Professor doa
cursos de TI do Unipê explica que o procedimento é essencial pois é através
dele que dados perdidos podem ser, posteriormente, recuperados
Cada vez mais é perceptível um aumento tecnológico
no uso de celulares, computadores, tablets e outros diversos dispositivos. Seja
para trabalho, estudo ou lazer, eles possuem a capacidade de armazenar um
número infinito de documentos, como músicas, senhas, fotos, aplicativos e todos
os momentos que uma câmera é capaz de captar.
Esses aparelhos guardam e
registram a vida inteira de um indivíduo, assim como de grandes empresas, por
isso, é de extrema importância que todas essas informações estejam seguras.
Nesse sentido, o backup de dados é de extrema importância - até porque é raro
conseguir recuperar documentos perdidos ou excluídos.
“É fundamental em um esquema
de segurança da informação. Existem várias formas de se realizar um backup, mas
a principal e mais facilmente realizada é fazer cópias dos dados sensíveis em
outro local diferente do original”, comenta o professor
Me. Edkallenn Silva de Lima, do curso de Tecnologia da Informação (TI) do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê.
É preciso
realizar o backup de quanto em quanto tempo?
De acordo com Edkallenn, a
necessidade de fazer um backup dependerá da sensibilidade, da disponibilidade e
do uso dos dados. “Para fins pessoais, uma ou duas vezes por mês é suficiente.
O tempo que leva para realizar um backup depende, também, da quantidade de
dados. Quanto maior, mais tempo se leva”, explica.
Uma opção, então, seria usar a
computação em nuvem, cujo o processamento, a armazenagem e disponibilização de
dados se dá de forma distribuída e acessada em qualquer lugar do mundo com
conexão à internet disponível. Aqui, usuários não profissionais e pequenas
empresas podem fazer backup.
No entanto, Edkallenn lembra
que essa alternativa deve ser considerada cautelosamente, pois os dados estarão
em poder de outras empresas em outros locais do planeta. “Dados sensíveis e
privados devem sempre ser considerados criptografados antes da realização do
backup em nuvem”, orienta.
O que não se pode deixar de
ter em mente, segundo o professor, é que dados sensíveis, importantes e com
disponibilidade imprescindível sejam considerados em relação a realização de
backups sempre que possível.
Qual é a
relação entre o armazenamento e o backup?
A relação é direta: o backup
também é uma forma de armazenamento. Mas o docente lembra que todo cuidado é
pouco ao realizar este processo, pois infelizmente não há sistemas 100% seguros
e o risco sempre existe.
“O ideal é considerar os dados
em nuvem como uma nova camada de segurança e não apenas como a única.”
Como
automatizar os processos de backup e aumentar a segurança?
Há aplicativos tanto para
celulares quanto para PCs que automatizam as tarefas de backup, inclusive
muitos disponíveis gratuitamente nos principais sistemas operacionais do
mercado. É possível também caso o usuário tenha conhecimentos intermediários ou
avançados a realização de scripts de backup que auxiliem na automatização das
tarefas.
Edkallenn ainda apresenta as
diferenças entre Backup Full, Incremental e Backup Diferencial. “Basicamente,
no backup full, simplesmente se faz a cópia completa de todos os arquivos,
pastas ou volumes. No Incremental, cada execução copia apenas os dados que
foram alterados desde o último backup. E no diferencial é feita uma cópia de
todos os arquivos alterados desde o backup full.”
O professor do UNIPÊ finaliza aconselhando
que é importante salvar uma cópia extra, principalmente quando houver dados
importantes e privados, de preferência com uma camada de criptografia.
Centro
Universitário de João Pessoa – Unipê
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