Dermatologista
Fátima Tubini explica os principais fatores de risco e estratégias para manter
a pele saudável durante a estação mais quente do ano
O verão traz consigo dias mais longos e intensas
exposições ao sol, o que pode piorar problemas de pele como manchas e melasma.
Melasma é uma condição, caracterizada pelo
surgimento de manchas escuras, especialmente no rosto, influenciada por fatores
hormonais, genéticos e, principalmente, pela exposição aos raios ultravioleta
(UV).
Por que o melasma piora no
verão?
A radiação solar é o principal fator que
desencadeia e agrava o melasma. “Os raios UV estimulam a produção de melanina,
o pigmento responsável pela cor da pele. No caso de pessoas predispostas ao
melasma, isso resulta no escurecimento das manchas já existentes e no
surgimento de novas lesões”, explica a dermatologista Fátima Tubini.
Não apenas o sol, mas também o calor em si, pode
piorar o quadro. “O calor estimula a liberação de mediadores inflamatórios na
pele, o que também contribui para a hiperpigmentação. Por isso, até mesmo luz
visível, como a emitida por celulares e computadores, pode ser um problema”,
conta Tubini.
Como prevenir o melasma no
verão:
A especialista ressalta que a prevenção é o
principal aliado no combate ao melasma, especialmente durante o verão.
- Uso
de protetor solar: “O protetor solar deve ser aplicado diariamente, com fator de
proteção solar (FPS) de pelo menos 30, e reaplicado a cada 2 horas ou após
contato com a água”, orienta Dra. Fátima.
- Proteção
física:
Chapéus, bonés e óculos de sol são fundamentais. Além disso, a
dermatologista recomenda evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h.
- Cosméticos
com antioxidantes: Produtos com vitamina C ou ácido tranexâmico ajudam a combater os
radicais livres, que agravam a pigmentação.
- Luz
visível:
Filtros solares com proteção contra luz visível são indispensáveis para
quem tem melasma.
Tratamentos:
Embora o foco no verão deva ser a prevenção,
existem tratamentos que podem ajudar a controlar o melasma. “Os peelings leves,
lasers de baixa potência e cremes despigmentantes com orientação médica podem
ser usados com segurança. No entanto, a intensidade dos tratamentos é
geralmente maior no inverno, quando a exposição solar é menor,” explica a
dermatologista Fátima.
O melasma não tem cura definitiva. “É uma condição
crônica que exige cuidado contínuo. Mesmo quando as manchas desaparecem, a
manutenção dos hábitos de proteção solar é essencial para evitar recaídas”,
conclui Fátima Tubini.
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