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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Transtorno de ansiedade: busca na internet cresce 50% desde março

 Dados da SEMrush apontam que brasileiro vem buscando ajuda profissional com terapia online; distúrbios alimentares também crescem nas pesquisas

 

Especialistas apontam que o isolamento social vem impactando bastante o psicológico das pessoas, e que podem deixar marcas. Para compreender o que o brasileiro vem buscando na internet relacionado ao assunto a SEMrush , líder global em marketing digital, realizou um levantamento que aponta o comportamento de pesquisas sobre transtornos psicológicos, distúrbios alimentares e busca por ajuda. Enquanto as pesquisas por transtorno de ansiedade saltaram em 50% comparando pré isolamento (fevereiro) e a partir do isolamento (março), um bom sinal: as buscas por terapia e psicólogo online cresceram 50% e 83%, respectivamente.

Com a busca por tratamento profissional crescendo, as pessoas também procuraram por "psicólogo gratuito", termo que cresceu 24% se comparados os períodos pré e pós-isolamento. Entretanto, os brasileiros buscaram por medicamentos para tratamentos psicológicos, e o crescimento foi de cerca de 22% para medicamentos para ansiedade e para dormir. Lembrando que esses compostos podem apenas ser receitados por médicos e há grandes riscos na automedicação.

E, de fato, parece que a ansiedade vem incomodando muito os brasileiros desde o início da quarentena no país. A pesquisa por "sintomas de crise de ansiedade" cresceram 50%, enquanto "como controlar a ansiedade" subiu 22%. Um ponto positivo é que os dados apontam um interesse maior por técnicas de autocuidado: a busca pelo termo "meditação" também apurou um significativo crescimento pré e pós-isolamento, 49%. "Exercícios de respiração", muito utilizados no yoga e em meditações, tiveram 82% de crescimento nas buscas no mesmo período, e ajudam na concentração e no controle da ansiedade.

Distúrbios alimentares

Um ponto alarmante do levantamento é o crescimento na busca por distúrbios alimentares no mesmo período (entre fevereiro e março de 2020), que foi de 22% para anorexia e 50% para bulimia. Compulsão alimentar cresceu 22% em março, enquanto distúrbio alimentar subiu 22% em março, saltou para 50% em abril e foi para 84% em maio e junho, na comparação com fevereiro. A busca por nutricionista online também cresceu: 50% em abril, 83% em maio e 124% em junho. Importante destacar que no caso de distúrbios alimentares, a ajuda profissional psicológica também é essencial para o tratamento.

  

Como a quarentena pode ter afetado a libido feminina de forma negativa


Está mais do que claro que estamos vivendo momentos completamente diferentes do que estávamos acostumados a viver até então. Muitas das nossas referências sociais foram alteradas sem qualquer aviso prévio. O simples fato de encontrar uma pessoa conhecida ou um amigo gera de antemão diversos sinais de alertas que nunca haviam sido gerados. O ato de apertar a mão de pessoas conhecidas foi substituído por um breve sinal à distância. Cumprimentar amigos com beijos? Só se for virtualmente. Buscar alívio emocional em um abraço é algo que, hoje, deve ser muito bem pensado antes de ser feito.

O que antes era meramente automático, agora passa por um novo processo de análise baseado em diversas informações conscientes e inconscientes, que muitas vezes se confundem e conflitam entre si. Se atos até então relativamente triviais, como encontrar um conhecido ou um amigo na rua, não são mais tão triviais e exigem um cálculo de ações, outras atividades menos simples, como a sexualidade, passaram agora a serem oficialmente nada simples, como aponta a Ph.d em psicoterapia, a doutora norte-americana Dana Dorfman: "Durante todo o dia, estamos tentando nos proteger física e emocionalmente [contra a covid-19]".

Diante dessas circunstâncias, como fica o desejo sexual, em especial das mulheres, diante dessa nova e atordoante realidade? Segundo a psicanalista e psicóloga brasileira Danielle Vieira, "o desejo tem grande apoio e motivação pela falta que sentimos do outro’’, mas como a maioria de nós já percebeu ao conviver por dias e mais dias em quarentena, a falta deixou de existir. Pessoas que convivem em um lugar pequeno sabem exatamente onde seu parceiro(a) está e o que ele(a) está fazendo o dia todo. A partir disso, a ideia de ficar ainda mais próximo pode começar a parecer desinteressante. Além do mais, a mente pode estar extremamente ocupada com notícias, preocupações, ansiedades em relação à covid19, questões financeiras, sobrecarga ou falta de trabalho, e esse excesso pode contribuir para que a libido fique suprimida, sem espaço para se manifestar livremente.

Outro grande fator que contribui para que as mulheres sintam cada vez menos vontade de ter relações sexuais, além da parte psíquica, são os processos fisiológicos e neuroquímicos que podem estar ocorrendo nesse exato momento devido à ausência ou diminuição das atividades físicas. Segundo o educador físico Marcio Atalla, "exercitar-se é fundamental para manter o bem-estar físico e psicológico’’. Além de trazer benefícios para o corpo, com a prática de exercícios físicos, nosso organismo libera diversas substâncias que aumentam nossa energia, melhoram nosso ânimo, humor e até mesmo a libido. Permanecer confinada a maior parte do dia, sem exercer as mesmas atividades físicas que anteriormente, ainda que essas atividades consistissem em andar por cinco minutos para pegar um ônibus ou caminhar no parque, pode gerar um impacto devastador em diversos hormônios e neurotransmissores que estão diretamente ligados à energia, disposição e desejo sexual, como a testosterona, dopamina, serotonina, entre outros.

Atentando-se a todas essas situações, empresas do ramo erótico vêm trabalhando para driblar ou, pelo menos, amenizar os impactos que esse contexto de quarentena causa na libido feminina. Um exemplo disso é o estimulante sexual feminino, recentemente lançado no Brasil e conhecido como THE PINK PILL®, que pode ser encontrado no site http://www.thepinkpill.com.br. Segundo o diretor da empresa, Marcos Vinícius, o produto tem como principal intuito auxiliar as mulheres através de sua formulação 100% natural e segura em qualquer etapa da vida na qual a ala feminina queira aumentar sua libido e melhorar a vida sexual, inclusive nesse novo cenário que estamos vivendo. "Acreditamos que, para que o desejo sexual exista, é importante haver, além de condições psicológicas, condições fisiológicas, como taxas adequadas de hormônios, energia, disposição e um sentimento mínimo de bem-estar. Sabemos que não podemos mudar os fatos da nossa atual realidade externa, então, estamos oferecendo algo que mude a realidade individual de cada mulher através dos benefícios que nosso produto oferece."

Outra dica importante é procurar ajuda especializada caso as questões sexuais representem um problema constante. Para a psicóloga norte-americana especializada em sexualidade, Dra. Holec, "embora você possa hesitar em se aprofundar nessas questões enquanto faz malabarismos para não enfrentar seu real problema, um terapeuta pode realmente ajudar a aliviar o estresse ao ensinar ferramentas de enfrentamento e estratégias de comunicação".

Independentemente de como a libido das mulheres está, o importante é se beneficiar de uma relação aberta com seu parceiro(a) e consigo mesma, e não se culpar por qualquer sensação que esteja ou não percebendo. Situações como essa surgem estando ou não na pandemia, e o importante é identificar as causas e procurar tratá-las da melhor forma possível, com todos os recursos existentes que façam sentido para você.

 

Dez dicas de como cuidar das suas compras de supermercado

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 Para o nutricionista Glaydson Soares essas medidas podem garantir segurança alimentar e evitar o consumo de alimentos contaminados por bactérias


O novo Coronavírus mudou a nossa rotina, exigindo cuidados extremos, como o isolamento e o distanciamento social. Outras medidas como a limpeza e desinfecção de objetos e compras de supermercado também se tornaram imprescindíveis. Mas, você sabe como deve ser essa higienização dos alimentos?

Para esclarecer essa questão, o nutricionista Glaydson Soares, do Hospital Anchieta de Brasília separou algumas dicas. Para o especialista, o consumidor deve ter cuidados de higiene, e armazenar de forma adequada os alimentos ao chegar do mercado com compras. "É preciso garantir segurança alimentar para evitar o consumo de alimentos contaminados por bactérias", comenta.

Ele separou dez dicas de cuidados essenciais. Confira:

1) Higienize as embalagens dos alimentos antes de armazenar. Utilize água sanitária (Diluir 1 colher de sopa em 1 litro de água), ou água e sabão, logo, com auxílio de uma esponja (nova) higienize as embalagens, posteriormente, lave em água corrente;

2) Mantenha a limpeza do local de armazenar os alimentos. Ambientes com sujeiras e restos de alimentos são propícios para o crescimento de bactérias;

3) Faça separação dos alimentos crus e cozidos. Os alimentos crus, como exemplo, a carne vermelha, frango, e os pescados, podem conter bactérias perigosas, e contaminar os alimentos cozidos ou prontos para consumo;

4) Armazene os alimentos perecíveis sob refrigeração em temperaturas abaixo de 5°C;

5) Verificar a validade dos alimentos nos rótulos. Preferencialmente, organizar os alimentos pela ordem de validade, e seguir a regra do Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, denominada PEPS;

6) Não consuma alimentos após a data de validade. Os alimentos depois de abertos possuem validade diferente, por isso, é importante observar as recomendações do fabricante na embalagem do produto;

7) Não armazene os alimentos no mesmo local dos produtos de limpeza;

8) Os alimentos secos devem ser armazenados em local limpo e arejado;

9) Não consuma alimentos com embalagens estufadas, enferrujadas, ou qualquer outro tipo de danificação;

10) Assim que chegar do mercado com compras, armazene os alimentos perecíveis na geladeira ou no freezer o mais breve possível.

 

Sabia que a dificuldade na aprendizagem online das crianças pode ser um problema auditivo?

A pandemia da Covid-19 mudou repentinamente o modelo de ensino e os professores e alunos tiveram que se adaptar rapidamente em aulas à distância, realizadas pela internet. No início da pandemia, cerca de 4,2 milhões de alunos do ensino médio foram obrigados a estudar por esse método de ensino não presencial, para compensar a falta de aulas durante a quarentena. 


Ninguém esperava esse momento, em que as escolas precisaram adaptar seus recursos de maneira emergencial, assim como professores e alunos passaram a utilizar dispositivos tecnológicos como ferramentas para a realização das aulas. Foi um processo que trouxe inúmeros desafios para as instituições de ensino, profissionais de educação, pais e alunos. Junto a isso, claro, houve certa falta de apoio governamental, que dificultou a tomada de decisões sobre o material didático para esse tipo de aula e, em muitos casos, muitas famílias não puderam utilizar esses serviços por causa da falta de infraestrutura para o acesso à internet.

Junto a esse cenário de emergência e improvisos, outra questão tem sido bastante dialogada entre os pais dos alunos sobre o ensino à distância. Há uma percepção de que muitos estudantes têm apresentado dificuldades na aprendizagem, sendo algumas delas relacionadas à falta de atenção durante às aulas pela internet.

Porém, em alguns casos, esse problema de aprendizado não está atrelado apenas à atenção dos estudantes. Uma parte dos alunos pode estar com dificuldades de acompanhar as aulas devido a problemas auditivos e, algumas vezes, passa desapercebido por educadores e pais de alunos.

Existem duas possibilidades que afetam a audição das pessoas: a perda auditiva, mesmo que em grau leve; e o transtorno do processamento auditivo. Ou seja, a relação entre o processamento auditivo central e aprendizagem escolar é um caso importante e que precisa das devidas atenções para preservar o bom desenvolvimento educacional das crianças.

Estudos como da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Gazi, em Ankara, e a Universidade Biruni, em Istambul, ambas na Turquia, constataram que parte dos alunos que possuem transtorno do processamento auditivo, demonstram dificuldade na aprendizagem e na aquisição de leitura e escrita, sendo manifestadas especialmente no ambiente escolar.

O transtorno do processamento também causa aos estudantes problemas para manter a atenção, recordar o que aprende na aula expositiva, distraem-se facilmente com os sons da sala de aula, respondem de forma mais lenta e pedem para o professor repetir a informação muitas vezes, o que torna essencial o treinamento dos professores para identificar esses sintomas e encaminhar os alunos para uma avaliação fonoaudiológica.

É sempre importante avaliar se o aluno escuta bem. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), das 466 milhões de pessoas que tiveram perda auditiva no mundo em 2020, 34 milhões eram crianças. Destas, 60% têm perda auditiva provocada por causas evitáveis, sendo que muitas apresentam perdas leves, que não são facilmente percebidas.

Por isso, estudantes que já apresentavam dificuldades nas aulas presenciais tendem a sentir mais problemas no modelo de ensino à distância. Diante disso, é preciso estar atento.

Se professores e pais perceberem essas dificuldades, é recomendado pedir uma avaliação profissional, para assim minimizar o impacto na aprendizagem. Apesar do medo em relação à pandemia, é importante ressaltar que clínicas, hospitais e consultórios estão preparados para realizar esses exames com todas as orientações de proteção contra o novo coronavírus.

Outra questão que pode interferir no processo de aprendizagem e compreensão é se o aluno processa bem o som que ouve. Isso porque, além de ouvir bem, é necessário que o som seja processado corretamente, para que o cérebro seja capaz de separar a voz da professora ao do ruído no ambiente, por exemplo.

As pessoas que possuem Transtorno do Processamento Auditivo, apresentam algumas dificuldades como: ouve bem, mas não compreende corretamente o som; tem dificuldade de escutar diante de algum ruído; não consegue localizar a origem do som; distrai-se facilmente, não consegue entender piadas com duplo sentido; não aprende com facilidade uma segunda língua ou instrumentos musicais; e deixa o volume da televisão muito alto. Para avaliar esses distúrbios, sugere-se a realização do exame de audiometria, que verifica o quanto a criança escuta, juntamente com a avaliação do processamento auditivo para ver como ela escuta.

Além dos tradicionais exames médicos, também é fundamental ter um local de estudo adequado para as crianças aprenderem. Trata-se de ajustes que irão melhorar o ambiente e proporcionar melhores condições para o aprendizado. Escolha um ambiente silencioso em casa para as aulas, use fones de ouvido corretos para reduzir os possíveis ruídos externos e retire distraidores próximos, como televisão ligada ou pessoas conversando por perto, são algumas ações que irão ajudar. A criação de uma rotina para as crianças, com estudo e momentos de brincadeiras e descanso, também será importante na melhoria do cotidiano das aulas à distância.

Cada pessoa tem o seu nível de adquirir o aprendizado, gerado por um sistema corporal maravilhoso como o nosso, que trabalha e age em comunhão com o ambiente e tudo que está ao redor. Disponibilizar para as crianças um espaço confortável durante as aulas ajudará, e muito, elas terem melhores condições de concentração e compreensão do que está sendo passado pelos professores.

Para entender bem a aula, o ouvido precisa captar o som e o cérebro dar significado à fonética das palavras, e isso só será possível com a devida atenção dos responsáveis e muita paciência para saber o motivo das dificuldades de aprender uma lição. Afinal, o que essas crianças precisam nesse momento é do nosso amor para conseguirem enfrentar esse período de isolamento social com calma e se desenvolverem como indivíduos sem traumas futuros.

 



Andréa Soares - Fonoaudióloga CRFa.2-11424 - Formada em Fonoaudiologia pela PUC de São Paulo, Andréa Soares é mestranda em Saúde da Comunicação Humana - Santa Casa SP. É sócia-fundadora da clínica fonoaudiológica, Fonotom, e tem especialização em audiologia. Com mais de 20 anos de experiência, atuou no atendimento clínico da rede pública do SUS, em consultórios especializados no tratamento de audiologia, em adaptação de prótese auditiva e com saúde auditiva de músicos.

 

Fonotom

www.fonotom.com.br

 

LGPD: seis perguntas e respostas sobre o impacto da lei no cotidiano do brasileiro

Os dados pessoais dos brasileiros ganharam uma proteção importante com a entrada em vigor, em agosto deste ano, da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Para entender melhor o impacto das novas regras na vida cotidiana do cidadão brasileiro, os advogados Mario Barros Filho e Marco Antonio Loschiavo Leme de Barros do escritório BFAP Advogados tiram as principais dúvidas a respeito dos efeitos gerais da nova lei.

 

1 - O que é a LGPD? Quando entrou em vigor?

A Lei nº 13.709/2018, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD, entrou em vigor neste mês de agosto de 2020. A vigência da LGPD – na esteira de recentes casos estrangeiros de sucesso – representa um significativo avanço na área de proteção de dados pessoais no Brasil. Esta lei geral integra o direito à proteção de dados e à privacidade a vários setores que impactam a nossa atividade diária: relação de consumo, relação de trabalho, relação econômica e junto ao Estado.

 

2 - Quais os novos direitos importantes desta nova lei para o cidadão?

Todos nós estamos conectados, sobretudo durante a pandemia que enfrentamos, e a maioria das atividades que você realiza diariamente online – seja os diferentes formulários e cadastros preenchidos, acessos a páginas e todas as outras tecnologias usadas - deixa para trás uma quantidade gigantesca de dados pessoais.

Certamente, para algumas empresas, coletar dados, analisar e vincular bancos de dados diferentes representa uma possibilidade econômica de aprender informações muito pessoais sobre você e obter detalhes sobre sua vida e a vida daqueles com quem você se importa, de forma que jamais teria pensado ou lembrado! Apenas para ilustrar, a possível publicação de fotos em redes sociais possibilita que programas de reconhecimento facial o encontrem, novamente, quando atravessar a rua. Diante dessa situação, você precisa de maior conhecimento e às vezes proteção jurídica.

Como titulares dos dados, agora você está ciente da importância da LGPD nas suas atividades diárias. Mas, como sempre, para efetivar e zelar por tais garantias, você não precisa apenas conhecer os direitos, mas também necessita reivindicá-los ativamente.

A LGPD inclui várias disposições para facilitar o exercício de seus direitos e receber proteção efetiva pelas autoridades nacionais de supervisão e pelo sistema judicial. Faça uso de seus direitos para provocar uma mudança no comportamento de controladores e processadores - a aplicação pública não pode fazer isso sozinha.

 

3 - Que dados estão protegidos pela LGPD?

Estão protegidos pela lei, por exemplos, os dados de identificação pessoal: nome, e-mail, CPF, telefone e endereço, entre outros, bem como dados identificáveis, ou seja, dados que mesmo que não identifiquem uma pessoa diretamente, possam revelar sua identidade quando cruzados com outros dados disponíveis.

E também os dados sensíveis: relacionados a condições de saúde, preferências religiosas, políticas, entre outros.

As empresas, agora, terão que tomar muito cuidado com o trânsito desses dados coletados. Estarão protegidos todos os dados de qualquer pessoa que passar por um ou vários dos seguintes procedimentos coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração.

 

4 - A LGPD se aplica a todas empresas?

A nova lei se aplica a toda empresa de qualquer setor e tamanho que colete ou armazene dados pessoais. Por exemplo, qualquer loja comercial que pede o CPF para dar um desconto ou registrar na nota fiscal; os prédios e condomínios comerciais e residenciais que registram dados pessoais para a entrada de visitantes, entre outros setores da economia, por exemplo, saúde, sistema financeiro, construção civil e setor imobiliário, educação e pesquisa.

  

5 - O que acontece se uma empresa descumprir a lei?

As empresas que descumprirem a lei poderão ser autuadas e multadas em até 2% do seu faturamento bruto ou R$ 50 milhões por infração, além de poderem ser responsabilizadas no âmbito civil e criminal a depender do tipo de infração e dano provocado

 

6 - Quem é o encarregado (Data Protection Officer) e qual é sua importância para a atividade empresarial?

O encarregado (Data Protection Officer - DPO) é um prestador de serviço, especializado no âmbito de proteção de dados pessoais e segurança da informação, que assegura conformidade legal e monitoramento dos tratamentos de dados dentro da empresa, sendo o principal canal de comunicação entre a empresa, os titulares dos dados e a autoridade administrativa.

As principais atuações do encarregado são aceitar reclamações e comunicações dos titulares, receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências, bem como orientar funcionários e os contratados da empresa a respeito das práticas necessárias ao tratamento de dados pessoais.

A nomeação de um encarregado é fortemente recomendada quando as atividades empresariais consistem em operações de processamento que requerem monitoramento regular e sistemático dos titulares de dados em larga escala; sendo sugerido uma consulta em setores da economia que lidam diretamente com o consumidor.


Tentativas de golpes na internet aumentam no primeiro semestre

 Advogado e especialista em telecomunicações, Dane Avanzi, alerta para novos riscos


Pagar contas, fazer compras no supermercado ou presentear um amigo com um item especial. A pandemia do novo coronavírus transformou os hábitos dos brasileiros, que aproveitaram as oportunidades do ambiente digital para realizar as tarefas do dia a dia.

Se, por um lado, não sair de casa garante segurança para a população, reduzindo os riscos de contaminação, por outro, transações online podem ser uma verdadeira ameaça aos usuários. De acordo com um levantamento da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude em diversos segmentos, somente no primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 63,5% nas tentativas de golpes, em comparação ao mesmo período em 2019.

Desde o início da pandemia, o advogado e especialista em telecomunicações Dane Avanzi já alertava para a tendência de aumento de golpes virtuais. “Os cybercriminosos sabem que mais pessoas estão em casa, utilizando a internet a maior parte do dia para trabalhar, estudar ou mesmo para lazer. Por isso, utilizam suas diversas táticas para parecerem cada vez mais convincentes e atrair as vítimas”, afirma.

E-commerce – A maturidade dos usuários brasileiros em relação às compras online é cada vez mais perceptível. No último Dia dos Pais, o faturamento do e-commerce nacional foi de R$ 3,5 bilhões, um aumento de 41% em comparação à 2019, segundo dados da Ebit Nielsen.

O crescimento aponta para a urgência de os lojistas garantirem ambientes mais seguros para os usuários, afirma Avanzi. Segundo o advogado, o requisito mínimo para que um site seja considerado seguro é a implementação do protocolo HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure, ou Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro) sobre uma camada adicional de segurança que utiliza o protocolo SSL/TLS. “Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente por meio de certificados digitais”, explica.

O protocolo HTTPS é utilizado, em regra, para evitar que uma informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada por terceiros, como no caso de compras online. Uma dica para não cair em golpes, ainda segundo Avanzi, é procurar a existência de um cadeado na barra de endereços, que pode ficar do lado esquerdo ou direito, dependendo do navegador. “Esse símbolo demonstra a certificação de página segura (SSL/TLS) e indica o uso do protocolo HTTPS, ou seja, que a comunicação entre o browser e o servidor se dará de forma segura. Para verificar a identidade do servidor, basta clicar duas vezes no cadeado e conferir o certificado.”


Dicas – Por fim, o especialista recomenda que as lojas orientem seus clientes sobre segurança online por meio de cartilhas de boas práticas. Ele diz que medidas como essa são ainda mais importantes para as gerações que não são nativas digitais e, portanto, têm mais dificuldade para identificar páginas maliciosas.

Uma das práticas mais comuns utilizadas pelos hackers é o Phishing. O primeiro contato geralmente chega por e-mail ou SMS, que redireciona o usuário para um site mal intencionado. A identidade visual é muito parecida com o que a pessoa encontraria no site oficial – pode se tratar de um banco, um e-commerce, sites governamentais, entre outros. A partir daí, o internauta é orientado a fornecer seus dados pessoais com algum objetivo, como recuperar uma senha. É neste momento que os cybercriminosos roubam essas informações e podem se passar por esse usuário para enganar outras pessoas ou ainda cometer crimes.


Confira as demais dicas para se proteger de golpes virtuais:

  1. Não abra links desconhecidos;
  2. Nunca forneça suas informações pessoais em sites e aplicativos pouco familiares;
  3. Desconfie de e-mails de desconhecidos e com assuntos apelativos
  4. Cuide muito bem das suas senhas;
  5. Mantenha atualizados seu sistema, antivírus e firewall;
  6. Procure sempre os canais oficiais das instituições para tratar de qualquer assunto ligado a questões financeiras;
  7. Quando for fazer compras online, inicie sempre a operação na página inicial da instituição;

Dê preferência aos e-commerce mais consagrados e tradicionais, como Americanas.com e Amazon. Esses, geralmente, dispõem de bons preços, boa logística e estrutura de segurança sólida.

 

As contribuições da construção de minicenários em ambientes de elevada incerteza


A confecção de minicenários em um ambiente altamente turbulento e de elevado grau de incerteza permite reforçar alguns temas que têm sido estudados e discutidos por especialistas sobre os campos científicos que suportam os conceitos básicos da construção e do planejamento de cenários. Uma delas é o desenvolvimento da habilidade Pensamento Sistêmico pelos peritos envolvidos no processo devido, principalmente, à complexidade de "imaginar" o futuro em um ambiente altamente volátil, e a transdisciplinaridade dos temas que fizeram parte dos cenários. 


Outra contribuição da construção de minicenários, em um ambiente de abundância de informações muitas vezes contraditórias, é a possibilidade de identificação de determinadas heurísticas e vieses no processo de identificação das tendências, incertezas e rupturas.

A mais frequente é, normalmente, a presença da heurística da disponibilidade, isto é, o uso das informações disponíveis no desenvolvimento de julgamentos, mesmo que estas sejam contraditórias e de pouca relevância. Outro viés encontrado nos resultados da construção de cenários é a da perseverança na crença, no qual muitos peritos mantêm fortemente suas opiniões, em relação ao comportamento das variáveis sociais e econômicas.

O envolvimento de um grande número peritos, oriundo de diversos campos do conhecimento, origens, experiências e de diferentes instituições, pode ser considerada como uma construção coletiva das visões de futuros. Com isso, podemos associar, de forma implícita e subjacente, os conceitos básicos do construtivismo social. Para alguns autores, a construção social move debates sobre o mundo atual e suas muitas opções de futuros, abrangendo desde temas simples e imediatos até processos mais complexos de autocompreensão e mediação de poder.

Para as organizações, a construção de minicenários durante períodos altamente turbulentos oferece possíveis caminhos e visões alternativas, plausíveis e coerentes, de variáveis incontroláveis em um ambiente de forte incerteza, o qual é caracterizado pela geração de um grande número de previsões, caracterizadas, na sua maioria, de visões pessoais de como o futuro "deveria ou deverá" ser.

A geração de oportunidades e ameaças decorrentes dos minicenários escritos oferece uma base de análise para a formulação de ações e organização dos recursos necessários para a construção de planos estratégicos, com o estabelecimento de metas e medidas de desempenho.

É preciso lembrar que o planejamento de cenários no Brasil ainda não é uma prática comum nas organizações e empresas. E mesmo naquelas organizações que aplicam este tipo de planejamento, os diretores e gerentes não conseguem "traduzir" as informações prospectivas em ações efetivas. Uma vez que muitos minicenários, como histórias, olham para o futuro de um ambiente mais amplo (Mundo, País, Região), para determinados atores não está claro o que fazer com eles. Ter uma metodologia que além dos cenários já ofereça ameaças e oportunidades independente do cenário, em tese, diminui consideravelmente esta dificuldade de seu uso nos processos de planejamento.

E sobre este ponto, deve-se ressaltar que uma vez que os cenários não são um fim em si mesmos, eles devem ser usados para melhorar a qualidade da tomada de decisão executiva. Isto significa dizer que embora o desenvolvimento de histórias coerentes, imaginativas e úteis seja importante,traduzir suas implicações em decisões executivas e, finalmente, em ações estratégicas é a razão de ser dos cenários.

Em ambientes altamente turbulentos e incertos, a capacidade de tomada de decisão das organizações fica sobrecarregada pelo grande número de informações recebidas. Quando existe a possibilidade de moldar e desafiar os modelos mentais, a construção de minicenários e seu uso no processo de planejamento é uma metodologia poderosa na geração de novas ideias e insights que melhoram a tomada de decisões.

Outra grande contribuição da metodologia de construção coletiva de minicenários é a aprendizagem gerada por e para cada um dos envolvidos, seja perito ou membros do grupo de controle. Uma visão compartilhada está ligada ao aprendizado e domínio pessoais. Como as outras disciplinas, a visão compartilhada é crucial para a formação de organizações e equipes de aprendizagem.

A identificação de tendências e incertezas sobre o futuro a partir de um grupo consideravelmente heterogêneo, a sua consolidação em cenários coerentes e plausíveis e a identificação de ameaças e oportunidades desafia boa parte do conhecimento, valores e crenças previamente estabelecidos pelos envolvidos. Evitar a predominância de um olhar tendencial e fundamentalmente pessimista, em um momento de grande crise, exige uma ampliação da visão sistêmica das complexidades dinâmicas e interrelações que poderão definir o futuro. Em vez de prever um conjunto limitado de variáveis-chave, focadas, a construção de minicenários permite a ampliação do olhar sobre um momento de crise e seus impactos futuros.





Marcello Pio - Químico Industrial com Doutorado em Gestão e Inovação Tecnológica Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudos Prospectivos Mackenzie - NEP-MACKENZIE, da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB).

 

Responsabilidade social em tempos de pandemia

As doações para o enfrentamento ao Covid-19 no país ultrapassaram R$ 6 bilhões, segundo levantamento da ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos). Com um total de 460.171 doadores, a Associação contabilizou o maior montante nos meses de abril e maio mas, no momento em que o mundo mais sofre com as consequências da doença, a arrecadação mostra sinais de queda. Em junho, as doações caíram 88% em relação à média dos dois meses anteriores.

Mesmo com um recorde histórico de doações, o estudo "O impacto da Covid-19 nas organizações da sociedade civil brasileiras", da Mobiliza e Reos Partners, mostra, porém, que 20% das instituições brasileiras estão sem fundos para manter projetos e dar continuidade às ações; 87% relataram ter toda ou parte de suas atividades principais interrompidas ou suspensas por conta da pandemia; e 73% disseram que houve queda significativa da captação de recursos no período.

O aumento das arrecadações durante a pandemia beneficiou a área da saúde, o que é natural, dado o contexto, mas seria importante os doadores não esquecerem das organizações sociais que, diante do isolamento social, estão perdendo dia a dia as suas fontes de renda, captados, por exemplo, em eventos beneficentes, bingos e bazares ou com a força de voluntários. Essas organizações atendem, na sua maioria, a população mais vulnerável. Não podemos falhar como sociedade no acolhimento e atendimento desse público.

Uma pesquisa realizada em maio pela Central Press com 270 executivos paranaenses revelou que, mesmo 49% deles relatando queda de 50% a 100% no faturamento da empresa, 35% das organizações ampliaram as doações e projetos sociais por conta da pandemia. O momento fez as empresas se atentarem à responsabilidade social - e essa atitude veio para ficar. Não apenas por incentivos fiscais mas, por que não utilizar os recursos internos para mobilizar a rede de relacionamento da empresa?

Considerando o momento excepcional trazido pela pandemia e a repercussão na saúde das empresas, é preciso pensar em diferentes formas de contribuir com as necessidades da comunidade, por exemplo, por que não convidar colaboradores, fornecedores e clientes a se engajarem com as causas sociais? Ao fazer a informação circular, a empresa estará ajudando a construir um coletivo de apoio, o que aumentará as chances de crescer a rede de doadores. Cada um avaliará as suas próprias condições de doação e, o melhor, mais pessoas poderão ser beneficiadas.

 


Eliziane Gorniak - diretora do Instituto Positivo


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Adiamento da LGPD é fundamental para garantir segurança jurídica às empresas durante a pandemia

 Aprovação da MP 959/20, que prevê prorrogação do prazo para entrar em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados, se faz necessária neste momento de crise

 

A FecomercioSP, em conjunto com diversas entidades representativas do setor empresarial, envia carta aberta ao Congresso Nacional e ao presidente Jair Bolsonaro solicitando a aprovação da Medida Provisória 959/20, que prorroga a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para 3 de maio de 2021. Se a MP não for votada até 26 de agosto, perderá a eficácia, e a LGPD poderá entrar em vigor ainda neste mês.
 
Além do cenário caótico vivenciado pelo setor produtivo em 2020, em decorrência da pandemia de covid-19 – que naturalmente atrasou o processo de implementação da LGPD nas empresas, especialmente nas micros e pequenas –, ainda não houve a estruturação da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) pelo governo federal, órgão este que terá papel fundamental na regulamentação, na interpretação e na implementação da lei.
 
A lei conta com inúmeros artigos que delegam à ANPD a função de definir detalhes sobre a aplicação prática da lei, além de criar diretrizes para a Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade. A entrada em vigor da lei, sem a criação efetiva da autoridade, pode gerar mais desorientação e insegurança jurídica no mercado – já que estamos tratando de uma lei completamente nova no Brasil, uma vez que o órgão terá a missão de desenvolver, na sociedade, a cultura da proteção de dados.  
 
Assim, a postergação garante que as empresas possam se adaptar às regras e garantir a segurança jurídica no tratamento dos dados. Em que pese as sanções administrativas terem sido postergadas para agosto de 2021 pela Lei 14.010/20, na ausência da ANPD existe a possibilidade de entidades como o Ministério Público e órgãos de defesa do consumidor fiscalizarem a aplicação da lei, bem como aplicar sanções previstas em outros diplomas legais, como o Código de Defesa do Consumidor (CDC), causando danos incalculáveis aos empresários e reduzindo o importante papel da ANPD.

 

Como os dados podem se transformar em oportunidades

Os dados estão em todos os lugares e são cada vez mais abundantes e disponíveis. Olhar para eles atentamente pode ajudar as organizações a identificarem diversas ideias pertinentes, como, por exemplo, analisar tendências e produzir cenários, proteger-se de ameaças, gerar oportunidades e, consequentemente, mais negócios.

A evolução tecnológica fornece às empresas recursos fundamentais para gerar e analisar dados, a fim de que gestores possam traçar as melhores estratégias para obter mais sucesso. Por exemplo, a orientação por dados tem sido um caminho natural em cenários que exigem agilidade nas tomadas de decisões.

Logo, ferramentas mais modernas, desenvolvidas com inteligência artificial, capacitam seus usuários a identificarem padrões imparciais em seus dados, para que possam tomar decisões de forma mais objetiva.

Nesse caso as oportunidades são alavancas de desenvolvimento, porque elas geram negócios. Quando os dados são bem utilizados, ajudam executivos na tomada de importantes decisões sobre as organizações, mercados, consumidores e processos.

As ferramentas de inteligência de negócios (BI) proporcionam a descoberta desses insights ocultos nos dados, isso possibilita a previsão de tendências para a elaboração de um planejamento mais eficaz para o futuro. Trabalhar com estes dados é fundamental para definir ou mudar o caminho dos negócios.

Por isso é necessário entender que alguns desafios podem ser superados com a ajuda de uma consultoria estratégica que entenda de gestão de dados e conheça as melhores práticas de ferramentas de Business Intelligence (BI).

Os principais desafios para que as empresas tirem maior proveito destes recursos são pontos como, por exemplo, selecionar e confiar nos dados relevantes selecionados, implantar ferramentas de inteligência de negócios (BI) e planejar de forma integrada o fornecimento de análises precisas.

Além disso, é preciso capacitar usuários para construir modelos sofisticados que impulsionam previsões confiáveis. Com isto se mantem as equipes treinada, discutindo ideias, tendo insights, análises que levarão em consideração o impacto dos dados no negócio.

Quando a análise dos dados não é considerada nas tomadas de decisão, perde-se uma valiosa fonte de informações qualificadas e se corre o risco de ser suplantado por competidores que valorizam este conhecimento e tornam-se mais assertivos por isto.

 



Emerson Douglas Ferreira - especialista em consultoria de planejamento, inteligência de negócio e soluções que auxiliam executivos na tomada de decisão desde 1995, e fundador da Meeting Strategic Solutions.


7 motivos para jogar xadrez on-line

Além da estratégia, jogo reforça respeito, resiliência, desenvolvimento, foco e concentração. Saiba por onde começar e por que é tão benéfico para crianças

Com esportes e atividades em grupo suspensas devido à pandemia, cresce a procura por atividades que possam ser realizadas em casa e on-line. O xadrez é um desses casos, já que pode ser jogado on-line e ainda traz diversos benefícios para quem pratica. De acordo com o professor de xadrez do Colégio Marista Santa Maria, Alberto Paulo Fedeszen Lapuch, tanto a versão de tabuleiro como o jogo on-line são bons exercícios para a mente. “Seja qual for o meio, o xadrez vai sempre trazer benefícios para o jogador”, afirma. “O jogo tradicional estimula a socialização e as amizades, mas no atual cenário, o mundo virtual permite jogar com pessoas do mundo inteiro. E especialmente durante a pandemia, é importante exercitar a mente e usar o tempo em casa para evoluir o pensamento estratégico e o xadrez é uma ótima alternativa para isso”.


Por onde começar

Para quem quiser começar a jogar on-line, a dica é sempre ficar atento à segurança. “Não usar o nome próprio em plataformas e tomar os mesmos cuidados que em outros ambientes virtuais e ter a supervisão dos pais é importante sempre”, explica Lapuch. Confira algumas dicas e motivos para começar a praticar o xadrez na rede:

  • Aproveite o mundo virtual

Existem diversas plataformas e aplicativos que ensinam a jogar xadrez. Eles oferecem facilidades como apresentar partidas e oponentes no seu nível de desenvolvimento, por exemplo. Além da facilidade de jogar em smartphones e tablets, que torna o esporte mais acessível.

  • Faça amigos

A prática do xadrez estimula a socialização e a formação de amizades. Seja um professor, um colega ou pessoas que apenas se encontram durante os jogos e torneios, o jogo tende a reunir pessoas que tem o esporte como hobby.

  • Linguagem universal

Na internet, é possível jogar com pessoas do mundo inteiro, mesmo sem saber falar outros idiomas. “A linguagem do xadrez é universal. Desde brasileiros, até russos, japoneses ou australianos, todos os jogadores podem interagir e se conectar por meio dos tabuleiros virtuais”, explica o professor.

  • Respeito mútuo

Acima de tudo, o xadrez é um jogo social. É preciso ter respeito com o outro jogador, empatia e resiliência para lidar com as diferentes situações e resultados. “Por mais que se esteja perdendo, não se deve abandonar um jogo, em respeito à outra pessoa”, comenta Lapuch. “Essa é uma lição valiosa que o xadrez nos traz, tanto no mundo virtual como no real. Saber perder e ganhar no tabuleiro nos prepara para muitas situações cotidianas”.

  • Desenvolvimento

Aprender com a evolução do jogo é o que mantém o interesse de jogadores experientes em todo o mundo. Para Alberto Lapuch “Assim como na vida, o xadrez nos mostra que se perdemos uma partida, é preciso estudar mais, praticar e tentar novamente. E o mesmo acontece com as vitórias, pois nos mostra que é possível encarar desafios maiores”.

  • Concentração

Durante o jogo é preciso formular uma estratégia e reavaliá-la a cada jogada. Isso exige concentração e foco do jogador de uma maneira constante e ativa. Com a prática, essas características vão sendo incorporadas também nos estudos e na leitura, por exemplo.

  • Foco na inteligência

Aprender e praticar xadrez desenvolve e amplia conhecimentos, bem como a inteligência, e o pensamento. O jogo forma pensadores críticos e analíticos, do ponto de vista social e esportivo, além de ajudar na formação do caráter.

 


Rede Marista de Colégios

 www.colegiosmaristas.com.br


Quando a vaga de emprego está do outro lado da tela

 Pandemia exige adaptações para candidatos e recrutadores em entrevistas de emprego


Ambiente com boa iluminação, sem ruídos e internet estável. Essas são algumas das preocupações que passaram a fazer parte da rotina de quem está em busca de uma vaga de emprego ou uma recolocação. De acordo com a pesquisa “Gestão de Pessoas no Cenário da Pandemia de Covid-19”, feita pelo Instituto Locomotiva, com o apoio da Acesso Digital e do Grupo Cia de Talentos, 89% dos colaboradores do setor de RH esperavam um impacto nas contratações das companhias durante a pandemia. O reflexo não foi apenas na quantidade de admissões, que depende muito do setor envolvido, mas também no formato como essas seleções acontecem. Com o isolamento social e a rotina de home office nas empresas, grande parte dessas contratações e treinamentos tem sido feita também de maneira remota.

E, como não é todo mundo que lida bem com câmeras e tecnologia, há algumas dicas que podem ajudar a conquistar um bom desempenho nessas entrevistas. Testar a internet, microfone e câmera antes da conversa e conferir se não é necessário baixar algum aplicativo passaram a ser algumas das principais preocupações. O candidato, além de se preparar, deve encontrar um bom ambiente em casa e avisar aos demais familiares ou moradores que fará uma entrevista. “É importante deixar as pessoas de casa cientes que você participará de uma chamada com pessoas de fora, para que não tenha interrupções e, caso isso aconteça, estar preparado para lidar ao vivo”, comenta a responsável pelo processo de recrutamento e seleção do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), Cristiane Ferreira.

A especialista explica que a câmera deve estar sempre ligada durante a entrevista e, por isso, a escolha do local é tão importante. Ambientes sem ruídos e com boa iluminação já ajudam o candidato. “Se possível, escolha um ambiente neutro, organizado e sem informações demais, que você tenha controle e perto de janelas ou outras fontes de luz”, sugere Cristiane. Apesar de estar em casa, dicas como escolha de roupas neutras, atenção à linguagem corporal e ao tom de voz seguem valendo como se a entrevista fosse presencial.

Questões como competência em se adaptar à mudança e capacidade de concentração estão sendo ainda mais observadas na hora da entrevista. “Esses pontos se tornaram fundamentais, pensando que o profissional terá que se adequar ao trabalho remoto e, depois, à volta do presencial”, afirma Cristiane. Uma pesquisa prévia sobre a empresa também é importante. 


Recrutadores

Além da preparação especial dos candidatos, os recrutadores também precisaram se adequar. “Tivemos que adaptar a entrevista em si para uma forma mais objetiva de pergunta e resposta, para que seja possível utilizar o tempo de forma mais produtiva”, acrescenta a especialista que tem seguido esse formato também na sua rotina de trabalho. Desde o início da recomendação de isolamento social, em meados de março, o ICI realizou 37 novas admissões de funcionários dentro dessas adaptações para o momento atual. “Antes, realizávamos as entrevistas presencialmente, agora elas são exclusivamente remotas. Os testes, que antes aconteciam na sede do ICI, agora também são aplicados de forma virtual”, ressalta Cristiane. 

A especialista afirma que essa forma de entrevista tem sido benéfica para as duas partes. “Com o processo sendo realizado de forma remota conseguimos ter uma quantidade maior de candidatos, já que eles não enfrentam mais dificuldades com a questão do deslocamento e seus custos. Também não temos necessidade de agendamento de salas de reuniões, que antes era uma etapa a mais”.

A busca por vagas também segue concentrada online. No ICI, por exemplo, um portal de carreiras foi criado para tornar a procura mais fácil para os candidatos. No momento, há vagas abertas para analista de produto, analista desenvolvedor Java, assistente administrativo PcD, analista desenvolvedor Delphi, analista desenvolvedor .Net C# e especialista em inovação. Todos os detalhes das oportunidades podem ser conferidos em carreiras.ici.curitiba.org.br.

 



ICI – Instituto das Cidades Inteligentes

www.ici.curitiba.org.br

 

O importante papel da filantropia no desenvolvimento econômico do país


Os períodos de grandes sofrimentos, como a atual epidemia do corona vírus, nos permitem conhecer a realidade de um país. A busca investigativa do reflexo desta catástrofe através dos dados epidemiológicos, populacionais, econômicos e sociais possibilita delinear e planejar ações que minimizem os danos sofridos no presente e no futuro próximo.

Os ensinamentos gerados pela pandemia, se conjugam com o aprendizado de outros conteúdos, como a cidadania e o espírito empreendedor, que contribuem para a autonomia e formação de um novo Ser.  Levam a pessoa ser capaz de olhar para fora de si mesma, tomando contato com seu mundo externo. Quando se está atuando desta forma, você não está mais só. E isto é verdade tanto para o plano coletivo como para o individual.

Agudamente, emerge a necessidade de se atuar na comunidade. Eclode o Voluntariado Corporativo por empresas, que passam a exercer efetivamente a sua responsabilidade social. Surge a possibilidade de trabalho com o Governo, para influir nas políticas públicas e alcançar a nossa visão do Bem-estar social.

Imaginar um futuro que depende de nós mesmos, não significa caminhar no corredor dos sonhos. Implica em atrair pessoas com talento e realizar o seu potencial. Até quando tolerar que 15% das pessoas fiquem com 85% dos benefícios da globalização? Um mundo que separa os que têm, daqueles que não têm?

Um claro sentimento de urgência surgiu durante esta pandemia, nos mobilizando a cristalizar nossas ações. A necessidade de uma mudança fundamental em nossos relacionamentos, não somente com cada um, mas com toda a natureza.  Ao transcender as barreiras geográficas, socioeconômicas e culturais, se permite um encontro por distintas afinidades, de um novo empreendedorismo vinculado à Cidadania, ao cuidado com o Meio Ambiente, ao cuidado da Saúde, delineando-se um novo projeto de Vida.  Se descobre que não somos uma entidade, somos uma causa. É um novo começo...

A brecha que se desponta na Saúde é exponencial. A Saúde de hoje e a Saúde do Amanhã. Buscar a solução dos problemas do presente, objetivando tomar as decisões para um futuro melhor. O século 21 demanda por novas destrezas alicerçadas num pensamento criativo e crítico, um trabalho colaborativo e em redes, na gerência de um novo conhecimento e modo de vida.  Homem a serviço do homem e da Natureza , frase do médico Albert Schweitzer, agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 1952.

Se descobre a importância da Ciência para a compreensão do mundo atual e a solução dos principais problemas que enfrenta a humanidade, como exemplo na área da Saúde, com foco prioritário nas doenças crônicas – entre elas o câncer. Durante estes meses da pandemia, o câncer da criança e de jovens, continuou a invadir nossos hospitais, em ritmo acelerado. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são estimados a cada ano cerca de 14.000 casos novos do câncer pediátrico no Brasil. Nos países desenvolvidos, o câncer é a doença número UM, como causa de morte em crianças até 18 anos de idade.

No Brasil, milhares de crianças corajosas lutam contra o câncer a cada ano, enfrentando batalhas que ameaçam a vida, que desafiam meninos e meninas desde a mais tenra idade. Elas são cuidadas pelos familiares, amigos e comunidades sociais que lutam juntos para socorrê-las neste período de grande necessidade. Atualmente, os avanços nas pesquisas tornaram o câncer pediátrico mais tratável do que ocorria na década de  1970. Todavia, os tratamentos para o câncer pediátrico não mudam há 30 anos. Não surgiram outras opções terapêuticas para a criança. Em quase 20 anos, somente uma nova droga foi expressamente desenvolvida para as crianças com câncer.

Não há novas drogas para o câncer infanto-juvenil, por que não existe o financiamento suficiente para o desenvolvimento de drogas para esta faixa etária. Nos Estados Unidos, somente 4% dos gastos federais para as pesquisas em câncer, são destinados para as pesquisas do câncer em crianças. E, ao contrário do adulto com câncer, o câncer pediátrico quase não dispõe de nenhum fundo para a pesquisa realizada pela indústria farmacêutica. Os laboratórios farmacêuticos não têm um incentivo por eles mesmos, para atender as necessidades da criança doente. O câncer da criança corresponde a cerca de 2-3% dentre todos os tipos de câncer dos adultos. Trata-se de um pequeno mercado consumidor.

Hoje, com os avanços obtidos pelas pesquisas clínicas prospectivas e multicêntricas, tornaram o câncer pediátrico mais tratável do que antes. Nos países desenvolvidos, a sobrevida em 5 anos aumentou para 80%, mas sérios desafios continuam. As crianças que sobrevivem do câncer, frequentemente lutam com significantes complicações mais tarde na vida e, por isso os pesquisadores estão trabalhando para desenvolver tratamentos especificamente para o câncer pediátrico. É urgente se desenvolver estudos clínicos com as algumas dezenas de Terapias-alvo descobertas nesta última década e já em uso para tratar o câncer do adulto. Entretanto, elas ainda não são autorizadas pelas Agências Reguladoras, para possível benefício na faixa pediátrica. Um movimento internacional em favor desta aceleração, clama por esta urgência do FDA (Food and Drug Administration) e da EMA (European Medicines Agency) a fim de possibilitar este benefício terapêutico para os jovens acometidos com esta doença tão catastrófica.

Ainda sabemos muito pouco sobre as causas do câncer na criança e no adolescente, se configurando como séria preocupação os níveis ascendentes de casos novos diagnosticados a cada ano. Esforço internacional da Organização Mundial da Saúde, se materializou na criação do Consórcio Internacional do Câncer da Criança (International Childhood Cancer Cohort Consortium) (https://www.isglobal.org/en/-/i4C-international childhood-cancer-cohort-consortium), com foco nos estudos epidemiológicos de exposição ambiental dos pais e a ocorrência do câncer na criança. No Brasil, o Centro Infantil Boldrini em Campinas, integra este consórcio.

É imperioso investir em Educação, Inovação e Globalização do conhecimento.  Transformando a filantropia empresarial articulada com a rede do setor público, setor privado, terceiro setor e Universidades/Institutos de Pesquisa , em muito se avançará em novas descobertas. As alianças não são difíceis e requerem visões a longo prazo.

No momento de se debater como cortar os gastos com a Saúde, deveremos ter a certeza de que protegemos aqueles que não são capazes de levantar a voz por si mesmos. Veja o baixo interesse na pesquisa contra o câncer pediátrico. As crianças doentes não podem advogar por elas mesmas. Elas não votam. Elas não contribuem para campanhas. Elas não têm lobistas.

O Governo Federal deveria investir mais na pesquisa do câncer pediátrico. Entretanto, reconhecemos a presença de inúmeras outras demandas educacionais, sociais e da saúde. Vamos então usar as forças do mercado e técnicas de financiamento inovadoras para preencher esta lacuna. A título de exemplo, o Centro Boldrini descobriu em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSCAR), uma nova droga altamente promissora – em estudos pré-clínicos- para o tratamento do câncer pediátrico, que já foi patenteada em países, como Rússia, Itália, França, Alemanha, Inglaterra e Suíça. Ainda aguardando a análise e decisão do Canadá e Coréia do Sul. Com a aquisição destas patentes, será um orgulho ser o Brasil o detentor da mesma. A seguir caminharemos para a obtenção do registro na ANVISA, para o desenvolvimento dos estudos clínicos prospectivos.

 Precisamos buscar na filantropia empresarial investimentos estruturantes , não apenas nas emergências e pandemias, mas enraizar a cultura de doações corporativas, compartilhadas com as instituições de pesquisa e poder público, visando a promoção do desenvolvimento de jovens pesquisadores no Brasil e autonomia no país no desenvolvimento de novos medicamentos.

Nada justifica nosso país importar de diferentes países,  vários princípios ativos contra o câncer e outras doenças graves, e simplesmente envasá-los em nosso país. Este é um papel secundário, altamente dependente do mercado internacional, além de desmotivador para a permanência em nosso país de milhares de pós-graduandos egressos das Universidades brasileiras, que com frequência após a formatura, migram para os países desenvolvidos. Jovens pesquisadores, altamente engajados com novas tecnologias, utilizando seus expertise em nosso país, representam a cristalização do almejado desenvolvimento sustentável da nação.

 

Tudo o que você precisa saber sobre a Malha Fina do IR

 Eduardo Canova, CEO da Leoa, explica quais são os procedimentos da Receita Federal e como o contribuinte pode evitar cair na malha fiscal do Leão


Finalizado o período de declaração do Imposto de Renda, é hora de os contribuintes ficarem atentos à malha fina. Eduardo Canova, CEO da Leoa, plataforma gratuita que auxilia na declaração do IR, explica as principais dúvidas dos contribuintes sobre o assunto e dá dicas para não cair na malha fiscal da próxima declaração do IR.

Segundo Canova, as complicações começam antes mesmo de o contribuinte saber se caiu ou não na malha fina, já que muitos não sabem como fazer o acompanhamento da declaração. “Com a digitalização dos serviços públicos, a Receita Federal disponibiliza o acompanhamento por meio do seu portal. Basta o contribuinte preencher os seus dados pessoais e o acesso ao site é liberado instantaneamente”, explica Eduardo. 

Ao acessar o portal da Receita Federal, o contribuinte irá se deparar com a situação da sua declaração do Imposto de Renda. O Governo organizou as entregas por meio de um sistema de classificação que utiliza algumas expressões. São, ao todo, oito status para a declaração do IR, sendo que “Com pendências” e “Em análise” podem significar que o Leão encontrou erros na declaração - podendo cair na malha fina. 

O contribuinte que se encontra em “Com pendências” deve correr para resolver a situação o mais rápido possível. Declarações com documentos ou dados faltando, são alguns exemplos de motivos que levam o Leão a barrar o contribuinte nesta fase. “É importante lembrar que, quanto mais tempo o contribuinte permanece neste status, mais tempo ele levará para receber a restituição do imposto, já que ele poderá ir para o fim da fila”, alerta Canova. 

Já “Em análise” pode significar duas situações diversas. A primeira situação - e a que o contribuinte deve torcer para que tenha acontecido - é que a Receita Federal já recebeu e processou a sua declaração, mas ainda não teve tempo para avaliar toda a documentação. A outra situação, que serve como um alerta para a temida malha fina, é que o contribuinte pode ter que enviar novos documentos para a Receita Federal, por exemplo.

Segundo Canova, a falta de atenção está na raiz do problema, já que se trata de um preenchimento de dados complexo, com diversos números e informações. Para evitar essa situação desagradável, confira alguns erros que podem vir a calhar na malha fiscal:

 

1.  Informar valores diferentes dos presentes no Informe de Rendimentos da sua empresa, do seu plano de saúde, previdência privada, banco, etc;

2.  Omitir rendimentos recebidos, como aluguel, pensão alimentícia, aposentadoria, salários. Tudo que foi recebido deve ser declarado, tanto de pessoas jurídicas quanto físicas;

3.  Informar dependentes de forma duplicada. Quem tem um filho e declara ele como dependente, deve avisar a esposa ou marido - caso também declare Imposto de Renda - que já incluiu o filho na declaração, porque os dois não podem declarar o mesmo filho, isso gera duplicidade;

4.  Da mesma forma, incluir como dependente alguém que também realiza declaração;

5.  Informar rendimentos que não fecham com os valores da sua conta corrente, cartão de crédito, etc. O seu rendimento tem que ser condizente com os seus gastos, do contrário isso poderá gerar dúvidas, então não esconda nenhum rendimento;

6.  Informar despesas com médico, dentista e educação, por exemplo, que não têm como comprovar ou que não se enquadram como despesas dedutíveis;

7.  Fazer qualquer movimentação em Bolsa de Valores e não declarar. Isso porque as corretoras informam à Receita Federal, obrigatoriamente, toda vez que alguém realiza qualquer movimentação desse tipo;

8.  Isso também pode acontecer com quem faz negociações de imóveis e declara valores diferentes dos registrados no cartório. Os cartórios também são obrigados a informar ao governo os dados de todas as negociações.

“Resumindo: não informe nada diferente da realidade e nem tente reduzir valores na sua declaração para pagar menos imposto, porque esse pode ser um caminho sem volta e você terá uma surpresa ruim no momento em que for verificar a sua situação com o Leão”, finaliza Eduardo.

 

Leoa


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