A capital caminha para a universalização do saneamento, o que pode gerar ganhos sociais, ambientais e econômicos
O acesso pleno ao saneamento básico é um pilar indispensável para o desenvolvimento e crescimento socioeconômico. Além dos benefícios diretos na saúde e bem-estar dos cidadãos, o saneamento influencia diretamente a produtividade e a renda dos trabalhadores.
Em São Paulo, que celebra seus 471 anos em 25 de janeiro, a diferença salarial é notável: enquanto as pessoas em residências com saneamento básico ganham em média R$ 5.314,65, aquelas sem esse acesso recebem R$ 2.544,29, resultando em uma diferença de R$ 2.770,36. Esses dados são fornecidos pelo IBGE (2022), presentes no Painel Saneamento Brasil.
De acordo com o Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento (SNIS), a capital paulista atende 99,3% da população com água potável e 97,3% com coleta de esgoto, enquanto 73,1% do esgoto gerado é tratado. Ademais, a cidade perde 30,1% da água potável nos sistemas de distribuição, o que significa que esse recurso hídrico é desperdiçado antes de chegar às residências.
O município segue no caminho para alcançar as metas de
universalização do saneamento, que estabelecem que todas as localidades devem
atender 99% dos habitantes com água potável e 90% com coleta e tratamento de
esgoto até 2033. Universalizar o saneamento abre portas para um país mais justo
e igualitário, além de fomentar novas oportunidades de trabalho, melhorar a
qualidade de vida e impactar positivamente a renda dos trabalhadores.
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