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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Visto P é a escolha ideal para atletas e artistas brasileiros que desejam ampliar sua carreira nos EUA

Com flexibilidade de permanência e apoio para atividades culturais e esportivas, o visto facilita a entrada desses profissionais no mercado americano


Os Estados Unidos têm se mostrado um destino atraente para brasileiros que buscam desenvolver suas carreiras em esportes e nas artes. Com um mercado robusto e amplo para atletas e artistas, o país oferece oportunidades de crescimento e visibilidade internacional. 

O visto P, destinado a profissionais que integram grupos de performance, equipes esportivas e produções culturais de relevância, é uma das principais portas de entrada para quem deseja atuar profissionalmente nos EUA e explorar um dos mercados mais dinâmicos do mundo.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, o visto é voltado para indivíduos e grupos que demonstram competência em suas áreas e desejam exercer suas atividades nos Estados Unidos por um período limitado. “O P-1, por exemplo, é destinado a atletas e membros de equipes esportivas de reconhecimento internacional, enquanto P-2 e P-3, são direcionados a artistas que participam de programas culturais ou de intercâmbio”, revela.

Para brasileiros, o visto P abre caminhos tanto para esportistas de alta performance quanto para músicos, dançarinos e outros profissionais da arte que se destacam em suas áreas. “Uma das grandes vantagens dessa categoria é a possibilidade de entrada para performances e competições em solo americano, desde que vinculados a uma organização ou patrocinador nos EUA que justifique a importância do profissional para a atividade”, pontua.

Ao contrário de outras categorias que exigem habilidades extraordinárias ou investimentos elevados, o visto P permite que o profissional ingresse no mercado americano de forma mais acessível. “Para atletas, por exemplo, a comprovação de participação em eventos de alto nível e o reconhecimento do time ou da federação esportiva facilitam a solicitação. Artistas, por outro lado, podem comprovar sua relevância através de contratos, convites de trabalho ou recomendações de entidades culturais”, relata Toledo.

Segundo o especialista, um dos atrativos do visto P é a flexibilidade em relação à permanência, que permite estadias prolongadas enquanto durar o evento ou temporada, podendo ser renovado conforme a continuidade das atividades. “Além disso, o portador dessa categoria de visto tem o direito de trazer familiares imediatos para os EUA, que podem acompanhar a estadia, embora sem autorização para trabalhar”, alerta.

A obtenção do visto P requer um processo de petição realizado por um patrocinador americano, seja uma equipe esportiva, uma produtora, ou uma organização cultural que endosse a presença do profissional no país. “É essencial que o patrocinador apresente documentação que comprove a relevância e a necessidade do atleta ou artista no contexto americano. Para brasileiros, a preparação antecipada e o entendimento detalhado dos critérios são essenciais, uma vez que a comprovação de experiência e a relevância para o setor são elementos chave na aprovação do visto”, declara.

Para Toledo, o visto P é uma escolha estratégica para atletas e artistas brasileiros que desejam se consolidar profissionalmente nos Estados Unidos. “Com um processo acessível e permissões adaptadas para atividades culturais e esportivas, a categoria permite a conquista de novas oportunidades de carreira”, finaliza.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 350 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR. Para mais informações, acesse o site.



Toledo e Advogados Associados
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