nunca.

 

Embora a cúpula da Catedral de Florença tenha sido criada a partir desse conceito, quem leva o crédito pela criação do termo open innovation é o professor Henry Chesbrough, da Universidade de Berkeley, em 2003. Seu objetivo inicial era reduzir a distância entre o mercado e as universidades.

 

Analisando o comportamento das grandes empresas americanas ao longo do século XX, ele percebeu que o modelo de gestão era bastante fechado, buscando reter os melhores talentos e gerar novas ideias apenas internamente. Com o passar do tempo, a globalização e as profundas transformações culturais, sociais e econômicas, ficou nítido que era preciso buscar conhecimento externo e co-criar, por meio da colaboração e da troca de ideias.

 

De lá para cá, esse conceito só se expandiu. Tanto é que hoje o relacionamento das empresas que fazem open innovation não está mais restrito apenas às universidades, mas também às startups. E esses programas vem ganhando cada vez mais forma. Só nos últimos cinco anos, o open innovation cresceu mais de 20 vezes, de acordo com a 100 Open Startups.

 

As empresas com algum tipo de relacionamento de inovação aberta com as empresas de tecnologia passaram de 82, em 2016, para 1.635 em 2020. E, enquanto em 2016 apenas 24% das empresas conseguiam encontrar uma startup parceira, em 2020, esse número saltou para 58%. Ao que tudo indica, esse é um número que deve continuar crescendo.

 

A Catedral de Florença, criada cerca de 500 anos atrás, pode ter sido uma das precursoras desse conceito em ampla expansão. Cada vez mais, as empresas começam a entender que inovar é preciso, e que não se deve fazer isso sozinho. Criar grupos multidisciplinares e diversos é fundamental para gerarmos novas e originais ideias. Buscar apoio dentro e fora da empresa é fundamental. Afinal, a união é o que faz a inovação, ontem e sempre.

 

 



Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e fundador da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO 56002, de gestão da inovação.

 

PALAS
www.gestaopalas.com.br

Tendência na Ásia, live commerce ganha força no mercado brasileiro

Stream Shop é pioneira no país, atende grandes clientes como Hering e Natura e acaba de se associar ao Grupo BITTENCOURT 

 

 

Com as restrições impostas pela Covid, marcas vêm adotando cada vez mais o live commerce (um formato de vendas que utiliza a tecnologia de transmissão ao vivo para demonstrar um produto ou serviço e vendê-lo ao vivo durante a transmissão), com o objetivo de humanizar os negócios online. Só em 2020, esse mercado movimentou 170 bilhões de dólares, segundo uma projeção da iResearch. Nesse cenário, a Stream Shop, maior startup brasileira especializada em live commerce responsável pelo case premiado globalmente da Dengo Chocolates, conquistou espaço e grandes clientes ao longo do ano de 2020. 

 

De olho no amadurecimento desta tendência, que deve chegar com ainda mais força no varejo brasileiro em 2021, a companhia acaba de se associar ao Grupo BITTENCOURT, consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias, com o objetivo de atingir ainda mais clientes e revolucionar o varejo online brasileiro.

 

Com tecnologia proprietária, a Stream Shop traz em sua bagagem clientes como Hering, Natura, L'oréal, Ambev, Dengo Chocolates entre outros e aposta na oferta de uma ferramenta 100%, integrada a diversas plataformas de e-commerce além do atendimento ao mercado B2B como diferenciais.

 

Para Claudia Bittencourt, sócia-fundadora e presidente do conselho consultivo do Grupo BITTENCOURT, o movimento do live commerce foi exponenciado nesse período atual do varejo mundial e tem um potencial incrível para as mais diversas aplicações. “Estamos animados com a possibilidade de apoiar os varejistas e franqueadores no atendimento dos seus diversos canais de vendas, a utilização do live commerce vai efetivamente trazer a humanização e a experiência do mundo físico para o digital. Matéria que ainda não tinha sido resolvida pelos varejistas até 2020. Acreditamos que não vai ter mais vez e lugar para o e-commerce tradicional como é hoje” explica.

 

No final de 2020 a Stream Shop foi selecionada entre mais de 200 startups do mundo todo para participação no programa global de aceleração da VTEX e também cresceu de forma considerável. 2021 já começou com a notícia do prêmio global de inovação em varejo para o case Dengo Chocolates. Segundo Márcio Machado, fundador da empresa, a plataforma está cada vez mais robusta, gerenciável e escalável. “Assim como as pessoas descobriram com o ‘boom’ das reuniões online que não precisam se deslocar sempre, as vendas via streaming seguirão o mesmo caminho de otimização de tempo e investimento das marcas em novas ferramentas de negócio. Estou muito animado com o cenário que podemos construir junto ao Grupo BITTENCOURT e como essa solução poderá ajudar as companhias a alavancarem os negócios, sobretudo em um momento de recuperação econômica. O Brasil tem um mercado bastante incipiente, mas com muito potencial a ser aproveitado”, pontua.

 

Tendência mundial

O Brasil começou a experimentar o live commerce como um novo formato de venda online e ao vivo durante a pandemia, mas esse fenômeno já é extremamente popular em outros países, principalmente na Ásia – onde o formato foi consagrado há alguns anos.

 

Algumas características que fazem desse modelo um sucesso são: pessoalidade, apelo emocional, influência, realismo, sensação de pertencimento e interação em tempo real. “Os consumidores querem se sentir conectados e as marcas que perceberem o grande potencial que o live commerce tem de aproximar o cliente da marca e efetivamente converter a interação em vendas só tem a ganhar”, elucida Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT.

 

Ainda segundo a porta-voz, essa é a grande aposta para o varejo em 2021 no Brasil. “Acreditamos muito no potencial de escalabilidade da startup e temos certeza que essa novidade vai aperfeiçoar a oferta de serviços digitais que oferecemos. Com pouco tempo de mercado já temos grandes marcas em nosso portfólio com resultados reais. Quem está aberto a essa novidade já está colhendo frutos. Com o consumidor mais habituado aos cliques e a reinvenção das marcas, o cenário está muito propício para que esse fenômeno cresça no país”, conclui Lyana.

 



Grupo BITTENCOURT

https://bittencourtconsultoria.com.br/

 

A corrida para a aprovação da Reforma Tributária

O ano de 2021 deve ser um ano de intenso debate em torno da Reforma Tributária. A eleição dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal fez com que o assunto fosse retomado, após ter sido deixado de lado por conta do enfrentamento à crise sanitária. Conforme reunião dos novos líderes do Congresso, a expectativa é de que é a reforma esteja aprovada até setembro.

 

Antes de tudo, é preciso entender a corrida para a aprovação da Reforma Tributária. O debate além de envolver três projetos diferentes em tramitação, tem como obstáculos, os interesses sociais e econômicos, os lobbys políticos e as pressões empresariais.

 

De qualquer forma, as propostas colocadas na mesa embarcam na unificação e simplificação dos impostos sobre o consumo, mas deixam de lado a redistribuição da carga tributária entre o consumo e a renda no sistema de tributos brasileiro. Esse seria um ponto deixado de lado muito importante para o crescimento econômico sólido, seguro e de longo prazo.

 

O Projeto de Lei (PL) 3.887/20, uma proposta do governo federal, propõe a unificação do PIS e da Cofins em um único e novo tributo: a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). Há uma desoneração de produtos de cesta básica nessa proposta.

 

Já o segundo projeto em tramitação, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/19, apresenta uma fusão muito maior. Devem se tornar um só o PIS, a Cofins, o IPI, IOF, a CSLL, o ICMS e o ISS.

 

Essa proposta interfere de maneira significativa nos Estados, DF e nos municípios, já que engloba o ICMS (estadual) e o ISS (municipal). Seriam eles os responsáveis por definir, de acordo com suas respectivas competências territoriais, a alíquota do novo imposto. Não haveria mais tributação sobre remédios e alimentos, além de serem criados incentivos a determinados setores econômicos. Essa proposta apresenta nada menos que 15 anos de transição.

 

Por fim, temos a PEC 45/19, que institui a fusão do IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS. O novo tributo a ser criado é o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS). Não são previstos incentivos e desonerações aqui e há uma transição de até 50 anos para compensar os impactos nas federações e municípios.

 

Todas as propostas hoje em tramitação buscam alterar a base tributária sobre o consumo da população e, em um país tão desigual como o nosso, deixam de lado alterações sobre a tributação da renda, tão necessária para diminuir a injustiça social e fiscal que vivemos em relação ao nosso sistema tributário.

 

Os projetos mencionados abandonam mudanças necessárias que deveriam, ao menos, ser incluídas em uma segunda fase da reforma. É preciso discutir o Imposto de Renda e a elevação da sua faixa de isenção. Incluir uma tabela mais progressiva para o tributo para estimular o crescimento da economia com um aumento do poder aquisitivo da população e há ainda a real possibilidade de ampliar o consumo das pessoas, com menor carga tributária sobre essa base de consumo.

 

É evidente que a redistribuição da carga tributária sobre o consumo é fundamental para simplificar processos e encerrar burocracias que travam diariamente operações comerciais, o crescimento dos diversos setores econômicos e a geração de riquezas para o país. Quando pensamos em uma Reforma Tributária, é importante lembrar que abordamos um sistema que conserva uma base originada nos anos 60. Ele é defasado, distorcido e antiquado ao mundo atual. Avesso às modernidades tecnológicas.

 

Contudo, há ainda espaço para propostas ousadas como a instituição de um tributo onde haja incidência sobre tecnologia, por exemplo.

 

Muito ainda se especula se oito meses serão suficientes para chegarmos ao final desta corrida pela aprovação da reforma. Em meio aos obstáculos, é preciso também discutir onde deveríamos chegar.

 

 




Daniel Calderon - contador, advogado, empresário da área contábil e tributária e sócio da Calderon Contabilidade.

 


Reflexos da pandemia na sociedade

Plataforma Gente disponibiliza um conjunto de materiais sobre os impactos da pandemia no cotidiano das pessoas

 

Desde março de 2020, quando a quarentena começou no Brasil, várias matérias e pesquisas repercutem como o ser humano vem passando por esse momento e quais as consequências para o futuro. A Plataforma Gente, um hub de estudos e insights, vem desde o começo apresentando vários materiais sobre o assunto. No começo deste mês mais três infográficos estarão disponíveis: Geração alpha em casa: como as crianças de até 10 anos estão passando por esse momento , Alimentação e nutrição na pandemia: estamos comendo melhor? e Reflexo da pandemia na renda dos brasileiros . Mas desde o começo da pandemia, Gente já tratou de diferentes temas relacionados como, as dificuldades da rotina em família , as preocupações e comportamentos dos brasileiros e abordou a questão sob o universo feminino nas áreas "Violência" , "Economia e Trabalho" e "Saúde" .

O súbito distanciamento social, provado pelo novo coronavírus, atingiu a toda a humanidade. Contudo, isso ficou ainda mais agravado nas crianças, que dependem da interação e do relacionamento para o crescimento e desenvolvimento. Em parceria com a Lest’s Play, a área de Comportamentos Emergentes da Globo elaborou um estudo focado nas crianças que nasceram a partir de 2010, conhecida como a Geração Alpha.

Ao todo foram mais de 2 mil pessoas, das classes A e B, nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Desses, 91% responderam que estão mais próximos da família - 88% estudam juntos, 80% assistem séries, 79% assistem filmes, 64% brincam juntos e 56% ajudam nas atividades diárias. E como em casa os amigos estão distantes, como fica essa interação? Segundo a pesquisa 41% afirmam que fazem vídeo chamadas com os amigos e em 33% dos lares os pais cumprem o papel dos amigos e entram na brincadeira. E quando perguntados qual a melhor diversão no pós-pandemia a resposta é: 32% querem encontrar os amigos, 25% ir à praia, 13% ao shopping, 10% praticar algum esporte com amigos, 9% visitar familiares, 8% viajar e 7% voltar para a escola.


Alimentação e Nutrição

Desde o início da quarentena que a alimentação sofreu uma mudança. Muitos aproveitaram o momento para criar uma nova forma de se relacionar com a comida. Outros usaram a cozinha como forma de diversão para o isolamento passar mais rápido. Muitos pediram comida pronta e abusaram dos sanduíches e pizzas. O infográfico "Alimentação e nutrição na pandemia: estamos comendo melhor?" é uma forma de ajudar a responder a questão: como será a nova personalidade alimentícia da sociedade brasileira?

De acordo com os dados do infográfico, algumas intenções relacionadas à culinária e gastronomia já mostram o que será o futuro: 74% dos entrevistados assumiram dar preferência a comida saudável e dietas funcionais e 73% estão preocupados com naturalidade/frescor dos alimentos. E as alterações no consumo também foram notadas entre os jovens - durante o confinamento 43% deles consomem vegetais todos os dias (35, 2% antes); 32,3% comem pelo menos uma fruta por dia (25,5% antes) e 20,7% ingere pelo doces todos os dias (14% antes).


Economia

Agora, no infográfico sobre os efeitos econômicos, fica claro como a pandemia colocou o Brasil em posição de crise e seus efeitos na população. Segundo o estudo, a recessão econômica que chegou ano passado atingiu em cheio o bolso dos brasileiros, com queda na renda de 20% entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020 (Fonte FGV). E esse cenário é geral em todo o país - Pernambuco teve a maior queda (-26,9%), seguido por Alagoas (-25,9%) e São Paulo (23,1%). Já o Acre (-5,3%), Amazonas (-9,3%) e Tocantins (-10,8%) experimentaram os menores abalos.

O reflexo desses números é a redução dos gastos com lazer (51%) e redução das compras no mercado (40%), por exemplo. A pesquisa Globo Tracking Covid-19 apresentou ainda a preocupação com mudanças nos hábitos de consumo: 29% já estão alterando as marcas que costumavam comprar, 24% pararam de viajar a lazer e 21% pararam de ir ao salão de beleza. Como forma de reinvenção para gerar novas formas de renda, a pesquisa mostra que aumentou a proporção de brasileiros trabalhando por conta própria, porque não conseguiram um emprego, e o número de microempreendedores individuais (MEI) continua a crescer no país. Segundo dados da Receita Federal, o número de registros passou de 9,4 milhões em dezembro de 2019, para 11,3 milhões em dezembro de 2020.

 


Plataforma Gente

gente.com.br  


Afinal, o carnaval é feriado ou não? Como as empresas devem proceder em relação aos funcionários

Diante da pandemia do COVID-19 pela qual passamos há quase um ano, os tradicionais dias de folia de carnaval previstos inicialmente para serem comemorados de 13 a 16 de fevereiro de 2021 foram cancelados. A festa tão tradicional no Brasil foi suspensa para evitar aglomerações e proteger a saúde das pessoas.

O carnaval nunca foi um feriado nacional, pois não há uma lei federal que assim estabeleça. Os feriados devem ser determinados por meio de uma lei federal, estadual ou municipal. O Estado do Paraná não possui nenhum feriado estabelecido por meio de lei estadual, de modo que adota integralmente aqueles já definidos em âmbito nacional. Já a cidade de Curitiba possui três feriados municipais: sexta-feira da Paixão de Cristo, Corpus Christi e dia 8 de setembro, dia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

Contudo, tradicionalmente, os dias de carnaval são considerados pontos facultativos nos órgãos e entidades estaduais e municipais, por meio de decretos específicos. Desse modo, os servidores e funcionários públicos ficam dispensados de comparecer ao trabalho neste dia, sem que isso implique em falta.

Mas este ano será diferente. Em 02 de fevereiro de 2021, o Estado do Paraná publicou o Decreto nº 6.766, por meio do qual revogou os incisos II e III do art. 1º do Decreto nº 6.554, de 17 de dezembro de 2020, que estabeleciam pontos facultativos nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro de 2021. Com esta determinação todos devem comparecer ao trabalho, sob pena de ensejar a aplicação das penalidades por falta.

Ou seja, o carnaval sempre foi um dia normal de trabalho para todos os trabalhadores, contudo, diante da importância da tradição desta festa no Brasil a maioria das empresas dispensava seus funcionários.

Assim, a tradicional dispensa da prestação de serviços pelos empregados nos dias de carnaval, se não estivesse prevista na convenção ou acordo coletivo como folga, era uma faculdade da empresa, a qual poderia fazê-lo mediante simples dispensa ou condicionar à compensação das horas de folga com trabalho em outros dias.

Desse modo, se o carnaval não for considerado feriado na cidade em que o serviço é prestado, e não existir convenção ou acordo disciplinando aqueles dias como folga, os trabalhadores devem desempenhar seu serviço normalmente e, em caso de falta injustificada, os empregadores poderão descontar os dias de falta da remuneração do empregado.

Por outro lado, as empresas que quiserem manter tais dias de folga poderão dispensar seus funcionários nestes dias ou determinar a compensação do tempo cedido através de banco de horas ou com a reposição em dias estabelecidos.

Já se o carnaval for considerado feriado na sua cidade, como, por exemplo, no Rio de Janeiro, em que a terça-feira de carnaval é feriado estadual, em caso de labor neste dia, o trabalhador deverá receber pelas horas trabalhadas com acréscimo de 100%.

Diante do novo posicionamento do Poder Público, especialmente pela revogação do ponto facultativo nos dias carnaval, certamente grande parte das empresas seguirão esta orientação e realizarão expediente normal nestes dias. Mas fica o alerta de que as convenções e acordos coletivos sejam verificados antes de se tomar cada decisão.  

 


Gisele Bolonhez Kucek - advogada trabalhista, pós-graduada pela Fundação Escola do Ministério Público do Paraná e Instituto Romeu Bacellar Filho, mestranda em Direito Empresarial e Cidadania pela UniCuritiba, sócia do escritório Derenne & Bolonhez Advogados Associados, associado do Assis Gonçalves, Kloss Neto e Advogados Associados.


Quase 30% dos pedidos de empréstimo online em 2020 foram para pagar contas, aponta levantamento

 De acordo com fintech Simplic, pagamento de contas e dívidas lidera solicitações, seguido por abertura de novo negócio e reformar casa ou mudança 

 

Um levantamento realizado pela fintech de crédito pessoal Simplic mostra que quase 30% dos pedidos de empréstimo realizados em 2020 foram para pagar contas, como energia elétrica e água - sendo o maior motivo para solicitação de empréstimos durante o ano. Já o pagamento de dívidas, como cartão de crédito, financiamentos e até outros empréstimos, representaram 22% do total de pedidos. 

 

De acordo com o Head de Operações da Simplic,  João Figueira, muitas pessoas que nem sempre têm acesso a crédito em instituições financeiras convencionais, como negativados e autônomos, buscam a fintech como alternativa para pagar as contas. 

 “O maior motivo para solicitação de empréstimo é o pagamento de contas e em um ano tão incerto como 2020, não seria diferente. Alguns fatores como desemprego, redução de salários e do auxílio emergencial, dívidas e aumento de preços de alimentos fizeram as pessoas recorrerem ao pedido de crédito para pagar as contas básicas”, explica João. 

O levantamento da Simplic também aponta que 14% dos pedidos de empréstimo em 2020 foram para abrir um novo negócio, 8% para reformar a casa ou pagar uma mudança, 7% para pagamento de tratamentos médicos e 4% para comprar ou consertar veículo/carro. 

Mesmo sendo uma alternativa para negativados e autônomos que precisam pagar suas contas ou para quem quer abrir o próprio negócio, a fintech aposta na educação financeira para o bom uso do empréstimo, para evitar novos endividamentos ou prosperar com o novo empreendimento.

“Em um momento tão difícil quanto o que estamos vivendo, sabemos que o controle financeiro não é algo fácil, mas entendemos que a educação financeira e o planejamento são os caminhos. Saber quanto se ganha, quanto se gasta, quais são as despesas fixas, as variáveis, as datas de vencimento e entender suas dívidas são alguns dos primeiros passos para começar a organizar a vida financeira”, finaliza João. 


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