Pesquisas
mostram que homens não costumam ir ao urologista com frequência. Especialistas
afirmam que prevenção é o melhor remédio
Quando o assunto é cuidado com a
saúde, as mulheres estão muito à frente dos homens. Segundo a pesquisa “Um Novo
Olhar Para a Saúde do Homem”, realizada pelo Instituto Lado a Lado, em
parceria com a revista Veja Saúde e apoio da Astellas Farma
Brasil, cerca de 59% dos entrevistados afirmaram que não costumam ir ao
urologista com regularidade. Especialistas apontam que os índices de
mortalidade precoce poderiam diminuir, caso esse público procurasse por
assistência médica com mais frequência. “Realizar exames preventivos não quer
dizer que você irá encontrar alguma doença, mas sim, que se encontrar, ela,
provavelmente, estará em um estágio inicial e o tratamento será menos
agressivo”, comenta João Vitor Campos, médico oncologista do Instituto de
Câncer de Brasília.
Doenças hepáticas, cardiovasculares e
cânceres de pulmão, próstata e testículo estão entre os principais problemas de
saúde que afetam o sexo masculino. Dentre os mais graves, os tumores que
aparecem exclusivamente nos homens costumam surgir de forma silenciosa, onde os
sintomas só aparecem quando chegam a estágios mais avançados.
Segundo dados do Instituto Nacional
de Câncer (INCA), os cânceres de pênis e testículo costumam ser raros, mas o de
próstata é o segundo mais comum entre os homens, correspondendo a cerca de
29,2% dos casos. “A falta de informação e, em alguns casos, o preconceito são
algumas das razões que levam os homens a deixarem de lado as consultas e
procedimentos simples, indolores e fundamentais”, afirma o médico do ICB.
João Vitor comenta que os pacientes
devem ficar atentos às mudanças no corpo. “Dificuldade para urinar, surgimento
de nódulos e feridas são alguns dos principais sintomas desses tumores”,
ressalta. “Um check-up completo e a visita de rotina ao urologista são
determinantes para detectar precocemente as doenças, que são tratáveis e
curáveis”, afirma o médico. Após o diagnóstico, o tratamento, geralmente, é
feito com cirurgia, radioterapia, quimioterapia e controle clínico, a depender
do estágio em que o câncer está. “Junto com o seu médico, o paciente pode
definir o procedimento mais adequado e que atinja as maiores chances de cura”,
finaliza.
Instituto de Câncer de Brasília - ICB
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