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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Avanço da tecnologia coloca carreiras tradicionais como medicina e engenharia em xeque





O que você vai ser quando crescer? Hoje, mais do que nunca, esta é pergunta é uma incógnita. Em plena quarta revolução industrial, a tecnologia implementa uma nova dinâmica, impulsionando novos setores como inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressoras 3D, genética e biotecnologia. De acordo com dados divulgados da pesquisa "O Futuro do Trabalho", durante o Fórum Econômico Mundial deste ano, haverá a extinção de  5,1 milhões de empregos no mundo até 2021.

Se há alguns anos prevalecia o modelo local de gestão e atuação, hoje os profissionais estão diante de um cenário globalizado. Mesmo as empresas locais estão interligadas com investidores de todas as partes do mundo. Com isso, segundo a pesquisa, essa nova revolução industrial, consequentemente impactará no conjunto de habilidades requeridas para prosperar neste novo panorama.

Por isso, os vestibulandos devem ficar atentos as novas necessidades do mercado de trabalho. De acordo com Rodrigo Schluchting, CEO da Exato Vestibulares, uma das maiores plataformas de preparação EAD para vestibulares, o estudante deve ter em mente que o mercado de hoje é mais dinâmico e em vive em constante mutação. O tempo de ser especializado em uma única área do seu trabalho acabou. E para adequar-se a essa nova realidade será preciso investir em educação e capacitação continuadas.

"O setor de saúde é o que sofrerá o maior impacto negativo em termos de empregos nos próximos cinco anos, seguido conjuntamente por Energia e Serviços Financeiros e de Investimento", descreve o texto. Em ascensão os setores de Tecnologia da Informação e da Comunicação, seguido por Serviços Profissionais, Mídia e Entretenimento.

Veja profissões resistentes à crise
Contador - É cada vez maior nas empresas a necessidade de corte de custos, análises contábeis/financeiras, cálculo de rentabilidade do negócio etc. Profissionais com inglês fluente e passagem por consultoria big four (as quatro maiores do mundo) serão bastante demandados.

Bioquímico/Farmacêutico - O mercado de Healthcare e Life Sciences é outro que vem apresentando crescimento constante no país. Indústrias farmacêuticas, laboratórios de pesquisa avançada e produtos de beleza e higiene pessoal demandam cada vez mais profissionais com essa formação.

Engenheiro Eletricista - Profissionais com essa formação podem atuar em empresas de energia renovável, telecomunicações e projetos de expansão de redes elétricas. Conhecimentos avançados de inglês e alemão são garantias de boas remunerações.

Agrônomo - Não há crise no agronegócio. O Brasil, como celeiro mundial e inovador em pesquisa agrícola fornece boas oportunidades, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Triângulo Mineiro e interior de São Paulo.

Advogado - Profissionais especializados na área tributária são requisitados para trabalhos de consultoria, gerando ganhos consideráveis para as empresas. Também há uma grande demanda por profissionais especializados na área societária, de fusões e aquisições.

Engenheiro de Produção - Profissionais com experiência em consultoria de gestão, mapeamento, redesenho de processos e gestão de projetos têm sido necessários para fortes reestruturações nas grandes empresas.

Físico - Com grande capacidade analítica e quantitativa, muitos físicos têm sido contratados por empresas da área financeira, como hedge funds e mercado financeiro em geral.

Analista de Sistemas/Computação - Com crescimento do mercado de tecnologia da informação (TI), profissionais com experiência em programação e habilidades para desenvolver soluções são demandados em quantidade crescente.

Sociólogo - Pessoas com essa formação são cada vez mais utilizadas pelas empresas para pesquisas de mercado, análises quantitativas de clientes e comportamento do consumidor. A área de ciências políticas também demanda analistas de conjuntura nacional e internacional.

Veja profissões em baixa:
Engenheiro Civil - As crises no cenário político econômico praticamente interromperam novos projetos de infraestrutura e construção no Brasil. Muitos profissionais que escolheram a carreira devido ao boom dos anos anteriores estão desempregados. Além disso, há excesso de oferta de mão de obra no mercado.

Engenheiro de Petróleo - Forte crise de confiança no governo, entraves políticos e falência de grandes players do setor afetaram a indústria de petróleo. É uma das carreiras que mais sente a queda do mercado.

Engenheiro Mecânico - Há uma forte crise no Brasil no setor metal-mecânico. Além disso, o mercado de automação e mecatrônica também não apresenta forte crescimento.

Engenheiro Naval - A crise no setor de óleo e gás, aliada aos escândalos de corrupção nos grandes consórcios e estaleiros, praticamente estagnou a encomenda de embarcações de grande porte. Como alternativa à baixa demanda por profissionais, um mercado recomendado para esses profissionais é o de consultoria de gestão.

Engenharia Ambiental - A queda no número de projetos de obras públicas e de mineração está contribuindo na queda da demanda por projetos de licenciamento ambiental. Recentes acontecimentos, como desastre ambiental e crise hídrica, podem voltar a aquecer a necessidade de profissionais com essa formação.

Engenheiro Metalúrgico - A desaceleração do crescimento da economia mundial, aliada à concorrência chinesa, tem causado forte crise na área. Empresas de metalurgia, siderurgia e refratários possuem perspectiva de fortes cortes de pessoal.

Geofísico - A carreira está em baixa devido à falta de novos projetos de infraestrutura e mineração no país.

Turismólogo - Antes chamado de "profissional do futuro", o turismólogo tem sido preterido por candidatos com formação em administração. Um MBA ou pós-graduação em gestão pode ser o diferencial para cargos de gerência em grandes redes internacionais.

Geólogo - A crise no setor de mineração é uma das maiores do país. Dificuldades com o marco regulatório, queda de preços do minério e problemas ambientais têm causado uma quase paralisia nos investimentos.

DEU CÃIMBRA!?




Quando menos se espera ela aparece, saiba os motivos que podem causá-la
Quando menos se espera a cãibra surge causando desconforto e dor. Apesar de não possuir causas cientificamente comprovadas alguns vestígios importantes podem ser observados para entendê-la. As contrações involuntárias dos músculos na maioria dos casos é benigna e termina desaparecendo espontaneamente. “Massagens no local e alongamentos podem aumentar a sensação de alívio, explica o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças”, Renato Raad.
As contrações involuntárias podem ser resultantes de pouca quantidade de sangue no músculo e o estiramento excessivo. Outras possíveis causas, segundo o especialista também podem estar relacionadas no desenvolvimento de cãibras e dores musculares, entre elas: reumatismo, tensão e estresse, fadiga muscular, exercícios intensos, desequilíbrios nas concentrações de sais minerais no organismo, gravidez, hipotireoidismo, alcoolismo, problemas renais, certos medicamentos e drogas, abscessos e outras doenças infecciosas associadas à febre.
 As cãibras e dores musculares quase sempre são dolorosas, mas podem ser solucionadas simplesmente alongando o músculo afetado. De acordo com o Dr. Raad, o uso de medicamentos e compressas também podem diminuir a dor. “Analgésicos e compressas frias, nas primeiras 24 e 72h do início da dor e compressas mornas, após 72h do início da dor, massagens leves e fisioterapia, principalmente com exercícios de alongamento costumam resolver na maioria dos casos”, destaca.
Porém, é recomendável que as pessoas procurem avaliação médica se a dor muscular persistir por mais de três dias, não possuir uma causa óbvia, ter sinais de infecção - como inchaço ou vermelhidão nas redondezas do local da dor, apresentar urticária, vômito, falta de ar ou febre, e dor intensa. “Caso a cãibra estiver associada ao início ou aumento da dose de medicamentos ou o paciente apresentar algum tipo de problema na circulação sanguínea na área afetada, também é necessário procurar um médico”, explica o ortopedista
Enquanto estiver sentido dor, o médico recomenda que é necessário evitar carregar e levantar pesos e realizar atividades físicas aeróbicas de alto impacto, como correr, pular, saltar ou chutar. “Manter a qualidade do sono e utilizar técnicas para reduzir o estresse, como por exemplo, a yoga e meditação também são ferramentas valiosas para reduzir a dor”, orienta o médico.

Como o excesso de álcool pode comprometer a visão





Cientistas canadenses estudaram quanto e de que forma a visão é comprometida pelo consumo de bebidas alcoólicas – mesmo quando os níveis de consumo estão dentro de parâmetros aceitáveis. A conclusão é que a visão pode ser prejudicada em até 30% antes mesmo de o bafômetro acusar que a pessoa atingiu ou passou do limite. 
Além de o álcool afetar as habilidades motoras da pessoa e a tomada de decisão, o estudo também revelou uma redução no contraste visual, dificultando a noção de profundidade e a distinção de tudo o que for claro e escuro. De acordo com  Brian Timney, coordenador das pesquisas, no começo da manhã e ao cair da tarde, especialmente quando a luz do sol está baixa, a noção de contraste ajuda muito na hora de evitar um acidente de carro.
Na opinião do cirurgião-oftalmologista Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, olhos avermelhados e reações lentas são sinais claros de ingestão moderada ou alta de bebidas alcoólicas. Mas o pior é o impacto que isso causa no cérebro e, consequentemente, na visão a longo prazo.
“Entre os sintomas mais comuns estão a visão dupla e a visão embaçada. Com a repetição desses episódios, os músculos que controlam o foco da visão ficam comprometidos, prejudicando grandemente a noção de distância e profundidade. Também a visão periférica, que dá uma noção do que está acontecendo ao redor da pessoa, fica altamente prejudicada com o tempo – e isso é especialmente ruim para quem vai dirigir”, diz o médico. 
Neves chama atenção para outro estudo, desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Hallym University, na Coreia do Sul, que revela que o consumo de álcool também está relacionado a distúrbios da superfície ocular, como olho seco.  “Quando o consumo de álcool é prolongado, é possível identificar uma mancha permanente nos olhos: vermelha ou amarela. Esse é, inclusive, um dos sinais físicos encontrados nos alcoólatras. Com o tempo, a pressão ocular elevada pode danificar o nervo óptico, resultando em glaucoma e na perda permanente da visão”.

Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) e autor do livro Seus Olhos. (www.eyecare.com.br)

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