Apesar das vastas informações sobre os malefícios do tabaco, quando associado a procedimentos cirúrgicos, os danos podem ser ainda maiores.
Segundo o cirurgião plástico da Clínica Sabath, Dr. Hugo Sabath, o tabagismo aumenta consideravelmente as chances de complicações durante e no pós-operatório da cirurgia plástica. Uma das principais recomendações pós-cirúrgicas é a interrupção, preferencialmente definitiva, desse mau hábito.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos.
As substâncias tóxicas encontradas no tabaco, causam a ampliação de radicais livres no organismo, moléculas prejudiciais que causam o envelhecimento precoce das células e consequentemente a morte delas.
“Devido a esse envelhecimento precoce, quando associado à cirurgia plástica, ocorre o comprometimento a estética que a cirurgia e procedimentos estéticos visam melhorar.” esclarece o Dr. Sabath.
Um dos principais problemas causados pelo tabagismo, é a diminuição da espessura dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação sanguínea e a oxigenação das células, além de também prejudicar a distribuição adequada de nutrientes no organismo.
O cigarro além de ser prejudicial à saúde na totalidade, ao realizar uma
cirurgia plástica, pode haver um comprometimento a segurança do procedimento e
aos resultados alcançados.
“Inclusive, algumas cirurgias em específico podem ser ainda mais perigosas e contraindicadas, como no caso da lipoaspiração e abdominoplastia, que demandam um eminente deslocamento de pele e que podem resultar em grandes riscos.” destaca o médico-cirurgião da Clínica Sabath.
Alguns desses riscos são:
- Abertura da incisão cirúrgica;
- Necrose dos tecidos;
- Trombose devido aos problemas na circulação
sanguínea;
- Embolia pulmonar;
- Acúmulo de seroma (líquido), aumentando as
chances de infecção.
Contudo, todo tipo de procedimento pode apresentar um risco específico, em
casos de rinoplastia, por exemplo, o tabagismo pode causar sensibilidade no
muco nasal, prejudicando a capacidade respiratória e comprometendo a
oxigenação.
No lifting facial, há riscos maiores de necrose dos tecidos, comprometendo a
saúde e a estética dos resultados.
Quando se trata do pós-operatório, o fumo prejudica a microcirculação
sanguínea, responsável pelo acesso do oxigênio e nutrientes aos tecidos em
recuperação, aumentando as chances de complicações.
“A indicação, é que o paciente deixe de fumar definitivamente caso almeje
realizar um procedimento cirúrgico. Mas caso essa não seja a vontade do
paciente, é recomendado que haja um período de abstenção de pelo menos 2 meses
antes da cirurgia plástica, e permanecer, até pelo menos, 2 meses depois.”
finaliza o cirurgião plástico Dr. Hugo Sabath.
Graduação em Medicina. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Brasil. Orientador: UFRN -UFPB. - Residência - Cirurgia Geral - Hospital Stella Maris -- Brasil; Residência - Cirurgia Plástica - Faculdade Medicina do ABC Hospital Santa Catarina; Reconstrução mamária com experiência na área de medicina , ênfase em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica. -- AC Camargo. Cirurgião Plástico - Clínica Sabath Hospital Assunção, Hospital Brasil, Hospital Santa Catarina - Hospital São Luiz -- Hospital Ruben Berta -- Hospital San Gennaro - São Paulo, Brasil
Equipe Cirúrgica Pós Bariátrica -- Grupo Ana Rosa Hospital Assunção, Hospital Brasil, Hospital Santa Catarina -- Hospital São Luiz - Hospital Ruben Berta - Hospital San Gennaro - São Paulo, Brasil
Cirurgião Plástico - Reconstrução Mamária Hospital Oncológico de Santa Cruz de La Sierra - Bolívia Mutirão de Cirurgias Plásticas Reconstrutivas Hospital SAIDA – Líbano. Membro da FILACP
Membro Titular da Sociedade Boliviana de Cirurgia Plástica. Membro ISAPS. Membro Internacional Sociedade Americana de Cirurgia Plástica. Titulo de Especialista Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Membro IPRAS.
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