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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Verão: estação tem incidência maior de micoses nos pés


Confira dicas da Doctor Feet para evitar o problema


O verão é a época mais propícia para o surgimento de infecções causadas por fungos. O calor e a transpiração excessiva, assim como uso contínuo de sapatos fechados, criam o ambiente perfeito para o surgimento de frieiras e micoses. O problema gera desconforto e em alguns casos, pode levar a queda das unhas. Segundo Cristina Lopes, podóloga e coordenadora técnica da rede Doctor Feet, algumas dicas podem evitar o surgimento dessas doenças. Confira abaixo:


●     Evite circular em ambientes comuns, como piscinas e praias, sem o uso de chinelos ou sandálias;

●     Use meias de algodão e opte por modelos de calçados com boa transpiração, isso melhora a absorção do suor e ajuda a manter os pés hidratados;

●     Mantenha os sapatos limpos e faça assepsia deles regularmente;

●     Use talco antisséptico em sapatos fechados;

●     Intercale o uso de sapatos fechados com os abertos sempre que possível;

●     Enxugue bem os pés, principalmente entre os dedos, após o banho;

●     Cuide dos pés apenas em lugares que tenham produtos esterilizados e descartáveis.

Hoje, novas alternativas de tratamento para infecções por fungos são mais eficazes e menos agressivas para o corpo que os remédios tópicos e via oral. A fototerapia, que é a aplicação de laser de baixa frequência na região afetada, é uma delas e auxilia no extermínio do fungo que causa a micose em tempo menor. O serviço pode ser encontrado nas mais de 80 unidades da rede Doctor Feet.






Doctor Feet
www.doctorfeet.com.br / Instagram: @doctor_feet / Facebook: /doctorfeet.podologia



Hanseníase: mais que um problema de saúde, um rombo para a previdência


País está em 2º lugar no ranking mundial de casos identificados; incapacitações pela doença estão também em 2º lugar no INSS, gerando um gasto de R$ 7,3 milhões mensais


O Brasil está em segundo lugar global no ranking de casos de hanseníase por ano – são cerca de 25 mil, conforme o Ministério da Saúde, atrás apenas da Índia. No mundo, a média é de 2,9 casos por 100 mil habitantes, enquanto no Brasil a taxa é de 12,2/100 mil. Embora a doença ainda esteja cercada de preconceitos, a hanseníase pode ter cura sem sequelas e sem expor outros ao risco. “Somente 8% dos casos evoluem com sequelas incompatíveis com o trabalho, como é o caso da mão em garra, quando os indivíduos não conseguem segurar um copo, girar uma maçaneta ou manusear talheres”, explica a dermatologista e hansenologista Dra Laila de Laguiche, membro da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH).

Segundo o último Boletim Epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em agosto deste ano, em 2017 foram registrados 210.671 mil novos casos de hanseníase no mundo. O Brasil se enquadra no terceiro país com mais casos da doença (26 875), atrás somente da Índia e Indonésia. A falta de informações sobre a doença, aliada à dificuldade em compreendê-la e diagnosticá-la, pode fazer com que os portadores adicionem um peso na previdência do Brasil, além de sofrerem as consequências em sua qualidade de vida. Até junho de 2018, o país acumulava um déficit de R$ 90,8 bilhões nas contas previdenciárias. Somente em junho, o déficit entre arrecadação e a quantia paga em benefícios foi de R$ 14,5 bilhões, conforme o Boletim Estatístico da Previdência Social. 

Apesar de ser um número pequeno dentro dos valores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a hanseníase é uma das enfermidades que concede aposentadorias e benefícios mensais aos portadores do bacilo. As indenizações são pagas pelas chamadas “legislações específicas”, que representam o equivalente a 19,4 mil benefícios, com R$ 36,3 milhões pagos em junho de 2018. Dentro desse grupo, os portadores de hanseníase alcançam 5,7 mil benefícios – 29% do total –, atingindo R$ 7,3 milhões mensais (20% do total de recursos). O valor médio das indenizações é de R$ 1.279.

No entanto, nem todo portador deveria ser considerado incapaz, exceto em casos de incapacitação. “Paciente tratado é paciente curado, pois não transmite mais o bacilo. Porém, a hanseníase não confere ao ex-doente a imunidade, que pode ser infectado novamente a qualquer momento. Assim como em uma gripe, podemos nos curar, mas não ficamos imunes ao vírus”, esclarece a especialista. Um dos caminhos para reduzir os impactos da doença é melhorar o diagnóstico, impedindo que a hanseníase avance ao ponto de o trabalhador ser considerado incapacitado, e possibilitando um tratamento adequado antes que o portador transmita a doença a pessoas de sua convivência.


A importância da prevenção

Embora a OMS tenha registrado uma redução abrangente dos casos da doença no mundo, saindo de mais de cinco milhões de casos para 500 mil entre 1985 e 2005, a hanseníase enfrenta dificuldades para ser diagnosticada e, por esse motivo, ainda pode gerar subnotificação. “Estima-se que haja cerca de quatro a cinco vezes mais doentes do que notificações no Brasil”, diz Dra Laila. De acordo com ela, se houvesse melhoria neste aspecto, poderia ser evitado muitas pessoas declaradas incapacitadas pela doença e poderia garantir uma vida normal.

Como a doença afeta os nervos periféricos e da pele, é preciso realizar uma série de exames: biópsia da pele (no qual é possível identificar a presença do bacilo); análises de PCR capazes de detectar o DNA da bactéria na pele; e medição dos anticorpos circulantes no sangue do doente. “Muitas vezes, o diagnóstico é tardio. O bacilo se aloja dentro dos nervos e demora a atingir o sangue periférico”, diz Dra Laila, ressaltando que a avaliação clínica precisa ser integrada aos exames complementares para se obter um diagnóstico precoce.

A própria SBH lançou uma carta, em novembro de 2017, alertando sobre a questão. “Vários problemas se apresentam neste cenário: médicos despreparados para o diagnóstico, profissionais da atenção básica sem treinamento adequado, universidades que formam médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde sem o preparo necessário para lidar com esta doença”, diz o manifesto. No documento, a SBH ainda fala sobre a falta de interesse em pesquisas conduzidas pelo governo sobre o assunto, assim como o desconhecimento da sociedade sobre a doença, o que causa as subnotificações e o avanço da enfermidade.

Outro problema diz respeito à suposta “eliminação” da hanseníase dos problemas de saúde pública. De acordo com a SBH, quando uma doença é considerada inexistente, a vigilância sobre o assunto se perde, as referências são desmontadas e o Sistema de Saúde passa a não enxergar mais os doentes.

 “No Brasil, o Rio Grande do Sul ‘eliminou’ a hanseníase. Hoje, o estado tem um número pequeno de casos registrados, mas apresenta o maior percentual brasileiro de pessoas com incapacidade física – doentes que convivem com a hanseníase há anos e recebem o diagnóstico depois que as sequelas estão avançadas”, diz o presidente da SBH, Claudio Salgado.


A hanseníase

Trata-se de uma doença bacteriana, causada pelo bacilo de Hansen, que infecta o ser humano por meio das vias respiratórias, afetando sobretudo a pele e os nervos periféricos. A doença atinge outros órgãos somente em casos raros.

Quando não tratada, a hanseníase pode levar à cegueira e incapacitações de membros superiores e inferiores, pois o paciente perde a sensibilidade, facilitando a ocorrência de traumas e lesões repetitivas. Entretanto, estima-se que 90% dos humanos tenham a chamada imunidade nata à doença: em outras palavras, não vão jamais manifestar a hanseníase. 

O tratamento é feito com antibióticos – uma mistura de três drogas por, no mínimo, seis meses, podendo chegar a alguns anos, dependendo da forma da doença. Após o tratamento, contudo, o paciente não pode infectar outras pessoas, embora sempre esteja sujeito à reinfecção.

O período de incubação varia de dois a sete anos e, entre os fatores que influenciam, está o baixo nível socioeconômico, a desnutrição e a superpopulação doméstica. Por esse motivo, países subdesenvolvidos contam com maior incidência da enfermidade. Devido ao tempo de incubação, a manifestação da doença e o diagnóstico são difíceis de serem obtidos. "Se não houver um diagnóstico precoce, o paciente pode ser portador da doença por muitos anos e transmitir às pessoas de seu convívio, mesmo que sem manifestar nenhum sintoma", alerta Dra Laila.



Alimentos que ajudam a previnir o câncer


 Melhor garantir que estejam na sua lista de mercado


Existem vários alimentos que comemos que ajudam a reduzir as chances de contrairmos câncer. Estes alimentos são poderosos anti-cancerígenos que devemos incluir em nossa dieta regular.


Alho

Um dos melhores alimentos que devemos comer para prevenir o câncer é o alho. Também podemos combiná-lo com outros alimentos, pois o alho faz parte da família allium, que inclui alho-poró, cebolinha e cebola. Estes alimentos contêm o que é chamado allicin que é um poderoso antioxidante. Ele trabalha para remover os radicais livres no organismo, que são conhecidos por causar câncer. Estes alimentos aumentam a imunidade, controlam os níveis de colesterol, diminuem a pressão arterial e desintoxicam o corpo. Ao adicionar mais alho à sua dieta, você adquire um poderoso combatente do câncer.


Vegetais crucíferos

Estes vegetais são muito potentes quando se trata de combater o câncer. Eles incluem repolho, couve-flor e, especialmente, brócolis. Eles contêm fitoquímicos e também antioxidantes potentes. Eles são conhecidos por reduzir casos de vários tipos de câncer, incluindo câncer de próstata, gástrico e de mama. Estes alimentos são anti-inflamatórios e desempenham um papel importante na nossa dieta, uma vez que são potentes alimentos anti-cancerígenos. É melhor comermos esses alimentos crus ou levemente cozidos, para obtermos o máximo de benefícios.


Chá verde

Se quisermos reduzir as chances de contrairmos câncer, devemos consumir bastante chá verde. Este chá contém as chamadas catequinas, potente combatente do câncer. Elas ajudam a reduzir os danos dos radicais livres no organismo e podem até inibir o crescimento de células cancerosas. Se desejarmos reduzir as chances de desenvolvermos câncer devemos beber chá verde todos os dias. Este chá tem muitos outros benefícios, além de suas potentes propriedades de combate ao câncer.


Fruta

Devemos consumir mais frutas se quisermos reduzir nossas chances de contrair câncer. As bagas são especialmente boas, pois contêm poderosos antioxidantes. Bagas como mirtilos, framboesas, morangos e amoras têm muitos benefícios para a saúde que reduzem as chances de contrairmos câncer. Citrinos também são muito benéficos.


Tomates

Um poderoso ingrediente anticancerígeno é chamado licopeno. Existe uma boa dose dele nos tomates. Sabe-se que previne vários tipos de câncer. A melhor maneira de consumir licopeno é quando ele é cozido, então devemos incluir várias porções de tomates cozidos a cada semana.


Curcuma

Um tempero que vem se mostrando muito promissor na luta contra o câncer é chamado de açafrão. Esse fato tem sido demonstrado em estudos para prevenir o crescimento de células cancerígenas, e até matar as que já estão presentes. É conhecido por combater casos de câncer de pele, câncer de estômago, câncer de intestino e câncer de mama. Enquanto estudos mais concretos precisam ser feitos sobre açafrão, já se sabe que é um alimento poderoso na luta contra o câncer.


Folhas verdes

Ao consumirmos grandes quantidades de vegetais verdes folhosos, podemos reduzir as chances de contrair um câncer. Esses alimentos incluem alface verde, couve, espinafre e alimentos verdes folhosos semelhantes. Eles contêm poderosos antioxidantes que ajudam nosso corpo a combater o câncer e mantê-lo saudável.


Resumo

Segundo os especialistas da clínica de medicina nuclear cdmcdm.com.br Estes são alguns dos alimentos que devemos consumir para reduzir as chances de desenvolvermos câncer. Diz o Dr. Kléber Leite: "Em geral, devemos nos ater a uma dieta de alimentos integrais, rica em frutas e vegetais e outros alimentos integrais."



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