Você já parou para pensar que a maioria dos esforços das empresas, sejam grandes ou pequenas, para aumentar a diversidade e inclusão - e, consequentemente, a representatividade - está focado no quadro de funcionários e nos espaços de tomadas de decisão? Garantir a empregabilidade interna é somente um dos caminhos para criar uma cultura organizacional mais inclusiva e potente. É preciso discutir a importância de incluir nessa estratégia toda a cadeia de valor da organização, afinal, essa lacuna acaba por reproduzir práticas de exclusão e iniquidade.
A
mudança desse cenário começa pela inclusão de novas áreas na companhia para
pensar a diversidade e inclusão, criar programas específicos e mudar diretrizes
do sistema de compras e prestação de serviços. Como forma de qualificar o
debate sobre a questão, sugerimos Simone Gallo (perfil completo
abaixo), head de diversidade e inclusão da Condurú Consultoria.
Para
a especialista, é essencial que as empresas olhem para a diversidade na cadeia
de valor não só na hora da crise, mas sim como uma estratégia de negócio.
“Estas mesmas empresas geram milhares de empregos, contratam milhares de
parceiros e fornecedores, impactam toda uma cadeira e as comunidades nas quais
estão inseridas. Se mapearem suas cadeias e exigirem delas práticas de
transparência, ética, diversidade e inclusão, o impacto produzido e por
consequência o ganho social adquirido será imensamente maior do que se essas
ações ficassem apenas no escritório ou na matriz”, afirma Gallo, membro da
Condurú Consultoria.
Simone Gallo - Com experiência de mais de 20 anos no mercado financeiro, liderou projetos de grande escala nacional em relações institucionais, diversidade, direitos humanos, negócios inclusivos e microcrédito. Atuou como conselheira Nacional do Idoso, no Steering Committee da Plataforma PNUD Brasil. Nas áreas de Negócios Inclusivos e Diversidade sempre atuou com foco em empregabilidade corporativa e empreendedorismo com foco especial em Inclusão racial, LGBTQ+ e Maturidade. Advogada de formação, mestranda em direito, com foco em direitos humanos, e com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e Ohio University.
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