Arthur Dias Rezende, fundador da Tio Arthur
Academia Infantil, destaca a importância da conscientização e os meios de
prevenção
Todos
os anos, quase 250 mil pessoas perdem a vida por afogamento, sendo quase 82 mil
delas crianças de um a 14 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, as
crianças menores de quatro anos são as que correm maior risco.
No
Brasil, em prol da conscientização contra o afogamento infantil, foi criado o
Dia Nacional de Prevenção ao Afogamento Infantil que é celebrado dia 14 de
abril, em homenagem a Susan Delgado, que morreu afogada aos dois anos de idade.
O
afogamento acontece rápido e silencioso, geralmente quando a criança está sem
supervisão. Em dois minutos debaixo d'água, ela pode perder a consciência, e em
quatro minutos, os danos no cérebro podem ser irreversíveis. Como as crianças
de até quatro anos têm a cabeça mais pesada que o corpo, elas não conseguem se
levantar sozinhas e nem reagir rápido em situações de perigo. Por isso, podem
se afogar até em recipientes com só 2,5 cm de água.
Educação aquática infantil
O
educador Arthur Dias Rezende, ex-atleta, especialista em educação aquática e
fundador da Tio Arthur Academia, destaca as principais formas de prevenção
contra o afogamento infantil e a importância da iniciação das crianças nas
aulas de natação. “Existem vários meios de prevenir o afogamento infantil, como
a construção de tela protetora ao redor da piscina, supervisão constante e,
principalmente, a inserção da criança em aulas de natação. Além disso, é muito
importante estimular o uso de colete salva-vidas e não de boias, porque podem
estourar e virar facilmente”, afirma Arthur.
As
aulas de natação desde cedo na vida da criança beneficiam na parte física,
motora, cognitiva e intelectual da criança, fazendo com que ela desenvolva
maior autossuficiência.
“Muitos
acidentes relacionados ao afogamento se dão pela confiança no óbvio, ou seja, a
falta de instrução dada às crianças pelos pais por acreditarem no senso comum.
O índice de afogamento infantil no Brasil é um dos mais crescentes atualmente,
e por isso é necessário evidenciar o tema em qualquer oportunidade”, explica
Arthur.
O
educador completa com a importância de entregar um momento descontraído e
didático, que mescle a diversão com o aprendizado e prenda a atenção das
crianças. “Dá para se divertir enquanto aprende uma habilidade crucial para
salvar vidas, temos que fazer tudo que vá a favor do fim do afogamento
infantil”, finaliza o especialista.
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