Ginecologista
Loreta Canivilo alerta sobre a importância da atenção aos sintomas iniciais e
destaca formas de diagnóstico precoceDivulgação
A endometriose, os miomas e os cistos ovarianos são
condições ginecológicas comuns que, apesar de afetarem milhões de mulheres,
muitas vezes se manifestam de forma silenciosa. Por serem frequentemente
subdiagnosticadas, essas doenças podem evoluir e causar complicações graves,
como infertilidade, dores intensas e até problemas no sistema digestivo e
urinário.
Os sintomas iniciais dessas condições podem ser
confundidos com alterações normais do ciclo menstrual ou outras questões de
saúde menos graves. “Cólicas menstruais intensas e frequentes, sangramentos
fora do período menstrual e dores durante as relações sexuais não devem ser
ignorados. Esses podem ser sinais de endometriose ou miomas, especialmente se
forem persistentes e aumentarem com o tempo”, explica a ginecologista Loreta
Canivilo.
Diferença entre endometriose,
miomas e cistos
- Endometriose: Caracteriza-se pela
presença de tecido endometrial fora do útero, geralmente nos ovários,
trompas ou região pélvica. “Os sintomas incluem dor pélvica crônica, dificuldades
para engravidar e alterações intestinais ou urinárias durante o ciclo
menstrual”, destaca a Dra. Loreta.
- Miomas: Tumores benignos no útero
que podem provocar aumento do fluxo menstrual, pressão abdominal e, em
casos mais graves, infertilidade. Apesar de serem benignos, o tamanho e a
localização dos miomas podem determinar a gravidade dos sintomas.
- Cistos
ovarianos:
Bolsas cheias de líquido que se formam nos ovários. “Alguns cistos são
funcionais e desaparecem sozinhos, mas outros podem causar dor abdominal,
inchaço e irregularidades no ciclo menstrual”, alerta a médica.
A detecção precoce é fundamental para tratar essas
condições de forma eficaz. “O exame ginecológico anual e a realização de
ultrassonografia transvaginal são ferramentas simples e acessíveis que podem
detectar alterações no útero e nos ovários. Quanto mais cedo diagnosticamos,
maiores são as chances de evitar complicações graves”, afirma Canivilo.
Fatores de risco e prevenção
Além dos sintomas, é importante ficar atenta a
fatores de risco como histórico familiar, idade reprodutiva e hábitos de vida.
“Manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas e evitar o tabagismo
ajudam a reduzir a predisposição a essas doenças. Mas o mais importante é a
consulta regular com o ginecologista,” orienta a ginecologista.
“Um dos maiores mitos é que dores intensas durante
o ciclo menstrual são normais. Isso não é verdade. Qualquer dor que interfira
na qualidade de vida merece avaliação médica”, alerta Loreta Canivilo.
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