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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Tumor de maior incidência no Brasil, câncer de pele requer prevenção e cuidados desde a infância

 Segundo especialista, bebês a partir de seis meses já podem utilizar protetor solar específicos para essa faixa etária


Mesmo com as normas de segurança e distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19, a chegada do verão faz com que as pessoas procurem ainda mais passeios ao ar livre e com eles, a exposição aos raios ultravioletas aumenta. Diante deste cenário, o último mês do ano carrega a importante missão de reforçar a prevenção ao câncer de pele, chamando a atenção para o movimento Dezembro Laranja .

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), neste ano, o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país. "As pessoas devem se atentar ao aparecimento de qualquer "sinal" ou "pinta" nova, além de alguma mudança em sinais preexistentes, como alteração de cor, tamanho e textura, pois podem ser um câncer de pele", destaca a dermatologista membro da plataforma Doctoralia (https://www.doctoralia.com.br), Carolina Gasperin (https://www.doctoralia.com.br/carolina-gasperin/alergista-dermatologista/rio-de-janeiro) .

A doença pode se manifestar de 3 formas: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular (não-melanomas) e o mais grave deles, o melanoma. O carcinoma basocelular, mais frequente na população brasileira, costuma apresentar áreas com protuberância, com borda mais elevada e cor mais avermelhada, com pequenos vasos de sangue. Já o carcinoma espinocelular, segundo mais frequente, porém, mais agressivo que o basocelular, tem como característica sinais com aparência endurecida, uma úlcera que lembra um machucado, que não cicatriza.

O melanoma, tipo mais grave da doença, também pode ser causado, além da exposição solar, por fatores genéticos. Portanto, apesar de ser mais comum em adultos, a doença pode afetar recém-nascido, criança, jovem, adulto ou idoso. E mesmo com maior incidência em pessoas de pele branca, todos precisam se prevenir.

"A partir dos seis meses de idade, os bebês já podem utilizar filtro solar. Em geral, o fator de proteção indicado é sempre acima de FPS 30", ressalta Carolina. Outro importante ponto é em relação a utilização de maquiagens e roupas com fator de proteção, que podem proporcionar a falsa impressão de segurança. A dermatologista explica que elas são ótimas aliadas na proteção solar, porém, não podem substituir os filtros.

Prevenção

Além da atenção aos sinais, que pode culminar em um diagnóstico precoce, o cuidado durante a exposição solar é o melhor caminho. Confira as principais dicas para um contato seguro com o sol.

• Limitar a exposição à radiação ultravioleta: uma forma de limitar a exposição à radiação ultravioleta é evitar a exposição prolongada diretamente à luz solar, especialmente entre às 10h e 16h, quando a luz UV é mais intensa. 

• Usar roupas adequadas: as roupas fornecem diferentes níveis de proteção contra a radiação ultravioleta (UV), por exemplo, camisas de mangas compridas, calças compridas ou saias longas oferecem mais proteção, as cores escuras também protegem mais do que as cores claras. Entretanto é importante estar ciente que apenas se cobrir não bloqueia toda a radiação ultravioleta, se a luz passa através de um tecido, a radiação UV também passará.

• Usar protetor solar: use protetores solares e labiais em áreas de pele expostas ao sol, especialmente entre às 10h e 16h e de preferência com fatores de proteção solar (FPS) 30 ou mais. O uso do protetor solar é recomendado, inclusive em dias nublados ou encobertos, pois a radiação UV está presente. Entretanto, para garantir a proteção contínua, os filtros solares devem ser reaplicados, de acordo com as instruções da embalagem. 

• Usar óculos de sol: óculos com capacidade de bloquear a radiação UV, de pelo menos 99%, oferecem a melhor proteção para os olhos e para as pálpebras. 

• Evitar o bronzeamento artificial: muitas pessoas acreditam que os raios UV das câmaras de bronzeamento são inofensivos, mas isso não é uma verdade. As lâmpadas de bronzeamento que fornecem os raios ultravioleta podem, a longo prazo, provocar danos à pele e ainda contribuir para o desenvolvimento de um câncer de pele.

 



Doctoralia

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