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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Baixa umidade contribui para o aumento de casos de conjuntivite

As crianças podem ser as mais afetadas, pois ainda não têm a imunidade formada


Sol forte, muita poeira e secura. Brasília está há cerca de 100 dias sem chover e a umidade do ar tem chegado a 20%. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal para o bem-estar dos seres humanos é entre 50% e 60%. Além das doenças respiratórias e de pele, os olhos também sofrem nesta época do ano. Especialistas alertam que locais muito secos contribuem para o aumento de casos de conjuntivite. 

De acordo com a médica oftalmologista Fabíola Marazato, do CBV-Hospital de Olhos, os casos mais recorrentes são de conjuntivite alérgica. "Crianças por não terem a imunidade formada são mais propensas às alergias em geral. Porém a conjuntivite alérgica, diferentemente da viral e bacteriana, não é contagiosa ”, explica a especialistas. 

Marazato ressalta, ainda, os sintomas: “É preciso ficar alerta quando a pessoa apresenta olhos inchados, coceira, vermelhidão, olhos marejados, sensação de areia e sensibilidade à luz”, afirma a médica. Segundo Fabíola, a conjuntivite alérgica pode ser causada por vários fatores na seca. Entre eles, poeira e ácaros no ar. 

“O tratamento ocorre de acordo com a necessidade de cada paciente. Geralmente, usamos lágrima artificial, medicamentos anti-histamínicos, compressa de água fria e os pacientes que fazem uso de lentes precisam suspender. Mas, não é recomendado tratar em casa, é imprescindível procurar um especialista”, alerta. Segundo a especialista, ao verificar o primeiro sintoma, é importante buscar atendimento médico.


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