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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Pandemia da Covid-19 dobra casos de ansiedade entre as mulheres, aponta pesquisa

 Encomendado por Weleda, levantamento feito pelo IBOPE Inteligência revela também que medicamentos são o tratamento mais buscado



De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo. Com a chegada da Covid-19, é claro que esse quadro piorou: a busca por assuntos relacionados à ansiedade está na maior alta já vista no país. E, quando olhamos para as mulheres, esses dados podem ser ainda mais intensos. Uma pesquisa recente conduzida pelo IBOPE Inteligência via internet, feita a pedido da marca de medicamentos antroposóficos Weleda, revelou que dobrou o número de casos de ansiedade entre as mulheres desde o início da pandemia.

O Dr. Fabrício Dias, médico especialista em antroposofia, afirma que "antes os problemas eram distraídos com saídas e viagens, mas essa situação nos fez olhar para dentro. A pandemia nos trouxe para o lugar de enfrentamento com o outro e com nós mesmos, mas para quem não estava preparado não está fácil".

Outro dado que chama atenção é que esse sentimento é mais frequente entre as mais jovens (20 a 29 anos) - 50% delas dizem que sempre apresentaram o quadro -, mas com a chegada da pandemia o número aumenta em mais 34%. As moradoras do Nordeste (42%) foram as que mais se mostraram mais ansiosas neste período, comparadas com as residentes do Sul (33%) e Sudeste (35%).

O levantamento também mostrou que o sentimento de impotência diante dos desafios que o novo coronavírus impôs é quase unânime, apenas 3% disseram não se sentirem desta maneira em nenhum momento. E quanto mais jovem maior é a frequência do sentimento - 53% das mulheres entre 20 e 29 anos se sentem impotentes a maior parte ou todo o tempo, comparado com 37% (entre 30 e 39) e 31% (entre 40 e 50). As mulheres do Nordeste também lideram o ranking nesse sentido, 58% delas se sentem impotentes a maior parte do tempo, contra 29% do Sul e Sudeste.

O mapeamento revelou também que a ansiedade vem acompanhada de outros sintomas que só aumentaram durante a pandemia. 79% das entrevistas se disseram irritadas, 66% apresentaram quadros de tensão muscular e 59% tiveram crises de enxaqueca com maior frequência. As atividades físicas sempre foram a principal forma de aliviar esses sintomas, mas devido à dificuldade de manter os exercícios com o isolamento, algumas mulheres abandonaram essa prática. Com isso, a utilização de medicamentos tarjados e naturais (38% e 29%, respectivamente), da meditação (34%), da religiosidade (34%) e da psicanálise (30%) aumentaram.

"Existe uma força psíquica/mental que impulsiona individualmente todo e qualquer ser humano na busca do autoconhecimento e na busca de si. Essa é uma tendência mundial e que vem como uma contra resposta ao excesso do uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, usados largamente desde a década de 60, os quais diminuem a consciência como mecanismo de tratamento. Já os remédios naturais tratam pelo equilíbrio desta consciência", afirma o especialista. E as razões para se escolher um medicamento natural vai muito além das tendências. Entre as entrevistadas as razões são bastante variadas: não causam dependência (64%), não agridem o corpo como os tarjados (54%), aliviam sem prejudicar outros órgãos (55%), são bem tolerados pelo organismo (55%) e não tem efeito colateral (49%).

Para quem já vem cuidando da mente, mas busca outros meios naturais de manter esse equilíbrio, o mercado oferece algumas soluções. Uma delas é o Bryophyllum da Weleda, um medicamento antroposófico indicado para o tratamento auxiliar nos sintomas de angústia, irritação e ansiedade. O produto conta com a expertise da Weleda nos processos exclusivos de adubação do solo com prata e a vitalidade da planta Bryophyllum para trazer o reequilíbrio das nossas emoções a cada gota, refletindo o verdadeiro eu de quem consome.


Weleda
www.weleda.com.br


Tumor de maior incidência no Brasil, câncer de pele requer prevenção e cuidados desde a infância

 Segundo especialista, bebês a partir de seis meses já podem utilizar protetor solar específicos para essa faixa etária


Mesmo com as normas de segurança e distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19, a chegada do verão faz com que as pessoas procurem ainda mais passeios ao ar livre e com eles, a exposição aos raios ultravioletas aumenta. Diante deste cenário, o último mês do ano carrega a importante missão de reforçar a prevenção ao câncer de pele, chamando a atenção para o movimento Dezembro Laranja .

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), neste ano, o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país. "As pessoas devem se atentar ao aparecimento de qualquer "sinal" ou "pinta" nova, além de alguma mudança em sinais preexistentes, como alteração de cor, tamanho e textura, pois podem ser um câncer de pele", destaca a dermatologista membro da plataforma Doctoralia (https://www.doctoralia.com.br), Carolina Gasperin (https://www.doctoralia.com.br/carolina-gasperin/alergista-dermatologista/rio-de-janeiro) .

A doença pode se manifestar de 3 formas: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular (não-melanomas) e o mais grave deles, o melanoma. O carcinoma basocelular, mais frequente na população brasileira, costuma apresentar áreas com protuberância, com borda mais elevada e cor mais avermelhada, com pequenos vasos de sangue. Já o carcinoma espinocelular, segundo mais frequente, porém, mais agressivo que o basocelular, tem como característica sinais com aparência endurecida, uma úlcera que lembra um machucado, que não cicatriza.

O melanoma, tipo mais grave da doença, também pode ser causado, além da exposição solar, por fatores genéticos. Portanto, apesar de ser mais comum em adultos, a doença pode afetar recém-nascido, criança, jovem, adulto ou idoso. E mesmo com maior incidência em pessoas de pele branca, todos precisam se prevenir.

"A partir dos seis meses de idade, os bebês já podem utilizar filtro solar. Em geral, o fator de proteção indicado é sempre acima de FPS 30", ressalta Carolina. Outro importante ponto é em relação a utilização de maquiagens e roupas com fator de proteção, que podem proporcionar a falsa impressão de segurança. A dermatologista explica que elas são ótimas aliadas na proteção solar, porém, não podem substituir os filtros.

Prevenção

Além da atenção aos sinais, que pode culminar em um diagnóstico precoce, o cuidado durante a exposição solar é o melhor caminho. Confira as principais dicas para um contato seguro com o sol.

• Limitar a exposição à radiação ultravioleta: uma forma de limitar a exposição à radiação ultravioleta é evitar a exposição prolongada diretamente à luz solar, especialmente entre às 10h e 16h, quando a luz UV é mais intensa. 

• Usar roupas adequadas: as roupas fornecem diferentes níveis de proteção contra a radiação ultravioleta (UV), por exemplo, camisas de mangas compridas, calças compridas ou saias longas oferecem mais proteção, as cores escuras também protegem mais do que as cores claras. Entretanto é importante estar ciente que apenas se cobrir não bloqueia toda a radiação ultravioleta, se a luz passa através de um tecido, a radiação UV também passará.

• Usar protetor solar: use protetores solares e labiais em áreas de pele expostas ao sol, especialmente entre às 10h e 16h e de preferência com fatores de proteção solar (FPS) 30 ou mais. O uso do protetor solar é recomendado, inclusive em dias nublados ou encobertos, pois a radiação UV está presente. Entretanto, para garantir a proteção contínua, os filtros solares devem ser reaplicados, de acordo com as instruções da embalagem. 

• Usar óculos de sol: óculos com capacidade de bloquear a radiação UV, de pelo menos 99%, oferecem a melhor proteção para os olhos e para as pálpebras. 

• Evitar o bronzeamento artificial: muitas pessoas acreditam que os raios UV das câmaras de bronzeamento são inofensivos, mas isso não é uma verdade. As lâmpadas de bronzeamento que fornecem os raios ultravioleta podem, a longo prazo, provocar danos à pele e ainda contribuir para o desenvolvimento de um câncer de pele.

 



Doctoralia

Aulas online

 Checar a audição das crianças pode melhorar o desempenho escolar via internet


Nestes tempos de pandemia e escolas fechadas - ou que voltaram a fechar, pais e professores vêm percebendo que muitas crianças têm dificuldades em manter a atenção nas aulas a distância, o que tem prejudicado o aprendizado. Além de problemas de adaptação ao computador e a falta da presença dos colegas, outro fator que pode estar atrapalhando o desempenho desses alunos é um possível problema auditivo. Por isso, os pais precisam estar bem atentos.

A fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo da Telex Soluções Auditivas, diz que o primeiro passo, fundamental, é checar a audição dos pequenos. "A audição tem papel vital no aprendizado escolar e no desenvolvimento da linguagem e da fala, importantes na comunicação e na interação social da criança. A perda auditiva, se não for tratada, pode acarretar também outras limitações, como timidez, retraimento e problemas de relacionamento", explica.

Entre as dicas que os pais devem seguir, está a de observar se o seu filho aumenta o volume da TV ou do computador, no momento das aulas virtuais. Outros sintomas de perda auditiva são: dificuldade para entender o que dizem os professores e os pais; são crianças hiperativas e/ou distraídas; não gostam de conversar pelo telefone; cometem muitos erros ao escrever ou trocam as letras; e falam muito alto.

"Aconselho aos pais que suspeitam que seus filhos têm dificuldades de audição que procurem um médico otorrino-pediatra o mais rápido possível. A partir do resultado das avaliações audiológicas, é indicado o tratamento mais adequado. Uma das opções é a adaptação aos aparelhos auditivos, que quando bem adaptados, seguindo as boas práticas da adaptação pediátrica, dão suporte à reabilitação auditiva e ao aprendizado escolar, garantindo um desenvolvimento saudável", conclui a especialista da Telex.


Infectologista do Sabará Hospital Infantil fala sobre mitos e verdades do Covid-19 em crianças

Com a flexibilização na quarentena no Estado de São Paulo, todos os hospitais alertaram para o aumento do número de pessoas contaminadas pelo Coronavírus. O Sabará Hospital Infantil, especializado no atendimento pediátrico, também identificou um aumento no número de crianças com sintomas da Covid-19.

“Em relação aos testes para SARS-CoV-2, entre os exames coletados durante outubro, tivemos 53 amostras positivas, enquanto em novembro foram 101, o que representa um aumento de 90%”, explicou o gerente médico e infectologista Dr. Francisco Ivanildo Oliveira. No entanto, não é motivo de alarde geral, mas sim de reforçar a necessidade de adoção das medidas de prevenção desta doença entre crianças e adultos.

Como a pandemia já se prolonga por meses, uma das estratégias criada para viabilizar o convívio social é a formação de bolhas sociais. Essa abordagem é uma maneira de minimizar o risco de transmissão da doença, pois, se ocorrer uma infecção, ela permanece na bolha e não será transmitida a outras pessoas. Desta forma, é importante evitar contatos desnecessários neste momento, como participação em festas e eventos nos quais tomem parte pessoas que não fazem parte da sua bolha social.

“A bolha social é ampliada a partir do momento em que tiramos as crianças de casa ou se os pais participam de atividades sociais. Por isso, o retorno às aulas deve ser encarado com toda atenção. Além disso, é importante salientar que a vida na escola não traz apenas benefícios de aprendizados, mas também psicológicos e de socialização. Dessa maneira, seguir todos os protocolos de saúde para evitar contaminação tanto entre as crianças como nos profissionais da educação é fundamental”, afirma dr. Francisco.

O Sabará Hospital Infantil desenvolveu, em parceria com algumas escolas, um protocolo de cuidados para a retomada das aulas, fornecendo suporte e orientação aos pais, alunos e cuidadores durante a pandemia- o Sabará nas Escolas.

“Como não somos educadores de crianças e adolescentes, temos capacidade limitada para avaliar todas os aspectos operacionais e logísticos das atividades executadas em uma sala de aula ou escola. Entretanto, esse será um trabalho em conjunto, desenvolvido a partir das diretrizes nacionais e internacionais com especialistas, educadores e os pais para minimizar os riscos de contaminação”, explica Dr. Francisco.

Para manter todas as diretrizes exigidas durante a pandemia, o Sabará definiu protocolos de segurança em todas as áreas de atendimento à criança para que haja o máximo de segurança para os pacientes, visitantes e Cuidadores. Entre eles estão o fluxo diferenciado de atendimento e admissão dos pacientes no Pronto-Socorro, separando-os por respiratório e não respiratório, o procedimento seguro para cirurgias eletivas, elevadores exclusivos para uso de pacientes cirúrgicos, a limitação de visitantes e acompanhantes da criança nas áreas de internação, o seguimento do cuidado por Telemedicina, entre outras iniciativas. 

 

Mitos e verdades sobre a Covid-19 em crianças

A partir das últimas pesquisas apresentadas por instituições de saúde e a experiência do Sabará Hospital Infantil no tratamento de Covid-19 em crianças, o Dr. Francisco Ivanildo Oliveira esclareceu alguns mitos e verdades sobre a doença em crianças.

 

Bebês podem ser contaminados com o vírus.

Verdade.  O Sars-Cov-2 pode contaminar qualquer pessoa, de qualquer idade, inclusive bebês, no entanto, sua incidência é menor. Os casos confirmados em crianças até 9 anos, representam apenas 2,5% do total de casos notificados no estado de São Paulo.


Crianças podem ter os mesmos sintomas que os adultos infectados pelo Coronavírus.

Verdade. Os sintomas mais comuns em todas as idades são tosse, febre, dor no corpo, dor de garganta e coriza.  Nem todos os adultos sentem exatamente os mesmos sintomas e com crianças não é diferente. Nas crianças também podem aparecer irritabilidade, dificuldade de dormir, cansaço, perda do apetite e  obstrução nasal. Caso a criança sinta um desses sintomas, procure um especialista.


É perigoso colocar máscaras em crianças.

Mito. Desde que seja seguida a orientação de uso de máscara para cada idade, não é perigoso o uso de máscara em crianças. Vale lembrar que para bebês e crianças menores de dois anos não se recomenda o uso da máscara. O mesmo vale para crianças com necessidades especiais, que fiquem muito angustiadas com o uso da máscara ou quando o seu uso representa risco. Acima dessa idade, sim, elas devem usar máscaras como forma de proteção.


Um hospital exclusivamente pediátrico é mais seguro para as crianças que hospitais gerais.

Verdade. Como a incidência de Covid-19 em crianças é muito inferior à incidência em adultos, ter um local que atenda somente crianças tem menos risco que outras Instituições nas quais crianças circulam entre adultos doentes.


A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) que acomete algumas crianças infectadas pelo SARS CoV-2 pode ser considerada grave.

Verdade. Crianças e adolescentes que estejam na faixa etária entre zero e 19 anos podem apresentar rápida progressão para formas graves da doença. É uma condição relativamente infrequente e ainda não sabemos quais são os fatores de risco associados à evolução para esta forma de doença.


As crianças têm baixa capacidade em transmitir o vírus.

Mito. Não é a idade que modifica a forma de transmissão, mas a carga viral em si. Por isso, é importante manter os cuidados com a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, o distanciamento social e uso de máscara.  


Por uma questão de segurança, as crianças devem parar de tomar vacina durante a pandemia.

Mito. É importante que os pais mantenham a carteira de vacinação das crianças e adolescentes atualizada. A chave para diminuir a propagação do Covid-19 é o distanciamento social, limitando ao máximo o contato com outras pessoas. Se forem brincar em espaços públicos, as crianças devem manter distanciamento de cerca de dois metros umas das outras e evitar contato físico como apertos de mãos, abraços e beijos.


Dezembro Laranja: conheça o ABCDE do câncer de pele e atente para manchas e pintas

Assimetria, Borda, Contorno, Diâmetro e Evolução devem ser observados para a prevenção da doença


A campanha Dezembro Laranja, foi criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia com o objetivo de prevenir o câncer de pele, que é o tumor de maior incidência no Brasil.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) os números de câncer de pele no Brasil são preocupantes, sendo que a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano.

O câncer de pele melanoma tem 8,4 mil casos novos anualmente, e hoje já são maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago.

O acompanhamento de um dermatologista é fundamental para manter a saúde da pele em dia!

A diretora clínica da Meu Dermato, Daniella Cury, explica que a prevenção é sempre a melhor forma de evitar o surgimento do câncer de pele. "Desde cedo, é preciso adotar hábitos de fotoproteção, que incluem usar de óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus, preferir a sombra, evitar a exposição solar entre 9h e 15h e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água", diz.


De olho nas dicas

Daniella Cury fala, ainda, sobre a importância do ABCDE do câncer de pele. Veja só:

• A (Assimetria): Uma das coisas que buscamos na sua pinta é se ela é assimétrica. Caso a pinta tenha uma metade diferente da outra ou um formato irregular, ou seja, assimétrico, é uma mancha ou pinta considerada suspeita;

• B (Bordas): Toda pinta deve ter bordas regulares e lisas. Logo, pintas com bordas arredondadas ou irregulares, devem ser analisadas;

• C (Cores): É preciso estar atento quando as manchas e pintas suspeitas possuem vários tons e cores diferentes. Várias cores numa mesma lesão podem ser algo mais grave;

• D (Diâmetro): Sinal muito grande? As pintas no corpo não normalmente devem ter mais de 5 milímetros (5 mm) de diâmetro. Pintas maiores devem ser analisadas.

• E (Espessura/Evolução): A sua pinta deve manter seu formato e não mudar de forma, espessura, cor ou tamanho. Caso isso esteja acontecendo rapidamente, é mais um sinal de alerta.

Lembre-se que o seu dermatologista é o profissional indicado para fazer a análise dessas pintas e cuidar de você com todo o carinho e cuidado que você merece.



Meu Dermato

https://www.meudermato.com.br


Brasil reduz anemia e carência de vitamina A em crianças de até cinco anos

Pesquisa inédita encomendada pelo Ministério da Saúde aponta que prevalência da doença reduziu pela metade nos últimos 13 anos

 

A prevalência de anemia em crianças brasileiras de até cinco anos de idade foi reduzida pela metade nos últimos 13 anos. O dado positivo aparece no Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019), pesquisa inédita encomendada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

A doença recuou de 20,9% em 2006 para 10% em 2019. O Sudeste do país foi a região que teve a menor redução (14,7%) e o Centro-Oeste, a menor (1,6%). O ENANI ainda identificou que a anemia, independentemente do tipo, é mais comum em bebês de seis a 23 meses de vida - com predominância de 18,9%. O percentual foi de 5,6% entre crianças de dois até cinco anos de idade. 

“Essa redução das carências nutricionais nas crianças brasileiras menores de cinco anos indica uma melhoria nas condições de saúde dessa faixa etária. Os números são baseados em evidências cientificas, portanto, de suma importância para o aprimoramento dos Programas Nacionais de Suplementação de Vitaminas e Minerais”, avalia Raphael Parente, secretário de Atenção Primária à Saúde. 


VITAMINA A E ANEMIA FERROPRIVA 

Outros indicadores de saúde em crianças menores de cinco anos também foram mapeados pela pesquisa: vitamina A e anemia por deficiência de ferro (ou anemia ferropriva). A carência de vitamina A apareceu em apenas 6% dos casos estudados, representando uma redução de 65,5% se comparado a 2006 (17,4%). 

Os quadros mais elevados de deficiência de vitamina A foram encontrados nas regiões Centro-Oeste (9,5%), Sul (8,9%) e Norte (8,3%). O Sudeste teve a menor prevalência nacional de carência dessa vitamina (4,3%). Não houve diferenças significativas nesse indicador entre crianças de 6 a 23 meses (6,4%) e de 2 a 5 anos (5,9%). 

A presença da anemia ferropriva em crianças até cinco anos foi de 3,6% no país. Assim como outros tipos de anemia, ela afeta mais os pequenos de 6 a 23 meses (8%). 


DÉFICITS NUTRICIONAIS 

Crianças com até cinco anos constituem o grupo de maior risco para as deficiências de micronutrientes, especialmente ferro e vitamina A. Os dados levantados pelo ENANI serão essenciais para a formulação de políticas públicas para promover a saúde das crianças brasileiras. 

“As principais consequências desses déficits nutricionais, além da ocorrência de anemia, são déficit de crescimento, baixo desempenho cognitivo, comprometimento do sistema imunológico e cegueira noturna. O Ministério da Saúde vem acompanhando todos os resultados do ENANI e as necessidades mapeadas”, disse o coordenador nacional do ENANI-2019, Gilberto Kac. 


SOBRE A PESQUISA 

O ENANI 2019 é a primeira pesquisa com representatividade nacional que avaliou, simultaneamente, práticas de aleitamento materno, alimentação complementar e consumo alimentar individual, estado nutricional antropométrico e deficiências de micronutrientes em crianças menores de 5 anos – além do ferro e da vitamina A, também foram mapeados vitamina D, vitamina E, vitamina B1, vitamina B6, vitamina B12, folato, zinco e selênio. 

Entre fevereiro de 2019 e março de 2020, foram realizadas visitas domiciliares a 123 municípios brasileiros, totalizando 14.583 crianças menores de 5 anos. Os dados serão analisados até 2021. 

Encomendada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa foi coordenada pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com financiamento do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Também participam da coordenação do estudo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). 

 


Marina Pagno

Ministério da Saúde


Quatro doenças do verão que podem ser facilmente diagnosticada

 Pikist  
No período mais quente do ano, especialmente no verão, algumas doenças podem se tornar mais comuns: intoxicação alimentar, micose, otite e conjuntivite estão entre elas. 

Particularmente em 2020, pode haver receio por parte dos pacientes em procurar hospitais para questões aparentemente menos graves, devido à situação da pandemia do novo coronavírus. No entanto, em alguns casos a recuperação demanda orientação médica. 

Uma opção é obter atendimento por uma teleconsulta. Conforme os sintomas descritos, o especialista explica o que deve ser feito imediatamente e se é o caso de ir a uma emergência.

É importante estar informado sobre os sintomas e as causas destas doenças, pois isso ajuda a preveni-las ou a identificá-las, facilitando o diagnóstico profissional.


Intoxicação alimentar

É causada pela ingestão de alimentos ou de água contaminada com bactérias e vírus ou mesmo com parasitas. A contaminação pode ocorrer devido a mal armazenamento, manuseio incorreto ou higienização inadequada do alimento. A intoxicação alimentar pode causar náuseas, vômitos e diarreias, além de desidratação, febre e dor ou cólicas abdominais.

Em alguns casos, ela se cura naturalmente após um determinado tempo. Em outros, a pessoa pode necessitar do atendimento de um clínico geral, que vai receitar a medicação para aliviar os sintomas e evitar a desidratação.


Micose

A onicomicose, popularmente conhecida como micose, afeta as unhas das mãos e dos pés de pacientes masculinos e femininos. Os sintomas mais comuns são unha amarelada, esbranquiçada ou escura, descamando, grossa e opaca, deformada e com manchas brancas. Pode haver também dor ou incômodo nas unhas, odor desagradável e fragilidade, quando as unhas quebram facilmente.

As causas podem ser diferentes tipos de fungos, que se alimentam da queratina presente nas unhas. Eles se proliferam diante de condições favoráveis, como unhas quebradiças, alta umidade e do uso de sapatos apertados.

O tratamento deve ser feito sob a orientação de um dermatologista; pode envolver o uso de cremes e esmaltes para matar os fungos. Se for o caso, é indicado o acompanhamento também com um podólogo, para corrigir as deformidades nas unhas.


Otite

Otites são infecções e inflamações do ouvido, que causam incômodo e dor ao paciente. Costumam durar por alguns dias, provocando dor, problemas para dormir, dor de cabeça, tontura, perda de apetite e mau humor. Com o uso de medicamentos, costuma se curar sem consequências.

Entretanto, existem algumas complicações se a otite não for tratada adequadamente, como perda parcial ou temporária da audição, fluidos persistentes dentro do ouvido e infecções em sequência que parecem nunca melhorar.

Os tipos variam conforme a localização da inflamação. Pode ser externa, afetando o canal auditivo que inicia no interior da orelha e vai até o tímpano. É mais comum no verão diante do hábito de nadar em piscina, banho de mar ou de cachoeira. Desta forma, a água vai para dentro do ouvido, levando fungos e bactérias. 

Outro tipo é a otite média, causada por vírus e bactérias. Atinge o ouvido de forma mais profunda, a partir do tímpano até os ossos que enviam os sinais sonoros para o cérebro por meio dos nervos. Causa dor de ouvido intensa, além de febre, mal-estar, perda do apetite e eliminação constante de secreção, como a cera de ouvido. Também pode afetar a tuba auditiva, que faz a ligação entre o nariz e o ouvido. 

Quando é forte ou desencadeada por gripe e o resfriado, é chamada de otite média aguda e pode levar ao rompimento do tímpano, causando eliminação de secreção e sangue.

O tratamento é feito com o uso antibióticos e antifúngicos, aplicados diretamente no ouvido, conforme o caso.


Conjuntivite

É a inflamação da conjuntiva, membrana que cobre todo o olho humano, permitindo que esteja lubrificado e pronto para se movimentar para enxergar sem problemas. Em geral, os sintomas são olhos vermelhos, inchados e lacrimejantes; sensação de areia nos olhos; coceira; pálpebras inchadas, avermelhadas e grudadas ao acordar; dor ao olhar ou ver luz e visão borrada.

Há quatro tipos mais comuns. A conjuntivite viral é causada pelo adenovírus. Nela, o paciente tem uma secreção esbranquiçada. As chances de infectar outras pessoas são altas e é necessário ficar afastado do serviço ou da escola. A bacteriana é fruto da presenças de bactérias. Embora os sintomas durem de 10 a 14 dias, o paciente pode manter suas atividades diárias, sem risco de contaminação.

A conjuntivite alérgica ocorre quando a pessoa entra em contato com algum material que causa uma reação alérgica. Um dos fatores comuns é o uso excessivo e incorreto de lentes de contato. Já a tóxica é causada pelo contato da conjuntiva com produto ou substância tóxica. Necessita de tratamento correto e imediato para evitar danos permanentes à visão.

O tratamento varia conforme o tipo, partindo da amenização dos sintomas aos uso dos colírios antibióticos, sempre com o diagnóstico de um oftalmologista. Além disso, o paciente será orientado a não coçar os olhos, lavá-los com água da torneira, manter as mãos higienizadas e não compartilhar toalha de rosto.

 

Como identificar 10 características do hipotireoidismo


Mais do que nunca têm se falado sobre a necessidade de cultivar bons hábitos e o quanto um estilo de vida adequado traz longevidade às pessoas. O fato é que, muitas vezes, em consultas médicas regulares, o paciente não sabe relatar exatamente o que sente. Mesmo estando aparentemente saudável, alguns sintomas podem passar despercebidos e esconder importantes patologias que podem ser facilmente tratadas. Por isso, os exames laboratoriais são tão importantes quanto a correta análise por parte do médico responsável.

O hipotireoidismo é um exemplo de discretas alterações no corpo que precisam ser observadas e analisadas de modo mais completo e complexo, porém de simples tratamento -  desde que diagnosticado no início, naturalmente. Trata-se de uma disfunção na tireoide – glândula localizada no pescoço e responsável por regular órgãos importantes do nosso corpo, como coração, cérebro, fígado e rins. Esta disfunção se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

A dermatologista e cirurgiã plástica Dra. Katia Hanaraka salienta a necessidade de olhar para os exames de modo a procurar a excelência dos índices. “Procuro mirar na perfeição. Se podemos atingi-la – e há meios para isso – é meu dever orientar os pacientes da forma mais completa. É sempre uma junção de atitudes e hábitos com adequada e direcionada prescrição”.

Com o intuito de esclarecer, desmistificar e, principalmente, estimular o autocuidado com orientação médica adequada, a Dra Kátia Hanaraka fez uma série de vídeos – de cunho absolutamente ilustrativo – sobre hipotireoidismo e exames laboratoriais no seu canal https://www.youtube.com/channel/UCCcmNppYF2F6f1R4uWqhkCA


Abaixo também está um alerta sobre os sintomas:

·       Dificuldade para acordar

·       Sonolência diurna

·       Intestino preso

·       Unhas quebradiças

·       Pele seca

·       Ganho leve de peso

·       Queda de cabelo

·       Alteração menstrual

·       Dificuldade de raciocínio

 



Dra. Katia Haranaka (CRM 76611/SP) - Possui formação médica e especialização em cirurgia plástica pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas no ano de 1.996. Responsável pelo "Katia Haranaka Centro Integrado de Dermatologia e Cirurgia Plástica que dispõe atualmente, de 32 mil pacientes registrados. Pós graduada em Neuroendocrinologia médica com Dr. Lair Ribeiro em 2019, mas juntos, há 15 anos, comungam do mesmo ideal: "obter resultados através da mudança da alimentação".

Instragram @katiahanaraka

Youtube https://www.youtube.com/channel/UCCcmNppYF2F6f1R4uWqhkCA

Site katiaharanaka.com.br


Campanha A Vida Merece um Fôlego tem como símbolo borboletas para conscientizar população sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar

 Doença rara, progressiva e incapacitante afeta cerca de 5mil pessoas no Brasil. Seus sintomas são comumente confundidos com outras doenças pulmonares, levando até dois anos de espera para o diagnóstico e o tratamento corretos


A Vida Merece um Fôlego. É sob este mote que a Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, lança sua campanha nacional de conscientização, engajamento e disseminação de informações sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). A iniciativa tem a parceria da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Casa Hunter e Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e doenças correlatas (ABRAF). A HAP é uma doença crônica, rara, incapacitante e ainda pouco conhecida pela população. O problema atinge principalmente indivíduos jovens, predominantemente mulheresii.

Por se tratar de um problema raro e, portanto, com pouca informação disponível, o diagnóstico pode ser confundido com outras doenças pulmonares comuns - em geral, os sintomas são falta de ar ou sensação de dificuldade para respirar acompanhada de desconforto, como mal-estar, fadiga, intolerância a exercícios, vertigem e dor no peito. "Precisamos alertar a população sobre os sintomas, processo fundamental para direcionar o paciente para o tratamento adequado. Atualmente, entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, o paciente pode levar mais de dois anos de espera, o que impacta substancialmente sua qualidade de vida, ainda mais se considerarmos que grande parte deles é jovem", explica o Dr. Caio Fernandes, pneumologista da Universidade de São Paulo (USP).

E é justamente para apoiar a jornada do paciente que sofre com HAP que a campanha A Vida Merece um Fôlego disponibilizará inúmeros conteúdos e iniciativas para facilitar o acesso à informação de qualidade e credibilidade. Para atrair a atenção da população em geral, a campanha contará com uma intervenção urbana no Largo da Batata, em São Paulo, onde 5 mil borboletas coloridas de origami representarão os pacientes que sofrem com a doença no Brasil. A borboleta, cuja forma lembra a silhueta do pulmão, era apenas uma lagarta em seu casulo, esperando o tempo certo para uma nova vida antes de se transformar em bela e voadora - assim como os pacientes, que, em tratamento, recuperam a qualidade de vida.

Cada borboleta instalada no Largo representará a história de um paciente que vive com Hipertensão Arterial no Brasil. As 150 mil pessoas que em média circulam diariamente pelo Largo da Batata também encontrarão ao

lado da instalação um QRCode para o site http://www.janssen.com/brasil/blog/av i damereceumfolego . O portal reúne histórias de superação dos pacientes e informações sobre a doença, diagnóstico e tratamento.

"As borboletas representam um novo fôlego, um novo começo. E é essa mensagem positiva que queremos passar para os pacientes que sofrem com HAP e que, com tratamento adequado, retomam a qualidade de vida", afirma Fábio Lawson, Diretor Médico da Janssen.


Sobre a doença

É uma doença rara, crônica, progressiva, incapacitante que acomete pequenos vasos da circulação pulmonar. Nela, as artérias pulmonares (que fazem a comunicação entre coração e pulmões) estreitam, causando o aumento da pressão arterial nos pulmões e dilatação do coração, podendo resultar em falha cardíaca e morte.

Falta de ar, cansaço extremo e fadiga são alguns dos sintomas da HAP que impactam o cotidiano dos pacientes e a prática de atividades simples como subir e descer escadas, varrer ou lavar o chão de casa e até mesmo pentear os cabelos. Seu diagnóstico é difícil de ser reconhecido, pois os sinais são comuns a outras doenças como asma, bronquite ou insuficiência cardíaca. Embora seja mais comum em adultos jovens e em mulheres, a HAP atinge pessoas de todas as idades.

Em seu estágio inicial, a HAP tem difícil diagnóstico. O intervalo médio desde o início dos sintomas até o diagnóstico é de aproximadamente 2 anos. Para chegar à conclusão, além da história clínica (sinais e sintomas que o paciente menciona) é necessário realizar testes para avaliar o coração e o pulmão, descartando outras doenças mais comuns, e o cateterismo cardíaco direito, fundamental para fechar o diagnóstico.

A Hipertensão Arterial Pulmonar não tem cura, mas os tratamentos podem melhorar os sintomas e a qualidade de vida do paciente, além de conter o avanço da doença. As terapias tradicionais incluem abordagens convencionais, como a oxigenoterapia (oxigênio extra para elevar os níveis do paciente a patamares saudáveis), e medicamentos anticoagulantes, diuréticos e/ou vasodilatadoresv.

Os avanços no tratamento têm se concentrado na terapia combinada entre vias terapêuticas, para dilatar as artérias pulmonares e facilitar a função do coração de bombear sangue, reduzido a morbimortalidade e retardado a progressão da doençaiii.

A dificuldade de acesso ao tratamento e aos medicamentos no Brasil é preocupante. O protocolo de tratamento federal está desatualizado - focado apenas na monoterapia. As diretrizes internacionais apontam a necessidade da terapia combinada.

 


Janssen

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