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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Campanha A Vida Merece um Fôlego tem como símbolo borboletas para conscientizar população sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar

 Doença rara, progressiva e incapacitante afeta cerca de 5mil pessoas no Brasil. Seus sintomas são comumente confundidos com outras doenças pulmonares, levando até dois anos de espera para o diagnóstico e o tratamento corretos


A Vida Merece um Fôlego. É sob este mote que a Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson, lança sua campanha nacional de conscientização, engajamento e disseminação de informações sobre a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP). A iniciativa tem a parceria da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Casa Hunter e Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e doenças correlatas (ABRAF). A HAP é uma doença crônica, rara, incapacitante e ainda pouco conhecida pela população. O problema atinge principalmente indivíduos jovens, predominantemente mulheresii.

Por se tratar de um problema raro e, portanto, com pouca informação disponível, o diagnóstico pode ser confundido com outras doenças pulmonares comuns - em geral, os sintomas são falta de ar ou sensação de dificuldade para respirar acompanhada de desconforto, como mal-estar, fadiga, intolerância a exercícios, vertigem e dor no peito. "Precisamos alertar a população sobre os sintomas, processo fundamental para direcionar o paciente para o tratamento adequado. Atualmente, entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, o paciente pode levar mais de dois anos de espera, o que impacta substancialmente sua qualidade de vida, ainda mais se considerarmos que grande parte deles é jovem", explica o Dr. Caio Fernandes, pneumologista da Universidade de São Paulo (USP).

E é justamente para apoiar a jornada do paciente que sofre com HAP que a campanha A Vida Merece um Fôlego disponibilizará inúmeros conteúdos e iniciativas para facilitar o acesso à informação de qualidade e credibilidade. Para atrair a atenção da população em geral, a campanha contará com uma intervenção urbana no Largo da Batata, em São Paulo, onde 5 mil borboletas coloridas de origami representarão os pacientes que sofrem com a doença no Brasil. A borboleta, cuja forma lembra a silhueta do pulmão, era apenas uma lagarta em seu casulo, esperando o tempo certo para uma nova vida antes de se transformar em bela e voadora - assim como os pacientes, que, em tratamento, recuperam a qualidade de vida.

Cada borboleta instalada no Largo representará a história de um paciente que vive com Hipertensão Arterial no Brasil. As 150 mil pessoas que em média circulam diariamente pelo Largo da Batata também encontrarão ao

lado da instalação um QRCode para o site http://www.janssen.com/brasil/blog/av i damereceumfolego . O portal reúne histórias de superação dos pacientes e informações sobre a doença, diagnóstico e tratamento.

"As borboletas representam um novo fôlego, um novo começo. E é essa mensagem positiva que queremos passar para os pacientes que sofrem com HAP e que, com tratamento adequado, retomam a qualidade de vida", afirma Fábio Lawson, Diretor Médico da Janssen.


Sobre a doença

É uma doença rara, crônica, progressiva, incapacitante que acomete pequenos vasos da circulação pulmonar. Nela, as artérias pulmonares (que fazem a comunicação entre coração e pulmões) estreitam, causando o aumento da pressão arterial nos pulmões e dilatação do coração, podendo resultar em falha cardíaca e morte.

Falta de ar, cansaço extremo e fadiga são alguns dos sintomas da HAP que impactam o cotidiano dos pacientes e a prática de atividades simples como subir e descer escadas, varrer ou lavar o chão de casa e até mesmo pentear os cabelos. Seu diagnóstico é difícil de ser reconhecido, pois os sinais são comuns a outras doenças como asma, bronquite ou insuficiência cardíaca. Embora seja mais comum em adultos jovens e em mulheres, a HAP atinge pessoas de todas as idades.

Em seu estágio inicial, a HAP tem difícil diagnóstico. O intervalo médio desde o início dos sintomas até o diagnóstico é de aproximadamente 2 anos. Para chegar à conclusão, além da história clínica (sinais e sintomas que o paciente menciona) é necessário realizar testes para avaliar o coração e o pulmão, descartando outras doenças mais comuns, e o cateterismo cardíaco direito, fundamental para fechar o diagnóstico.

A Hipertensão Arterial Pulmonar não tem cura, mas os tratamentos podem melhorar os sintomas e a qualidade de vida do paciente, além de conter o avanço da doença. As terapias tradicionais incluem abordagens convencionais, como a oxigenoterapia (oxigênio extra para elevar os níveis do paciente a patamares saudáveis), e medicamentos anticoagulantes, diuréticos e/ou vasodilatadoresv.

Os avanços no tratamento têm se concentrado na terapia combinada entre vias terapêuticas, para dilatar as artérias pulmonares e facilitar a função do coração de bombear sangue, reduzido a morbimortalidade e retardado a progressão da doençaiii.

A dificuldade de acesso ao tratamento e aos medicamentos no Brasil é preocupante. O protocolo de tratamento federal está desatualizado - focado apenas na monoterapia. As diretrizes internacionais apontam a necessidade da terapia combinada.

 


Janssen

http://www.janssen.com/brasil/

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