Quem nunca sofreu com uma dor de cabeça? Também
conhecida como cefaleia, esses incômodos são comuns em grande parte da
população, ficando atrás apenas das reclamações decorrentes de dores lombares.
As dores podem ser oriundas de diversos fatores,
como gripe, sinusite, estresse, e se não forem bem cuidadas, podem evoluir para
problemas crônicos. No entanto, é possível o tratamento, a fim de eliminar o
agravamento desse problema, tendo a osteopatia como um importante aliado.
Diferentemente dos medicamentos, que visam a
melhora do sintoma, a osteopatia trabalha no equilíbrio do organismo do
paciente, tratando a causa específica que está desencadeando a dor de cabeça.
Após avaliação criteriosa em alguns pontos do
corpo, que podem estar gerando a dor no paciente, o osteopata, por meio de suas
técnicas de manipulativas, ajudará no tratamento dos incômodos de cabeça
advindos dos mais diversos problemas de nosso corpo, melhorando a
circulação venosa do crânio, bem como as tensões intracranianas e musculares.
Entre as principais técnicas utilizadas para o
combate e redução das dores – que deverão ser individualizadas, a depender do
diagnóstico apontado para cada paciente – destacam-se, além da osteopatia
craniana – que atua diretamente nas suturas e ossos do crânio para melhor
fluidez na circulação –, as osteopatias musculoesquelética atuando nas
fasciais, nervos, músculos e articulações -,a osteopatia visceral atuando nas
artérias, fáscias do abdômen e sistema linfático.
Com o objetivo de restaurar e tratar possíveis
desajustes e disfunções do corpo que afetam a qualidade de vida do paciente
pelas constantes dores de cabeça, a correta manipulação no tratamento
osteopático proporcionará, a curto prazo, resultados que devolverão o bem-estar
diário do paciente.
Apesar dos benefícios, dificilmente as pessoas
buscam tratamento médico especializado, e acabam por conta própria se
automedicando para aliviar os sintomas das dores de cabeça. Porém, o uso
contínuo de remédios podem levar a um agravamento do quadro.
Vale ressaltar ainda que, em alguns casos
específicos, ainda se faz necessário o tratamento osteopático aliado a ingestão
de algum tipo de medicamento.
No entanto, na maior parte das situações, a osteopatia por si só irá prevenir qualquer sintoma, já que o próprio corpo criará mecanismos que resolvam de forma autônoma qualquer tipo de irregularidade que possa ocasionar um novo quadro de cefaleia.
Luis Henrique Zafalon - fisioterapeuta especialista
em osteopatia, professor e palestrante.
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