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Para o diretor da Cornerstone Career
Services, uma gestão inadequada pode criar uma crise reputacional e um impacto
negativo no mercado
Caracterizado pelo conjunto de ações das empresas no processo de
saída de um colaborador de forma estruturada e humanizada, o offboarding vem se
tornando pauta cada vez mais presente no mercado de trabalho, sendo tão
importante quanto o momento de integração de novos profissionais.
Quando bem conduzida, essa metodologia pode fortalecer a marca
empregadora, preservar a cultura organizacional e evitar possíveis conflitos,
além de contribuir para uma relação respeitosa e de portas abertas para o
funcionário que está se desligando. No entanto, ainda há muito o que ser
abordado para que o procedimento ocorra de maneira eficiente e adequada. Uma
pesquisa realizada pela empresa Aberdeen, apontou que apenas 29% das companhias
têm um processo formal de offboarding.
“Desligar um colaborador é um dos momentos mais sensíveis para uma
empresa. Uma gestão inadequada pode criar uma crise reputacional, além de um
impacto muito negativo. É preciso ter uma estratégia centrada com uma gestão
emocional, comunicações claras e suporte contínuo para que seja respeitada a
dignidade do profissional e faça com que a imagem da organização se mantenha
protegida”, explica Fernando De Vincenzo,
general manager e sócio da Cornerstone Career Services, divisão especializada da Cornerstone Havik dedicada a
transformar a maneira como profissionais e empresas lidam com suas jornadas de
carreira.
De acordo com um estudo da Workplace Trends, 15% dos profissionais
que deixam determinada empresa acabam retornando futuramente. Para Fernando,
isso pode estar muito atrelado à experiência de desligamento daquele
colaborador e a percepção de cuidado e humanização que ele tem da companhia.
Quando se trata de como implementar o offboarding de maneira
eficaz, o sócio da Career Services alerta: “O primeiro passo é criar um
protocolo claro e padronizado, que defina as etapas do desligamento e assegure
que o funcionário receba todas as informações necessárias sobre a transição.
Essa estrutura deve incluir o acompanhamento das tarefas, a devolução de
equipamentos e a exclusão dos acessos digitais de forma segura, respeitando as
normas de proteção de dados”.
Além disso, a condução de uma entrevista de saída também é
importante nesse momento, conforme Fernando. Dessa forma, o colaborador pode
ter uma oportunidade de expressar suas opiniões sobre a experiência na empresa,
fornecer feedbacks e promover um encerramento respeitoso e transparente,
estando à disposição para futuras novas oportunidades.
“Hoje em dia, é impossível não falar das redes sociais e da
internet como um fator que reflete diretamente na reputação da marca
empregadora. Ex-colaboradores satisfeitos e respeitados são mais propensos a
compartilharem suas experiências positivas, enquanto uma saída mal conduzida
pode gerar comentários negativos e até prejudicar futuras contratações. Em
tempos de alta competitividade, organizações que implementam o offboarding com
visão estratégica colhem benefícios que vão além da simples formalidade do
desligamento”, finaliza De Vincenzo.
Cornerstone Career Services Brasil é uma vertical de
negócios da Cornerstone Havik
Acesse o site e saiba mais.
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