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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Pandemia avança na Amazônia ameaçando povos e comunidades tradicionais

 


Famílias enfrentam coronavírus com falta de acessibilidade 

 

A pandemia do novo coronavírus tem causado sérios impactos na vida dos povos tradicionais. De acordo com um estudo da Ecam, realizado em julho, de um total de 60 comunidades analisadas, 46 apresentaram risco alto, muito alto e altíssimo e apenas 18 foram classificadas com risco moderado. 

 

Na avaliação da geógrafa e coordenadora de projetos da Ecam, Meline Machado, evidenciar as realidades das populações tradicionais é de extrema importância. “É importante ressaltar que essas comunidades estão dentro de um grupo vulnerável. As pesquisas realizadas apoiam no direcionamento das ações prioritárias. Diante desse cenário, é fundamental ajudar todas as comunidades, inclusive as que apresentam risco moderado, para evitar que a pandemia tome proporções ainda maiores”, destaca Machado. 

 

Outro obstáculo para as comunidades tradicionais, principalmente em tempos de pandemia, é a falta de acesso à saúde, saneamento básico e mobilidade. Segundo uma pesquisa realizada pelas próprias comunidades quilombolas com o apoio da Ecam,  Conaq, Google Earth Solidário Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a maioria das residências destinam o esgoto para fossa séptica, que são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico.  

 

Para acesso a água, 55% dos entrevistados afirmou usar poço artesiano, enquanto apenas 22% usam a rede pública. “A maioria das comunidades estudadas acessa água via poço artesiano e tem tratamento da água feito com cloro, isso quando disponibilizado”, explica Meline. 

 

No Brasil, mais de 650 mil famílias se declaram povos tradicionais no Brasil, de acordo com um levantamento do Ministério Público Federal. Esse dado abrange quilombolas, indígenas, ribeirinhos, extrativistas, pescadores, entre outros povos. Dados atuais do movimento CONAQ, demonstram que há, aproximadamente, 16 milhões de quilombolas por todo país. (Fonte: CONAQ).   

 

Para saber mais sobre o impacto da Covid-19 nas comunidades tradicionais, acesse o estudo completo aqui.

 




Sobre a Ecam 

A Ecam é uma organização que atua pela integração entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio ambiental. Desde 2002, apoia os povos e comunidades tradicionais na implementação de projetos e processos que buscam promover e fortalecer o conhecimento relacionado à gestão territorial e ambiental de seus territórios.


Decreto do governador do Rio libera eventos para até 500 pessoas - Como ficam os casamentos a partir de agora?

Nos últimos meses, casais que planejavam o casamento para este ano ficaram perdidos em relação à realização das cerimônias e festas. Com a flexibilização das normas de isolamento em vários lugares do Brasil que aconteceram no último mês, noivos e fornecedores de casamentos começaram a buscar respostas sobre adiamentos, cancelamentos e a validação dos contratos de acordo com a nova realidade. Entretanto, hoje, o governador do Rio Wilson Witzel liberou a realização de alguns eventos no Estado do Rio. O Decreto, publicado no Diário Oficial, autoriza eventos em salões e casas de festas com até 500 pessoas.

A advogada Bruna Giannecchini, especializada em Direito do Consumidor, responde abaixo as principais dúvidas ligadas a casamentos durante a pandemia e como ficaram os contratos com a Pandemia. Confira:

 

1 - Os noivos podem pedir o dinheiro de volta?

 

Resposta: Não existe uma Lei tratando sobre o tema, mas podemos buscar uma resposta por analogia à MP 948, de 08 abril de 2020, que dispõe sobre as empresas de viagens, pacotes de turismos e grandes eventos, e que determina que estas não serão obrigadas a reembolsar em reais, desde que ofereçam remarcação ou concessão de crédito, ou outra forma à combinar. Porém, diante da impossibilidade, o consumidor deverá ser ressarcido em até 12 meses a contar da data do fim do estado de calamidade pública, ou seja, 31/12/2020. Portanto, seria uma boa solução para ambas as partes partir para uma negociação.

 

2 - As casas de festas e demais fornecedores podem se pautar em alguma Lei para que possam adiar a data sem que precisem devolver o que foi pago?

 

Resposta: A pandemia de COVID-19 atingiu a todos. Partindo desse princípio, os contratos não tiveram sua execução por conta de força maior, que é a decretação do estado de calamidade pública na saúde e o isolamento social. Os contratos são pautados pelo princípio da boa-fé e do equilíbrio entre as partes, portanto, não é crível que apenas uma das partes suporte o ônus sozinho, diante da impossibilidade do cumprimento do contrato pelo caso excepcional. Dessa maneira, reaver a totalidade do pagamento da festa desequilibraria “a balança” e não seria algo justo. O diálogo deve estar aberto para uma negociação pautada no princípio da solidariedade contratual e na teoria da imprevisão para resolução dos contratos.

 

Em 23 de março, a Lei 8767 teve seu artigo 3º, parágrafo único, revogado, em que normatizava que bastava o contratante cancelar, remarcar ou solicitar devolução do valor pago 30 dias antes da data do evento. Fato é que a relação ficou deveras desigual, ainda mais em um setor que não raro de pequeno porte econômico. Ocorre que, em 22 de maio, com a Lei 8837, outra Lei foi editada e revogou a previsão desse artigo, devido a forte impacto negativo no setor chamado de “quebradeira”, o que não é salutar. Dessa maneira, o que vigora hoje é a prevalência dos princípios da boa-fé contratual e do dever de negociar, buscando sempre a consensualidade, para que o equilíbrio da relação possa permanecer, vez que todos foram afetados.

 

3 - Havendo a possibilidade de apenas adiar os casamentos para depois do fim da pandemia, os noivos têm livre escolha sobre datas e possíveis mudanças (como diminuir o número de convidados e conseguir um desconto em cima dessa diminuição. Lembrando que muitos perderam a renda esse ano, ou seja, poderão querer casamentos menores por conta disso)?

 

Resposta: O Código de Defesa do Consumidor sempre irá proteger o consumidor - e no caso da pergunta, para não haver enriquecimento ilícito por parte dos fornecedores. No entanto, no caso da pandemia de COVID-19, é evidente que tanto fornecedores quanto consumidores foram gravemente afetados. Ambas as partes precisam repactuar a relação e se esforçar para chegarem a um consenso, usando de boa-fé e transparência. Caso a caso deve ser avaliado: um evento já bem próximo a data para a qual o fornecedor chegou a realizar compras que podem ter vencido os produtos, por exemplo, é diferente de outro evento que o fornecedor não chegou a fazer as compras. O fornecedor deve demonstrar documentalmente com transparência seu prejuízo. E, assim, cada contrato terá suas peculiaridades. Mais uma vez, a consensualidade deve pautar as relações.

 

4 - Para casais que já pagaram uma parte e não têm como honrar, por enquanto, o restante, como ficam os contratos? As empresas devem devolver o que foi pago ou ajustar os pagamentos futuros para quando o casal puder pagar?

 

Resposta: Todos os contratos foram descumpridos por força maior, independentemente se a parte é o fornecedor ou o consumidor. Por esse motivo, não há de ser aplicado multa. Caso os noivos queiram cancelar o evento, o valor pago deve ser restituído de forma a combinar da melhor forma, em crédito, nos termos do contrato, até o limite da execução que tenha sido feita, mas realmente tudo vai depender de cada caso. Na hipótese dos noivos optarem por celebrar o casamento mantendo o evento, caberá uma repactuação do contrato entre as partes contratantes e ajuste da nova forma de pagamento. A negociação é um dever de ambas as partes.

 

5 - Algumas empresas do mercado de casamento quebraram nesse período. Como os casais podem recuperar o valor pago? Devem ingressar na justiça? Ou não há essa opção?

 

Resposta: No caso de não existir nenhuma forma de negociação, os contratantes devem ingressar na Justiça e será analisada a forma da devolução dos valores. Se não houver acordo, virá uma sentença condenatória. E se não houver pagamento espontâneo, as partes contratantes precisarão partir para a Execução.

 

6 - Se tivesse que dar um conselho para empresas do setor nesse período, em relação aos contratos, qual seria?

 

Resposta: A orientação seria buscar a remarcação, a substituição em crédito dentro do período e, mediante a impossibilidade, documentar e demonstrar aos contratantes para negociar a devolução dos valores até o ponto em que foi realizado o serviço. Por exemplo: um serviço que foi 70% executado foi praticamente terminado, o que se difere de um serviço recém contratado. E assim por diante. Lembrando que, em toda negociação, as partes precisam estar preparadas para ceder e abrir mão de alguma coisa, para se chegar a um consenso.

 

7 - E para os casais, qual conselho daria?

 

Resposta: Trocar a data é a melhor opção, pois evita maiores transtornos. Porém, é importante lembrar que o ato de renegociação de data precisa que as partes façam concessões, pois os fornecedores estarão com as agendas mais restritas devido a quantidade de noivos, debutantes e outros remarcando.

 

Empresas devem seguir regras para manter teletrabalho e home office

Especialistas comentam quais são as obrigações e avaliam que modelo veio para ficar


Antes da atual necessidade de isolamento social, o regime de teletrabalho já era definido por lei, mas enfrentava certa resistência por parte das empresas, que temiam baixa produtividade dos funcionários. Tudo mudou com a prolongação da quarentena na pandemia e com grande parte dos trabalhadores atuando remotamente.

As empresas perceberam que, ao contrário do que era esperado, a produtividade dos colaboradores permaneceu no mesmo patamar e, em muitos casos, até aumentou. Algumas dúvidas ainda permanecem e uma delas é se veremos uma consolidação dessa modalidade quando a pandemia acabar, ou se tudo voltará a ser como antes.

A advogada especialista em Direito do Trabalho, Karolen Gualda Beber, explica que teletrabalho e home office são situações diferentes, sendo que o primeiro é previsto pela CLT, enquanto que o segundo é uma situação mais pontual. “E para manter seus funcionários trabalhando em casa agora e posteriormente, é importante que as empresas acionem sua assessoria jurídica, pois ajustes e alinhamentos nos contratos são necessários”.

Com relação aos benefícios e equipamentos essenciais ao trabalhador remoto, com exceção do vale transporte, a justiça entende que todos os demais benefícios devem ser mantidos. Já os equipamentos e custos extras devem constar no contrato de trabalho. “A empresa precisa fazer um aditivo, inserindo quais são as responsabilidades de cada parte. A lei não determina que as empresas paguem por custos extras, mas é uma cláusula que deve constar obrigatoriamente no contrato”, explica.

A sócia do escritório Castro Oliveira Advogados, Cyntia Possídio Lima, acredita que o isolamento social apenas acelerou uma transição que vinha se consolidando. “Essa é uma é uma realidade que veio para ficar. A adoção do home office ou teletrabalho só cresceu desde então, devido ao desenvolvimento da tecnologia, fruto de uma era na qual se impera a lógica digital, tornando as relações de trabalho mais fluidas”.

Ela acredita que essa nova tendência no mercado de trabalho está muito conectada com as ambições das novas gerações, que buscam formas diferentes de focar sua energia, perseguindo valores mais presentes no teletrabalho e no coworking. “O mercado de trabalho está cada vez mais voltado às novas gerações, que buscam a felicidade e não mais a estabilidade e a consolidação de modelos preexistentes, considerados ultrapassados”, pontua.

Para a especialista, nem as obrigações impostas para empresas e funcionários devem afastar essa tendência, mesmo quando estivermos em uma realidade pós pandemia. “As imposições são absolutamente razoáveis e não vejo nelas algum obstáculo capaz de afastar a adoção desse regime na prática das relações de trabalho”, finaliza.

 



FONTES

Karolen Gualda Beber - advogada especialista na área do Direito do Trabalho com experiência em contencioso trabalhista, gerência de equipes, coordenação de pessoal, redação de peças processuais, realizações de audiências e sustentações orais. Formada pela Universidade Metodista de Piracicaba e pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela UNIRP (Universidade de São José do Rio Preto). É coordenadora da área trabalhista do escritório Natal & Manssur.

 

Cyntia Possídio Lima - bacharela em Direito pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Pós-graduada em Direito do Trabalho pela Fundação Faculdade de Direito da Bahia. Pós-Graduada em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET. Mestranda em Direito pela UFBA. Ex-Diretora Geral da Escola Superior de Advocacia da Bahia. Atualmente exerce o cargo de Conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Bahia, para o triênio 2019/2021, e de primeira Vice-Presidente do IBDT - Instituto Bahiano de Direito do Trabalho. É sócia do escritório Castro Oliveira Advogados.

 

Logotipo: A importância deste na hora de registrar a sua marca

 Confira todos os detalhes necessários para fazer a sua

 

É sabido que na hora de criar uma marca ou até antes mesmo desse processo, os empreendedores já pensam em como o design do seu logotipo será, aquele que representará o negócio, que irá transmitir todos os seus valores num simples olhar e que é super importante para criar a identidade visual desejada com o seu público.


PLANEJANDO O LOGOTIPO

O Logotipo é um dos primeiros passos a ser pensado antes de iniciar um negócio, é por meio deste que o público reconhecerá e distinguirá o produto, marca, instituição ou empresa. 

Mas se você está pensando em utilizar objetos que façam relação com o produto vendido ou que são comuns no reconhecimento geral, por exemplo, uma toga para uma empresa que vende cursos, essa não é a melhor escolha, a gente te conta o porquê.


MONTANDO O SEU LOGO

1. As imagens

O logo não é apenas um conjunto de imagens e ou letras, que formam um padrão característico, fixo e peculiar de imagem dessa marca, produto, empresa e afins. Mas, o cartão postal de todo o seu negócio, e que através deste, o seu público consumidor irá se identificar com o seu produto ou serviço. Por exemplo: uma marca pode ter uma logo única que diferencie seu produto ou serviço do seu concorrente, bem como, pode haver vários logotipos para cada produto ou serviço oferecido.

Entretanto, usar imagens sem diferencial ou que identifique seu produto ou serviço, ou seja, comum, não é a melhor opção. Você precisará criar um logotipo que te represente, que seja fantasioso, mas que seja único, selecione cada detalhe que se relacione com o seu propósito, crie a sua própria imagem. Quanto mais diferenciado for o seu logotipo, mais chances de brilhar ele tem.

Pois ao utilizar elementos que sejam comuns a todos, o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), sempre pensando na unicidade da sua marca, entende que você não possui um diferencial de outras que utilizam os mesmos elementos, logo você acaba não podendo impedir que estas empreguem as mesma imagens que compõem a sua logo, e o INPI pode indeferir a sua marca.

A orientação é que TODO logotipo tenha um cunho distintivo, ou seja, uma condição fundamental para que a marca possa se distinguir das outras existentes.


2. A construção

A logo por sí só já constitui uma identidade de marca, ela possui os elementos que são considerados primários, secundários e os terciários, assim, para que esse possa ser efetivamente um registro de imagem do negócio.

Primários: o símbolo que representa a marca, a forma única com que o nome é registrado, e a marca;

Secundários: cores, tipografias e organização dos elementos

Terciários: acessórios, grafismos e elementos complementares. Um mascote da marca por exemplo.

Nossa orientação é que o usuário crie logotipos diferentes para que está possa ser identificada pelos consumidores, e de que em nenhum momento possua alguma incapacidade, sugerindo a importância de contratar uma empresa de design com vasta experiencia para que possa criar algo único para o seu negócio e que juntamente com o seu logotipo e propósito possa criar como a marca se comunicará com os diversos públicos e meios de usá-la de forma adequada.

Conta pra nós, ficou com alguma dúvida? Entre em contato com A Capelatto e agende a sua consultoria agora.

 



A Capelatto

Márcia Araújo da silva - Diretora executiva

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Linkedin: @acapelatto

comercial@acapelattomarcas.com.br

 

O direito autoral na comunicação visual

A primeira coisa que precisamos ter em mente é a diferença entre direitos autorais de imagens x direitos de imagem. O primeiro resulta da criatividade, do esforço intelectual do autor da obra (seja ela artística, científica ou literária) e estão previstos na Lei nº 9.610/98.

Já o segundo assegura a proteção à imagem de alguém, inerente a sua personalidade, e é tão importante que está previsto na Constituição Federal do Brasil.

A comunicação visual, seja ela por meio de fotografia, desenhos, ícones, slogans, dentre outros, está ligada aos direitos do autor, logo, devem ser observados os direitos morais e patrimoniais do criador da obra.

O autor tem direito de reivindicar que o seu nome esteja vinculado a sua obra, então, estamos falando dos direitos morais, mas também, poderá receber benefícios econômicos sobre a utilização da sua criação, resultado dos seus direitos patrimoniais.

É bem importante destacar que os direitos morais são irrenunciáveis e inalienáveis, porém, os direitos patrimoniais podem ser cedidos, transferidos e, quando “cai em domínio público”, podem ser explorados, livremente.

No Brasil, os direitos patrimoniais tem duração por toda a vida do autor e perduram por mais 70 anos após a sua morte, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

Isso quer dizer que os profissionais da comunicação visual precisam estar atentos para todos esses direitos, porque pior do que publicar obra sem autorização, é o lucro obtido a partir dela.

A inobservância dos direitos autorais pode ter consequências para quem vende, expõe à venda, adquiri, distribui a obra com a finalidade de obter vantagem, lucro direto e indireto, proveito, dentre outras formas de ganho.

O fato de haver banco de imagens na internet não significa que pode ser explorada comercialmente, pelo contrário, muitas vezes têm proteção autoral, por isso, já contamos com os robôs (softwares) que trabalham fazendo uma varredura na rede mundial de computadores, capturando eventuais plágios. Mas isso não se aplica as que estão disponibilizadas gratuitamente.

A Lei de Direito Autoral prevê que as obras de desenho, pintura, gravura, fotografia, ilustração, são intelectualmente protegidas, portanto devemos acender um alerta, quanto ao seu uso, sem autorização. Algumas imagens não estão em domínio público, logo, requerem autorização do autor para usá-las.

O profissional da comunicação visual precisa estar atento diante das  suas criações, porque o conteúdo pode estar infringindo os direitos autorais de alguém, e as consequências cíveis podem não agradar ao seu bolso.

 




Roberta Minuzzo - advogada e graduado em direito pela Universidade Luterana do Brasil. Possui especialização em propriedade intelectual pela (PUCRS) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, além de ter cursado Direito PenaI e Processual Penal no IDC – Instituto de Desenvolvimento Cultural. A especialista em patentes também faz parte da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial (ABAPI) e a Associação dos Criminalistas do Rio Grande do Sul (ACRIERGS).  Recentemente, assumiu o encargo de colunista e conselheira no portal de negócios MD1 Lead, projeto fundado por Franco Scornavacca (o Kiko do KLB) e Francine Pantaleão. Atualmente, mora nos Estados Unidos. É advogada da DMARK REGISTROS DE MARCAS E PATENTES, sócia fundadora da DMARK MONTEIRO, LLC e DMK GESTÃO DE MARCAS E PATENTES. Todas as empresas possuem vasta experiência e sucesso na representação de milhares de pessoas, sejam elas, físicas ou jurídicas, que desejam proteger seu patrimônio intelectual.

https://dmk.group/ 


Guia rápido sobre o marketing empreendedor e sua importância

Além da capacidade de superar os desafios diários, um negócio de sucesso exige competência para adaptar-se às mudanças que acontecem no mercado. Nesse contexto, o marketing empreendedor se apresenta como uma resposta à necessidade do marketing tradicional de se reinventar e obter fontes eficientes e menos onerosas para interação com o público.

O que o torna ainda mais interessante é que o termo não reúne apenas características de publicidade — divulgação de produtos ou serviços — , mas também noções de empreendedorismo. 

Para inteirá-lo sobre essa nova realidade, elaboramos este guia sobre a importância do marketing empreendedor para os negócios de um modo geral. Quer garantir o sucesso das suas estratégias de comunicação? Continue a leitura deste post e confira!


O que é marketing empreendedor?

O marketing empreendedor é um conceito que surgiu diante das dificuldades dos pequenos e microempreendedores em ter acesso às noções e ferramentas do marketing tradicional, desenvolvido sob a perspectiva das grande corporações. 

Esse é um cenário formado por pessoas com necessidade de saber de tudo um pouco — liderança, marketing, gestão etc. Para tanto, recorrem a recursos mais intuitivos, de fácil utilização e, sobretudo, que demandem menos tempo e dinheiro.

O objetivo do marketing empreendedor é auxiliar os pequenos negócios a conquistar seu espaço em um mercado tão competitivo, mesmo com um orçamento limitado e menos recursos disponíveis, se comparados aos grandes players.

As campanhas de comunicação do marketing empreendedor são construídas de modo a destacar os maiores pontos fortes e diferenciais da empresa, enfatizando o seu valor para o cliente. Muito desse trabalho foi facilitado com a popularização da internet — hoje, é possível divulgar a sua marca pelas mais variadas mídias:

  • Facebook;
  • Instagram;
  • YouTube;
  • E-mail marketing
  • LinkedIn, entre outras.

Ao contrário do marketing tradicional, que se inicia com a identificação das carência do mercado, o marketing empreendedor atua primeiramente com a inovação — com uma postura proativa e sem medo de correr riscos. O segredo é usar um conjunto de técnicas assertivas e a criatividade para estabelecer um atendimento de excelência para o público-alvo.

No marketing empreendedor, as ações são planejadas em pequenos passos, baseadas em metas, pessoas e estratégias montadas com metodologias de sucesso. Nesse modelo, o que determina a velocidade de cada procedimento são as exigências dos clientes — algumas vezes, a dinâmica precisará de agilidade, enquanto em outras, será necessário um trabalho de longo prazo.


Quais são os princípios do marketing empreendedor?

O marketing empreendedor está associado a empresas buscam melhorias e atualização de posicionamento. Independentemente de qual seja o plano adotado, existem alguns princípios que abrangem todos os tipos de empreendimentos. A seguir, veja quais são eles.


Ter criatividade e inovação

Criatividade e inovação estão entre os principais pilares do marketing empreendedor. É preciso alinhar as suas campanhas com a linguagem do público-alvo, de modo que elas despertem a curiosidade e atraia as pessoas para um envolvimento mais próximo. 

Outro aspecto relevante para esses quesitos é a importância de saber direcionar as ações de marketing para os canais de comunicação certos, desenvolvendo ações inteligentes e apropriadas para a mídia na qual elas serão direcionadas. Por exemplo, as campanhas projetadas para o Facebook têm uma dinâmica diferente daquelas estruturadas para o Instagram. É fundamental se atentar a esses detalhes.


Atingir potenciais clientes

Um projeto de marketing só pode ser desenvolvido depois que uma empresa determina vários aspectos sobre seu modelo de negócios, sobretudo as estratégias mais eficientes para atingir potenciais clientes. É preciso deixar muito claro quais clientes serão o alvo e quem são os seus concorrentes. 

A partir de uma auto-análise criteriosa, as empresas emergentes são capazes de definir o seu lugar no mercado e estabelecer metas realistas. Isso porque o tipo de negócio que a sua companhia busca afetará diretamente as decisões de marketing. Assim, uma companhia que atua no formato B2B não deve investir em vídeos virais e engraçados no Youtube para atrair clientes profissionais, por exemplo.


Usar a rede de relacionamentos

O marketing por meio de redes de relacionamento nada mais é do que entregar experiências únicas de consumo, a fim de que seus clientes se transformem em verdadeiros embaixadores da marca — uma estratégia de extrema relevância para a prosperidade e sobrevivência de qualquer negócio.

Nesse cenário, a ideia principal é desenvolver ações que ajudem na construção de uma identidade para a marca, criando uma percepção de como ela contribui para a vida das pessoas. E a melhor forma de desenvolver esse objetivo é proporcionando boas experiências de consumo. 


Oferecer serviços excepcionais

Nada melhor para promover uma marca do que oferecer serviços excepcionais. Afinal, não adianta ter os melhores recursos de marketing e levar conteúdo de valor à sua audiência, se os produtos ou serviços não refletem a qualidade prometida. Lembre-se de que, em um mercado tão competitivo, os mínimos detalhes podem fazer toda a diferença na fidelização de um consumidor, e o atendimento de qualidade é uma peça-chave para obter sucesso nessa missão.

Quais são os cases de sucesso de empresas que apostaram no marketing empreendedor?


Hubspot

A Hubspot é uma plataforma que ajuda os negócios pelo mundo todo a desenvolverem estratégias de marketing. Fundada em 2006, a empresa oferece recursos valiosos para gerar leads no seu mercado-alvo com ferramentas online.

Dentre as vantagens oferecidas, vale destacar a criação do Website Grader, que fornece uma análise de um site com base em seus recursos de desempenho, SEO e segurança — ou seja, uma espécie de assessoria gratuita para que os empreendimentos tenham uma visão da variedade e qualidade dos serviços que eles fornecem ao seu público.


Paytrail

A Paytrail é uma startup finlandesa que tem como objetivo ajudar os clientes a controlar, de forma eficiente, os seus processos de compra. Para isso, ela trabalha com soluções de software baseadas em nuvem.

O segredo do sucesso do marketing de entrada desenvolvido pela Paytrail está na escolha das ferramentas certas. Oferecer conteúdo de alta qualidade é um ponto essencial para que suas ações sejam bem-sucedidas. Contudo, se você não conseguir distribuí-lo nos canais certos e acompanhá-lo, não será possível medir os resultados e verificar a sua efetividade.

Isso foi exatamente o que aconteceu com a Paytrail: apesar de contar com boas ferramentas, havia um problema de comunicação. Somente depois de alinhar o seu conjunto, foi possível automatizar as estratégias de marketing e expandir o negócio.


Buffer

O salto do Buffer em direção ao marketing empreendedor teve início quando seus fundadores perceberam que podiam transformar a organização por meio das mídias sociais, implementando um programa dedicado ao desenvolvimento de conteúdo e aliado à criação de uma estratégia coesa.

A execução da ideia começou em parceria com publicações influentes e na oferta de postagens de convidados, o que transformou a empresa em uma referência de credibilidade para o seu público. Isso, graças às postagens de blogs convidados, que foram muito compartilhadas em todas as mídias sociais — e especialmente no Twitter.


Warby Parker

A Warby Parker é uma empresa de design de óculos que provou existir uma maneira mais eficiente de crescimento, conseguindo um aumento de 500% nas vendas de seus produtos em um único ano, sem ter gastos com marketing e publicidade durante o seu lançamento.

Para tanto, a marca — que desejava atingir o mundo da elite da moda — começou a publicar o seu conteúdo editorial em revistas de destaque, como Vogue e GQ. Em poucas semanas, foi gerada uma lista de espera de 20.000 pessoas para seus produtos.


Scriver

A Scrive é uma startup sueca que fornece serviços de dados de assinatura eletrônica premium para clientes em 21 países. Seu sucesso de marketing empreendedor foi alcançado depois que ela enxergou a necessidade de manter as coisas simples, criando uma estratégia que eliminasse a necessidade de atender aos requisitos complexos de seus clientes em potencial.

Ao otimizar seus processos e fluxos de trabalho, a Scrive conseguiu fornecer a seus clientes as informações corretas para orientá-los na direção certa. Além da simplificação de seus processos, essa metodologia também ofereceu uma imagem mais clara da jornada dos seus clientes, influenciando na obtenção de resultados positivos.

Como o mercado reage a empresas que investem em marketing?

Empresas que valorizam o planejamento de marketing têm plena consciência do quão relevante as interações bem executadas são para os resultados do seu negócio e posicionamento da marca no mercado. 

O perfil do consumidor está em um processo de constante evolução. Com isso, quanto mais modernos forem os recursos à disposição da empresa e mais flexíveis as metodologias aplicadas às suas campanhas, maiores serão as chances de se manter alinhado com as expectativas da sua audiência e o potencial de crescimento

A cultura do marketing empreendedor se baseia, acima de tudo, em uma comunicação mais simples, intuitiva e próxima ao cliente, que está sempre em busca de recursos inovadores. Por esse motivo, é de grande importância investir em conhecimento e acompanhar as mudanças do mercado — isso vai auxiliá-lo a aplicar melhorias no seu negócio de forma bem-sucedida. Afinal, as ações de marketing devem refletir as circunstâncias reais do cenário enfrentado pela empresa.

 

 


Georgia Roncon - Empresária e empreendedora com mais de 13 anos de experiência em gerenciamento comercial, marketing, desenvolvimento de equipes, criação de produtos e implementação de cultura organizacional e inovação, atualmente é Co- Founder do ECQ Lifelong Learning. É formada em Letras Inglês e possui MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela FGV. Apaixonada por educação, marketing e tecnologias é  co- fundadora da AGE GROUP, que atua em seguimentos como:  Turismo, Investimentos e com Educação em Inovação e Tecnologia com o ECQ Lifelong Learning, que opera tanto no Brasil e nos EUA.

 

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Estudo mostra expectativas do brasileiro para vacina contra a Covid-19

 80% dos brasileiros aceitariam preços entre R 50 e R 99 pela vacina. Sendo que um terço da população buscaria clínicas particulares para ter acesso imediato à imunização

 

O Brasil está se preparando para receber a vacina contra a Covid-19 em larga escala. Os primeiros testes estão sendo feitos em voluntários e a previsão é que a vacina chegue à população no início em 2021, mesmo com a recente aprovação russa. Para entender o comportamento do brasileiro sobre o acesso à vacina, a HSR Health, empresa da holding HSR Specialist Researchers, realizou o estudo Expectativas da Vacina contra a Covid-19. Segundo dados apurados, 81% da população acreditam na eficácia imunológica da vacina contra o vírus.

De acordo com o estudo, 67% dos entrevistados disseram que esperariam o cronograma de prioridades do SUS para as campanhas de imunização. Já 33% buscariam imediatamente o acesso no setor privado. Após a disponibilidade, a população acredita que acessará a vacina em 71 dias em média na rede pública e em 31 dias em clínicas particulares, sem aguardar a programação do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, 80% aceitaria preços entre R 50 e R 99 pela aplicação e vacina. Independentemente se acessará via SUS ou por clínicas privadas.

Com maior morosidade para acesso à imunização na rede pública, há uma percepção de incerteza na capacidade de realizar a vacinação em massa, pois somente 38% entendem que o SUS está preparado, enquanto 64% acreditam que as clínicas particulares estão mais bem aparelhadas para isso. Os brasileiros do Sul são os que confiam mais na rede pública de sua região, visto que 43% entendem que as unidades locais são mais qualificadas. Esse índice é menor no Centro-Oeste, 30%, enquanto no Sudeste e no Norte/Nordeste chega a 38%.

"Por questão de hábito, o acesso à vacina por meio do SUS seria predominante, com procura por parte de dois terços dos brasileiros. Contudo, a população não rejeita completamente o pagamento pela imunização. Nesse sentido, o levantamento mostra que 80% da população aceitaria pagar entre R 50 e R 99 pela vacina. Embora hoje não haja dados que demonstrem comparativamente o percentual de outras campanhas de vacinação entre SUS e clínicas particulares, creio que quem pague não chegue a 33%, conforme observamos nos dados coletados", sinaliza Bruno Mattos, diretor da HSR Health e responsável pelo estudo.


Metodologia - Para realizar a pesquisa Expectativas da Vacina contra a Covid-19, a HSR Health entrevistou, entre 16 e 27 de julho, por meio de painel online, 1.509 pessoas homens e mulheres de todos estados brasileiros, de 18 a 65 anos, das classes A, B, C e D.


Brasil exporta 3 milhões de sacas de café em julho

 Apesar do cenário mundial desafiador, exportações de café de Brasil em julho deste ano bateram o segundo maior recorde para o mês em termos de volume

 


Em julho deste ano, o país exportou 3 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O volume representa o segundo recorde histórico de exportações brasileiras de café para um mês de julho já registrado, apesar do atual cenário de pandemia por coronavírus. A receita cambial gerada pelos embarques foi de US$ 356,8 milhões, equivalente a R$ 1,9 bilhão, o que representa um aumento de 22,3% em reais em relação a julho de 2019. Já o preço médio da saca de café foi de US$ 117,4. Os dados são do Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. 

Em relação às variedades embarcadas no mês, o café arábica correspondeu a 74,4% do volume total das exportações, equivalente a 2,3 milhões de sacas. O café conilon (robusta) atingiu a participação de 14,7%, com o embarque de 446,4 mil sacas, enquanto que o solúvel representou 10,9% das exportações, com 331,8 mil sacas exportadas. 

"Os volumes de exportação registrados em julho mostram que iniciamos bem o ano cafeeiro, com uma boa entrada do café brasileiro no mercado e bons resultados em reais. Apesar do cenário de crise gerado pela pandemia, os resultados indicam que o agronegócio café irá se consolidar nos próximos meses com qualidade e sustentabilidade e, principalmente, tomando os cuidados necessários em relação aos protocolos privados, desde a colheita, passando pelos armazéns, transporte e chegando com segurança ao consumidor. Temos informações dos Estados produtores de que a colheita está em um ritmo muito bom, tanto em volume quanto em qualidade, o que sinaliza uma boa performance para o ano cafeeiro”, declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

 

Ano civil

No período de janeiro a julho deste ano, as exportações de café atingiram 22,9 milhões de sacas. Neste caso, o volume exportado também representa o segundo recorde histórico de exportações brasileiras de café para o mundo no período. 

A receita cambial foi de US$ 3 bilhões, equivalente a R$ 14,7 bilhões, crescimento de 29% em reais em relação ao período anterior. Já o preço médio foi de US$ 128,9/saca, registrando crescimento de 3,2%. 

Entre as variedades embarcadas de janeiro a julho, o café arábica representou 78,4% do volume total exportado, equivalente a 18 milhões de sacas, enquanto que o café conilon (robusta) atingiu a participação de 11,2%, com o embarque de 2,6 milhões de sacas, e o solúvel representou 10,3%, com 2,4 milhões de sacas. Entre as variedades, as exportações de conilon se destacaram no período ao registrarem crescimento de 15% em relação a janeiro a julho de 2019.

 

Principais destinos

No ano civil  (jan-jul), os dez principais destinos de café brasileiro  foram: os Estados Unidos, que importaram 4,3 milhões de sacas de café (18,6% do total embarcado no período); a Alemanha, com 3,9 milhões de sacas importadas (17,1% da participação total no período); Itália, com 1,8 milhão de sacas (8,1%); Bélgica, com 1,7 milhão (7,2%); Japão, com 1,2 milhão de sacas (5,1%); Federação Russa, com 755,8 mil sacas (3,3%); Turquia, com 736,4 mil sacas (3,2%); Espanha, com 568 mil sacas (2,5%); México, com 537,4 mil sacas (2,3%) e Canadá, com 482,5 mil sacas (2,1%).

Entre os principais destinos, o México e a Federação Russa registraram os maiores crescimentos no consumo de café brasileiro no ano civil, com aumento de 31,3% e 22,2%, respectivamente. 

Já entre os continentes e blocos econômicos destacam-se o crescimento de 21,1% nas exportações para os países da América do Sul; 49,8% para a África; 94,8% para a América Central; 24,5% para os países do BRICS; 15,6% para o Leste Europeu, além do aumento de 41,3% nos embarques para os países produtores de café.

 

Diferenciados

No ano civil, o Brasil exportou 3,8 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume, que foi o segundo maior embarcado para o período nos últimos cinco anos, corresponde a 16,6% do total de café exportado de janeiro a julho deste ano. 

A receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados do Brasil foi de US$ 625,6 milhões, representando 21,1% do total gerado pelo Brasil em receita com as exportações no ano civil de 2020 até agora. 

Os principais destinos de cafés diferenciados foram: EUA, que importaram 660,7 mil sacas (17,3% do volume total do tipo de café embarcado no ano civil); Alemanha, com 551,2 mil sacas (14,4% de participação); Bélgica, com 486 mil sacas (12,7%); Japão, com 326 mil sacas (8,5%); Itália, com 271,6 mil sacas (7,1%); Espanha, com 176,4 mil sacas (4,6%); Reino Unido, com 140,7 mil sacas (3,7%); Suécia, com 127,6 mil sacas (3,3%); Canadá, com 112,5 mil sacas (2,9%) e Países Baixos, com 100,7 mil sacas (2,6%).

 

Portos

O Porto de Santos segue na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2020, com 79,9% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 18,3 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 12,6% dos embarques (2,9 milhões de sacas).

 



Cecafé

http://www.cecafe.com.br/

 

Relação família e escola não vai ser mais a mesma

 A pandemia trouxe à tona o ensino remoto e afetou toda a rede formada por alunos, pais e professores como a conhecemos. Ao mesmo tempo, é preciso que as famílias estejam preparadas para evitar que seus filhos caiam nas armadilhas da internet. Por isso, neurocientista orienta as famílias para estas novas relações que vieram para ficar.

 

Os tempos que vivemos despertaram a sociedade para uma mudança profunda nas relações pessoais: saem as atividades em espaços públicos, e entram as reuniões virtuais. E isso afeta tanto os pais, que passaram a adotar o regime de home office, quanto os filhos, que passam a ter atividades escolares de forma remota.

 

Diante de tal cenário, é preciso lembrar o essencial: o ensino à distância é uma realidade a que todos, principalmente o governo, terá que se adaptar. Esta é a visão do neurocientista, psicanalista e psicopedagogo, Fabiano de Abreu, que destaca: "Em tempos de pandemia e quarentena, vimos a necessidade repentina da inclusão educacional online. E foi então que percebemos que não estávamos tão adiantados como pensávamos. As plataformas não estavam preparadas para uma mudança sem planejamento como uma chave de liga e desliga acionada com uma alavanca."

 

E esta mudança repentina, explica Fabiano, afetou toda a rede formada por alunos, pais, professores e educadores: “Essa mudança afetou uma rotina em que, muitos dos pais apenas se preocupavam em levar as crianças para escola e depositar a confiança na instituição para todo o resto. Com o fechamento das escolas, o ensino online tornou-se uma realidade em que, não só a escola teve que se preparar de forma rápida e eficiente, como também houve uma necessidade de atenção dos pais para com os seus filhos."

 

Em contrapartida, o neurocientista enfatiza que “o governo tem que pensar em estratégias para disponibilizar internet e computadores para todos e criar plataformas de ensino viáveis. Além disso é necessário formar os professores para esta realidade”. Ele pondera ainda que “temos que pensar a longo prazo no caso de existirem outras pandemias. A Covid-19 deve servir como uma preparação para o futuro”. 


 

Supervisão constante

 

Mas não basta os pais deixarem os filhos aos cuidados do meio virtual. Se por um lado os dispositivos móveis e o computador se tornam essenciais para o aprendizado ou distração nos momentos de folga, é preciso atenção aos limites do uso: “Não devemos esquecer que o exagero nunca fez bem a ninguém e que estas ferramentas não substituem os pais nem são tempo de qualidade se forem usados recorrentemente”, enfatiza o neurocientista. 


Outra grande ameaça são as redes sociais e principalmente as aplicações de chat. Fabiano de Abreu orienta que “se o filho é menor e não tem idade suficiente para distinguir o que é verdadeiro daquilo que pode ser uma farsa os pais têm a obrigação de controlar essas atividades. Messenger, Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, entre outros, podem ser veículos de acesso rápido aos nossos filhos por parte de estranhos”, completa.


Fabiano lembra também que “os pais e educadores devem ainda conversar sobre os perigos reais do mundo virtual e ensinar regras básicas como nunca partilhar conteúdo pessoal como fotos ou dados pessoais. As crianças devem ter, desde logo, a consciência de que aquilo que está do outro lado pode ser bem diferente daquilo que nos é apresentado”.


É fundamental também que tal supervisão seja feita aos jovens: “Na fase da adolescencia, têm de ser criadas estratégias para que eles não sintam que a sua privacidade não está sendo respeitada. Nestes casos, o limite na utilização a nível de tempo e colocar o computador numa área comum da casa podem ser dois desses caminhos”, finaliza Fabiano de Abreu.

 

 





Fonte: Fabiano de Abreu

Neurocientista, neuropsicólogo, psicanalista, nutricionista clínico e psicopedagogo.



A urgência da reforma tributária

 No Brasil, o debate sobre a necessidade de uma reforma tributária ocorre há décadas. Neste interim presenciamos inúmeras alterações do sistema na tentativa de melhorar alguns aspectos da legislação tributária brasileira, mas que no fundo vieram para desconfigurar a estrutura original sem trazer ao país melhoria de eficiência necessária. 

Atualmente o sistema tributário é um dos principais entraves à competitividade mais elevada da indústria brasileira.  O Brasil possuí um modelo altamente complexo, composto por um número excessivo tributos, com concentração sobre o consumo, e que exige um alto custo administrativo, - no âmbito do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias, existem 27 legislações - trata-se, portanto, de um grande complicador para os contribuintes, o que aumenta consideravelmente as assimetrias sistêmicas do país. 

Além disso, a tributação ocorre na origem, o que abre espaço para política de atração de empresas por meio da concessão de benefícios fiscais, levando a distorções nas decisões de investimentos, permite a cumulatividade, dificulta o acesso a créditos relativos às operações, onerando exportações e investimentos. 

Este emaranhado de ineficiências combinado à grave crise que passamos, torna ainda mais urgente uma reforma tributária que possa ajudar o Brasil a retomar o crescimento. Estudos recentes divulgados afirmam que a simples mudança para um sistema tributário mais racional e eficiente, aos moldes do previsto na PEC 45, torna possível o aumento do PIB potencial do Brasil em 20% em 15 anos, em razão principalmente do aumento da produtividade total dos fatores e do aumento dos investimentos. 

Assim apoiamos veemente uma reforma que simplifique sobremaneira o atual sistema tributário, e, em especial a tributação sobre o consumo, reduzindo a insegurança jurídica e os custos administrativos tanto por parte dos contribuintes como do fisco, aumentando a competitividade dos bens e serviços nacionais nos mercados interno e externo. 

Dentre os diversos modelos de tributação em debate, entendemos que o que melhor atende aos anseios do setor produtivo é aquele estruturado por IVA - Imposto sobre Valor Agregado incidente sobre bens e serviços, composto por regime de crédito financeiro, no qual todo o imposto pago pela empresa gere crédito, que permita exportações e investimentos totalmente desonerados e com garantia da devolução imediata dos créditos. Que simplifique e uniformize regras federais, estaduais e municipais. 

A simplificação precisa perseguir a unificação de tributos federais (IPI, PIS, Cofins e CSLL) com estaduais (ICMS) e municipais (ISS) num imposto de valor agregado (IVA). É necessário ainda que o novo modelo entre em vigor de forma rápida já que uma transição longa aumentaria a complexidade, burocracia e custos de administração do sistema. Adicionalmente, é necessário pensar num modelo que mantenha o recolhimento de INSS e contribuição ao Sistema S mas que não onere a folha de salário. Isso permitiria preservar mão de obra, especialmente em períodos de encolhimento das receitas de vendas de bens e serviços. 

A hora é agora, precisamos com urgência de uma reforma que garanta ao sistema tributário nacional a simplificação, justiça e transparência desejada por todos os contribuintes. Os benefícios desta ação são muitos, mas destacamos a expressiva melhora do ambiente de negócios do país em razão da redução dos custos relacionados à administração dos tributos e dos litígios, aumento da segurança jurídica, ampliação da taxa de investimento por conta da redução do custo que ocorrerá nas máquinas e equipamentos ao eliminar a cumulatividade do sistema e garantir o crédito imediato. Todos fatores que permitirão aumento da produtividade, ganho de competitividade da produção nacional, expansão dos investimentos, redução do índice de desemprego e em aumento da renda do país.

 


 

João Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

 

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