Plataforma Gente disponibiliza um conjunto de materiais sobre os impactos da pandemia no cotidiano das pessoas
Desde março de 2020,
quando a quarentena começou no Brasil, várias matérias e pesquisas repercutem
como o ser humano vem passando por esse momento e quais as consequências para o
futuro. A Plataforma Gente, um hub de estudos e insights, vem desde o começo
apresentando vários materiais sobre o assunto. No começo deste mês mais três
infográficos estarão disponíveis: Geração alpha em casa: como as crianças
de até 10 anos estão passando por esse momento , Alimentação e nutrição na pandemia:
estamos comendo melhor? e Reflexo da pandemia na renda dos
brasileiros . Mas desde o começo da pandemia, Gente já tratou de
diferentes temas relacionados como, as dificuldades da rotina em família , as preocupações e comportamentos dos
brasileiros e abordou a questão sob o universo feminino nas áreas "Violência" , "Economia e Trabalho" e "Saúde" .
O súbito
distanciamento social, provado pelo novo coronavírus, atingiu a toda a
humanidade. Contudo, isso ficou ainda mais agravado nas crianças, que dependem
da interação e do
relacionamento para o crescimento e desenvolvimento. Em parceria com a Lest’s
Play, a área de Comportamentos Emergentes da Globo elaborou um estudo focado
nas crianças que nasceram a partir de 2010, conhecida como a Geração Alpha.
Ao todo foram mais
de 2 mil pessoas, das classes A e B, nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e
Norte. Desses, 91% responderam que estão mais próximos da família - 88% estudam
juntos, 80% assistem séries, 79% assistem filmes, 64% brincam juntos e 56%
ajudam nas atividades diárias. E como em casa os amigos estão distantes, como
fica essa interação? Segundo a pesquisa 41% afirmam que fazem vídeo chamadas
com os amigos e em 33% dos lares os pais cumprem o papel dos amigos e entram na
brincadeira. E quando perguntados qual a melhor diversão no pós-pandemia a
resposta é: 32% querem encontrar os amigos, 25% ir à praia, 13% ao shopping,
10% praticar algum esporte com amigos, 9% visitar familiares, 8% viajar e 7% voltar
para a escola.
Alimentação e
Nutrição
Desde o início da
quarentena que a alimentação sofreu uma mudança. Muitos aproveitaram o momento
para criar uma nova forma de se relacionar com a comida. Outros usaram a
cozinha como forma de diversão para o isolamento passar mais rápido. Muitos
pediram comida pronta e abusaram dos sanduíches e pizzas. O infográfico "Alimentação
e nutrição na pandemia: estamos comendo melhor?" é uma forma de ajudar
a responder a questão: como será a nova personalidade alimentícia da sociedade
brasileira?
De acordo com os dados
do infográfico, algumas intenções relacionadas à culinária e gastronomia já
mostram o que será o futuro: 74% dos entrevistados assumiram dar preferência a
comida saudável e dietas funcionais e 73% estão preocupados com
naturalidade/frescor dos alimentos. E as alterações no consumo também foram
notadas entre os jovens - durante o confinamento 43% deles consomem vegetais
todos os dias (35, 2% antes); 32,3% comem pelo menos uma fruta por dia (25,5%
antes) e 20,7% ingere pelo doces todos os dias (14% antes).
Economia
Agora, no
infográfico sobre os efeitos econômicos, fica claro como a pandemia colocou o
Brasil em posição de crise e seus efeitos na população. Segundo o estudo, a
recessão econômica que chegou ano passado atingiu em cheio o bolso dos
brasileiros, com queda na renda de 20% entre o primeiro e o segundo trimestre
de 2020 (Fonte FGV). E esse cenário é geral em todo o país - Pernambuco teve a
maior queda (-26,9%), seguido por Alagoas (-25,9%) e São Paulo (23,1%). Já o
Acre (-5,3%), Amazonas (-9,3%) e Tocantins (-10,8%) experimentaram os menores
abalos.
O reflexo desses
números é a redução dos gastos com lazer (51%) e redução das compras no mercado
(40%), por exemplo. A pesquisa Globo Tracking Covid-19 apresentou ainda a
preocupação com mudanças nos hábitos de consumo: 29% já estão alterando as
marcas que costumavam comprar, 24% pararam de viajar a lazer e 21% pararam de
ir ao salão de beleza. Como forma de reinvenção para gerar novas formas de
renda, a pesquisa mostra que aumentou a proporção de brasileiros trabalhando
por conta própria, porque não conseguiram um emprego, e o número de
microempreendedores individuais (MEI) continua a crescer no país. Segundo dados
da Receita Federal, o número de registros passou de 9,4 milhões em dezembro de
2019, para 11,3 milhões em dezembro de 2020.
Plataforma Gente
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