Dica faz parte da campanha Doctor
Clin: projeto verão é saúde e diversãoCuidado especial com a saúde íntima feminina
(Freepik)
A temporada final de verão ainda convida
para um banho de mar ou um período maior na piscina. Para as mulheres, um
cuidado especial ajuda a desfrutar desse momento e ao mesmo tempo evitar
problemas de saúde íntima. O cuidado é para evitar alguns hábitos que podem
ocasionar infecções como candidíase, vaginose bacteriana e infecção pelo vírus
HPV, além de irritações.
Uma das
orientações do ginecologista, Renato Sandro Garcia Reis, é evitar ficar com o
biquíni ou maiô molhado por muito tempo.
“A água
do mar, rio ou piscina contém sujeiras que podem favorecer a proliferação de
fungos, bactérias e o surgimento de doenças ginecológicas, como infecções
urinárias, candidíase, vaginose bacteriana, entre outras. Além disso, o tecido
sintético do biquíni, combinado com o calor e a umidade da região, formam um
cenário prejudicial para a saúde feminina. Por isso, a recomendação é trocar o
biquíni o mais rápido possível, por um biquíni seco ou por uma calcinha de
algodão”, explica.
A outra
dica é evitar sentar diretamente na areia, sujeita a ter a presença de
parasitas.
“O
ideal é entrar sempre em uma canga, toalha ou numa cadeira própria. O
compartilhamento de cadeiras também não é recomendado pelas mesmas razões: ela
pode estar contaminada por
fungos, bactérias e vírus”, reforça.
Nas piscinas, também há alguns cuidados
úteis. Por ser tratada com cloro, a água da piscina pode ser prejudicial para a
saúde íntima da mulher pela mesma razão da água do mar: pode favorecer a
proliferação de fungos. Embora o cloro aja na água se dissociando e formando
subprodutos diferentes, que por sua vez destroem ou anulam a atividade de
micro-organismos, a umidade em excesso não é positiva para as mulheres.
Marcelo Matusiak
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