Profissionais bem conectados têm mais chances de se destacar no mercado de trabalho
A busca por uma nova oportunidade no mercado de trabalho passa por
muito mais do que um currículo bem elaborado. Cada vez mais, especialistas
apontam que o networking tem um papel determinante no sucesso da recolocação.
De acordo com uma pesquisa conduzida pelo LinkedIn, 85% dos empregos
são preenchidos por meio de networking, destacando a
importância de construir e manter relacionamentos profissionais. Além disso,
uma pesquisa citada pela Harvard Business Review também mostra que os funcionários que
fazem networking ativamente têm mais probabilidade de ter sucesso em suas
carreiras, com 70% das pessoas dizendo que garantiram um emprego
por meio de uma conexão.
Para Roberta Rosenburg, especialista em desenvolvimento de
lideranças e CEO da consultoria F.Lead não há surpresa nesses dados. Segundo a
especialista, ter uma rede de referência é essencial para garantir um
posicionamento estratégico no mercado. “Se você não tiver uma rede que fale por
você, que ateste sua experiência e credibilidade, fica muito mais difícil se
destacar. Por isso a humanização das conexões profissionais e a troca autêntica
de experiências tornam o networking muito mais efetivo do que simplesmente
enviar currículos”, explica.
O impacto do networking também se reflete nos processos de
seleção. Para cargos de liderança e gestão, Roberta recomenda que profissionais
construam sua presença no mercado com base em histórias concretas e resultados
mensuráveis. "O currículo não é uma lista de atividades, mas uma narrativa
de impacto. Isso significa que, em vez de apenas descrever tarefas
desempenhadas, o profissional deve destacar os resultados alcançados – como o
aumento de faturamento, melhoria no clima organizacional ou expansão de
negócios. Mas isso, por si só, não é o diferencial para uma vaga de emprego.
Isso porque o networking leva a uma maior visibilidade e reconhecimento dentro
do setor que cada profissional atua, facilitando a recolocação no mercado de
trabalho”, pontua.
Segundo a especialista, no atual cenário corporativo, onde a
competição por vagas é acirrada, a capacidade de se conectar passa pelo valor
que o profissional agrega ao seu meio. “Diferentes estudos apontam que
profissionais com redes de contato bem estabelecidas têm 70% mais chances de
serem considerados para novas oportunidades, muitas vezes antes mesmo da
abertura oficial da vaga. Essa estatística reforça a ideia de que a conexão
interpessoal segue sendo o ativo mais valioso para a progressão na carreira”,
ressalta.
Um o ponto importante na estratégia de networking, de acordo com
Roberta, é a forma como os profissionais utilizam plataformas como o LinkedIn
para manterem a própria relevância no mercado. “O algoritmo da rede prioriza
perfis que interagem com conteúdo relevante e que se posicionam como fontes
confiáveis de conhecimento. Ter uma presença ativa no LinkedIn não é sobre
postar com frequência, mas sobre construir uma percepção de autoridade no seu
setor", destaca. E continua: “Isso inclui comentar sobre tendências da
área, compartilhar insights e interagir com profissionais influentes. É preciso
lembrar que um networking forte não se constrói apenas quando você está em
busca de um emprego. Ele precisa ser cultivado continuamente, com trocas reais,
colaboração e presença ativa no mercado”, afirma.
Roberta lembra que networking não é uma ação pontual e oportunista. Quando bem feito, é uma troca de valor entre profissionais, onde ambos os lados se beneficiam, seja por meio de compartilhamento de conhecimento, oportunidades de negócios, ou crescimento profissional mútuo. “Networking é uma entidade viva e, como qualquer relacionamento, ela requer nutrição. Participe de eventos da sua área, conecte-se com profissionais que admira e mantenha contato com ex-colegas e professores. Além disso, compartilhe conteúdo relevante, participe de discussões e mostre seu conhecimento na sua área de atuação. Esses são passos simples, ainda que poucos invistam, de fato, energia. Mas que são ações essenciais para se avançar na carreira”, finaliza.
Roberta Rosenburg - ossui mais de 26 anos de experiência em treinamento e desenvolvimento de pessoas. Tendo como foco a capacitação de lideranças, em sua trajetória profissional Roberta já desenvolveu e entregou projetos para mais de 100 empresas, tais como GSK, ExxonMobil, Unilever, Mercado Livre, Ball Corporation, Salesforce, Danone, Schlumberger, Scotiabank, Itaú, Banco BV, BOCOM BBM, entre outras. Além disso, a CEO e co-fundadora da F.Lead já impactou mais de 5 mil profissionais e é conselheira consultiva certificada pelo IBGC.
F.Lead
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