No período mais quente do ano, especialmente no verão, algumas doenças podem se
tornar mais comuns: intoxicação alimentar, micose, otite e conjuntivite estão
entre elas. Pikist
Particularmente em 2020, pode haver receio por
parte dos pacientes em procurar hospitais para questões aparentemente menos graves,
devido à situação da pandemia do novo coronavírus. No entanto, em alguns casos
a recuperação demanda orientação médica.
Uma opção é obter atendimento por uma
teleconsulta. Conforme os sintomas descritos, o especialista explica o que
deve ser feito imediatamente e se é o caso de ir a uma emergência.
É importante estar informado sobre os sintomas e as
causas destas doenças, pois isso ajuda a preveni-las ou a identificá-las,
facilitando o diagnóstico profissional.
Intoxicação alimentar
É causada pela ingestão de alimentos ou de água
contaminada com bactérias e vírus ou mesmo com parasitas. A contaminação pode
ocorrer devido a mal armazenamento, manuseio incorreto ou higienização
inadequada do alimento. A intoxicação alimentar pode causar náuseas, vômitos e
diarreias, além de desidratação, febre e dor ou cólicas abdominais.
Em alguns casos, ela se cura naturalmente após um
determinado tempo. Em outros, a pessoa pode necessitar do atendimento de um
clínico geral, que vai receitar a medicação para aliviar os sintomas e
evitar a desidratação.
Micose
A onicomicose, popularmente conhecida como micose,
afeta as unhas das mãos e dos pés de pacientes masculinos e femininos. Os
sintomas mais comuns são unha amarelada, esbranquiçada ou escura, descamando,
grossa e opaca, deformada e com manchas brancas. Pode haver também dor ou
incômodo nas unhas, odor desagradável e fragilidade, quando as unhas quebram
facilmente.
As causas podem ser diferentes tipos de fungos, que
se alimentam da queratina presente nas unhas. Eles se proliferam diante de
condições favoráveis, como unhas quebradiças, alta umidade e do uso de sapatos
apertados.
O tratamento deve ser feito sob a orientação de um
dermatologista; pode envolver o uso de cremes e esmaltes para matar os fungos.
Se for o caso, é indicado o acompanhamento também com um podólogo, para
corrigir as deformidades nas unhas.
Otite
Otites são infecções e inflamações do ouvido, que
causam incômodo e dor ao paciente. Costumam durar por alguns dias, provocando
dor, problemas para dormir, dor de cabeça, tontura, perda de apetite e mau
humor. Com o uso de medicamentos, costuma se curar sem consequências.
Entretanto, existem algumas complicações se a otite
não for tratada adequadamente, como perda parcial ou temporária da audição,
fluidos persistentes dentro do ouvido e infecções em sequência que parecem
nunca melhorar.
Os tipos variam conforme a localização da
inflamação. Pode ser externa, afetando o canal auditivo que inicia no interior
da orelha e vai até o tímpano. É mais comum no verão diante do hábito de nadar
em piscina, banho de mar ou de cachoeira. Desta forma, a água vai para dentro
do ouvido, levando fungos e bactérias.
Outro tipo é a otite média, causada por vírus e
bactérias. Atinge o ouvido de forma mais profunda, a partir do tímpano até os
ossos que enviam os sinais sonoros para o cérebro por meio dos nervos. Causa
dor de ouvido intensa, além de febre, mal-estar, perda do apetite e eliminação
constante de secreção, como a cera de ouvido. Também pode afetar a tuba
auditiva, que faz a ligação entre o nariz e o ouvido.
Quando é forte ou desencadeada por gripe e o
resfriado, é chamada de otite média aguda e pode levar ao rompimento do
tímpano, causando eliminação de secreção e sangue.
O tratamento é feito com o uso antibióticos e
antifúngicos, aplicados diretamente no ouvido, conforme o caso.
Conjuntivite
É a inflamação da conjuntiva, membrana que cobre
todo o olho humano, permitindo que esteja lubrificado e pronto para se
movimentar para enxergar sem problemas. Em geral, os sintomas são olhos
vermelhos, inchados e lacrimejantes; sensação de areia nos olhos; coceira;
pálpebras inchadas, avermelhadas e grudadas ao acordar; dor ao olhar ou ver luz
e visão borrada.
Há quatro tipos mais comuns. A conjuntivite viral é
causada pelo adenovírus. Nela, o paciente tem uma secreção esbranquiçada. As
chances de infectar outras pessoas são altas e é necessário ficar afastado do
serviço ou da escola. A bacteriana é fruto da presenças de bactérias. Embora os
sintomas durem de 10 a 14 dias, o paciente pode manter suas atividades diárias,
sem risco de contaminação.
A conjuntivite alérgica ocorre quando a pessoa
entra em contato com algum material que causa uma reação alérgica. Um dos
fatores comuns é o uso excessivo e incorreto de lentes de contato. Já a tóxica
é causada pelo contato da conjuntiva com produto ou substância tóxica.
Necessita de tratamento correto e imediato para evitar danos permanentes à
visão.
O tratamento varia conforme o tipo, partindo da
amenização dos sintomas aos uso dos colírios antibióticos, sempre com o
diagnóstico de um oftalmologista. Além disso, o paciente será orientado a não
coçar os olhos, lavá-los com água da torneira, manter as mãos higienizadas e
não compartilhar toalha de rosto.
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