A especialista em vendas pelas redes sociais Camila Silveira fala sobre as possibilidades de uso do espaço virtual hiper-realista, imersivo e interativo
Muito tem
se falado sobre o metaverso. Algumas pessoas acreditam se tratar de algo ligado
ao universo gamer, mas o espaço virtual compartilhado, que é hiper-realista,
imersivo e interativo, tem inúmeras possibilidades de uso.
"O
termo metaverso remete a um novo conceito capaz de integrar o mundo real ao
digital por meio de tecnologias como realidade virtual ou aumentada, podendo
também utilizar hologramas. Assim, em um jogo, por exemplo, o usuário tem
experiências mais reais, o que aumenta sua motivação e engajamento, podendo
assim sair apenas dos mundos dos games e passando a ser “real” em diversas
atividades profissionais como uma ferramenta otimizadora de facilidades",
explica a especialista em vendas pelas redes sociais Camila Silveira.
Camila
explica que na educação, o metaverso permite simulações de ambientes ou
laboratórios, o que permite que o aluno tenha vivências reais de sua
experiência. Em e-commerces, a ideia é melhorar a experiência dos clientes, que
podem experimentar roupas, acessórios ou equipamentos de forma virtual e
totalmente remota.
A
profissional diz que as aplicações do metaverso são inúmeras. "Quem já
esteve, por exemplo, em um parque temático (como a Disney ou a Universal),
certamente experienciou situações semelhantes nas atrações que envolvem
simuladores. Soluções de tecnologia, tais como realidade virtual e simuladores
em 3D são um exemplo de aplicação. Mas as novidades não param por aí",
pontua a especialista.
Ela diz
que é possível aplicar o metaverso até na medicina, que é um dos segmentos com
maior potencial para o uso das novas tecnologias. "Várias possibilidades
estão sendo desenvolvidas: cirurgias à distância, roupas que podem medir o
nível de temperatura e transpiração do corpo humano, cursos nos quais os alunos
não precisam de corpos reais para aprendizado, entre outras, são algumas das
inovações que possibilitem o mundo virtual efetivar todas as facilidades no
mundo real", afirma.
O
conceito pode ser usado no universo corporativo. Vários usos são possíveis,
desde reuniões com interação pessoal/ virtual entre os participantes, até
treinamentos mais especializados, que podem ser feitos à distância. Na
indústria automotiva e na gestão de armazéns logísticos a tendência é bastante
promissora e foi acelerada pela pandemia, mas na verdade já fazia parte de um
futuro inevitável que virou presente e deve fazer parte de até 68% das
atividades profissionais até o ano de 2024", disse Camila
A
insuficiência de tecnologias avançadas não é o único problema do Metaverso.
Existem outras questões que ainda precisam ser resolvidas ao longo dos anos.
Silveira elencou as principais delas:
• falta
de dispositivos pequenos, leves e potentes para fazer com que a experiência
seja
colocada
em prática;
• falta
de pesquisa com os usuários para saber se eles estão dispostos a passar pela
experiência:
•
necessidade de uma internet e servidor melhores, visto que milhões de pessoas
poderão
acessar o
ambiente ao mesmo tempo;
•
equipamentos que poderiam ser usados para a imersão custam muito caro e não
fazem
tanto
sucesso.
Camila
também citou os principais impactos do metaverso na nossa realidade
•
Esperamos que o metaverso seja um mundo fantástico, feito de novos ambientes
incríveis,
•
alteração da realidade e percepção, e um novo impulso para o mundo
hiperconectado,
aumentando
descoberta e criatividade.
• É certo
que trará novas oportunidades e novas formas de interagir. Pensamos em algumas:
•
Possibilidade de empreendedorismo e criação de negócios próprios;
•
Movimentação do mercado das moedas digitais;
• Maior
interação com pessoas que estão fisicamente distantes;
• Criação
de mais empregos virtuais;
• Novas formas
de aprendizagem, etc.
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