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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Offboarding: como o processo pode fortalecer a marca empregadora e transformar a cultura organizacional

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Para o diretor da Cornerstone Career Services, uma gestão inadequada pode criar uma crise reputacional e um impacto negativo no mercado


Caracterizado pelo conjunto de ações das empresas no processo de saída de um colaborador de forma estruturada e humanizada, o offboarding vem se tornando pauta cada vez mais presente no mercado de trabalho, sendo tão importante quanto o momento de integração de novos profissionais. 

Quando bem conduzida, essa metodologia pode fortalecer a marca empregadora, preservar a cultura organizacional e evitar possíveis conflitos, além de contribuir para uma relação respeitosa e de portas abertas para o funcionário que está se desligando. No entanto, ainda há muito o que ser abordado para que o procedimento ocorra de maneira eficiente e adequada. Uma pesquisa realizada pela empresa Aberdeen, apontou que apenas 29% das companhias têm um processo formal de offboarding. 

“Desligar um colaborador é um dos momentos mais sensíveis para uma empresa. Uma gestão inadequada pode criar uma crise reputacional, além de um impacto muito negativo. É preciso ter uma estratégia centrada com uma gestão emocional, comunicações claras e suporte contínuo para que seja respeitada a dignidade do profissional e faça com que a imagem da organização se mantenha protegida”, explica Fernando De Vincenzo, general manager e sócio da Cornerstone Career Services, divisão especializada da Cornerstone Havik dedicada a transformar a maneira como profissionais e empresas lidam com suas jornadas de carreira. 

De acordo com um estudo da Workplace Trends, 15% dos profissionais que deixam determinada empresa acabam retornando futuramente. Para Fernando, isso pode estar muito atrelado à experiência de desligamento daquele colaborador e a percepção de cuidado e humanização que ele tem da companhia. 

Quando se trata de como implementar o offboarding de maneira eficaz, o sócio da Career Services alerta: “O primeiro passo é criar um protocolo claro e padronizado, que defina as etapas do desligamento e assegure que o funcionário receba todas as informações necessárias sobre a transição. Essa estrutura deve incluir o acompanhamento das tarefas, a devolução de equipamentos e a exclusão dos acessos digitais de forma segura, respeitando as normas de proteção de dados”. 

Além disso, a condução de uma entrevista de saída também é importante nesse momento, conforme Fernando. Dessa forma, o colaborador pode ter uma oportunidade de expressar suas opiniões sobre a experiência na empresa, fornecer feedbacks e promover um encerramento respeitoso e transparente, estando à disposição para futuras novas oportunidades. 

“Hoje em dia, é impossível não falar das redes sociais e da internet como um fator que reflete diretamente na reputação da marca empregadora. Ex-colaboradores satisfeitos e respeitados são mais propensos a compartilharem suas experiências positivas, enquanto uma saída mal conduzida pode gerar comentários negativos e até prejudicar futuras contratações. Em tempos de alta competitividade, organizações que implementam o offboarding com visão estratégica colhem benefícios que vão além da simples formalidade do desligamento”, finaliza De Vincenzo.

 

Cornerstone Career Services Brasil é uma vertical de negócios da Cornerstone Havik

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